domingo, maio 25, 2008

O pai do novo ativismo


Texto retirado da Revista Trip Nº 35


Vou aproveitar o tema central desta TRIP para falar de um dos pais do novo ativismo. Ralph Nader. O fundador do movimento de defesa do consumidor apareceu no começo dos anos 60. Apesar de ele ser pouco conhecido no Brasil, sua história é mitológica nos EUA. Com 29 anos, recém-formado pela Princeton e Harvard, Nader foi de carona para Washington com uma verba diária que dava basicamente para uma cama no dormitório da YMCA e dois hot-dogs. Mesmo assim, ele teve energia para atacar e derrotar a maior empresa do mundo. Com uma ação judicial e um livro chamado Inseguro a Qualquer Velocidade, o advogado revelou pela primeira vez aos consumidores americanos que uma grande corporação como a General Motors estava mais preocupada em seduzi-los com design e promessas de desempenho do que em proteger suas vidas.

A primeira reação corporativa às denúncias impertinentes foi na linha "quem é este cupim idealista tentando roer nossos pés calejados?". A vida de Nader foi devassada pelos advogados da GM. Nada, absolutamente nada foi encontrado que pudesse desacreditá-lo. Pelo contrário, a investigação da GM acabou fortalecendo a imagem de Nader, que até hoje é o primeiro nas pesquisas americanas quando a pergunta é "quem é o homem mais honesto dos EUA?" Apesar de ter recebido um enorme atestado de bons antecedentes, o cupim idealista ainda teve a petulância de processar a corporação por invasão de privacidade. E o presidente da GM foi obrigado a comparecer na frente de uma comissão do Senado americano, com um imenso rabo entre as pernas, para admitir a má conduta da companhia e realizar o primeiro recall da história.

Com o dinheiro ganho no processo, Ralph Nader fundou o movimento de defesa do consumidor, baseado na colaboração obstinada de milhares de ativistas americanos. Os "Nader Raiders" foram decisivos na criação de leis fundamentais. O movimento atuou em áreas tão diversas quanto a segurança nas estradas, a poluição, a liberdade de informação e a normatização dos ingredientes do hot-dog, entre os quais, nos anos duros de YMCA, se incluíam alguns temperos exóticos, tipo pedaços de jornal e pêlos de porco.

VOTO INÚTIL
Já nos anos 90, Nader se candidatou duas vezes à presidência dos EUA, pelo Partido Verde. Na eleição passada, foi o candidato mais votado depois do Bush e do Gore, emba-lado pelo boca a boca e pelo mail a mail da internet, mesmo tendo uma ridícula fração do orçamento dos grandes partidos. Ele chegou a ter quase 10% das intenções, que, na reta final foram reduzidas a 3%, em função voto útil - ou inútil? - dado ao Partido Democrata.

Nader ainda foi levianamente acusado pela mídia séria dos EUA, o que inclui o New York Times e o Washington Post. Para esses jornais, Nader deveria ter renunciado a favor de Gore e não o fez apenas por vaidade. Eu poderia ficar só achando que ser acusado de vaidoso pela mídia é como ser acusado de ladrão pelo Lalau. Infelizmente, vejo aí o sintoma de algo mais sério, que é o fato de que a grande mídia sofre de uma esquizofrenia profunda em função de sua dupla natureza, de poder mediador e corporação econômica. E que, para sair de sua adolescência histórica, dá sinais cada vez mais claros de que está optando pela identidade empresarial.

Como a gente vive na era de Caras, é possível que você esteja pensando com seus botões "será que o colunista é parente do Ralph Nader?" e "será que é por isso que ele está se desintegrando em elogios?". A resposta é sim e não. Sim, ele é meu parente distante. E não, não é por algum tipo de nepotismo jornalístico que eu o elogio. Gente, só porque meu primo é o pai, eu não estou me achando o tio do neo-ativismo.


CIDADÃO, NÃO. CONSUMIDOR
Ralph Nader é um cara que me interessa faz tempo. Ele foi o primeiro a ver uma luz interessante através das frestas do emaranhado de relações legais que compõem o tecido da sociedade. Foi ele que percebeu que o nome do cidadão, nessa sociedade onde o poder econômico literalmente impera, é simplesmente "consumidor". E que é justamente daí que vem o seu poder. A postura pública do indivíduo deve ser sempre aquela de quem sustenta esse poder econômico e não a de quem depende dele. Com uma atitude assim, Nader fundou a nova esquerda antes de a velha entrar em colapso. Na verdade, ele transcendeu a polaridade entre a esquerda e a direita. Apesar de ter surgido nos anos 60, uma época em que o esquerdismo era uma idéia generalista e tota-lizante, a grande lição da atuação do Ralph Nader são o pragmatismo e a especificidade. Os ataques aos poderes do sistema não devem ser lançados por nenhum moralismo redentor, mas sim teleguiados pela inteligência prática e pela perseverança objetiva. É uma lição que vem sendo muito bem aplicada por todos os grupos neo-ativistas eficientes. E que não deve ser esquecida, sobretudo num país onde, à direita, a esperteza costuma corromper a moral e, à esquerda, a moral costuma corromper a esperteza.
href="http://revistatrip.uol.com.br/85/home.htm">TRIP#85

Me adota!


Ciber ativismo.
Alguns sites que divulgam cães e gatos pra adoção

http://www.flickr.com/photos/meadota/
http://www.flickr.com/photos/sosgatinhos/
http://www.flickr.com/photos/julianamarques/

Abaixo segue o perfil do site Me adota

"todos os cachorrinhos que se encontram nesse album estão para adoção!!!!

SÃO ADOÇÕES MAIS QUE URGENTES!

A maioria deles precisa muito, mas muito mesmo de uma segunda chance!

Precisa de um lar, amor, carinho, respeito e amizade!!!!

Um potinho com ração e agua tambem é bem-vindo!

Mas principalmente respeito e amor pois não tiveram isso de seus outros donos, muitos NEM sabem o que é ter um dono!

Os cães aqui divulgados, em sua grande maioria estão no Centro de Controle de zoonoses de Santo André, e tem a proteção de dois anjos, que tentam de todas as maneiras, salva-los de uma morte triste e fria!!!

Esses anjos são a Rejane Paixão e a Andrea!

As vezes elas conseguem um final feliz para a sofrida historia desses cães, a maioria das vezes não!

POR ISSO POR AMOR ADOTE UM DESSES AMIGUINHOS ELES MERECEM TODO O AMOR E RESPEITO!
MERECEM UMA SEGUNDA CHANCE DE VIDA!

NÃO COMPRE UM AMIGO!
AMIGO NÃO SE COMPRA, SE CONQUISTA COM AMOR E RESPEITO!

ADOTE COM CONSCIENCIA E RESPONSABILIDADE UM FIEL AMIGO QUE TE FARA MUITO FELIZ!!!


OUTROS CÃES AQUI DIVULGADOS NÃO ESTÃO NO CCZ MAS SE VOCE SE INTERESSAR E SÓ ENTRAR EM CONTATO COM A PESSOA RESPONSAVEL!!!!!!

VAMOS FAZER MAIS FINAIS FELIZES!!!!
ADOTE SEMPRE!!!!!


IMPORTANTE!!!!!!!!!!!

O INTERESSADO EM FAZER A ADOÇÃO PRECISA SER DE SÃO PAULO, EM OUTROS ESTADOS A COISA SE TORNA MAIS COMPLICADA!!!
ISSO DIFICULTA A REMOÇÃO E RESGATE DO BICHINHO.
ESTAMOS NUMA CORRIDA CONTRA O RELOGIO!
CADA MINUTO QUE PASSA, MAIS A INJEÇÃO LETAL QUE OS FAZ DORMIR FICA MAIS PERTO!

CASO MORE EM OUTROS ESTADOS E TENHA VERDADEIRO INTERESSE EM ADOTA-LOS, PRECISARA ARCAR COM OS CUSTOS DE TRANSPORTE PARA A REGIÃO ONDE VOCE SE ENCONTRA E RESPONDER RAPIDAMENTE QUE TEM INTERESSE!
É UM COMPROMISSO SERIO ESTE POIS UMA VEZ QUE O ANIMAL FOR REMOVIDO DO CCZ NÃO PODERA VOLTAR, POIS NÃO TERA UMA SEGUNDA CHANCE LA DENTRO!

A CARROCINHA E IMPIEDOSA E NÃO POUPA NENHUM INOCENTE!

ADOTE DO FUNDO DO SEU CORAÇÃO OS OUTROS QUE ESTÃO DISPONIVEIS NESSE SITE COM A MAIOR URGENCIA!

IMAGENS TRISTES, FORTES E VERDADEIRAS DE UMA REALIDADE QUE NEM SONHAMOS QUE POSSA ACONTECER!
ME DESCULPEM POR MOSTRAR ISSO!
MAS ACONTECE LAMENTAVELMENTE!
SE VOCE SE SENSIBILIZA FACILMENTE NÃO ASSISTA, EU CHOREI MUITO! MAS A VERDADE DE UM CZZ E ESSA!
ENTAO ASSISTA PARA CONHECER!
www.youtube.com/watch?v=wvxx1on2fZc
VAMOS SALVA-LOS DESSE TRISTE FIM!

http://www.flickr.com/photos/rifadoabrigo
SÃO PAULO, BRAZIL

sexta-feira, maio 23, 2008

Rede Brasileira de Fundos Socioambientais


O Brasil conta atualmente com significativo número de fundos socioambientais, entretanto, a menor parte deles encontra-se em operação. Dos quase mil fundos municipais de meio ambiente criados até 2001, somente 81 encontravam-se ativos naquele ano, segundo dados do IBGE e do Ministério do Meio Ambiente. Em 2005
, estudo do FNMA identificou 50 fundos socioambientais estaduais, dos quais apenas cerca de 15 estavam em funcionamento.

Os fundos socioambientais podem ser públicos ou privados, eles representam uma ferramenta inovadora para a gestão ambiental no Brasil, além de serem a ligação entre o governo e a sociedade civil na implementação de estratégias nacionais, estaduais e locais de conservação e desenvolvimento sustentável. Cada vez mais, eles se consolidam como um espaço ágil e transparente para a realização de projetos, programas e políticas ambientais com a adoção de instrumentos de participação e controle social.

A criação de uma rede que estimule o funcionamento e contribua para o fortalecimento dos fundos socioambientais do país foi uma iniciativa do Ministério do Meio Ambiente, em parceria com a Associação Brasileira de Entidades Municipais de Meio Ambiente - ABEMA e a Associação Nacional de Órgãos Municipais de Meio Ambiente - ANAMMA.

Fruto das reivindicações da I Conferência Nacional do Meio Ambiente, em 2003, a Rede Brasileira de Fundos Socioambientais deverá articular as diversas ações de financiamento da Política Nacional de Meio Ambiente, estabelecendo um diálogo entre a União, os estados e os municípios. A intenção é fazer com que exista convergência das ações de proteção ambiental e desenvolvimento sustentável no país, evitando a superposição de investimentos e direcionando os recursos para áreas consideradas prioritárias.

TEXTO RETIRADO DO SITE

http://www.fundosambientais.org.br

Pra saber mais leia o informativo

http://www.fundosambientais.org.br/files/Newsletter1.pdf


quinta-feira, maio 22, 2008

Marrecos Fest 2008

CONVITE ESPECIAL PARA AS BANDAS DE ROCK DO DF E ENTORNO

Após as edições impressas, a edição especial (2008), o Zine Oficial traz outra grande idéia para enriquecer o nosso cenário musical Rock local (DF e entorno). A proposta consiste em unir 24 (vinte e quatro) bandas e juntos produzirmos uma edição inovadora do Zine Oficial. O novo formato, além da edição impressa com as bandas participantes, trará um CD-Rom onde constará uma música de cada banda, totalizando uma coletânea com 24 faixas de Rock (todos os estilos).

CONDIÇÕES PARA PARTICIPAÇÃO:
*Ser uma banda de Rock (qualquer estilo dele) da região do DF e entorno;
*Não ser uma banda cover, pois o projeto é feito para bandas autorais;
*A música escolhida não pode ter duração maior do que 3 minutos (3 minutos é o limite!);
*A gravação tem que ser, no mínimo, boa;
*Cada participante deverá contribuir com R$ 50,00 (cinqüenta reais), o que dará direito a 25 edições impressas + 25 CDRs coletâneas;
*A confirmação deverá ser feita somente com o produtor e idealizador Fellipe CDC (fellipecdc@yahoo.com.br ou (61) 3475-9391);
*O Zine Oficial + CDR coletânea será vendido ao público pelo simbólico valor de R$ 2,00 (dois reais).

INFORMAÇÕES IMPORTANTES:
*Serão impressos 1.000 edições + 1.000 CDRs, dos quais 100 (cem) serão entregues para rádios, revistas, jornais e zines;
*A junção das músicas e a duplicação dos CDRs serão feitas pelo ED, no ME Estúdio e os silks serão feitos pela Artistik Serigrafia;
*O projeto gráfico do Zine e do CDR serão feitos pelo Tomaz, editor e idealizador do Zine Oficial;
*O Zine Oficial será impresso pela Gráfica MultArt;
*O Zine Oficial também ficará disposto na rede eletrônica no sítio WWW.zineoficial.com.br ;
*Até o momento, Mob Ape, Seconds of Noise, Into The Dust e Prisão Civil confirmaram presença. Restam, portanto, apenas 20 vagas...

PARA MAIS DETALHES E CONFIRMAÇÃO:
Fellipecdc@yahoo.com.br ou (61) 3475-9391

segunda-feira, maio 19, 2008

V.U.L.V.A Fanzine feminista pra download


O V.U.L.V.A. é um coletivo surgido aproximadamente em 2006/2007 através de um programa de rádio feminista chamado V.U.L.V.A., apresentado na Ralacoco - Rádio Laboratório de Comunicação Comunitária, no espaço físico da UnB. O primeiro número do fanzine impresso foi lançado no Headbanger´s Attack Festival 2008, realizado no dia 10 de maio, no Círculo Operário do Cruzeiro, localizado no Cruzeiro Velho, Distrito Federal. Alaíse, Kika, Karol e Jully assinam o expediente do zine V.U.L.V.A. ( coletivovulva@gmail.com ).

O fanzine V.U.L.V.A., impresso em preto e branco, todo em AP 75 gramas e com 16 páginas no total, foi lançado durante o Headbanger´s Attack Festival 2008, realizado em 10 de maio. A proposta editorial é reforçar o feminismo e incentivar o diálogo e informação sobre a opressão de gênero, ou seja, a opressão pela qual as mulheres ainda passam, considerando-se que vivemos em uma sociedade machista.

Parece piada, mas justamente no evento escolhido para lançamento da publicação, um fato lamentável reforçou o argumento das integrantes do coletivo V.U.L.V.A., segundo o qual é preciso estar vigilante para combater os “terríveis sintomas de um machão ridículo: homofobia, violência e sexismo”. Claro que tanto engajamento fomenta controvérsias em vários pontos, mas vou baixar as orelhas por causa do incidente a ser comentado agora.

No Headbanger´s Attack Festival 2008, durante a apresentação da banda Eryness, de Goiânia, um sujeito no meio do circle pit quase botou a perder todo o esforço que havia sido empreendido por muita gente, a fim de realizar um evento que congregasse metal, hardcore e muita paz.

Reportar o fato seguinte sem passionalidade é complicado, principalmente porque todos nós, homens e mulheres, temos um pensamento machista comum. A idéia de que a mulher é frágil e de que o homem precisa protegê-la dos “machos abusados” é quase uma unanimidade. Confesso que eu mesmo penso assim e estou aliviado de não ter presenciado quando uma das quatro garotas integrantes da banda Eryness foi assediada acintosamente durante sua apresentação, uma das mais aguardadas da noite. A expectativa era justamente pelo quinteto ser composto em 80% por belas mulheres, com excessão do guitarrista, único integrante masculino na formação.

Amigos, ligados à produção do Headbanger´s Attack, e alguns e-mails de leitores, relatam que um elemento embriagado aproximou-se duas vezes do palco para passar a mão em uma das garotas da banda. Segundo as mesmas testemunhas, ele só não foi linchado pelos camaradas mais próximos por causa de uma intervenção piedosa da segurança do evento, que o conduziu para fora do show no Círculo Operário, sem, contudo, conseguir impedir que o abusado escapasse de alguns safanões e pontapés.

Muitas vezes falamos aqui sobre paz, igualdade e desejo de transformar a sociedade em que vivemos. Volta e meia nos surpreendemos com atitudes de gente que está ao nosso lado e que, inclusive, já deu uma parcela de contribuição para a cena. Não me refiro a um caso específico ou isolado no underground. A reflexão tem que ser ampla e constante. Botar a cabeça no travesseiro toda noite, reconhecer os erros e tentar aprender com eles não vai tornar nenhum cara menos viril, da mesma forma que lutar por sua emancipação plena vai fazer uma garota ser menos feminina. "Ser ou não ser", na conotação sexual, acredito que passe por um outro processo que não exatamente o exercício do raciocínio. Já ouvi, inclusive, debates em que especialistas garantem não haver a tal "opção sexual". Quem é, é e pronto. Mas isso é um assunto ainda mais polêmico, que não quero aprofundar agora para não perder a linha que conduz essa análise do Headbanger´s Attack 2008 (diga-se de passagem, com produção bastante elogiada pelos músicos e pelo público), em paralelo com o lançamento do fanzine feminista V.U.L.V.A..

Com relação ao episódio de assédio durante a apresentação da banda Eryness, sei que é chato, mas comentar o fato ajuda a amadurecer a idéia de que o respeito é fundamental em quaisquer relações humanas.

Resta agora acalmar um pouco os ânimos e esperar que a lição tenha sido assimilada. É preciso respeitar as mulheres que freqüentam e fazem a cena e todos que estão, com muita luta, conseguindo espaços para as bandas mostrarem seu trabalho. Fato agravante é que o envolvido no condenável acontecimento de desrespeito à figura feminina, foi identificado como vocalista de uma banda local do DF, a qual não terá seu nome citado por acreditar que os demais componentes não comungam com a atitude do colega, inclusive já tendo manifestado a intenção de expulsá-lo da formação.

O Eixo Brasília-Goiânia sempre foi marcado por um intercâmbio intenso, de muita camaradagem. Como parceiros há três anos do Headbanger´s Attack, em nome da equipe do Zine Oficial, nossas sinceras desculpas às quatro integrantes da Eryness e também ao guitarrista pelo incidente que, de fato, foi uma lamentável manifestação do tema abordado pelas editorialistas do fanzine V.U.L.V.A., como já disse antes, lançado durante o Headbanger´s Attack 2008: “Entristece ver a proliferação de um discurso libertário hipócrita que se resume a uma pancada de frases feitas, quando na prática o sexismo continua enraizado em cada um(a) de nós.”

por: Tomaz André, Editor do Zine Oficial

Pra baixar esse zine é clicar e boa leitura
http://rapidshare.com/files/116175253/vulva1.pdf.html

sexta-feira, maio 16, 2008

É hoje o show BESSATT


Horda polonesa invade o Blackout Bar sexta-feira, dia 16 de maio

A banda Besatt, vinda diretamente da Polônia, país da Europa Central de onde coincidentemente saiu um dos mais populares chefes da igreja católica, Carol Voitila (João Paulo II), incluiu Brasília no roteiro da sua "Anticrist Tour" pelo Brasil, o maior país católico do mundo.

A horda polonesa, vai se apresentar no Plano Piloto, dia 16 de maio a partir das 21 horas, no Blackout Bar, localizado no Clube da Asceb, na 904 Sul.

Os blasfêmicos poloneses dividirão palco com as não menos infernais bandas Sarcasmo (MG), Necrodossony (MT) e Vultos Vocíferos (DF), em uma noite de celebração de black e death metal. O local é coberto e tem estacionamento interno.

Ingressos: R$ 20,00 (antecipados) à venda na Berlin Discos (Conic) e Porão 666 (Taguatinga, atrás do Alameda Shopping) e R$ 25,00 (no local).

quinta-feira, maio 15, 2008

Marina Silva, uma questão eco-lógica



Era uma vez, uma menina franzina que vivia em Xapuri, embrenhada num seringal... Adoeceu, convalesceu e lutou pela saúde de seu quintal. Toda a Amazônia.

Como um Garrincha, driblou todas as adversidades. O analfabetismo, a invisibilidade, a fome de comida, que ela sentia, e a fome que os madeireiros sentiam pelas riquezas da floresta. Estudou, fundou sindicato, lutou pela dignidade e pela cidadania de seus iguais, foi parceira de Chico Mendes e se configura como uma mártir viva. A única mártir viva da história.

Quiseram-na Mãe do PAS. Mas ao invés do PAS do desenvolvimento ela preferiu a paz de seu engajamento. Preferiu perder a cabeça a perder o juízo crítico. Marina acredita em desenvolvimento sustentado. Tese insustentável para os predadores que marqueteiam inférteis transgênicos, latifúndicas monoculturas, a pecuária dos Caimistas, escravagismo torpe, a devastação da floresta e assassinatos de seres humanos.

Lula foi formado em porta de fábrica, na grande São Paulo, claro que sua cosmovisão foi formatada pela vontade de crescer e se desenvolver, e nisso ele tá muito certo. E nisso ele triunfou, tornou-se Presidente da República e fez com que o Brasil deixasse de ser o país do futuro para ser um país no futuro. Lula abriu mão de estudar porque acreditava demais no trabalho. No entanto, Marina veio do seio da floresta, também acreditava em desenvolvimento e crescimento, por isso estudou, se formou, virou Senadora da República e Ministra do Meio Ambiente, que ela deve chamar intimamente de meu ambiente. São duas cabeças, a dela e a de Lula, movidas pelo dínamo do desenvolvimento e do crescimento, mas são duas cabeças que assimilam uma práxis muito diversa. Marina Silva prefere a holopraxia e a transversalidade. Lula da Silva, a pragmática mais telúrica, mais chã.

Uma vez escolhida para o ministério, o mundo inteiro gritou onissonamente: Marina Salva! O mundo achava que Silva salvaria a selva. Porque Marina Silva tem seiva no sangue. Quando Marina Silva, silvam todos os bichos das matas. Eles falavam a mesma língua. Agora, parece que por lá vingará um outro idioma: a língua que fala o Taradão: matar e desmatar; mandar e desmandar. A ministra pediu pra sair. No senado (a senadora mais votada pelo Acre), lutará contra o lobby dos magnatas da terra alheia, dos sheikes da destruição. . . Entretanto, assistimos a uma ocasião rara na história da nossa república: uma ministra que sai de cabeça erguida. Marina já é uma das mulheres mais notáveis do Brasil no século XXI. O resto é mato. . . . . . .

Lelê Teles, Brasília.

domingo, maio 11, 2008

sábado, maio 10, 2008

2 horas de Brazlian Punk history show

Você deve esta achando estranho o som que começa assim que entra em nossas paginas. é a radio da Maximum Rock Roll magazine. Eles fizeram um especial com 2 partes sobre o Hardcore punk Brasileiro caso se enteresse em ouvir a rádio pode acessar
http://maximumrocknroll.com/radio/ ou http://maximumrocknroll.com/radio/specials/BrazilPlaylist.html


MRR Radio Brazilian Punk Special - Part 1

OLHO SECO - Desespero

DOSE BRUTAL - Face Da Morte
INOCENTES - Garotos Do Subúrbio
RATOS DE PORÃO - Caos
RESTO DE NADA - Resto de Nada
OLHO SECO - Olho De Gato
CÓLERA - Vida Desgracada

NEURÓTICOS - Careca
FOGO CRUZADO - Desemprego
OLHO SECO - Isto é Olho Seco
RESTO DE NADA - Ódio
RATOS DE PORÃO - Asas da Vinganca
ESPERMOGRAMIX - Trabalhadores Brasileiros
ARMAGEDON - Mortos De Fome

RATOS DE PORÃO - Novo Vietnã
GAROTOS PODRES - Anarquia Oi!
GRINDERS - Skate Gralha
RATOS DE PORÃO - Crucificados Pelo Sistema
RESTO DE NADA - Somos Todo Escravos de um Balde de Lixo

AUSCHWITZ - Ignorância Cega
VIRUS 27 - Menor Abandonado
LOBOTOMIA - Vai Se Fuder!
CÓLERA - Que Vergonha
DESORDEIROS - Holocausto
GAROTOS PODRES - Papainoel Velho Batuta

LIXOMANIA - O Punk Não Morreu
DETRITO FEDERAL - Alienacão E Depressão
RATOS DE PORÃO - Poluicão Atômica

INOCENTES - Pânico SP


MRR Radio Brazilian Punk Special - Part 2

ACÃO DIRETA - Pivete

PSHYCHIC POSSESSOR - Heróis
ACÃO DIRETA - Corpo Fechado
SAFARI HAMBURGERS - Lost Fun
SAFARI HAMBURGERS - Good Times
SAFARI HAMBURGERS - Explain

DEVOTOS DO ÓDIO - O Herói
SOCIEDADE ARMADA - Chega De Utopia
SOCIEDADE ARMADA - Contas A Pagar
TOLERÂNCIA ZERO - Nínguem Presta
AGROTÓXICO - G7

REPULSÃO EXPLÍCITA - Água
I SHOT CYRUS - A Doutrina
MUKEKA DI RATO - Cobra Criada
DISCARGA - Matanca Matanca
PAURA - Learning
PAURA - Level Of Maturity

GARAGE FUZZ - Missing Memories
KILLING CHAINSAW - Passion
PIN UPS - Lee Mervin
BEACH LIZARDS - Till Death Do Us Apart
OVERJOYED - Realize

GANGRENA GASOSA - Fist Fuck Agrédi
GANGRENA GASOSA - Exú Noise Terror
DEVOTOS DO ÓDIO - Nós Faremos O Que Você Nunca Vai Ver

TOLERÂNCIA ZERO - Lixo

Headbangers Attack 2008 hojeeeeeeeeeeeeee

Entre muitos projetos, Fellipe CDC dedicou atenção especial à realização anual do Headbanger´s Attack, festival que chega a sua sexta edição nesta semana (isso mesmo, mais de meia década!) sem repetir uma banda sequer. Nessa longa conta matemática/musical, somaram-se 56 atrações diferentes, dando oportunidades para muita gente mostrar seu trabalho. O público do DF e Entorno, por sua vez, pôde ver a evolução de nomes locais e conhecer o som de bandas de outras regiões.

Só para citar as duas edições anteriores, o Headbanger´s Attack recebeu Orgy of Flies (GO), Blazing Dog (DF), Eternal Devastation (GO), Life is a Lie (SP), Abhorrent (DF), Wittchhammer (MG), ARD (DF) e Podrera (DF), além de Disforme (DF), Utgard Trolls (DF), Slaver (DF), Mortal Dread (GO), Adviser (GO), Krow (MG), Scourge (MG) e Attero (MG), em 2006 e 2007 respectivamente.

Em mais uma empreitada que promete arrastar um público fiel, o Headbanger´s Attack 2008 acontece sábado, dia 10 de maio a partir das 16 horas no Círculo Operário do Cruzeiro com as bandas Pesticide, Scumbag, Sete Pele, Bruto, Possuído pelo Cão, Eryness (GO) e Taurus (RJ). Este ano, Pedro Pôney e Merchanda Carlos, ambos do Programa Underground Ways, animarão o intervalo entre as trocas das bandas com entrevistas e muito metal e hardcore. Ingressos R$ 12,00.

Como já virou tradição, sempre há entre as bandas convidadas algumas que não são headbangers, mas, sem sombra de dúvidas, o Headbanger´s Attack 2008 é a grande atração de sábado (10/05/2008) para os amantes do metal. Chegue às 16 horas e curta todas as bandas, além de concorrer a vários prêmios, entre os quais camisetas do Zine Oficial, tatuagens e CDs!Tomaz

MAPA DO BURACO
http://www.zineoficial.com.br/Templates/abril_2008/semana%203/mapa_circulo_operario.html

terça-feira, maio 06, 2008

Entrevista Volkana "Os primeiros passos"

Primeira foto oficial da Volkana
Você vai encontrar essa entrevista no zine oficial Tambêm pois cedi a meu amigo Tomaz para que ele postasse primeiro . Essa é a segunda entrevista do projeto "os Primeiros passos".

Foi um prazer entrevistar essas moças da Volkana, banda que eu já admirava há tempos, desde sua formação e shows memoráveis! Vale lembrar que esta entrevista foi feita antes mesmo da confirmação oficial da volta delas.
Após um longo inverno a Volkana floresce novamente, no mesmo lugar do topo. Desde que a banda findou suas atividades, nunca mais o metal nacional conheceu outra banda feminina que tenha tido tanto reconhecimento na cena nacional. A Volkana tem lugar certo na história do metal Brasil e da cena de Brasília, mesmo não sendo a primeira banda feminina da capital. A pioneira foi a banda Autópsia, formada por Syang, Débora e Marielle. Foi desta banda que surgiram o P.U.S. e a Volkana, a mais conhecida.
A banda ensaia agora sua volta em grande estilo, com a formação clássica do 1º LP mais a Renata, guitarrista do segundo registro, Mind Trip. A entrevista que se segue é um bate papo com a duas figuras centrais da banda, a vocalista Marielle e a baixista Mila. Divirtam se!

A espinha dorsal da Volkana Karla (gts), Marielle (vc) e Mila (Bx)
Marielle e Mila é um prazer tê-las aqui no nosso zine. A Volkana vai se reunir novamente o que vocês podem nos adiantar sobre essa reunião, qual é a nova formação? Que sentimento motivou esse retorno?
Marielle:
Oi pra todos.. O prazer é todo meu em poder falar e contar um pouco da história das Volkanas pra vocês...
Bom, estamos voltando sim! Deu a maior vontade de tocarmos juntas de novo, pois algumas pessoas que gostam do nosso trabalho, através da comunidade do orkut, pediam sempre pelo menos um show de reencontro, daí eu e a Mila, que sempre estamos conversando, resolvemos conversar com o Serginho (Sergio Facci - bateria), as guitarristas Karla Carneiro e Renata (que fez parte da segunda formação da Volkana), e sairmos fazendo uns barulhos pelo país a fora..vai ser legal... ainda mais assim na formação clássica.


Vocês se lembram do último show juntas? E o que esperam do primeiro show após essa volta?
Marielle:
Bom, o meu último show com a Volkana foi no Aeroanta em São Paulo, não lembro bem com quem foi, mas foi legal como todos os shows que fizemos juntas. Agora para esse retorno acho que a “vibe” será a mesma: muita energia e prazer em estar no palco.. a Mila não se agüenta mais de vontade de tocar... Eu, Serginho e Renata continuamos tocando, mas ela ta com o famoso “sangue no zóio” pra voltar aos palcos... E isso é muito bom, né?


(Para Marielle) De todas as Volkanas você foi a única que permaneceu no meio musical. Quais os projetos que você participou nesse período em que a Volkana descansava?
Marielle:
Eu voltei para Curitiba onde toda minha família estava por causa da doença de meu irmão, Mariel Loyola, que fez uma participação mais que especial no disco First da Volkana, e após a morte dele, eu perdi totalmente a vontade de cantar... Ele era muito meu parceiro em tudo... Daí fiquei por aqui e me mantive longe da música pelo menos por 3 anos, mas não agüentei. Logo resolvi montar a Cores D Flores, banda na qual trabalho com muito prazer até hoje e que está lançando seu terceiro CD, intitulado Paixão. A Cores pAra mim é uma síntese musical de tudo que fiz na minha carreira até hoje, tem o peso da Volkana, as letras ansiosas e cheia de buscas sentimentais da Arte no Escuro, e uma “levadinha” às vezes acelerada da Escola de Escândalo. Na verdade, não parei em nenhum minuto de respirar música!!

A banda, no início, foi formada por musicistas de estilos distintos dentro da cena emergente de Brasília. A Débora (bateria) e Milla tocaram na lendária e ainda ativa banda Detrito Federal (Punk), na formação em que tínhamos a Syang também na guitarra e você nas cultuadas bandas Arte No Escuro (gótico) e Escola de Escândalo (pós punk) Como juntar essas diferentes correntes musicais e fazer metal.
Marielle:
Pois é, né?! Muito doida essa mistura... Mas acredito que isso que deu a liga para a personalidade da Volkana... Foi assim... Eu e Débora (batera da primeira formação efetiva da Volkana) éramos muito amigas, e fizemos uma banda chamada Autópsia com a Simone (Syang) de death metal, mas era mais a cara da Sy e não muita a nossa, tanto que depois que se separamos ela fez o P.U.S. (Porrada Ultra Suicida), Estávamos descobrindo o metal através do Fejão, que era guitarrista da Escola de Escândalo e fazia meio que “lavagem cerebral” na gente com muito heavy metal... Daí eu e ela conhecemos Metallica, Slayer, uicidal Tendencies, Anthrax... Aí já era! Nos apaixonamos pelos timbres e levadas. Nessa época, a Mila já estava formando a Volkana, que tinha a Ana (Flammea) na batera, a Karla no vocal e na guitarra, junto com a Eliana também guitarra. Já éramos amigas, daí com a saída da Ana e da Eliana a Mila chamou eu e Débora pra tocarmos com elas, daí tudo começou!!! Ai fu....huahuahuahuha!


Hoje temos uma cena bem mais dinâmica que no tempo em que a Volkana estava na ativa. Há mais revistas especializadas, web magazines. A importância da internet é incontestáve.É graças a ela que a banda se manteve viva até hoje. Muitos que não conheceram a Volkana na época, baixa os discos e se tornam fãs. Por falar nisso, sei que a demo “Trash Flowers” ainda permanece inédita em material oficial. A Volkana tem mais algum material, digamos, “escondido” (risos)? Sobras de gravações... Alguma coisa ao vivo?
Marielle:
Putz...que eu saiba não... Na real, não lembro, pode até ter... Gravamos algumas coisas quando estávamos ensaiando com os Titãs pra tour que fizemos com eles. O Charles gostava do som e fez umas produções musicais lá... Gravamos algumas coisas, agora não sei se isso ainda existe. Que eu me lembre é só isso!!


Mila:
Em casa eu ainda tenho o rolo, onde gravamos nossa demo. Ainda era gravado em rolos... Foi num estúdio em Brasília mesmo. A Marielle deve lembrar do nome. Não tenho nada comigo também, de material novo ou inédito. Acho que nossa criatividade musical não era assim tão privilegiada e farta...rsss...

Os discos há muito tempo estão fora de catálogo. Nunca ouve interesse em relançá-los?
Marielle:
Na real, eu estava tão “internada” na dedicação à Cores D Flores durante esses anos que nunca me preocupei muito em saber mais sobre as possibilidades de relançamentos da Volkana, mas sei que agora temos pessoas interessadas, pois com o retorno da banda fica mais fácil relançar e comercializar, pois as pessoas não fazem nada sem pensar em retorno financeiro, né? A arte por ela mesma não vale muito, nem mesmo como história, como seria o caso de uma banda como a Volkana, histórica e sem similares... hauhauhauha!!!

Mila:
Isso é interessante realmente: enquanto a Volkana existiu, nós éramos tratadas com muito respeito, carinho mas com aquela pontinha de preconceito. Acho que as pessoas ainda criticavam e exigiam muito de nós. Hoje percebemos que fomos mais que guerreiras e o que fazíamos era muito bom mesmo. Nós fazíamos tudo sozinhas sem dinheiro apenas com apoio de alguns patrocinadores. Mas fomos as únicas responsáveis por durar 10 anos. E agora, se realmente conseguirmos voltar, acho que vamos ter mais apoio e teremos olhos sobre nós novamente com outra conotação.

Marielle hoje

Autópsia, Flammea, Valhalla e Volkana são bandas que têm muito em comum. Todas nasceram em Brasília, tocam metal e foram formadas por mulheres. Brasília sempre foi celeiro de boas bandas. Vocês ainda mantêm algum vínculo com Brasilia?
Marielle:
Claro! Eu amo Brasília, tudo mudou e começou na minha vida em Brasília... Fui para aí com uns 13 anos, época de mudanças naturais na vida de um ser humano... E na minha foi tudo de bom, pois conheci pessoas maravilhosas e que realmente fizeram diferença na minha vida e de muitos.
Meu filho mora em Brasília, é músico, foi de uma Banda chamada Colina. Teve uma música inserida em uma novela da Rede Globo (Alma Gêmea), tem um estúdio de ensaios no Lago Norte e trabalha muito com o Philippe Seabra, da Plebe Rude, que também está produzindo vários materiais legais aí pelo seu Selo “Sr. F”. Tenho muitos e muitos amigos em Brasília, na real, acredito que os melhores e mais queridos estejam por aí!!! E quanto aos trabalhos de metal saídos de Brasília, sem comentários, né? Acho que a própria história do rock nacional irá registrar, não só no metal... Acho que se tem uma coisa que Brasília produz, e muito bem, são grandes bandas e grandes músicos, que estão espalhados por todo País, tocando com os melhores da música nacional!!


Mila:
Bom, eu se não fosse a net e minha irmã ter ido morar em Brasília, seria difícil qualquer referência daí. Morei 10 anos em São Paulo e agora já estou há 8 anos em Bauru, interior paulista. Fica muito difícil manter o vínculo com essa distância toda, mas ainda bem que existe a net. Mantenho contato com o pessoal da (banda) Detrito Federal, que também cogitou a minha volta. Só não voltei porque estou aqui, e não tem como largar tudo pra ir para Brasília só tocar. Mas minha vontade é enorme...

Marielle e Milla agradeço pela entrevista. Espero vê-las tocando novamente em muito breve. Desejo que este reinício coloque novamente a Volkana no topo, seu lugar de direito. Boa sorte a todas. O espaço é todo seu.
Marielle:
Bom, quem agradece o espaço sou eu. Gostaria de deixar um recadinho a todos que gostam de boa música: ”acreditem sempre na alma de um músico... Ela é capaz de coisas maravilhosas...”
Desejo a todos muita paz e que Deus continue iluminando os nossos caminhos.
Queria aproveitar seu espaço aqui e passar os myspace da Cores D Flores e da Volkana, e pedir para que entrem em contato com a gente sobre as músicas preferidas das Volkanas, para podermos realmente fazer um repertório que agrade nosso público, pois se estamos voltando a tocar é só pra vocês, tenham certeza disso!!!
E sobre a Cores D Flores, estamos lançando um novo CD que terá seu lançamento em Brasília em junho agora. Nos aguardem!!! Beijos a todos...


Mila:
A Marielle já falou tudo. Nos aguardem!!! Estamos voltando para quem já conhece, para quem tem vontade de conhecer, para todas as pessoas que nos falam diariamente que fomos e somos inspiração delas. Beijooooooo!!!


www.myspace.com/coresdflores
www.myspace.com/volkana

sábado, maio 03, 2008

Fanzine ACID FARTED N º 10 pra Download

Pela primeira vez aqui no OsubversivO zine estaremos disponibilizando para download o fanzine ACID FARTED editado pelo companheiro Fabio Guedes ou Frajola para os intimos........kkkk com esse já soma 4 zines q disponibizamos aqui pra vocês. segue abaixo o editorial da 10 edição do Acid Farted

Editorial
Meu primeiro contato com fanzines se deu em meados de 1990, foi amor à primeira vista! Achei incrível ver como um veículo feito de forma simples e artesanal conseguia suprir todas as informações que eu buscava e não encontrava com facilidade. Por volta do final de 1992 decidi que queria fazer parte desse mundo tão fascinante. Em meados do ano seguinte colocava a primeira edição do Acid Farted nas ruas. Com muita dificuldade fui tentando aprimorar meu impresso a cada edição, sempre aprendendo com os erros. Hoje estou aqui, mantendo esse trabalho com muita garra e persistência. Algo que se assemelha à trajetória da banda Corpse Grinder, que ao longo de duas décadas vem mantendo firme a sua paixão pelo underground. Poucos conseguiram se manter fiéis por tantos anos, e é por isso que ela é a banda convidada dessa edição de número dez. Que traz ainda alguns textos bacanas, um deles do meu amigo Péricles. Além da já tradicional seção de resenhas. Esperamos que todos gostem. E se possível entrem em contato conosco para expressarem o que estão achando! Um abraço e até a próxima!
Fábio Guedes

Staff: Fábio Guedes (F.G) e Denis Costa (D.C)
Colaboração: Péricles Lugos e Patrícia Ribeiro

Contatos: Qro-A; Conjunto RT; Casa 22* Candangolândia* Brasília/DF Cep: 71.727-001 (61) 3562-3573/ 9817-1140
frajox@hotmail.com ou deniscostadsc@gmail.com



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