segunda-feira, janeiro 25, 2010

Deicide, a noite da blasfêmia em Taguatinga

Deicide, Necropsy Room e Hidden in Flash

16/01/10 – Lions Club, Taguatinga/DF

Muita expectativa se criou por ser a primeira vez que a Deicide viria a Brasília. A confirmação e a divulgação desse show se deram no mês de setembro do ano passado, e desde então os comentários iam de “é um absurdo um show desse por aqui” a “finalmente alguém de peito teve coragem para encarar um produção dessas”. Durante a semana a procura por ingressos foi intensa. Todos já tinham a certeza de que o evento estava confirmado, e só restava esperar para que o dia 16 chegasse logo.

Ao chegar ao local, por volta do horário marcado (20h), era possível ter a certeza de que a casa estaria cheia. A aglomeração de death beangers nas proximidades do Lions Club dava a sensação de que o espetáculo que estava por vir seria inesquecível para todos os presentes.

Por volta das 22h, a Hidden in Flesh (formada por três ex-integrantes da From Hell) deu início aos primeiros acordes da noite. O público ainda entrava nas dependências do Lions, e aos poucos foi se juntando em frente ao palco. Os poucos presentes puderam presenciar a estréia da banda, que mostrou o porquê de ter sido escalada para tal feito. Por cerca de meia hora, a banda despejou um ótimo Death Metal com forte influencia de bandas européias como Hipocrisy. Mesmo com experiência em bandas antigas, os meninos não conseguiram esconder o nervosismo por estrear em um show desse porte, mas esse nervosismo em nada atrapalhou a performance do grupo. leia mais www.osubversivozine.com

domingo, janeiro 10, 2010

Entervista Os Cabeloduro


OS CABELODURO é uma das melhores bandas surgidas nos anos 90, seu Punk Rock energetico e suas letras acidas, foram a combinação perfeita pra colocar a banda no topo. Acompanhe uma coversa franca com Hélio Gazu, baixista dos Cabeloduro sobre os 20 anos da banda. Essa entrevista foi dividida em duas partes. Segue a primeira.
Ae Gazu seja bem-vindo ao OsubversivO zine.20 anos se passaram desde a criação da banda, você como membro fundador, qual balanço faria da carreira dos Cabeloduro? Ascensão e queda.
R: Em primeiro lugar gostaria de agradecer a oportunidade dos Cabeloduro expressar suas idéias e contar um pouco da nossa historia. Bom, são 20 anos de trabalho serio e de muita guerra com a cena local. Nos dos Cabeloduro sempre nos colocamos na posição de uma banda do Distrito Federal, fugindo um pouco do rótulo de banda de Brasília que sempre excluía vários artistas por não morar mo Plano Piloto. Parece discurso panfletário, mas demorou cerca de quatro anos para o nosso primeiro show acontecer no Plano Piloto, onde já existia uma cena diferente nas satélites e no entorno. Depois do nosso primeiro show no Projeto Meia Sola, lembra? As coisas começaram a mudar… Primeiro criamos nossa base com a garotada das satélites e quando acontecia o nosso show, era uma grande invasão nos espaços que existiam na época. O Teatro Garagem foi termômetro dessa geração! Ate hoje nos borderôs do Teatro os maiores públicos de rock foram dos cabeloduro. Outros projetos foram super importantes para Democratizar o Rock na Cidade, tais como: Feira de Musica, projeto Meia Sola e a Radio Cultura que abraçou várias bandas da cidade. Nunca houve ascensão ou queda, sempre corremos por fora, as margem do que estavam produzindo ou fomentando na cidade. Tiveram que nos engolir porque a banda arrastava uma Legião Suburbana para os nossos shows. Muita banda tinha medo de dividir o palco com a gente… Passávamos o trator e ninguém segurava a gente! Tudo que os Cabeloduro conquistaram foi no trabalho e muito suor. Algumas pessoas foram super importantes na nossa carreira: Luciano Lima (1º produtor da banda), Erick (patrocinou nossa 1ª Demo), Ricardo Retz, o Ceará do antigo Estúdio Jams. Outras apenas nos criticavam e nos rotulavam com os marginais do GUARÁ. Posso afirmar que a banda não se excluía, apenas tínhamos uma maneira diferente de pensar e agir, pois somos frutos do movimento Punk dos anos 80. E muito difícil ser você mesmo e manter uma atitude onde vários interesses estão em jogo, sempre fomos honestos na nossa proposta musical, e por isso, conquistamos vários fãs pelo Brasil afora, sem fazer caras e bocas ou babar o ovo de ninguém… Se o Diabo e o pai do rock eu não sei! Mas já passamos por coisas que ate ele duvidaria…...LEIA MAIS www.osubversivozine.com

Retomada do Blog

Bom, estou retomando o Blog...