quarta-feira, setembro 24, 2008

Bandanos – We crush your mind with the thrash inside


Coloque o álbum pra tocar e volte aos anos 80, mas não por muito tempo. Apesar das influências de Suicidal Tendencies, The Accüsed, D.R.I. e outras bandas do início dos 80’s, o full lenght de estréia dos paulistanos do Bandanos traz um trash/crossover muito bem executado e criativo. Composta por veteranos da cena nacional (com passagens pelo ROT, Point Of No Return e Questions?), a banda conseguiu colocar uma roupa nova no crossover e inovar num estilo que muitos achavam ser intocável. É só ouvir atentamente as execuções de sons como “Sistema de Controle” e “Justiça nas Ruas” para sentir o que o século XXI pode fazer pelo crossover. Pegue sua bandana e prepare-se para entrar no circle-pit!


Contatos:http://www.myspace.com/bandanos
por Deise Santos
originalmente publicado no Informativo Revoluta

Atroz – Hardcore 3º Mundo

Peso, agressividade, rapidez e acidez são sinônimos para Atroz no álbum de estréia desse quarteto. São 15 sons executados sem pausa para respirar. As letras são ácidas, sarcásticas e metem o dedo na ferida de problemas políticos e sociais, que mescladas com o som rápido e o vocal agressivo de Sérgio Oliveira ganham mais peso. A bolachinha é tão redonda que ela acaba quando a gente menos espera e o impulso é apertar o play novamente pra ouvir tudo de novo. Destacar algum som fica até difícil, mas “Emissário da Guerra”, “Condenados” e “Só nos resta o ódio” sçao grandes candidatas pra rodas de pogo nos shows dessa banda. Indispensável para amantes de bandas como Ação Direta e Ratos de Porão.
Contatos:http://www.myspace.com/atrozhc3mundo
por Deise Santos
originalmente publicado no Informativo Revoluta

Imminent Chaos – Corrosion Of Human Essence

Se você gosta de hardcore e metal prepare-se pra ouvir um álbum devastador. O álbum abre com “Chasin’ the truth”, que já mostra qual é a pegada da banda: rapidez, peso e agressividade. E assim o álbum vai, passeando do hardcore ao metal, com faixas rápidas e outras mais arrastadas, mas todas devastadoras, como “Procedure of Hate” e “Ódio”, único som levado em português e que contou com a participação de Gepeto (Ação Direta). É tanta rapidez e peso que às vezes duvida-se que sejam só três integrantes nessa banda. O trio do ABC paulista investiu na gravação (estúdio Datribo) e na produção assinada por Ciero. Atenção especial ao material gráfico, em digipack luxo, que tem as assinaturas do baterista Batata na arte e de Marcelo Santos no projeto gráfico, de quebra você ainda fatura um adesivo. Baixar na internet pra quê?

Contatos:http://www.imminentchaos.com.br/
Por: Deise Santos
originalmente publicado no Informativo Revoluta

quinta-feira, setembro 18, 2008

Área cultural terá investimento de R$ 36 milhões em 2009

Área cultural terá investimento de R$ 36 milhões em 2009(18/09/2008 - 15:08)

Projetos de áreas como artes cênicas, artes plásticas, dança, literatura, música, cultura popular e circo poderão fazer parte do recém-criado Fundo de Apoio a Cultura (FAC) do Distrito Federal. Nesta quinta-feira (18), o governador José Roberto Arruda lançou o edital de 2008 da nova lei, que destina 0,3% da receita corrente líquida do Distrito Federal à cultura. Os novos projetos poderão ser inscritos assim que o edital for publicado no Diário Oficial do DF.

Para esse ano, um total de R$ 9,5 milhões será repassado aos projetos culturais da capital. A previsão é de que no ano que vem a receita corrente do DF seja de R$ 12 bilhões e desse total, R$ 36 milhões sejam destinados à cultura. “A arte tem um papel fundamental no desenvolvimento do ser humano. Estamos investindo em educação, por meio das mais variadas camadas culturais”, disse Arruda.

Segundo o secretário de Cultura, Silvestre Gorgulho, o DF é a primeira unidade do Brasil que dispõe de um Fundo de Apoio à Cultura. Antes, o mecanismo de financiamento de projetos culturais no DF se restringia a três fontes: repasse orçamentário da Secretaria de Cultura, arrecadação dos equipamentos culturais e o Termo de Adesão ao Regime Especial (TARE). “Muitas propostas não são aprovados por falta de subsídios. Com profissionais capacitados, os projetos terão mais chance de sair do papel”, completou Gorgulho.

O edital de 2008 foi elaborado pela secretaria e com consultas à comunidade cultural do DF. A partir disso, novas áreas de investimentos foram incluídas: a Cultura Popular e Circo; Gestão, Capacitação e Pesquisa. Cada área cultural receberá uma porcentagem específica da verba (veja quadro abaixo).

Quem pode se inscrever

Poderá concorrer à obtenção de incentivos do FAC pessoa física ou jurídica, moradora do Distrito Federal, com Certificado de Ente e Agente Cultural (CEAC). A análise das propostas será feita seguindo critérios como qualidade e ineditismo; que beneficiem de forma direta as comunidades ou regiões menos favorecidas; que possibilitem a multiplicação do fazer, saber e pensar cultural do DF.

Uma força tarefa será colocada à disposição para a escolha dos projetos. “A análise realizada por representantes do governo e da comunidade cultural, deverá ser feita de forma clara e aberta a toda a sociedade”, informou o governador.

Escola de Choro Raphael Rabello

Na ocasião, o governador anunciou que a licitação para a construção da escola Rafael Rabello já está pronta. Atualmente a instituição que funciona de forma improvisada em um galpão no Clube do Choro, atende 400 alunos. A previsão é de que a obra estimada em R$5,2 milhões comece na próxima semana. “Há muito tempo alunos e professores solicitavam um novo espaço, que é tão importante para a cultura do DF”, acrescentou o secretário.

Porcentagens definidas para cada área pelo FAC

Circo/ Cultura Popular – 7%

Gestão e Capacitação – 3,5%

Literatura – 9,5%

Artes Visuais – 11,5%

Dança – 11,5%

Artes Cênicas – 13,5%

Música – 13,5%

Projetos Especiais – 13,5%

Cinema – 16,5%

Investimentos destinados à cultura em anos anteriores

2005 – R$3,88 milhões

2006 – R$5,7 milhões

2007 – R$3,2 milhões

2008 – R$9,4 milhões

Natália Chaves – Agência de Comunicação

Atenção mulherada, a banda RedSoil procura por vocalista


Atenção mulherada, a banda RedSoil procura por vocalista não perca tempo!!!!!!!!!!!!!

Se você conhece alguêm que procura uma banda avise essa é uma grande oportunidade.....

Materia que saiu no zineoficial Nº19


Tiragens semanais do Zine Oficial impresso

saiba o que está rolando fora da WEB

Você que navega pelo site do Zine Oficial deve ter notado atrasos na atualização do link Agenda de Shows durante a primeira e segunda semanas de setembro/2008. Tentei esconder ao máximo minha tensão e minhas falhas em renovar o conteúdo todas as terças-feiras nesse período, mas chega uma hora em que é preciso falar de coração aberto, senão a pôrra toda sobe para a cabeça. A partir da nossa 18ª edição, passamos a ter tiragens impressas semanais, trocando as informações do caderno 1 do Zine Oficial, batizado de Clichê Zine. O número do Zine Oficial só muda quando muda o evento central, mas a cada semana o Clichê Zine é alterado, com atualização das informações, a exemplo do que acontece na Agenda do site http://www.zineoficial.com.br/ .

Com o novo projeto gráfico, o Zine Oficial passou a ser mais dinâmico na vesão original feita em papel, cobrindo uma lacuna deixada pela grande imprensa, que apesar da boa vontade de muitos profissionais, nem sempre pode dedicar generosos espaços para as produções do underground local. Outro motivo dos atrasos na atualização do site, é a reforma das instalações da Mult Art Produções Gráficas para abrigar o Espaço MultiArte, que estará funcionando durante os próximos dias, mas que só será oficialmente inaugurado durante o Fórum "200 anos de Fanzines no Brasil?" , a ser realizado até dezembro.

A tal da reforma está me consumindo muito tempo e muito dinheiro, dinheiro, dinheiro... Oh! Dinheiro! Como tudo que estou falando ultimamente tem saído com uma conotação sexual, talvez até por falta de comparecer ao gramado com tanto trabalho, aproveito a deixa para dizer que ando duro, duro, duro... mas com uma puta tesão pelo rumo que as coisas tomaram. Na terceira semana de setembro/2008 a Agenda de Shows do http://www.zineoficial.com.br/ voltou à sua programação quase normal, e postamos também parte da última edição impressa do Zine Oficial para que os internautas tenham uma idéia do que está acontecendo fora da WEB, nas entranhas do underground do DF e Região do Entorno.

(Tomaz, editor do Zine Oficial)

segunda-feira, setembro 15, 2008

Resenhas por CDC

KRAYVER:
Para começar, a banda se intitula Hardcore. Tudo bem que a banda tem influência, mas ser uma banda de Hardcore já são outros 500. Dentre os 6 sons, o que ouve-se é uma mistura de New Metal, Moshcore e o Hardcore, feito de maneira honesta, porém bastante iniciante. Mesmo com uma gravação não muito boa, notoriamente é um ensaio, fica nítido a boa vontade da banda e que o baixo é o grande comandante da maioria das canções. Com mais entrosamento (coisa que os ensaios e os shows se encarregarão de fazer) e uma melhor gravação, a banda poderá colocar o nome de Samambaia de volta ao cenário underground local. Cont.: bandakrayver@gmail.com ou (61) 3358-8009 BOOTLEGS: Definitivamente a Bootlegs é outra banda. A entrada do baterista Josefer, não por acaso o destaque da demo 'The celebration of union', trouxe mais rapidez e agressividade ao som, dando um toque bem Metal ao Hardcore New School / New Metal outrora praticado. Durante as 4 faixas, o sexteto mostra grande influência da Sepultura (fase Derick) e Soulfly. Por aqui a banda vem fazendo uma série de shows e agradando muita gente! Cont.: www.myspace.com/bootlegstribe ou bootlegs38@gmail.com

SCANIA:
Foda! Material impressionante logo na estréia. Espero que não seja fogo de palha e a banda se desanima com os vários percalços que hão de vir nessa vida de músico de Rock pesado. Os caras passaram por cima de muita coisa, não gravaram demo, não chegaram a fazer muitos shows e já mandaram um CD muito bem produzido já de cara, coisa de profissional. O quarteto toca muito bem, mas o vocalista dá uma roubadinha na cena. O trabalho, batizado de 'The banza field', é uma mescla do Stoner Grunge de bandas como Soundgarden e Alice in Chains e o Thrash de Pantera, que resulta em uma música pesada, com uma boa dose de energia e com muita harmonia. Cont.: scaniametal@gmail.com ou www.myspace.com/scaniametal ISOLATE: Sabe o que eu mais gostei nessa banda? Ver um monte de velho de volta à cena e produzindo um Metal de excelente qualidade. Uma pena a merda do CDr não ter vindo com capinha, nome das músicas, integrantes e essa frescurada toda, mas o som, ah, esse sim é de deixar os headbangers do DF muito orgulhosos. Os caras mandam um Death-Metal com muita influência Heavy, graças a guitarra do experiente Rodrigo, ou seja, é pesado,agressivo e com muita musicalidade. É uma mistura de Carcass (fase Heartwork), Atheist e Iron Maiden. Fora o fantástico trabalho das guitarras (ainda tem o Wallyson na jogada), faz-se obrigatório mencionar o excelente vocal de Luciano Banana. A cozinha de Michaela e Júlio completam essa grande e nova banda de caras já bem tarimbadas e com larga experiência. Cont.: www.myspace.com/isolatemetalband

PESTICIDE:
Pequenos detalhes fizeram com essa demo não estivesse na seção dos destaques, em especial a abundante falta de informação e ausência de um encarte. Caso o CDr tivesse um rótulo também ajudaria bastante o visual, que tem um lay-out de capa e contracapa muito bom, em especial a capa do mago Walderey. As músicas apresentam uma gravação boa, que deixam nítido a iniciativa da banda: fazer Metal de altíssima qualidade, que, com a nova formação, tende a melhorar muito! São 5 sons em 'Hellish warfare', todas composições bem encorpadas, definidas e de altíssimos níveis. O que se escute é um Death-Metal com muitos flertes do bom e velho Thrash, algo como Massacre, Sacrifice, Obituary e a brasileira Explicit Hate. Os bons tempos estão de volta! O destaque vai para o vocalista Yarlles. A demo não tem o contato, mas procurem no google, pois vale muito à pena!

quarta-feira, setembro 10, 2008

Onanizer CANCELADO, Face do Chaos ADIADO

Olá a todos,
Infelizmente, embora tenhamos dado nosso melhor, teremos que cancelar o show da banda Onanizer em Brasília (gama) que ocorreria no próximo dia 12 setembro às 18h no Galpãozinho (Gama-DF).
Devido a problemas relacionados com o choque de horários das apresentações programadas para: Salvador BA (10/09), Gama DF (12/09) e Belo Horizonte MG (13/09) ficaria impossível de a banda chegar a se apresentar em BH sem que houvesse desgaste físico, diante da distancia a ser percorrida de ônibus uma vez que não conseguimos passagens aéreas.

Estamos sofrendo muito para tomar essa decisão, tentamos de tudo ate o ultimo momento pra viabilizar este projeto.

Diante do acontecido gostaríamos de deixar claro que o Face do Chaos Hardcore Metal Festival 2008 foi apenas adiado pra Outubro, breve estaremos dando maiores esclarecimentos sobre a nova data.
Nossas desculpas à todos em nome da produção do Face do Chaos Festival 2008.
Sinceramente,
Gilmar santos (ARD) & Amarildo (OsubversivO zine)
Face do Chaos Festival

sábado, setembro 06, 2008

Entrevista Murro no olho


Entrevista Murro no olho

Banda de dois guerreiros do hardcore em Brasilia Regis e Juliano o Murro no Olho vem se tornando uma respeitada na cena underground de Brasilia, é uma de minhas preferidas em Brasília tanto pelo som que fazem quanto e pela honestidade de seu trabalho.

Depois do excelente demo Mar de cadáveres e de recentes mudanças na formação prometem para breve uma nova demo ainda sem nome até o momento. Segue abaixo a entrevista com Regis e Juliano respectivamente Guitarrista e baterista.

Dirtam se

Osub- Saudações amigos. É um prazer te-los em nosso webzine. Apesar que muitos pensam O Murro no Olho não é uma banda de Brasiliae sim mineira de Paracatu cidade que não tem uma cena muito conhecida. Algum tempo depois a banda se mudou pra Bsb onde se firmou mais. Conte-nos como foi os primeiros passos da banda, e sua mudança de estado.

Régis: As primeiras “trapalhadas” começaram em 1998, com Régis (BX/VC), Chico (GT/VC) e Konga (BT). Os caras optaram pelos estudos e eu fui procurar alguém que tivesse “coragem” pra fazer um som nada profissional. Em 2002, eu me mudei definitivamente para Brasília e chamei Sandro para assumir os vocais, Fofão na bateria e Felipe (Under the Ruins) no baixo. Só então o Murro no Olho começou a tocar, ensaiar e gravar.

Osub- na banda há dois zineiros bem conhecidos em Bsb Juliano com seu Fúria Urbana, e Regis com O Mensalão do Capeta. A cultura de zines em Brasília ficou um tempo hibernado e agora parece ter sido dispertada e vêm aumentando consideravelmente, desde os anos 80 não vejo tantos zines sendo impresso. Gostaria de saber o que os motiva a editar zines? E vocês acham que há futuro pros zines impressos com o advento dos webzines?

Régis: Eu faço zine porque odeio jornal e revista. Não considero isso como leitura e nem cultura. Zine impresso sempre vai existir!!! Esse lance de webzines pode ajudar pra caralho, mas nada melhor que pegar uma cópia e tal.

Juliano: Cara, o que motiva a fazer o Fúria Urbana é a desgraça. Daí a tendência é o zine acabar quando acabar a desgraça. Acho que os web zines têm seu papel, ajudam bastante em divulgação, mas duvido muito que veremos o fim dos zines impressos, bem como dos jornais comuns também. O acesso à internet, pode não parecer, mas é bem restrito. O zine impresso vai acabando à medida que a divulgação underground fica mais elitizada.


Osub- a avalanche sonora oriunda da banda faz estremecer qualquer palco, de onde vem as influências de vcs? As letras são recheadas de terror e pânico, bem diferentes das maioria das bandas de Hardcore, quem as escreve?

Régis: As influências vêm do fato de estar vivo no Brasil e manter-se vivo até morrer. Até ontem quem escrevia era eu. Agora tamo armando disco novo e tal, tem letra do Juliano, do André e minha.

Juliano: Já escrevi uma ou outra, quase todas influenciadas por Napalm Death e Facção Central.

Osub- Juliano é um multibandas Besthoven, Death Slam, Murro no olho e ARD, isso não te atrapalha como músico? Imagina se essas 4 bandas tocassem em um mesmo show...............kkkkkkkkkkk

Juliano: Rapaz, seria interessante esta possibilidade, provavelmente eu morreria! Cara, é legal pra carái tocar nessas bandas todas, a rapaziada nem esquenta quando choca horários. É tudo velho esse povo aí, então ensaia pouco para evitar problemas nos ossos, coração, queda de cabelos, essas coisas que você bem sabe, né Amarildo!?

Osub- fora da banda o que vocês fazem pra sobreviverem?

Régis: Sou peão de obra, doméstico, faxineiro, bêbado, zelador, engraxate e servente de pedreiro. E se precisar de alguns desses serviços, é só ligar, porque tenho que pagar Pensão Alimentícia.

Juliano: Eu orêio numa ong do Setor Comercial Sul. 40 horas semanais mortais. Serro pratos rachados também.

Osub- o segundo CD demo “Mar de cadáveres” marca uma faze bem mais madura musicalmente pra banda, o cd é cheio de participações especiais. Como foi processo de composição e gravação do mesmo? E a repercussão tem sido boa?

Régis: Os sons já estavam prontos. Juliano e André pegaram os sons. A gravação foi no ME Estúdio, e os convidados deram um xou de tosqueira! Muito lindo! A repercussão foi: dívida acumulada, brigas com a muié, poucos xous e vendemos umas 3 cópias.

Juliano: Foi loucura do começo ao fim das gravações, nós quase sempre estávamos trolados e sem dinheiro pra pagar o ED (ME Estúdio), mas, como sempre, ele aceitou todos os negócios e escambos possíveis. A gente teve uma ajuda importante no processo, falo do Rogério (Besouro do Rabo Branco), que mostrou como tirar vinho de pedra. Muitas revistas e zines têm divulgado esse cd aí, pedindo entrevistas e tals, tá jóial!

Osub- Sei que a banda se prepara pra gravar o sucessor do “Mar de cadáveres” o que podemos esperar desse novo cd? Já tem previsão de gravação?

Régis: O que vocês podem esperar é um Murro no Olho rápido, sujo e feio pra carái! A previsão: Nois tamo torcendo pra que tomara que tudo dê certo, que só assim, quem sabe, fica pronto até o final do ano.

Juliano: Podem esperar o costumeiro: horror e tragédia. Guitarras fritando, baixo de arame farpado, batera com couro de cascavél, e letras pingando sangue.

Osub- A onda de bandas emo, Hardcore melódico em Brasília vem tomando proporções de movimento. Apesar de achar que esses estilos nada tem haver com nossa cena, por eles não terem uma identidade bem definida. Qual é a posição da banda em relação a isto?

Régis: Não é só emo e hard core melodramático. Isso não passa de mais uma moda! Primeiro, entenda, não somos os melhores nem os maiores! Esses moleque só curte música ruim, e gastam grana com tudo que a modinha deles ditam. Muitos aproveitadores estão aí para cuspir na cara desses orêia seca! Isso acontece no hard core, no metal, no rap e sempre vai existir. Do jeito que eu, Régis, vejo e entendo, até essa bosta do Etno, Bruto etc. é emo também! Aproveitador e oportunista tem de sobra! Mas daqui uns tempo a moda vai ser outra, e sempre vai existir o lado negro da força, que é o underground, tá ligado?! Nesse lamaçal da verdade é que você vai realmente encontrar bandas boas! Seja punk, funk, core, metal, gore, speed, o inferno que seja, se for sincero vai sobreviver!

Juliano: O emo (hc melô) é a completa expressão da apropriação musical do capitalismo, que levou o rock (protesto de origem) e transformou-o numa roda de amigos pequeno-burgueses que choram ao cair da tarde, sem ter o que fazer perante suas mimadas necessidades. Isso nunca foi o rock muito menos hard core. Isso é pop infanto juvenil carente e acima de tudo (e muito pior), conservador! Menos ofensivo que a Xuxa, que ao menos fez um ótimo filme pornô, é ou não é?!

Osub- Muito obrigado pela entrevista fica aqui o espaço aberto ao murro no olho.

É isso ae Amarildo, manda bronca com O Subversivo Zine, demorô! Como você é do Gama, manda dois recadinhos aí cara: 1 – Wilson Lima, suma do rock (aproveitando a deixa do emo), 2 – Wilson Lima e demais políticos, larguem a mão de ser oportunistas!! Cadê a reforma do Galpãozinho caralho!?!?!?!? Abraços


contatos

www.myspace.com/murronoolhocore


sexta-feira, setembro 05, 2008

Fãs de música clássica são parecidos com fãs do heavy metal, diz pesquisa

LONDRES (AFP) - Os fãs de música clássica e os fãs do heavy metal têm muito mais coisas em comum do que poderíamos imaginar, segundo um estudo britânico publicado nesta sexta-feira e que estabelece uma relação entre gosto musical e personalidade.

Assim como os fãs da música clássica, os fãs do metal são criativos, constatou o estudo, realizado nos três últimos anos por Adrian North, professor de psicologia da Universidade Heriot-Watt de Edimburgo.
Os admiradores do heavy metal compartilham "um amor pela magnificência", que os predispõe a apreciar da mesma maneira algumas obras de música clássica.
"Fora a diferença de idade, são fundamentalmente o mesmo tipo de pessoa", disse o professor North. "Muitos seguidores do heavy metal dirão que também gostam de Wagner porque ele é grandioso, barulhento e exuberante".
Além disso, o estudo demonstrou que ao contrário do que se pensa, os fãs do heavy metal têm um temperamento agradável, não são os mais veemente no trabalho e têm pouco confiança em si mesmos. Já os admiradores da música clássica têm uma boa opinião de si mesmo, de acordo com este estudo.
"O público sempre taxou os fãs do heavy metal como deprimidos e suicidas, como um risco para a sociedade e para eles mesmos. Entretanto, são pessoas muito delicadas", ressaltou Adrian North.
Segundo o estudo, os fãs do country são trabalhadores, os fãs do rap são sociáveis, e os do jazz têm espírito de inovação e grande auto-estima.
"Nós sempre havíamos suspeitado da relação entre os gostos musicais e a personalidade", disse North. "Esta é a primeira vez que somos capazes de observar esta tese em detalhe. Ninguém nunca havia realizado um estudo desta ordem".
Mais de 36.000 pessoas em todo o mundo foram entrevistadas para este estudo, falando sobre 104 estilos musicais e responderam a perguntas sobre sua personalidade.

segunda-feira, setembro 01, 2008

Fellipe CDC e a Rosca perdida

Amigas e amigos, eu, Fellipe CDC, venho pedir, mais uma vez, ajuda!
A Mabel lançou aquelas rosquinhas de coco, que todo mundo já comeu um dia, seja pobre ou rico, em um pacotinho pequeno com figurinhas / cards dos Simpsons dentro. E, meus amigos, eu preciso muito de completar a coleção. Logo, voltem para vossas infâncias e comam essas porcarias como loucos. Após degustar, dêem-me os cards!!!!
É um pacotinho pequeno e muito bonitinho. tem nos sabores coco, coco com granulados de chocolate (realmente bom esse) e leite condensado.
É bem difícil de encontrar, não é todo mercado que tem. No DF só encontrei em duas redes: Superbom (314 e 606 - Samambaia e CLN 3A no Riacho Fundo 1) e Tókio.
Meu fone, para combinarmos o local da entrega, é: 3341-1907 (trabalho).
Muito obrigado!
Fellipe CDC