quinta-feira, novembro 30, 2006

NOVIDADES COM CHEIRO DE MOFO

Acabei de ler o zine do CDC FINA FLOR DO ROCK o qual recomendo a todos que se enteressam pelo Underground candango, e para as pessoas que não são de Brasilia é uma excelente oprtunidade de conhecer um pouco mais sobre o que rola em nossa cena. Os textos do Fellipe são uma atrção a parte.
Aproveitando resolvi peneirar algumas noticias da seção Novidades com cheiro de mofo e postar aqui no blog.
Agora um recado ao Fellipe CDC se você não gostou de ver essa postagem, "Entre na fila pegue uma senha e me processe".......kkkk

BRASÍLIA, FINA FLOR DO ROCK
Nov. / Dez. 2006 – Publicação mais aperiódica impossível
Informativo Falido Sem Pretensões Políticas Nem Mercadológicas


NOVIDADES COM CHEIRO DE MOFO:
* A banda Flammea está de volta! Essa notícia muito me alegra, pois eu era um fã de carteirinha dessas meninas. Sim, eu disse meninas. E digo mais: elas foram uma das primeiras bandas femininas de Thrash do Brasil. Em tempo (eheh, “em tempo” ficou parecendo aqueles memorandos de 1970!), que o selo carioca Dies Irae lançará as antigas demos da Flammea em CD. Para mim, enquanto fã, isso é uma notícia fabulosa! Quem sabe o retorno dessas thrashers não desperte nos velhinhos um renascimento maciço das bandas que começaram muito do que fazemos hoje!

* Rafael, ex-baterista da Fibra, foi assassinado há pouco tempo na sua cidade, Gama. Toda a vida é importante, mas essa aqui, em especial, fará muita falta. O pacifismo perdeu mais de seus hasteadores da bandeira da paz!

* A banda Winds of Creation recruta Júlio, um dos melhores e mais criativos guitarristas do Metal de Brasília. Júlio já passou por diversas bandas, mas acredito que a mais importante e significativa tenha sido a Dejá-vù.

* A banda Murro no Olho está em estúdio terminando o que será seu primeiro CD. Foram tantas participações especiais (Fofão, Babosa, etc) que até o novo ME ficou apertado!
* Já que citei o nome do Fofão, é importante mencionar que a Besthöven continua a todo vapor com suas gravações de um homem só. Em breve, mais 3 eps sairão na gringa e, em 2007, o split LP com a banda Terror Revolucionário. Tenho a impressão de conhecer alguém dessa última...

* Reinado do Metal é um programa em uma rádio da cidade de Planaltina (DF) que está louca para dar uma força para as bandas de todo Brasil. Logo, por favor, mandem material para a Ingrid. Fone: (61) 3489-2310 ou reinadodometal@hotmail.com

* O clipe “Everbreathe” da Deceivers estreou na programação da MTV norte-americana.

* Utgard Trölls lançará CD no próximo ano pelo selo dos Punks da banda paulista
Luta Armada.

* Verruga é o novo front-man da Podrera, que também está de guitarrista novo, uma vez que o Gregory deixou a banda há pouco para se dedicar aos estudos, trabalho e à Temenon.

* Violator volta a ser um quarteto com a entrada de Márcio (Slaver). O primeiro show com a nova formação, no DF, foi dia 04/11/06, no Galpãozinho (Gama), onde a banda aproveitou para lançar ‘Chemical Assault’, o 2º CD. Ao lado dos Violas tocaram: Eternal Devastation (GO – que também lançou CD na ocasião, o ótimo ‘Slaughterhouse’), Winds of Creation, Sociofobia (GO), Orgy of Flies e Mechanix.

* A crossover Fubanga está de volta à ativa!

* O meu amigo Robson (Abhorrent) saiu da loja Berlin Discos e deu seu grito de independência ao montar a sua própria loja, a Under Music, que fica no Conic. 3322-9459.

* Flashover termina as gravações de seu novo CD em dezembro e lança o novo trabalho em 2007, mais uma vez pelo selo Lethal, de propriedade de nosso amigo Zé (Filial do Rock). Saudades, camarada. Voltem logo para o Brasil, pois precisamos de vocês aqui!

* A Vultos Vocíferos deve lançar em breve um 7 ep contendo 2 músicas para mostrar aos fãs de Black Metal a nova formação da banda, que conta com Rafael, ex- Bizzarre Kings, na guitarra.

* A ótima banda Demolish teve uma reformulação quase que completa em sua formação. Mais detalhes na próxima edição que deve sair qualquer hora dessa...

*Finalmente as minas da Valhalla encontraram uma baixista para tocar com elas. O problema é: eu esqueci o nome dela!(NDR o nome é Amanda) Mas vale dar uma passada no my space da banda e conferir! http://www.myspace.com/valhalladeathmetal

EXPEDIENTE: ... e o Fellipe CDC continua só nesse mundão tenebroso sem porteira!

CONTATO: QNJ 21 casa 11 – Taguatinga – DF – 72140-210 – fellipecdc@yahoo.com.br ou (61) 3475-9391
Na net você acha muita porcaria, inclusive o Fina Flor. Acessem: www.dfhardcore.blogspot.com , www.nofashionhc.com , www.porao666.com.br , www.osubversivozine.blogspot.com .

segunda-feira, novembro 27, 2006

Entrevista SLAVER

Slaver banda brasiliense que aos poucos vai se tornando conhecida na cena metal de Brasília, apesar de ser uma banda nova com 2 anos de formação e de seus membros terem pouca idade a banda ainda tem muito caminho pela frente a ser percorrido.
Aos poucos vão lapidando seu som e podem se tornar grande. Depois do bom cartão de visitas que foi a Demo Thrash Forces eles prometem um cd novo para 2007. Com vocês Slaver por Daniel 7 meses.

Sub - A banda Slaver é nova na cena de Brasília, você poderia falar o que motivou vocês a montarem a banda? (escolha do nome, estilo e talz)
Chaveiro - A gente sempre esteve envolvido na cena underground do DF e curtíamos pra caralho bandas como Violator, Flashover, Eternal Devastation... Nós queríamos tocar tb, participar mais da cena da nossa cidade... Já que teve uma época em que quase não tinha mais shows! Só era black metal, death metal e essas coisas, então juntou nós quatro (Câmbito, Chaveiro, Pipo e o Meteóro) e resolvemos montar o Slaver!
O nome " Slaver" veio do Pipo, ele achou no dicionário, nos mostrou o signifcado e gostamos, mas depois ficamos pensando: "Pô, vão dizer que queremos ser o Slayer!" hahaha, mas não achamos um nome melhor que esse para descrever o que queríamos: escravizar posers, cristãos e td a escória do underground nas mãos de Satanás em nome do Thrash Metal hahaha!
Escolhemos thrash, porque é o estilo que mais escutamos em casa, que agitamos em show e que nos dá prazer ao escutar!

Sub - O slaver é uma banda que segue uma tendência mundial que é um retorno à sonoridade oitentista. Inclusive mantendo a estética daquela época. Em quais bandas vocês procuram inspiração?
Chaveiro – Ao contrário que muitas pessoas pensam, escutamos bastante bandas atuais, tanto dos anos 90, como dos anos 2000 hehe. O que acontece é que gostamos de THRASH METAL sem frescuras e inovações e as pessoas taxam esse tipo de som de “oitentista”... As bandas que nos influenciamos são Destruction, Kreator, Hypnosia, Cranium, Assassin, Violator, Bywar, Vio-lence, Violent Force, Exumer e muitas outras!

Osub - Em relação ao cd demo Thrash Forces, como esta sendo a repercussão dele em termos de criticas? Já há planos para uma nova demo ou um full lenght?
Chaveiro – Putz, quando lançamos a demo, não imaginamos que a repercussão seria tão boa. As críticas estão sendo bastante positivas e ficamos felizes que os bangers estão gostando, é muito bom isso! Estamos compondo material novo e estamos gostando bastante do que estamos fazendo, acho que os bangers também irão gostar, esperamos lançar um full-leght até final de 2007.

Sub - qual é a idade de vocês?
Chaveiro – Eu acabei de completar 17, o Cambito tem 21, o Pipo tem 19 e o Meteoro tem 20 anos.

Sub - Como é processo de composição da banda? E a temática das letras giram em torno de que?
Chaveiro – Quem compõe é eu e o Cambito. Primeiro nós dois nos juntamos e montamos o instrumental da música, passamos para os outros, melhoramos, ensaiamos e depois colocamos a letra em cima! Nas letras procuramos falar daquilo que pensamos, vivemos e agimos: consumir álcool, destruição, armamentos nucleares, nosso ódio contra os falsos (posers), escravizar cristãos, mutação genética, guerras, Satanás e mais um bocado de coisa hehehe!

Sub- Por falar em posers gostaria de saber porque o Slaver não gosta de dar entrevista você não acha essa uma atitude poser?
Chaveiro – Não achamos que dar ou deixar de dar entrevistas seja uma atitude poser, nós pensávamos que entrevistas eram coisa de gente famosa, banda profissional... E nós somos uns pião altamente tosco, estamos muito longe desse tipo de coisa, então vimos que podemos usar as entrevistas para expor nosso ponto de vista e esclarecer as dúvidas de alguma pessoa que curta o nosso som. Por isso, quem quiser nos entrevistar, fiquem à vontade, aliás, tudo que é em pró do underground é válido haha!

Sub - Dentre as bandas novas e antigas da cena do DF quais vocês admiram? Você acha valida essa pseudo união entre metal e hc?
Chaveiro – Das antigas de Brasília, conheço poucas bandas, PxUxSx, AxRxDx, DxFxCx, Besthoven, Death Slam e recentemente escutei umas músicas do Crematório e do Disgrace, achei muito foda! Das bandas mais recentes, eu gosto de Violator, Innocent Kids, Terror Revolucionário, Orgy of Flies, Utgard Trolls, PxPxCx, Disforme e por aí vai. Eu não acho que essa união que está rolando seja uma “pseudo-união” entre metal e HC! Muito pelo contrário, ESTÁ SIM havendo essa união, as bandas de metal e HC estão tocando juntos novamente, coisa que não acontecia faz tempo e nós de Brasília estamos tendo este privilégio porque pelo que a gente ver, no restante do país não rola muito disso. Tem gente que não gosta, mas a grande maioria do público, assim como nós do Slaver, estamos curtindo pra caramba isso e espero que essa união perdure até o mundo ser destruído por alguma bomba atômica hahahaha! Afinal, o thrash veio do hardcore e do metal, não tem como fugir disso!

Osub - Bom Daniel gostaria de te agradecer pela entrevista e dizer a você que OsubversivO zine estará sempre aberto a vocês. Suas considerações finais, por favor.
Chaveiro – Estará aberto? Hahaha! Sério... Amarildo, muito obrigado pela força e obrigado a todos que leram essa entrevista! Qualquer dúvidas, se ainda não conhece nosso som, nosso site é www.myspace.com/slaverthrash e é isso aí: Thrash til’ Death!

sábado, novembro 25, 2006

Show EXTREME AUDIO MUTILATION

Release do show EXTREME AUDIO MUTILATION


Muito mais do que uma simples reunião de amigos, EXTREME AUDIO MUTILATION servirá para mostrar um pouco do rico universo que a música pesada e extrema brasileira pode proporcionar aos apreciadores do estilos aludido, servindo-se para tal de quatro vertentes malditas do Underground: Thrash, Death, Hardcore e Grind. Sim, uma noite dos malditos que fará com que seus ouvidos explodam, caso, lógico, não estejam devidamente preparados e acostumados com tais deliciosas barulheiras.
Fora os fatos anunciados acima, outros fatores motivam a produção do EXTREME AUDIO MUTILATION. Nesse dia, 01 de dezembro de 2006, será a primeira vez que o trio cearense denominado FACADA toca no Distrito Federal e, para colocar uma cereja no bolo, chega para lançar “Indigesto”, primeiro CD da banda, coincidentemente prensado pelo Independência Records, selo capitaneado por Fellipe CDC, produtor do evento em questão. “FACADA é nitroglicerina pura! A mistura que a banda faz de Hardcore, Grind e Death-Metal, a coloca como uma das novas referências do estilo no Brasil e, em breve, do mundo”, afirma o Cara de Cachorro. VIOLATOR estará mais uma vez presente, fechando a noite e lançando “Chemical Assault” (novo CD e mais uma vez pela Kill Again Rec.). Essa será a primeira aparição desses thrashers maníacos no Plano Piloto após a entrada do novo guitarrista e também a primeira após o mais recente trabalho ter visto a luz da lua.
Outras bandas foram convidadas para compor o elenco desse outro capítulo da cena Underground brasiliense, são elas: SECONDS OF NOISE, INNOCENT KIDS, RESSONÂNCIA MÓRFICA (GO) e DEATH SLAM.
Para a SECONDS OF NOISE coube a missão de abrir o espetáculo e cumprirá a meta mostrando músicas que comporão o primeiro CD, a ser lançado no início de 2007, as quais mesclam influências de Thrash, Death, HC e Grind. Em uma linhagem voltada exclusivamente ao Hardcore, os meninos velhos da INNOCENT KIDS darão seqüência ao evento com um pensamento único na cabeça: “quanto mais rápido melhor!”. A terceira apresentação será da goiana Ressonância Mórfica, que virá pela quarta vez mostrar a força de seu Death-Metal Hardcore. Músicas antigas aliadas a novos petardos, que estarão presentes no próximo trabalho, darão a tônica do show. DEATH SLAM encerra a ala dos atores coadjuvantes. Esse será o terceiro show de Juliano, novo baterista, e o primeiro dele no Plano Piloto no comando das baquetas dessa banda taguatinguense que completou 16 anos de vida em outubro passado e a apresentação será um passeio geral sobre todo esse tempo dedicado à música e à cultura Underground. A nova formação da DEATH SLAM deve ser a de número 31.
EXTREME AUDIO MUTILATION terá início à 19 horas do dia 01 de dezembro de 2006 (Sexta-feira), tendo por palco, mais uma vez, a boate Zonna Z. A entrada será R$ 10,00, um valor baixo para uma cirurgia de amputação de tímpanos!
Texto de: Fellipe CDC

APOIO:
Jerson Tattoo (3226-0976), Artistik Gráfica (3352-4449), ME Estúdio (3355-6694), Porão 666 (3562-3573), Associação Ruminante, Independência Records, Kill Again Records, O Subversivo Zine, DFHardcore, Cult 22 e Berlin Discos (3226-3106)
Por favor, leiam, divulguem e compareçam!

domingo, novembro 19, 2006

Entrevista xLinha De Frentex

A banda brasilience Linha de Frente se prepara pra uma tourne europeia, e aproveitando esse momento fiz uma entrevista com o Maneko, mentor da banda. aonde fala sobre Straight Edge e o recente cd THE CHAIN que acaba de ser lançado na Europa por um selo Suiço.
Leia e passe adiante.



Osub– Gostaria de começar agradecendo pela atenção dada. Maneko o Linha de Frente esta prestes a participar do festival TOTAL LIBERATION TOUR Europe, uma turne Européia em mais de 10 países exclusivamente direcionada ao vegetarianismo e a uma vida livre de drogas que acontece entre janeiro e fevereiro de 2007, serão mais de 25 shows por lá. Qual a expectativa da banda em relação a esta primeira tour internacional?
Antes de mais nada nós que agradecemos pelo espaço!! Sem palavras!!!

Então Amarildo, estamos bastante animados para essa tour pois será uma possibilidade que nos foi dada de concretizar nossa mensagem por outras partes do mundo, para nós o mais importante não é irmos tocar ou que sejamos nós a faze-lo, mas principalmente por que é uma tour direcionada à divulgação das atrocidades que são diariamente cometidas com os animais. Pois as pessoas envolvidas com o hardcore e o metal vêm voltando suas atenções para essa questão e isso precisa ser firmado e divulgado sem parar, já que esta é a única chance para os animais de se livrarem disso.

Osub- O Linha De Frente é uma banda nova, mas que já conquistou terrenos importantes para uma banda com apenas 4 anos de existência tendo lançado os discos “Campo de batalha (2003 ep)”, “tomando conta dos negócios Split CD w/ DEZPERO (2005)” e já em 2006 a banda junta se junta ao "cast" do Selo suíço STORM OF JUSTICE, O Full intitulado "THE CHAIN" que acaba de ser lançado na Europa você poderia nos fazer um breve comentário sobre os discos da banda e suas diferenças entre si, letras, musicas etc?

Bem, o campo de batalha é nosso primeiro EP e ele é ainda mais cru, apenas com um vocal e uma guitarra, é bem mais hardcore que os novos, as letras já tinham mesma seriedade e dureza.O Split é mais mosh, mais hardcore ny com partes metal, o “the chain” já é bem mais metal que os demais, agora nós conseguimos o que queríamos desde o começo da banda em relanção ao som e a formação da
banda .

Osub– as letras da banda pelo menos as que estão disponíveis na rede são bem fortes “Alerta” e “Gritos de silencio” você poderia nos falar das letras e os temas abordados e qual o objetivo delas?

Nossas letras são bem fortes, direcionadas e claramente posicionadas do lado dos oprimidos. Assuntos de situação crítica requerem que tenham críticas às alturas, por isso às vezes as letras podem soar fortes, mas essa é exatamente a intenção, demonstrar a firmeza e convicção das nossas posturas do jeito que elas estão presentes em nossas vidas. Nos opomos incondicionalmente à opressão e tirania de qualquer natureza, seja lá no que for baseada.

Osub – O Linha De Frente tem um som muito brutal que soa muito mais metal com algumas passagens hc, e um fato incomum é que na formação da banda tem 3 vocalistas. Como é o processo de composições das musicas?
Normalmente escrevemos a letra e dividimos as partes entre os 3, este tipo de formação é tradicional em bandas que seguem a linha vegan straightedge militante como a clássica banda que deu origem à isso, o “Path of resistance”. As bases das músicas são sempre levadas por algum de nós no ensaio e trabalhada por todos em conjunto.

Osub – A capa de The Chain é muito chamativa quem a fez? E por falar na capa o visual da banda é gagstar isso é proposital?

A capa que fez foi nosso parcero Mauro de São Paulo, ele, além de grande amigo é excelente tatuador e hardcoreano a muito tempo, e acho que ele passou exatamente a idéia do disco na capa,ele compartilha conosco muita coisa em relação á postura hardcore. O squema do ganguismo não é questão de paracer, mas sim uma questão de ser. A gente curte mesmo esse esquema de lealdade incondicional, mas principalmente “defender suas idéias com seus punhos e com sua mente”.

Osub– Ainda não tive a oportunidade de ver um show do LDF, mas pelos vídeos parece ser bem energéticos e a reação do publico é positiva. como é a relação do Linha De Frente com as demais bandas de Brasília? Que não seguem a mesma linha de pensamento.

Como não? A gente já tocou junto! Haha! A gente tem grandes parceiros no DF e entorno, e acho que isso fortifica muito e só tem a somar, tocamos com bandas de amigos e pessoas que compartilham determinadas posturas conosco, mas não necessariamente que sejam exatamente como nós, evitamos tocar ou estar associado á bandas que estão no caminho inversso do nosso, acho que é necessário o mínimo de coisas em comum pra nossa banda não terminar sendo descredibilizada por estar associada com pessoas não tão sérias.

Osub – o Linha De Frente é uma banda Straight Edge creio que é a primeira do DF a seguir totalmente esta linha. Por ser eu um leigo sobre o Straight Edge pesquisei algumas coisas e achei muitos textos conflitantes entre si pra definir o termo. Na sua visão de dentro, Straight Edge é um movimento ou apenas um comportamento?

Para mim, e acho que pra todos na banda, o straightedge é uma questão pessoal, um compromisso que a pessoa assume consigo mesmo e com as demais pessoas, que assumiram isso antes dela, de seguir uma vida livre de drogas. Não é um movimento propriamente dito, e sim um caminho

Osub– Segundo o Livro “A filosofia do Punk” Na metade dos anos 80 os Straight Edge’s eram considerados um movimento de jovens radicais e intolerantes que condenavam o punk e muitas dos seus ideais. E a tendência atual do Straight Edge tem sido a de separar-se do punk e criar diferenças bastante criticas. Se essa tendência continuar acontecer as 2 cenas podem torna se totalmente incompatíveis. Você acha que essa tendência se aplica também aqui na capital?
Bem, a muito tempo estou afastado da cena punk daqui e não posso falar muito, mas já tocamos muitas vezes em shows punk e com banda punks, temos muitos amigos e parceiros punks, mas sempre pessoas mais maduras que sabem lhe dar com isso. Normalmente rolam problemas com o pessoal mais novo que ainda não aprendeu muito sobre tratar as pessoas com respeito. Mas punk é uma coisa e straight edge é outra, possa ser que hajam alguns punks straihgtedge mas isso não faz com que seja um único caminho. O Straightedge surgiu exatamente quando o hardcore estava sendo arruinado pelas drogas e pelo álcool, muitos dos punk desta época não passavam de zumbis, e o straightedge surgiu em contrapartida disso, ou seja, partindo do ponto que se enterpecer não tem nada de contestador e/ou revolucionário, e que seria exatamente o contrário, que o álcool e as drogas são usados pelas elites para anestesiar o potencial revolucionário da juventude e manter os ânimos entorpecidos e sob controle das elites que se beneficiam com isso. Aqui em Brasília quando tocamos vemos uma cena straightedge mais á parte , o que não é positivo nem negativo, mas somente um curso natural das coisas, acho que as duas posturas podem e devem existir no mesmo lugar (hardcore), mas pra isso é necessário maturidade de ambas as partes.

Osub– Pra terminar desejo sorte ao Linha De Frente e o espaço esta aberto a suas considerações finais.
Mais uma vez ficamos muito agradecidos mano! Esperamos um dia poder retribuir de alguma forma! O Que podemos deixar de mensagem aí pro pessoal é que não se deixem intimidar por nada nem ninguém, procurem ler e estudar bastante pra não ser apenas mais uma peça neste sistema que não funciona para pessoas como nós, valorizem as pequenas coisas da vida e respeitem suas família. E principalmente honrem todos os sacrifícios que foram feitos para você está onde está hoje. Você não está sozinho! NUNCA!




http://www.myspace.com/xlinhadefrentex
http://www.veganstraightedge.ch

Resenha SLAUGHTERHOUSE ASSAULT SHOW


Create Your Own
04/11/06 – – Galpãozinho, Gama – DF

Após uma seqüência quase interminável de prejuízos, nada mais natural de que o mau pressentimento fosse minha sombra nas horas que antecediam o esperado SLAUGHTERHOUSE ASSAULT, show que marcou o lançamento dos CDs das bandas ETERNAL DEVASTATION (GO) e VIOLATOR (DF). Para aguçar o medo de um perigo real e sempre iminente – o inverso do lucro -, o sábado começou às avessas (não achava o suporte de água mineral que levo para os shows, minha mãe atrasou o almoço, perdi o ônibus e tive que pegar uma lotação para o Gama, na qual um indivíduo foi jogar a latinha de cerveja fora e me molhou todo, o dono da aparelhagem atrasou 4 horas, o vigia do Galpãozinho não queria deixar puxar a energia do relógio de luz, etc. É, ainda teve mais!) e eu já comecei a imaginar o pior, fazendo alguns cálculos e lembrando de nomes aos quais poderia recorrer em caso de empréstimo.
Passado algum tempo, o show começou com quase duas horas de atraso (não por culpa minha, é bom que se frise isso!), a primeira banda sobe ao palco. Para a surpresa geral, quando a MECHANIX deu seus primeiros acordes, um bom número de pessoas já tinham entrando e, melhor, agitavam ao comando do insano vocalista. Notoriamente o Thrash da MECHANIX é conduzido pela competente dupla de guitarristas. ORGY OF FLIES, esse fabuloso trio de Death-Metal vindo de Formosa (GO), foi a próxima e fez uma das melhores apresentações da noite e teve o público praticamente em suas mãos. A SOCIOFOBIA veio de Goiânia e trouxe a veia Hardcore para a noite. O som lembra Lobotomia e Discharge, só que com uma inclinação mais Metal. Confesso que já vi apresentações bem mais quentes da SOCIOFOBIA e isso acabou por tornar a aparição desses meus amigos como a única morna do festival. A WINDS OF CREATION veio na seqüência e fez um set perfeito que empolgou muito o público presente, que, nesse momento, já pagava todos os custos do SLAUGHTERHOUSE ASSAULT, algo que há muito não acontecia em minhas produções. Pude, enfim, dar uma respirada e curtir o show sem o estresse inicial. De todas as muitas apresentações que já presenciei da WINDS, essa foi a que notei a banda mais à vontade sob o palco, situação que fez com que o Death-Metal praticado pela banda ecoasse com mais força ainda. ETERNAL DEVASTATION voltou ao DF, dessa vez para lançar Slaughterhouse (Cdzinho que é forte candidato a melhores do ano). A interação com o público foi imediata e os goianos atacaram com força máxima. O clima era de festa e confraternização e o ThrashDeath exalado dos Pas contribuiu para isso. Fechando, já na madrugada, a VIOLATOR sobe ao palco, com formação nova, CD novo e faz um verdadeiro festival de moshes e stages. Era gente e cabeça voando o tempo todo, uma cena linda. A interação público / banda nunca esteve mais latente. As pessoas cantavam até as músicas do mais recente trabalho. Emocionante! Em suma, foi um ótimo show.
O grande destaque, contudo, não foram as ótimas apresentações das bandas, dessa vez o público roubou o holofote geral: Headbangers, Hardcores e Punks vindos de todos os pontos do DF e entorno protaganizaram momentos de pura magia durante as apresentações. Lógico que tiveram uns probleminhas, mas o contexto geral foi tão grandioso que cobriu um rápido desentendimento e um maluco que entrou para quebrar o Galpãozinho, um dos lugares mais especiais para shows Undergrounds que o DF já viu!
Obrigado a todos que compareceram e, por favor, continuem apoiando a nossa cena e nos proporcionando cenas como as vistas durante as muitas rodas de pogo que se formaram naquela noite!
Por: Fellipe CDC é vocalista do Death Slam, terror revolucionário e tem cara de cachorro
OBS:Bom as fotos aqui postadas foram tiradas e cedidas gentilmente pela Meire.Desde já agradeço a ela.

quarta-feira, novembro 15, 2006

Entrevista com Craig O'Hara (escritor)

Entrevista com Craig O'Hara
por Renato Roschel 19/07/2005
OBS: esta entrevista foi tirada do site Screamyell
A estreante editora paulista Radical Livros lançou o que se pode chamar de obra obrigatória para aqueles que têm algum interesse na cena punk, seja ela paulista, londrina, norte-americana ou de qualquer outro lugar. O livro A Filosofia do Punk - Mais do que Barulho, escrito por Craig O'Hara, um punk dos EUA, foi lançado em 1992 naquele país, e chega ao Brasil com uma edição cuidadosa e bem trabalhada, pois traz índice remissivo, glossário, bibliografia e discografia, que não existem na edição original.

O S&Y entrevistou Craig O'Hara, autor do livro. E o que ele nos conta é que o movimento punk, nos dias de hoje, vai muito além de uma mera cena musical. Para O'Hara, a atual cena punk é um painel abrangente, cheio de grupos idiossincráticos, cada qual com sua forma de organização, suas crenças e convicções.

Você acredita que o movimento punk seja possível em uma sociedade capitalista?
Se isso não fosse possível nós não estaríamos aqui conversando. O movimento punk em um país capitalista como os EUA tem historicamente atuado de forma contrária a este sistema. Nós fazemos coisas que estão fora das práticas do mercado capitalista. Primeiramente, porque o punk é um movimento DIY (Dot it Yourself, "Faça Você Mesmo"), construído a partir de um pensamento crítico produzido por músicos, artistas, pessoas que se encaixam na ordem estabelecida, malucos e fãs que entendem a "cultura" capitalista como algo feito sempre a partir de um entediante e falso denominador comum. O capitalismo pode colocar um rosto alegre em um pedaço de merda e vendê-lo, porém a merda continuará sendo merda e continuará fedendo. Depois que a MTV tornou a música punk mais acessível, com bandas vendendo milhares de cds, o verdadeiro punk ficou cada vez mais underground. O capitalismo quer vender tudo, colocar um preço, um valor em tudo, até na vida humana. O punk é contra a mercantilização da vida e das criações humanas. Uma recente matéria de jornal informou que as famílias dos stockbrokers [corretores de ações] mortos no 11 de setembro (os "pequenos Eichmanns" da economia norte-americana) receberam milhões de dólares de indenização enquanto as famílias dos soldados norte-americanos mortos no Iraque recebem apenas US$ 12 mil.

Você poderia explicar o que é a filosofia do "Faça Você Mesmo" (DIY philosophy)"?
O "Faça Você Mesmo" existe por duas razões: em primeiro lugar porque ninguém vai fazê-lo por você. Quando o punk começou a se desenvolver nos EUA, e também em São Paulo/ABC, com bandas como Olho Seco, Cólera, Ratos de Porão etc, não havia literalmente nenhuma outra saída para quem queria fazer música punk, divulgar seus Lps, tocar em casas de espetáculo senão fosse feito por conta própria. Não havia como fazer o jornalismo cultural da época dar a devida atenção à cena punk. Por isso tudo teve de ser feito com fazines e shows organizados e custeados pelos próprios punks, na rua se fosse preciso. Em segundo lugar, a postura do "Faça Você Mesmo" dá força ao movimento, pois quando você tira a bunda da cadeira e começa a fazer as coisas por sua própria conta, você percebe que não há nenhuma "fórmula mágica" para fazer o que as gravadoras, as revistas, os estilistas e os músicos fazem. Basta criar coragem e fazê-lo. Obviamente, esta postura acabou nos empurrando para além do movimento punk. Há caras aqui nos EUA que fazem até a sua própria cerveja; que participam de campanhas como Food Not Bombs (Comida não Bombas); que contribuem, como leitores ou mesmo produtores, para uma mídia alternativa; que lutam por uma educação que esteja além desta que as instituições de ensino oferecem, aprendendo assim coisas sobre saúde da mulher, movimento dos sem-teto, problemas com as drogas, ou seja, todos os tipos de problemas que as instituições oficiais de ensino e a mídia ignoram ou não tratam com profundidade.

E o que são os "grass roots"e como eles ocorrem?
Nós somos os "grass roots" e nossa força está nos enfrentamentos que temos diariamente com os aparatos do Estado. Nós, os "grass roots", somos a maioria e estamos em todos os lugares. Lutamos contra a força desta mais pequena entre as pequenas minorias do mundo: a minoria rica que serve ao capitalismo e que tem em suas mãos o poder de destruir uma boa parte do planeta. Eles precisam de nós, mas nós não precisamos deles e, na verdade, nos viveríamos muito bem sem eles. Mudanças e movimentos ocorrem e estão ocorrendo todos os dias em todos os níveis e elas são nossa única saída. Elas não precisam de políticos profissionais para acontecer, elas precisam de pessoas dispostas a discutir os problemas em conjunto e trabalhar em conjunto para mudar a sociedade para melhor. Porém, as mudanças propostas pelos "grass roots" são sempre as mais difíceis porque os governos não querem que o povo seja seu próprio condutor, mas é só com os "grass roots" que a verdadeira mudança pode ocorrer. É como disse Joey Shithead da banda DOA: "debate menos ação igual a zero".

Os Sex Pistols diziam: "não há futuro". Na sua opinião, há um futuro?
Claro que há um futuro! Sempre haverá esperança e a necessidade não apenas para um "futuro", mas para um futuro melhor. Porém, o futuro (e o presente) que nos oferecem são determinados por regras, por militares, por policiais (homens ou mulheres) e por uma espécie de cultura da passividade. Contudo, isso não é o suficiente para fazer com que os otimistas desistam, encolham ou aceitem tudo passivamente, como se estivessem se auto-sedando. O futuro pode ser diferente. E isso que propõem eventos como o Fórum Social Mundial, em Porto Alegre (RS). Manifestações de desempregados, recusa a produtos geneticamente alterados, esforços para criar uma mídia alternativa e produzir entretenimento e estruturas sociais que estimulem a criatividade e a cooperação entre as pessoas.

Por que um movimento que, segundo seu livro, está ligado à luta pelos direitos das mulheres, dos gays e é contrário a qualquer tipo de racismo é tido por boa parte da mídia como racista, violento e homofóbico? O que causa esta confusão? O movimento punk é violento?
Eu não penso o punk como um movimento violento. Talvez o visual diferente, a música rápida e alta, a raiva e o sarcasmo das letras e a honestidade nua e crua do punk sejam coisas com as quais a mídia do ‘politicamente correto‘ tenha dificuldade em lidar. O punk nunca foi um lugar para pessoas bem comportadas e de moral puritana. Se você pega uma postura radicalmente contrária ao governo, aos racistas, aos policiais, às autoridades em geral, soma isso à ácida crítica que os punks fazem à maçante cultura pop e coloca ainda a volúpia da mídia em retratar o movimento como algo raivoso e assustador, pode ser que isso cause a errada impressão de que nós sejamos violentos. Para aqueles que, de certa forma, defendem a cultura de massa e o status quo que nos empurram goela abaixo, os punks, com a sua honestidade e a sua rejeição às autoridades, representam certamente uma ameaça.

sábado, novembro 04, 2006

Video Earthlings Terráqueos

Recebi este link e achei q seria exelente posta lo aqui. ele demora um pouco a carregar recomendo q vc deixe ele carregando aqui e veja outras paginas e depois de uns 5 minutos volte e veja este filme. a duração dele é de 10 minutos que valem cada minuto. veja e reveja seus conceitos.
O nome do filme é "Earthlings Terráqueos Parte 1 de 10" a parte que esta postada aqui é a 1ª caso haja enteresse podem ver o resto no youtube http://www.youtube.com/watch?v=VQHVCzHM-4k .
Leia a sinopse do documentário
Earthlings (Terráqueos) é um documentário sobre a nossa dependência dos animais (para companhia, comida, roupa, entretenimento, e pesquisa científica), mas também demonstra nosso completo desrespeito por esses chamados “provedores não-humanos.” O filme é narrado pelo indicado ao Oscar Joaquin Phoenix (Gladiador) e apresenta música pelo artista de platina renomado pela crítica Moby.

Com um estudo profundo em pet shops, fábricas de filhotes, abrigos de animais, fazendas industriais, o comércio de couro e de peles, as indústrias de esportes e entretenimento, e, finalmente, a profissão médica e científica, Earthlings usa câmeras escondidas e imagens nunca antes vistas para denunciar as práticas cotidianas de algumas das maiores indústrias do mundo, todas dependentes totalmente dos animais para obter lucro. Earthlings é um ótimo documentário para conhecermos melhor a relação entre a natureza, os animais, e os interesses econômicos humanos. Também mostra a face cruel da espécie humana, em que muitos não se sensibilizam pela dor e sofrimento das outras espécies.


quarta-feira, novembro 01, 2006

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Você paga pra entrar em show ou?

prefere ficar na portaria petelhando pra não pagar

prefere comprar uma cerva

prefere arrumar confusão

fica xingando o produtor de capitalista

acha que o ingresso é muito caro