Racismo??????Sueli Carneiro é Doutora em filosofia da educação pela USP e diretora do Geledés – Instituto da Mulher Negra
Racismo??????
Essa entrevista foi inicialmente elaborada para a versão impressa do OsubversivO, é meio antiga mas como só entrou na versão impressa uma pequena parte dela resolvi coloca la na integra aki espero q gostem. Em seguida uma entrevista pelo msn com Pedro, uma conversa descompromissada por isso resolvi preservar a linguagem do msn com suas abreiações e erro.

Senti o cheiro de enxofre, acaba de chegar ao Brasil o senhor George War Bullshit. O que quer este senhor? Dizem que vai propor uma parceria com o Brasil para criar uma OPEP verde. Enquanto ele saía de fininho eu vi a ponta do rabo do capeta. Ora, nós temos a tecnologia desde os anos 70, temos terras férteis para plantar, produzimos com competência veículos bi-combustíveis e temos uma vasta mão-de-obra, ou seja, seremos uma Arábia Saudita sem bigodes e sem os "chatos" do Greenpeace. Mas mister Walker Bullshit nos quer como vassalos! Se temos tudo o que lhes disse agora à pouco com o quê entrarão os estadunidenses neste consórcio? Respondo: entrarão com um enorme nabo para nos enrabar! Eles querem as indústrias na América Central (de joelhos, sempre), ao lado dos esteites, com os mísseis apontados pra lá e nós viraremos uma enorme fazenda canavieira de plantation, com os nossos usineiros apátridas e primitivos - que ainda escravizam bóias-frias - entregando o ouro verde por míseras patacas; venderão cana (usinas) a preço de banana. O grande problema é que quando o mundo vier comprar etanol verão um exército de bóias-frias, em regime de escravidão, cortando cana e ceifando as próprias vidas. Ou se preferirem é só ler o poema O Açúcar, de Ferreia Gular. Enquanto isso a gente ajuda a industrializar aquele genuflexório que é a América Central e exportaremos matéria prima. Voltaremos a ser o país da cana-de-açúcar, como o fomos outrora e continuaremos sendo vassalos. É preciso ter coragem e cortar as pernas deste senhor Walker. Que tal vender carros flex com biocombustível - industrializados no Brasil - para a Índia, China, Japão e União Européia? Deixem que os estadunidenses-comedores-de-petróleo briguem com Chavez e sheiques. UM CALDO DE CANA, POR FAVOR.
Uma entrevista com o Possuído pelo cão falando sobre seu promo cd e as tretas via net. Divitam se..
Disgrace, banda de Brasília nascida em 1988, uma das mais ativas banda de death/thrash da cidade na época bem no inicio da banda cultivavam também muita coisa de hardcore em seu som.Was f***ing amazing!
Dezenove punks, três com mulher, mais nossa produtora corajosa – vinte e três sujeitos unidos pelo amor da toscura, enlatados igual sardinhas em azeite (esse pouco virgem), sobre quatro rodas destinadas à periferia do centro da cena punk nacional, saíram do Galpãozinho no centro da periferia punk a tiros da policia (pouco) civil, às 22 horas do dia 19.01.2007. Música rolou, bebidas derramaram, escrotices foram trocadas durante a viagem inteira, que foi longa, não tenha dúvida, até o baú chegar à Galeria do Rock por volta de meio-dia no dia seguinte.
Lá andamos quase que em casa. Sentamos horas no barzinho do "banheiro de meio-andar", trocando idéias com "cara-tatuada", as donas do buraco, e conosco mesmo. Fizemos uma entrevista com Marco do programa Rota 77, e na volta pro baú fomos gentilmente entretidos por representantes do Poder: "Mãos na parede!" Bem vindos a Sampa, seus otários feios!!!! Mas o bando ficou de mais moral ainda, que foi importante devido ao longo dia que lhe ainda restaria.
Sem descanso algum fomos pro Bar Fubá (Fubá's Bar) na Zona Norte. Não sei o que os outros estavam imaginando, mas não parecia com a imagem que eu tinha de jeito nenhum. Enquanto eu imaginei um lugar fechado com teto alto, palco de um metro de altura, iluminação bonita, pista ampla ... vi que estava viajando merrmo. O choque se cedeu ao sentimento de acolhimento assim que os punks começaram a chegar pra prestigiar a gente – umas cinco horas depois – e conhecemos o dono da casa, o mesmo Fubá, um senhor muito amigável com uma família fantástica. Fizeram um caldinho de feijão delicioso e atomicamente quente. Cançadassos, ficamos zonzando, jogados nas cadeiras, alguns tomando banho, outros preferindo o próprio CC – talvez a única coisa que lhes oferecia conforto familiar. Quando o balde de espaguete e salsicha despedaçada apareceu (e dentro de menos que três minutos desapareceu), o moral subiu novamente. Só então, depois de garantir meu rango, fui tomar banho na casa do Gordo, vocalista do Esgoto, que ficou em frente ao bar.
A favela no outro lado da rua serviu como pano de fundo para muitas fotos, algumas das quais certamente vão aparecer como capa de CD. ARD lhe aumentou a probabilidade de ficar pra história com a pichação no muro em frente (até, pelo menos, a brancura do mesmo voltar). Alguns de nós foram à pizzaria a fim de comer mais, outros se afundaram na pinga. E quando a noite caiu, e pessoas da Zona Leste – duas horas de ônibus – chegaram, o barulho começou, os Canibais dando pontapé feroz à noite.
Subimos terceiro, eu oi nellie! já garantindo para a banda uma resposta feminina positiva, graças às novas seguidoras lindinhas Jéssica, Simone, Patrícia, Andressa, Beltrana e Ciclana. A roda de pogo pegou fogo bem cedo, e durou até quase o final do nosso set de 25 minutos, e eu pulei pra dentro. A emoção tomou conta do aleXmarX, que quebrou a lá corda na segunda musica. Mas o xow não hesitou sequer um minuto. Alguns caras bem animados se juntaram à banda pra cantar, pular, e fazer a bagunça bonita. Os fodões gajeman e g-bits detonaram a área, e a banda saiu felicicicíssimo. Mais tarde o público falou muito bem da gente com palavras altamente encorajadoras. Distribuímos muitas cópias do nosso demo, e até vendemos algumas.
A banda teve que se espatifar então, que gajeman e aleXmarX foram pra Bahia logo depois da noite terminar, levados até o CGH pelo gentil Gordo. O resto da turma se apertou novamente para a viagem de volta (Tiago e Tomas foram quase deixados no caminho), que foi tranqüila até eu conseguir dormir quase a estrada toda (mesmo com a tortura constante a que o Cleison foi sujeito, tendo a ver com uma coroa que, alega-se, ele lá beijou).
Espero que a Bárbara esteja bastante satisfeita, pois a aventura foi bem sucedida, até na seleção de motoristas, que dirigiram muito bem e deixaram a gente completamente tranqüilos. Não vejo a hora de fazer outro esquema desse com ela – mas essa vez com algumas modificações. Tipo: lugar pra se esticar e dinheiro entrando no bolso. Mas valeu mesmo. Estamos todos de parabéns.



