terça-feira, janeiro 16, 2007
Entrevista VULTOS VOCIFEROS
Leia esta entrevista feita com a furia do metal negro candango, Vultos Vociferos representado aqui pelo gamense Luciano malleficarum. Após o lançamento do CD Ao Eterno Abismo a banda torna se referencia no BM de Brasilia.
uma entrevista que aborada temas ligados ao Black metal e a sua história.
Osub – saudações malleficarum, obrigado pela oportunidade. Acompanho sua batalha em prol da cena Black Metal de Brasília a anos. Gostaria que você apresentasse a banda quem é? E a que veio o Vultos Vociferos?
Luciano malleficarum: Nós do Vultos é que agradecemos a oportunidade de fazer parte do OsubvercivO Web Zine. Bom, a Vultos Vociferos foi formada em 1999 com a união de quatro guerreiros, com o objetivo de tocar Black Metal rápido, brutal, extremo, obscuro e satânico. Em 2002 foi lançada a DT “Obscuro Domínio”, que teve uma boa repercussão na cena, fomos convidado a participara de festivais e shows importante no cenário nacional, abrindo para grandes bandas internacional, como: Gorgoroth, Dark Funeral, Averse Safira, Enthroned, Mystifier, etc. Logo apareceu interesse de algumas gravadoras para lança nosso primeiro CD, junto também a Genocide Prods, à qual assinamos um contrato para dois Cds. No final de 2005 foi laçado o debud “Ao Eterno Abismo”. Agora estamos preparando novos material para um futuro lançamento. Hoje a banda tem sua frente Baalthamuz nas guitarras, Dimitry no baixo, Mictlant na bateria e Malleficarum nas vociferações.
Osub – Li excelentes resenhas de recente cd “Ao Eterno Abismo (2005)” você poderia nos falar sobre este CD em relação a Demo “Obscuro Dominio(2002)”! Formação, letras, produção etc...
Luciano malleficarum: - Todo o material contido no CD “Ao Eterno Abismo” é uma continuidade da demo “Obscuro Domínio”, a maioria da musicas são antigas da mesma época da demo, e formação era a mesma. O que ouve de diferente foi a produção, no CD foi mais profissional, , no nosso caso a demo já havia sido bem produzida, e no CD, nos preocupamos um pouco mais, procuramos um bom estúdio e bons produtores musicas, tudo foi uma experiências a mais, o fato de termos que ficar mais de três dias no estúdio, ter participado de cada passo, toda a produção.
As repercussões sobre o álbum “Ao Eterno Abismo” têm sido muito satisfatórias, o álbum foi bem recebido por toda a cena, e as resenhas que nós temos visto, trás criticas na maioria das vezes, bem positivas. Revista especializadas, web zines e zines tem sempre destacado a produção tanto musical como gráfica e reconhecendo e elogiando o trabalho da banda. Isto para nós é muito importante.
Osub – Já vi dezenas de banda empunharem a bandeira do Brasil e dizerem com orgulho por serem uma banda brasileira, no entanto a maioria absoluta canta em inglês o que não deixa de ser contraditório e o Vultos Vociferos é uma banda, diria genuinamente Brasileira ou The True brasilian black metal band. Essa intenção de ter as letras e o nome da banda em português foi intencional?
Luciano malleficarum: – Quando em meados de 1999 começamos os ensaios com o Vultos Vociferos, ainda até sem o nome, as musicas foram sendo criadas e as letras feita em português foram sendo encaixadas naturalmente, não tivemos esta preocupação de passa-las para o inglês, principalmente porque o resultado ao nosso ver estava bom.
Por outro lado eu sempre defendi que no metal não existe fronteiras, que o metal é universal, o que nos diferencia de outras bandas são simplesmente o país que residem, mas a ideologia Black Metal, o desejo pela escuridão, as formas de pensar e agir e o gosto musical no fundo é o mesmo. Quando componho uma letra não me preocupo com o que outras pessoa vão achar, tento não me prender em regras, imposta por senso comum. Prefiro quebrar esta estigma que Metal deve ser cantado em inglês, porque é uma língua universal. Esta atitude é uma ruptura com os preconceitos idiotas que perseguem o Metal em todo o mundo. Não se pode julgar um Horda pela sua língua natal e pelo o pais de sua origem, e sim pela suas atitudes, convicções, ideologias e musicalidade.
Osub. - E mais de duas décadas (26 anos) se passaram desde o lançamento do LP Black Metal do Venom, de lá para cá tudo mudou, cada um tem a receita da como se faz uma verdadeira banda de BM. Se por exemplo voçê pegar este LP hoje e copara-lo com qualquer cd de BM atual verá uma diferença brutal tamto visual como musical. Seria o Venom ainda uma The True BM band?
Luciano malleficarum: A musicalidade no Black Metal vem evoluindo bastante, hoje o BM tem sua musicalidade própria dentro do Metal. O Black Metal veio se desenvolvendo deste a época do Venom, já li entrevista de bandas como Celtic Frost que diziam que no inicio elas não passavam de uma banda que copiava o Venom, a mesma coisa serve para o Bathory em seu primeiro álbum, percebe-se claramente grande influencia do Venom.
O Venom foram os precursores do Black Metal, não só pela musicalidade que também era forte, pesada e agressiva mas pela sua postura e letras que naquela época já se denominava satânicas, metal negro, isso influenciou muitas bandas posteriormente, o BM tem muito disso, não é só a musica que faz o Black Metal, mas o seu comportamento e atitude.
Claro que se aparecer uma banda hoje com a musicalidade completamente idêntica a do Venom ela não seria considerada Black Metal, até porque atualmente a musicalidade e a consciência do Black Metal e outra bem diferente daquela época. O Venom teve seu papel importante dentro do cena e hoje é considerado um dos Deuses do Black Metal ao lado do Bathory e Celtic Frost. Já não importa o que estas bandas sejam ou toquem hoje, elas foram eternizadas pelo seu papel anterior, e para nós vão ser lembradas como tal.
Osub – o Vultos Vociferos não costuma tocar muito em Brasília, porque isso acontece? Na verdade também não se tem muito shows de bandas black aqui, mesmo sabendo que no DF tem uma cena forte que têm na linha de frente vocês e o Miasthenia. Mas é mais fácil ver o cão do que essas bandas no palco... rs na sua visão de musico e produtor de shows o que está acontecendo pra essa situação se perpetuar?
Luciano malleficarum: – Para nós do Vultos Vociferos será sempre um honra tocar no nosso estado, mas infelizmente Brasília está passando por um período muito ruim para eventos de Black Metal. Eu pessoalmente já produzi vários eventos de Black/Death Metal no DF e nunca vi uma situação como esta, o último evento que organizei foi o Evil Darkness III com a banda Mystifier (BA) e Devilish(SP) em Junho de 2005, e mesmo com boas bandas por incrível que pareça não deu um bom publico. Para falar a verdade não sei onde anda este tal publico Black Metal, será que estão escondido em casa ou viraram um bando de cristão covarde intocados em igreja com medo da escuridão?? Só sei que ultimamente não esta valendo a pena organizar eventos de Black Metal por aqui.
Tenho contato com muitas bandas e todas querem tocar em Brasília, mas se não há publico nos eventos, fica difícil de traze-los. Outro problema que os produtores enfrentam é a falta de pratrocinio, poucos são aqueles que ainda acreditam no metal, aqui ainda sofremos com o preconceito.
Osub – você como membro da velha guarda do DF deve se lembrar que já tivemos grandes bandas de metal extremo que fizeram sua história no passado como P.U.S., BUCTHERY, ABOMINATION, muitas desta deixaram apenas demos como registro, hoje há outras tantas que seguem o caminho aberto por essas bandas. No entanto não me lembro de ver uma cena tão dividida quanto a de hoje? É nazi, thrash, ns, death, headbanger, metaleiro isso aquilo. Tudo em uma encruzilhada. O espirito do anos 80 de uma cena underground forte e unida morreu?
Pra mim isso explica como os shows andam vazios! Você concorda?
Luciano malleficarum: Sim, concordo com você, isso é uns dos motivos para o shows andarem vazios, mas não é só por isso. Eu pessoalmente nunca acreditei em união na cena, agora então é que não acredito, ela sempre esteve infectado de lacaios oportunistas e embalista de plantão. Para mim o espirito dos anos 80 está morto e enterrado, nos fomos prestigiado por ter vivemos está época tão valorosa para o Metal, acho ridículo estes que querem reviver hoje os anos 80, esta onda revival que determinadas bandas que nascem sem identidade nenhuma e começaram a imitar as banda antigas, não só na musicalidade como no também no visual, isso é patético, não há espirito nenhum nisso, o que estão fazendo é ridicularizar uma época.
Estes não passam de um monte de bonecos de plásticos sem ideal e consciência alguma, são incapazes de criar um próprio ideal, e temam em ressuscitar uma época que já passou.
Esses bostas nunca vão ser capaz de sentir o sentimento da época. Eram tempos diferentes, conjunturas diferente, movimento diferentes. Reviver os anos 80, só na imaginação e só para aqueles que viveu aquela gloriosa época!
A cena realmente está mais dividida que nunca, cheia de moleques imbecis, palhaços dizendo-se nacional socialista, nazista, com ideias regionalista, confundindo política com metal, algo totalmente distinto, outros que nem mesmo sabem se realmente são Metal, e por ae vai, A magia do Metal não existe mais, são poucos que à mantém.
Osub – outro dia li em uma entrevista uma banda falando que a humanidade é isso é aquilo, dizem serem uma banda anti-human. E eu pensei se eles são tão anti-humanos assim? Porque não comentem suicídio??? O vultos Vociferos faz o que prega em suas letras?
Luciano malleficarum: – As letras do Vultos Vociferos abordam tema obscuros como morte, suicídio, misticismo, ocultimos. Tento expor um lado negro, obscuro, e o que acredito como satanismo, o problema é como as pessoas irão interpretar essas letras. Em minhas composições coloco metáforas que as vezes podem deixar dupla concepção em que as lerem. Mas com certeza faço o que prego em minha letras, elas são o que sinto o que penso, não são simplesmente teatro. Se escrevo que tenho ódio é porque realmente mantenho ódio de alguém ou de alguma coisa, se escrevo que quero matar ou que quero ver morto é porque realmente gostaria de ver certos vermes mortos. E nessa selva em que vivemos existe vários tipos de morte.
Claro que existem muitos tolos escrevendo muita asneira, fazem isso para impressionar, criam letras como tivessem fazendo um história de quadrinhos. infelizmente isso ficou comum no Black Metal.
Osub – Mais um vez te agradeço a atenção dada ao OsubversivO, o espaço é seu. E aproveite que a pessoa leu esta entrevista e se interessou em conhecer melhor a banda aonde encontrar material de voçês?
Luciano malleficarum: – A Vultos Vociferos é que agradece a oportunidade de participarmos do OsubversivO.
Para quem se interessou e queira adquirir nosso material procure nas loja especializadas em Metal ou entre em contato com a Genocide Prods. pelo site: www.genocide.com.br ou pelo e- mail:genocide_prods@yahoo.com.br., também com a banda pelo e-mail: vultosvociferos@yahoo.com.br
Loga Vida aos guerreiros do Metal Negro!! As chamas negra do inferno clama a todos,
cabe a nós guerreiros incansáveis a defesa da honra e da glória desta cena já impregnada de pessoas inconsciente e moleques idiotas e ignorantes. Salve o metal negro!!!!!!!!!!!
Salve Satanas! Salve Lucifer !!!!!!!
sexta-feira, janeiro 12, 2007
quinta-feira, janeiro 11, 2007
KILL AGAIN RECORDS NEWS!!
BYWAR (Foto)
KILL AGAIN RECORDS NEWS!! 10/01/2007
Bywar comemorando uma década de atividades e lançando o seu terceiro álbum.
Celebrando uma década de atividades, os Head Thrashers do Bywar comemoram este feito lançando seu terceiro e fulminante ataque. “Twelve Devil’s Graveyards” é mais um bombardeio metálico revestido de intensos, assassinos e furiosos riffs, culminando em um devastador e letal Thrash Metal. Um CD obrigatório a todo Thrash Banger que se preze!!!
O lançamento de “Twelve Devil’s Graveyards” está previsto para o dia 20 de Fevereiro de 2007.
Kill Again Records anuncia seus lançamentos para o primeiro semestre de 2007.
Os próximos lançamentos do selo brasiliense, a serem lançados no primeiro semestre de 2007, já estão definidos. São eles:
Bywar -Twelve Devil’s Graveyards, terceiro trabalho da banda paulista de Thrash Metal.
Bewitched - At the Gates of Hell, clássico álbum de 1999 da cultuada banda sueca, que fnalmenterecebe sua versão sul americana.
Devil on Earth - Hunting, Shooting, Slashing and Thrashing, debut CD da banda paulista de Speed Thrash Metal.
Revel Decay - Eternal Decay, primeiro álbum desta grande revelação do Death Metal Nordestino e brasileiro.
Mortage se apresenta em Capivari
A banda Mortage se apresentará na cidade de Capivari – SP no evento Massacre Metal I, que contará também com a banda Queiron. O show será realizado no dia 26/01/2007 no Bar do Binho ( Rua Fernando de Barros, N° 305 – Centro, Capivari ). A partir das 22h00. A entrada é franca.
“Chemical Assault”, debut do Violator com primeira prensagem esgotada!!!
Lançado no dia 10 de Outubro de 2006, o CD de estréia da banda brasiliense de Thrash Metal Violator está esgotada. A Kill Again Records e a banda gostariam de agradecer aos maníacos Headbangers, que devoraram este lançamento, as distribuidoras underground e aos lojistas pelo valioso suporte que contribuíram em muito para este feito. A segunda prensagem estará disponível em breve.
quinta-feira, janeiro 04, 2007
Possuidos Pelo Cão CD "Semem Churches" 2006
Possuídos pelo cão
Promo CD: Semem Churches
(Raw Records 2006)
O cd da discórdia esta pronto. Discórdia? Você deve estar se perguntando o porquê? Explico a capa deste cd é uma parodia com a capa do clássico LP seven churches “grande POSSESSED” um dos incones do Death metal oitentista.
Daí nasceu uma grande discussão na net em torno desta capa inclusive um manifesto foi escrito e distribuído via my space e orkut por defensores ferrenhos do possessed. (BREVE entrevista aqui)
Mas vamos ao cd, ou melhor, mini cdr lançado pelo selo candango Raw Records, muito bem feito com parte gráfica que remete aos anos 80 com fotos recortadas e montadas ao longo do encarte, a gravação tem uma qualidade excelente são 4 músicas muito bem montadas que são: Semem Churches, ugly inside too, Anarco-cops e Demo(n)cracy é apenas uma amostra do que vem por ai ou seja o LP "Possessed To Circle Pit" que já esta pra sair e contém 14 músicas. Bom o Possuídos pode ser uma banda paralela de membros das bandas brasilienses Violator, DFC, Terror Revolucionári e Innoccents kids, mas tem tudo pra serem grandes. Seu som é um thrashcore de primeira linha suas apresentações são insanas. E a banda já tem um grande numero de fãs na capital federal e em outros lugares também.
http://www.myspace.com/possuidopelocao
sexta-feira, dezembro 29, 2006
Besthoven Video Clip LIFE IN HELL
Ai esta o primeiro video clipe da banda Besthoven, que foi produzido pela produtora Cartase de propriedade do Jackson Villela (banda murro no olho)e do Jornalista Sandro neiva. esta produtora é a mesma que irá produzir o DVD do Besthoven em 2007.
A música escolhida é LIFE IN HELL.
Besthoven Life in Hell
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A música escolhida é LIFE IN HELL.
Besthoven Life in Hell
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Facada CD Indigesto
Facada
CD Indigesto
(Independência Records 2006)
Banda cearense que esta na ativa desde 2003 e já no primeiro álbum já mostra a que veio.
O que tenho em mãos não é um cd é uma avalanche sonora, tamanha é a violência que são executadas as 20 musicas deste primeiro cd da banda cearense FACADA. Apesar do nome do cd se chamar indigesto ele não tem nada disso muito pelo contrario é bom ouvir bandas brasileiras que tenham identidade própria.
O cd chama logo atenção pela parte visual do cd todo feito em papel reciclado projeto gráfico acima da media dos cds que conheço.
Adoro bandas brasileiras que cantam em português o som é uma mescla de Death metal com grind core e às vezes grind core com Death metal, o vocal é podreira total.
Seria difícil destacar uma musica nestas 20 que compõe este cd, mas gostaria de indicar a Eactoring Sarcasm ultima música do cd que trás uma surpresa.
Vale lembrar que é mais um excelente lançamento do selo Brasiliense Independência Records.
Cd recomendado somente para fãs do estilo.
pra saber mais:
Independencia Records Fellipecdc@yahoo.com.br
http://www.myspace.com/facadanagoela
quarta-feira, dezembro 27, 2006
quinta-feira, dezembro 21, 2006
Valhalla Female Death Metal from Brazil
A Banda feminina brasilience de Death Metal Vlahalla anuncia nova formação:
Michelle - Vocals
Adriana - Guitar
Alessandra - Guitar
Amanda - Bass
Ariadne - drums
Atualmente Caroline não faz mais parte da banda e com a entrada de Amanda no Baixo, Michelle assume o vocal. As guitarras continuam sobre o comando de Alessandra e Adriana, estabilizando a formação com a entrada de Ariadne na bateria.
A banda encontra-se em processo de criação de novas composições para um breve registro, e pra volta aos palcos.Enquanto isso não acontece vocês podem confirir este video ensaio da banda com a nova formação.
http://myspace.com/valhalladeathmetal
terça-feira, dezembro 19, 2006
Entrevista Besthoven
BESTHOVEN
Abaixo uma conversa que fiz a um tempinho atrás com o Fofão o cara da mente doentia e perversa elementos basicos para a mistura explosiva do som caotico e sem igual em Brasilia desta banda chamada Besthoven. onde se fala sobre os 15 anos de banda. Mais uma representante fiel do Gamapunkcity.
SAUDAÇÕES FOFÃO, VOCÊ RECENTEMENTE REMONTOU A BANDA PARA AS COMEMORAÇÕES DE 15 ANOS DE BANDA O QUE ERA PARA SER APENAS UM SHOW, ACABOU SE ESTENDENDO PRA MAIS 3. HÁ ALGUMA POSSIBILIDADE DE SE GRAVAR ALGUM MATERIAL COM ESTA FORMAÇÃO?
Fofão- Olá Amarildo bicho doido!!..É na real seria só um show e virou 4, 2 no gama, um em Goiania e outro na Ceilandia, depois disto tem pintado varios convites pra tocar, mas não tô afim de tocar, esse é um dos motivos porque sai da bateria da Murro no Olho... Não tenho saco pra palco.. quero ficar só compondo e gravando...eu queria ter registrado um dos shows pra lançar um LP ao vivo, mas infelismente ainda não foi possivel.. cara, tipo...nesse meio tempo durante esses shows de comeração eu entrei sozinho no estudio e gravei 6 sons novos para o LP split com o Skeleton do Canadá que tá saindo nos EUA agora...e em breve retorno ao estudio para gravar quase ao mesmo tempo um splitEp com a Violation (USA) mais um Split EP com a TRIOXIN 245(Canadá) talvez eu grave com a banda, pois gostei muito desta formação "s.o.s Fofão" ha!ha!. E queria registrar algo com eles, gravarei ainda o novo Ep "hail to Sweden" e o novo "Alone in Darkness" Ep mas esses dois gravarei sozinho, são ao todo 12 sons inéditose 6 covers Suecos 80's Discard, Anti-Cimex, Fear of War, Shitlickres, Mob 47 e Crude ss.
(NDE. a banda que se apresentou nestes 4 shows era formada por Adriana baixo (kaos klitoriano e terror) que tambem já tocou com o Besthoven anos atras, Regio guitar (Murro no Olho) e Juliano bateria (ARD))
O BESTHOVEN TEM VARIOS REGISTROS LANÇADOS LÁ FORA. INCLUSIVE UM SPLIT EP COM O DISCLOSE DO JAPÃO E APENAS UM REGISTRO LANÇADO AQUI NO BRASIL. CONTE NOS COMO SURGIU A PRIMEIRA OPORTUNIDADE PARA UM CONTATO NO EXTRERIOR.
Fofão_ Em 96 espandi meus contatos o exterior, distribuindo meus zines e tapes mundo afora, me contactando diretamente com as bandas que eu sou fãnzaço mundo afora, então em 96 recebi dois convites ao mesmo tempo do Otto (Força Macabra) e do Kawakamy (Disclose) Finlandia e Japão para participar de coletaneas internacionais em vinil, o "Dawn the Control Ep"(com 1 som) e o LP duplo "CHAOS OF Destruction Vol 2".. porra foi muito louco ouvir o Dawn the control" cara pela primeira vez...eu ficava soltando a agulha e observando seu trajeto enquanto o som rolava...ha! eu amo vinil, tenho uma coleção imensa! e depois de tanto tempo, ouvir minha própria banda num vinil foi magnifico...e porra ao lado de bandas maravilhosamente fodaças como Agathocles, Cluster Bomb Unit, Age, Holocrust, Chaos Ch, Squandered (com ex membros do Napalm Death, Sore Throat,)
SABE-SE QUE O BESTHOVEN HÁ ALGUM TEMPO SE TORNOU UMA "ONE MAN BAND". COMO É SEU PROCESSO DE CRIAÇÃO DAS MUSICAS? E QUAIS OS EPS FORAM COM BANDAS E QUAIS SEM?
Fofão-Yeah, One man army!! componho muito , as vezes ligo a guita com distorção, as vezes um baixo então começa o processo, as vezes faço a letra antes e as vezes as a base antes...gosto de me trancar sozinho e beber muito, mas muito mesmo estilo caindo no chão, ai vou trampando as musicas e anotando tudo e tal...e é claro as vezes roubo algo do Discharge aqui do shitlickers ali, do uma imitada no Anti-cimex e tal ha!ha!
com banda mesmo só o 1° disco individual "Depois de um ataque aéreo Ep" de 99, gravamos tudo em uma hora num estudio pequenino num som 3 em 1 da CCE em uma fita k7.. e ficou lindo, tanto que tá sendo reprensado agora novamente nos EUA.. a banda era eu (guita e grita), Robson (bateria) e Bruno(baixo).. todos os outros foram gravados apenas por mim e usei membros "suporte em alguns tambem"
COMO SURGIL O PROJETO "HAIL TO JAPAN"? SEI TAMBEM QUE JÁ ESTA EM VIAS DE CONCRETIZAÇÃO UM PROJETO "HAIL TO SSWEDEN"! HÁ PLANOS DE UM HAIL TO BRAZIL?Fofão- O hail to JAPAN eu bolei em 96, mas só deu pra concretizar bem depois, mas porra gosto muito deste ep cara...eu me inspirei nos "Hail to Sweden"que A Disclose e a Doom fizeram...é logico na seguencia eu faria um "To Sweden" tambem agora tá rolando.."To Brazil não cara.. com certeza não...as bandas que mais amo não são daqui...amo muito bandas daqui...mas por outro lado adorei entrar no "Tributo ao ARD", queria entrar no "tributo ao Death slan" mas tô sem grana pra gravar, "Tributo ao Karne krua" mesmo esquema sem grana...acho que um tributo ao Rot seria muito bom tambem
DA DSICOGRAFIA DO BESTHOVEN TEM EP,LP K7 MAS NADA FOI LANÇADO EM CD POR QUE?Fofão-1° porque eu amo vinil e acho CD uma bosta1 aquela coisa fria, pequena, que estraga facil, descartavel...já era pra ter saido o CD "A bomb raid into your mind" comp 2002-2004 com 26 musicas pela Jailbreaker Recs.que fez o LP, mas como co mo já tá com quase 2 anos atrasados, vou lançar eu mesmo pelo selo que estou montando, o CD vai pra fabrica em breve...
vai sair no Japão agora tambem um digipack CD sob o nome de "Hear bombs see blood feel war" Besthoven 95-99 com 44 sons Demos, 1 °s vinis pela 'SPEED State records".. não sou anti cd.. mas nada substitui o gosto dum vinil nas mãos, ainda mais uma coisa tão sem graça e descartavel como o cd.
DEPOIS DO ARD E DEATH SLAN O BESTHOVEN TAMBEM ESTA PRESTES A GUANHAR UM UM TRIBUTO QUE SERA LANÇADO SOMENTE LÁ FORA. QUANTAS E QUAIS BANDAS JÁ CONFIRMARAM PRESENÇA ?
Fofão-Em torno de 15 bandas o que coincide com 15 anos de banda...entre elas Disclose (Japão), Força macabra (finlandia), Beton (eslovaquia), Trioxin 245 (Canadá), Espiriyus Inmundos (Peru), Cthuwulf, Xbraniax e Violation (EUA) do Brasil Rot, ARD, Death Slan, Terror revolucionario,Maltrapilhos, Innocends kids, Murro no olho e talvez mais 2 ou 3 ainda...o que daria umas 18 e não coincide 15 de idade..hehehe
NA COLETANEA JAPONESA "CHAOS OF DESTRUCTION VOL 2" UM LP DUPLO COM BANDAS DE VARIOS PAISES A UNICA REPRESENTANTE DO BRASIL CHAMA-SE "SILENCIO FUNEBRE" VOCÊ CONHECE?Fofão-Hey Silencio Funebre é a Besthoven ...tipo em 97 eu mudei o nome Besthoven para S.F em homenagem ao 1° LP do Armagedom, mas me arrependi e voltei zo nome antigo...quando mandei a arte denovo o LP já tinha saido com Silencio Funebre impressoa culpa foi minha...ah e no LP tem outra brazuca pô a Neurose Urbana de Goiania...
TODO O MATERIAL DE DIVULGAÇÃO DO BESTHOVEN É FEITO TOTALMENTE DE MANEIRA ARTESANAL, SEJA FLYER, CAPAS DE LP,EPETC. ATÉ MAQUINA DE ESCREVER VOCÊ USA , MATENDO DESTA FORMA UMA ESTETICA OITENTISTA. ISTO É PROPPOSITAL?Fofão- sim, sim, sim! totalmente proposital e continuará assim...eu gosto de papel, lapis, cola e tesoura e muito mas muito de nankin...gosto de fazer minhas artes como eu gosto de ver artes antigas , gravo um disco de 2006 mas quero que no final ele transpire a magia dum LP do Crude ss de 86!! eu gosto de VHS, K7 com capinha de xerox , carta escrita a mão, vinil. tá ligado? essa bosta de modernidade de DVD, Mp3 e o caralho a quatro não tem vida nen essencia, sinto falta dos muleques que juntava moedas, depois no fim do mês ia 2 ou 3 amigos e iam de calote no buzão comprar um LP do holocausto, Dorsal ou Atack epileptico, um disco só e depois todo mundo ouvia...aquele lance de pintar as camisetas a mão!!!até hoje eu faço isso...acabou aquela correria, hoje é só baixar na internet qualquer merda e pronto.. o povo do Rock hoje esta preguisoço pra caralho... e nunca terão boas historias pra contar ...imagina se um muleque destes faz um livro daqui as uns 10 anos sobre "sua tragetoria no underground" vai vendo só uns baguio tipo "fumando maconha na frente do Patil Brasil", "minha namorada roqueira virtual"...putz fala serio...
RECENTEMENTE O BESTHOVEN GANHOU UMA PAGINA NA INTERNET ATRAVÉS DO MYSPACE, E ESTA RAPIDAMENTE SE TORNOU UMA DAS MAIS VISITADAS ENTRE AS BANDAS BRASILIENSES E O QUE CHAMA A TENÇÃO É QUE 99% É DE GRINGOS QUERENDO TODO TIPO DE MERCHADISING DA BANDA....rssFofão-A culpa é toda tua!! foi você quem inventou esta historia..eu nem sei mecher naquela porra e nen tenho saco...e não consigo nem responder todo mundo...você é uma pessima influencia cara, pô tu fica tentando me convencer que internet é o lance...mas você não vai conseguir! ha!ha!ha!
ALEN DO BESTHOVEN VOCÊ PARTICIPOU DA LENDARIA BANDA BRASILIENSE CHAMADA LUPERCAIS E MANTEVE ATÉ POUCO TEMPO O "VULTUS" AMBAS BANDAS DE GOTHIC ROCK UM ESTILO BEM DIFERENTE DO "DISCIMEX HORRORCORE" PRATICADO PELA BANDA. QUAL É O PONTO DE LIGAÇÃO ENTRE ESTES ESTILOS.
Fofão-é cara ...a LUPERCAIS foi bom demais .. porra mô saudade..a Vultus tá paralizada e sinceramente não quero mais tocar, pelo menos por um bom tempo...e porra gosto pra caralho" da Vultus tambem..
Bom, eu nunca fui de ouvir só um tipo de som, assim como sou pirado por D-beat, Crust e Discore...tambem ouço muito rock nacional do bom Hozerizah, violeta de outono, muzak, 5 generais, Arte no escuro...Gosto de Metal anos 80Multilator, Holocausto, Dorsal, Sarcofago e mais uma infinidade de coisas como Grind, algum de indie, Guitar band, Dark Wavee Goth rock...
A ligação??bom depende do ponto de vista... a Besthoven é uma banda realista , discrente, uma navalha retalhando um rosto...sem mensagem...
Gosto da poetica Niihilista do Sidney Paulino (RIP antigo vocalista do Lupercais) eu era fã da Lupercais quando eu passei a comandar o direcionamento musical da banda baseada nas ideias do Sidney...eu e ele faziamos ensaios acusticos onde ele fazia os instrumentos com a boca tipo "nan, naan, na, tatan" ai eu copiava o tome transformavaaquilo em melodias muitas musicas foram feitas assim... outras eu criava e passava um mapa pros musicos tipo "a batera podia ser assim táta, tum pá' e o Sidney SEMPRE TINHA A LETRA PERFEITA pra encaixar.. era incrivel...
A ligação pode estar no fato do prazer de tocar aquilo que me agrada, se inspirar em bandas que ouço e continuar sendo original...tem muitas bandas de HC que não gosto pelas letras ou musicalidade, como não tenho saco pra ouvir uma banda Goth cantando sobre a mina que suicidou-se por"Amor" Lupercais era maldito e isso pra mim é lindo..
QUAL A ORIGIGEM DO NOME BESTHOVEN?
Fofão- No inicio em 90 a ideia era fazer barulho! anti musica e na procura do nome saiu da cabeça de um dos membros originais, ou o Frango (obs: atual baixista do Galinha preta) ou o Repolho eu não me lembro agora .. mas foi uma ideia pra dar sentido de anti musica mesmo...depois adcionei algo tipo se Beethoven é "musica classica", Besthoven é "musica caotica".. nada contra musica classica ou Beethoven..fica uma especie de sarcasmo no ar. No rotulo do split lp com o esqueleton eu col.oquei no rotulo "anti musica desde 1990".
FALA FOFÃO.
Fofão-então é isso ai...valeu Amarildo pelo espaço e desculpe se ficou grande demais, eu me empolgo ai fudeu...ha!ha!ha1
deem uma olhada no www.myspace.com/besthoven (que o Amarildo fez)
fofão bebe, fala merda, não gosta de Deus e quer que vá todo mundo Tomar no cu!!!!!
segunda-feira, dezembro 18, 2006
VOU MORRER PUNK
Cantor punk mais antigo do mundo morre em Nova York aos 80 anos
16 de dezembro de 2006
Morreu em Nova York, na última quarta-feira, 13 de dezembro, às 16h30, Joseph Bernard Zak, vocalista/guitarrista da banda de punk rock Team Spider. Zak era reconhecidamente o músico de punk rock mais antigo do mundo e morreu no hospital nova-iorquino St. Lukes, aos 80 anos de idade.
Apesar da idade avançada, Zak era bem ativo na cena punk rock nova-iorquina e era considerado o letrista mais absurdamente prolífico da cena. Zak têm registradas nada menos do que 20 mil letras de músicas em seu nome, porém, o músico tinha pelo menos mais 30 mil letras prontas e finalizadas, que nunca foram registradas.
Zak nasceu em 1926, em Nova York, e cresceu num orfanato de padres franciscanos. A idade avançada trouxe diversas complicações para sua saúde, mas ele se recusou a ter a vida prolongada através de máquinas e manifestou expressamente a vontade para que "fosse" em paz. O funeral acontece nesta semana em Nova York e suas cinzas serão jogadas no mar, como também era a sua vontade.
[Agência Rock Brigade]
quem quiser conhecer mais essa banda http://www.myspace.com/teamspider
Linha de Frente Grava seu 1º clipe
Neste Domingo 17 de Dezembro a banda Linha de Frente gravou seu primeiro clipe, a música escolhida foi Alerta. O clip foi todo gravado no Setor comercial sul (Brasilia).
Com uns low riders (carros e bikes) como pano de fundo, a produção ficou por conta da banda (Maneko e Filipe Bragaem) em parceria com Mamoro e Cristiano (Cine video) produtores renomados na cidade.
O Câmera e o diretor de fotografia trabalha pra embratur e foi tudo filmado com camera de cinema.
“os caras cobrariam uma fortuna pra fazer um trampo desse, tipo coisa de 300.00 reais Mas fizeram pra gente na faixa por acreditar que nossa mensagem precisa de um impulso. a parada não tem roteiro nem maquiagem, foi tudo espontâneo e verdadeiro..”
Resume o Vocalista Maneko. Ele garante que em breve este clip estará disponível pra donwload .
sexta-feira, dezembro 08, 2006
show TRIBUTO AO ROCK BRASÍLIA
TRIBUTO AO ROCK BRASÍLIA
Sábado e domingo, dias 16 e 17 de dezembro, às 19h, no Arena Futebol Clube (Setor de Clubes Sul, trecho 3, em frente à AABB). Festival de comemoração dos 15 anos do programa Cult 22 (Rádio Cultura FM, 100,9MHz) e lançamento da Rádio Porão do Rock FM (98,1MHz). Ingressos: R$ 7,00 (até 21h) e R$ 10,00 (após)
Informações: (61) 3274-5883 / 9972-9826 ou pelo site www.cult22.com
Dia 16/12 - POP ROCK
Dia 17/12 - ARD, Elffus, Galinha Preta, Innocent Kids, Macakongs 2099, Nomes Feios, Terror Revolucionário e Totem. Participações especiais: Deceivers, Pulso e convidados.
Obs: em breve releases e fotos em alta resolução de todas as bandas estarão disponíveis no site www.cult22.com no link Tributo ao Rock Brasília. Acesse o site e ouça as versões já lançadas! Em anexo, o flyer virtual
___________________________________________
O que é o projeto:
Em outubro de 2006, o programa Cult 22 completou 15 anos no ar pela Rádio Cultura FM (100,9MHz) de Brasília. Para comemorar, vários projetos foram desenvolvidos. E para fechar esse aniversário histórico, a produção do programa, em parceria com os estúdios brasilienses Orbis (Taguatinga), Blue Records (714 Norte) e Ama Music Produções (MI 4 do Lago Norte), convidou 20 bandas para prestarem tributo ao rock de Brasília. Cada uma escolheu uma música de sua preferência, independente do estilo e da geração do homenageado. O resultado são 20 versões que contam um pedaço da história da música candanga.
O projeto Tributo ao Rock Brasília deu origem a um festival, reunindo as bandas convidadas e mais algumas participações especiais, que será realizado nos dias 16 e 17 de dezembro (sábado e domingo), a partir das 19h, no Arena Futebol Clube (Setor de Clubes Sul, em frente à AABB). O evento também marcará o lançamento da Rádio Porão do Rock FM, que estará finalmente voltando ao ar em dezembro de 2006, agora em nova frequência: 98,1MHz. E conta ainda com o apoio da ONG Porão do Rock e do Ministério da Cultura.
As 20 versões estão sendo apresentadas oficialmente dentro do Cult 22, nas edições dos dias 24 de novembro, 1º, 8 e 15 de dezembro. O programa vai ao ar todas as sextas-feiras, das 22h a 1h, pela Rádio Cultura FM (100,9MHz). As músicas já estão sendo disponibilizadas para audição pelo site www.cult22.com , no link Tributo ao Rock Brasília. Confira!
Sábado e domingo, dias 16 e 17 de dezembro, às 19h, no Arena Futebol Clube (Setor de Clubes Sul, trecho 3, em frente à AABB). Festival de comemoração dos 15 anos do programa Cult 22 (Rádio Cultura FM, 100,9MHz) e lançamento da Rádio Porão do Rock FM (98,1MHz). Ingressos: R$ 7,00 (até 21h) e R$ 10,00 (após)
Informações: (61) 3274-5883 / 9972-9826 ou pelo site www.cult22.com
Dia 16/12 - POP ROCK
Dia 17/12 - ARD, Elffus, Galinha Preta, Innocent Kids, Macakongs 2099, Nomes Feios, Terror Revolucionário e Totem. Participações especiais: Deceivers, Pulso e convidados.
Obs: em breve releases e fotos em alta resolução de todas as bandas estarão disponíveis no site www.cult22.com no link Tributo ao Rock Brasília. Acesse o site e ouça as versões já lançadas! Em anexo, o flyer virtual
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O que é o projeto:
Em outubro de 2006, o programa Cult 22 completou 15 anos no ar pela Rádio Cultura FM (100,9MHz) de Brasília. Para comemorar, vários projetos foram desenvolvidos. E para fechar esse aniversário histórico, a produção do programa, em parceria com os estúdios brasilienses Orbis (Taguatinga), Blue Records (714 Norte) e Ama Music Produções (MI 4 do Lago Norte), convidou 20 bandas para prestarem tributo ao rock de Brasília. Cada uma escolheu uma música de sua preferência, independente do estilo e da geração do homenageado. O resultado são 20 versões que contam um pedaço da história da música candanga.
O projeto Tributo ao Rock Brasília deu origem a um festival, reunindo as bandas convidadas e mais algumas participações especiais, que será realizado nos dias 16 e 17 de dezembro (sábado e domingo), a partir das 19h, no Arena Futebol Clube (Setor de Clubes Sul, em frente à AABB). O evento também marcará o lançamento da Rádio Porão do Rock FM, que estará finalmente voltando ao ar em dezembro de 2006, agora em nova frequência: 98,1MHz. E conta ainda com o apoio da ONG Porão do Rock e do Ministério da Cultura.
As 20 versões estão sendo apresentadas oficialmente dentro do Cult 22, nas edições dos dias 24 de novembro, 1º, 8 e 15 de dezembro. O programa vai ao ar todas as sextas-feiras, das 22h a 1h, pela Rádio Cultura FM (100,9MHz). As músicas já estão sendo disponibilizadas para audição pelo site www.cult22.com , no link Tributo ao Rock Brasília. Confira!
quarta-feira, dezembro 06, 2006
Porque regravamos o ANTES DO FIM
Bom estava eu navegando quando me deparei com este texto abaixo do Carlos Vnadalo lendario vocalista do DORSAL ATLATICA explicando por que ele regravou o megaclassico do metal Brasileiro Antes do Fim. LEIAM SE SOUBEREM
Após um bom tempo sem atualizar o nosso ponto de encontro, tenho enfim uma boa notícia. Após insistentes pedidos do amigo Marcos Cardoso da Encore Records de São Paulo resolvi aceitar o desafio de regravar o nosso primeiro LP. O único disco da Dorsal que não havia sido lançado em CD, até hoje, era o emblemático Antes do Fim de 1986. Me dei conta que nesse exato ano de 2005, há duas décadas, o disco estava sendo composto e que agora estaria assoprando vinte velinhas. Isso me motivou em parte. Mas a maior motivação veio dessa caixa de e-mails e dos insistentes pedidos de pessoas de 15 anos e outras entre 30 e 35, que chegaram a nos assistir ao vivo. Essas pessoas me convenceram, ano após ano, que eu deveria preencher essa lacuna na nossa história. Me falavam de como o disco havia sido um evento indescritível em suas formações como fãs de rock, seja pesado ou punk. Me lembraram de como eu lutei por uma quase causa perdida: unir filosoficamente o punk e o metal em um só estilo, orgulhosamente brasileiro, cheio de contradições e de vontade de acertar. Mesmo que eu não quisesse (re)mexer no passado, existem coisas que estão além e acima de nós. Uma delas é a lealdade das pessoas que me apoia(ra)m, sinceramente, como artista e ser humano. Hoje todos compreendem que como artista eu necessito enfrentar novos desafios, por isso fundei duas bandas novas para me expressar de forma diferente. Muitos não entendiam que o diferente, não quer dizer cuspir no prato que comi. Para falar a verdade, não só comi, como ajudei a criar os alicerces da fãbrica. Quando comecei a tocar em 1981 o mundo e o Brasil eram muito diferentes. Nem pior nem melhor, apenas diferente. Quando fundei a Dorsal soube desde o início que estava fazendo algo novo, excitante e muito individual, particular, personalista, como quiserem chamar. Me motivava ser um Dom Quixote levantando uma bandeira sozinho, fazendo as pessoas acreditarem em tudo o que eu, sinceramente, acreditava: na união das diferenças, em um Brasil mais justo, em um underground forte mas nunca dissociado da nossa realidade social. Ser roqueiro era um ato político/religioso, descobri isso com o tempo, e acreditei nisso. Os anos 90 destruíram quase todo o sonho, que eu acreditava coletivo. Depois aprendi que era um sonho de quem sonha sozinho. As pessoas, que antes nos apoiavam, mudaram de lado, nos descartaram. O papo sócio-político havia envelhecido, assim como nós (e vocês também um dia. O sol nasce para todos). Tive que me retrair. Saber a hora do lobo sair novamente da toca. Os músicos da banda se voltaram contra meus ideais. Eu não poderia permitir que todos destruíssem lindos sonhos. Não era uma questão de poder, e sim de discernimento. Todo mundo sabe (ou pelo menos finge que sabe) que quanto mais consciente você fica, mais isolado você ficará. A consciência do sozinho unido ao coletivo espiritual é bem diferente do coletivo em uma festa. Que destruíssem os sonhos deles, tudo bem, mas nunca permitiria que destruíssem os meus. Por isso acabei com a Dorsal. Deixei que a poeira assentasse. Compus novas e melhores canções, todas livres, todas rock, todas cheias de vida e não de insatisfação e dor. Após cinco anos do término da banda pude então respirar em paz, e aceitar a tarefa de regravar o Antes do Fim, agora sim com a alma aliviada por ter feito a minha parte, de ter limpado o prato, de ter comido a comida que plantei. Quando aceitei a “missão” aceitei de bom grado, fiz com (muito) prazer. Nunca por obrigação. E antes que cogitem que meus projetos atuais não andam bem das pernas, nada mais distante da realidade, pois em julho de 2005 gravo o terceiro CD do Mustang. A Usina tem três trabalhos gravados, todos que me satisfizeram, cada um em um momento diferente. Vejam bem, após intensos seis discos pude aceitar regravar o velho disco de 1986. Agora sim, o jogo estava equilibrado em minha cabeça. Não poderia ter sido antes. A ótima cobertura da imprensa sobre o CD Oxymoro do Mustang de 2004, permitiu que esse sonho se realizasse. Uma mão lava a outra, ying e yang, esquerdo e direito, céu e inferno, homem e mulher. O mundo vive de equilíbrio. O Antes do Fim precisava do seu ponto de equilíbrio e esse momento chegou.
Há 20 anos estávamos ensaiando o repertório que iria ser registrado nesse primeiro LP solo da Dorsal Atlântica em 1986. As histórias que cercam a gravação original por si só já são uma lenda. Parte dessa história contei no livro Guerrilha! Algumas delas guardo comigo, e apenas comigo, no coração. O disco me trouxe uma grande maturidade, pois foi um sucesso avassalador, que também mostrou-me a ganância das pessoas e das gravadoras. Brincaram de forma inadequada a respeito desse disco. Prometeram mundos e nos deram os fundos. Gravamos o disco em 86 de qualquer jeito. Prensaram e não me avisaram. Quando cobrei a dívida, chegaram a me fazer ir para São Paulo de manhã para só me pagarem no final da tarde e com cheques de terceiros. Havia muita sacanagem e mágoa escondidas atrás dos sulcos desse trabalho. Por isso ele precisava de um tempo. Um bom tempo.
Dos músicos originais, apenas convidei meu irmão (afinal também foi fundador da banda) que não pôde participar por estar com muitos problemas pessoais. Ele gostou muito que eu lembrei dele. Eu mesmo gravei com o baixão dele, o mesmo Fender Precision (dos anos 70) que participou (tá certo, instrumento não toca sozinho!) do “Dividir & Conquistar”, do “Searching” etc. Só não participou do Antes, porque meu irmão tinha um Gianinni que não era muito bom. Mas o disco foi gravado com um Fender, instrumento emprestado pelo baixista do Azul Limão. Então era Fender de qualquer jeito. Minha guitarra era uma Gianinni com um captador Di Marzio, se não me engano. Gravei em 2005 com minha Gibson velha de guerra, que tem um timbre animal e clássico. Ensaiamos só eu e o baterista Américo Mortágua em duas semanas. Gravamos o disco ao vivo em dois dias, completando uns takes no segundo. Gravei e dobrei as vozes em umas seis horas. O sentimento que permeou o antigo trabalho esteve presente na regravação, por mais incrível que pareça. Deveria ser espontâneo como o original e assim foi. Trabalhamos com a alma renovada, respeitando o passado e contribuindo com o melhor de nós, hoje em dia. Lições aprendidas em duas décadas. Esse disco é para vocês e somente para vocês. Ouçam o “novo” Antes do Fim com a mente aberta, sabendo que eu nunca desafiaria a essência do trabalho original. Acima de tudo, absorvam uma importante lição: quando você se dedica com alma, sinceridade e afinco a algo que se ama, você cresce. A carne pode passar, mas a alma e a arte são imortais.
Carlos Lopes é ex vocalista e guitarrista e fundador do DORSAL ATLANTICA
Após um bom tempo sem atualizar o nosso ponto de encontro, tenho enfim uma boa notícia. Após insistentes pedidos do amigo Marcos Cardoso da Encore Records de São Paulo resolvi aceitar o desafio de regravar o nosso primeiro LP. O único disco da Dorsal que não havia sido lançado em CD, até hoje, era o emblemático Antes do Fim de 1986. Me dei conta que nesse exato ano de 2005, há duas décadas, o disco estava sendo composto e que agora estaria assoprando vinte velinhas. Isso me motivou em parte. Mas a maior motivação veio dessa caixa de e-mails e dos insistentes pedidos de pessoas de 15 anos e outras entre 30 e 35, que chegaram a nos assistir ao vivo. Essas pessoas me convenceram, ano após ano, que eu deveria preencher essa lacuna na nossa história. Me falavam de como o disco havia sido um evento indescritível em suas formações como fãs de rock, seja pesado ou punk. Me lembraram de como eu lutei por uma quase causa perdida: unir filosoficamente o punk e o metal em um só estilo, orgulhosamente brasileiro, cheio de contradições e de vontade de acertar. Mesmo que eu não quisesse (re)mexer no passado, existem coisas que estão além e acima de nós. Uma delas é a lealdade das pessoas que me apoia(ra)m, sinceramente, como artista e ser humano. Hoje todos compreendem que como artista eu necessito enfrentar novos desafios, por isso fundei duas bandas novas para me expressar de forma diferente. Muitos não entendiam que o diferente, não quer dizer cuspir no prato que comi. Para falar a verdade, não só comi, como ajudei a criar os alicerces da fãbrica. Quando comecei a tocar em 1981 o mundo e o Brasil eram muito diferentes. Nem pior nem melhor, apenas diferente. Quando fundei a Dorsal soube desde o início que estava fazendo algo novo, excitante e muito individual, particular, personalista, como quiserem chamar. Me motivava ser um Dom Quixote levantando uma bandeira sozinho, fazendo as pessoas acreditarem em tudo o que eu, sinceramente, acreditava: na união das diferenças, em um Brasil mais justo, em um underground forte mas nunca dissociado da nossa realidade social. Ser roqueiro era um ato político/religioso, descobri isso com o tempo, e acreditei nisso. Os anos 90 destruíram quase todo o sonho, que eu acreditava coletivo. Depois aprendi que era um sonho de quem sonha sozinho. As pessoas, que antes nos apoiavam, mudaram de lado, nos descartaram. O papo sócio-político havia envelhecido, assim como nós (e vocês também um dia. O sol nasce para todos). Tive que me retrair. Saber a hora do lobo sair novamente da toca. Os músicos da banda se voltaram contra meus ideais. Eu não poderia permitir que todos destruíssem lindos sonhos. Não era uma questão de poder, e sim de discernimento. Todo mundo sabe (ou pelo menos finge que sabe) que quanto mais consciente você fica, mais isolado você ficará. A consciência do sozinho unido ao coletivo espiritual é bem diferente do coletivo em uma festa. Que destruíssem os sonhos deles, tudo bem, mas nunca permitiria que destruíssem os meus. Por isso acabei com a Dorsal. Deixei que a poeira assentasse. Compus novas e melhores canções, todas livres, todas rock, todas cheias de vida e não de insatisfação e dor. Após cinco anos do término da banda pude então respirar em paz, e aceitar a tarefa de regravar o Antes do Fim, agora sim com a alma aliviada por ter feito a minha parte, de ter limpado o prato, de ter comido a comida que plantei. Quando aceitei a “missão” aceitei de bom grado, fiz com (muito) prazer. Nunca por obrigação. E antes que cogitem que meus projetos atuais não andam bem das pernas, nada mais distante da realidade, pois em julho de 2005 gravo o terceiro CD do Mustang. A Usina tem três trabalhos gravados, todos que me satisfizeram, cada um em um momento diferente. Vejam bem, após intensos seis discos pude aceitar regravar o velho disco de 1986. Agora sim, o jogo estava equilibrado em minha cabeça. Não poderia ter sido antes. A ótima cobertura da imprensa sobre o CD Oxymoro do Mustang de 2004, permitiu que esse sonho se realizasse. Uma mão lava a outra, ying e yang, esquerdo e direito, céu e inferno, homem e mulher. O mundo vive de equilíbrio. O Antes do Fim precisava do seu ponto de equilíbrio e esse momento chegou.
Há 20 anos estávamos ensaiando o repertório que iria ser registrado nesse primeiro LP solo da Dorsal Atlântica em 1986. As histórias que cercam a gravação original por si só já são uma lenda. Parte dessa história contei no livro Guerrilha! Algumas delas guardo comigo, e apenas comigo, no coração. O disco me trouxe uma grande maturidade, pois foi um sucesso avassalador, que também mostrou-me a ganância das pessoas e das gravadoras. Brincaram de forma inadequada a respeito desse disco. Prometeram mundos e nos deram os fundos. Gravamos o disco em 86 de qualquer jeito. Prensaram e não me avisaram. Quando cobrei a dívida, chegaram a me fazer ir para São Paulo de manhã para só me pagarem no final da tarde e com cheques de terceiros. Havia muita sacanagem e mágoa escondidas atrás dos sulcos desse trabalho. Por isso ele precisava de um tempo. Um bom tempo.
Dos músicos originais, apenas convidei meu irmão (afinal também foi fundador da banda) que não pôde participar por estar com muitos problemas pessoais. Ele gostou muito que eu lembrei dele. Eu mesmo gravei com o baixão dele, o mesmo Fender Precision (dos anos 70) que participou (tá certo, instrumento não toca sozinho!) do “Dividir & Conquistar”, do “Searching” etc. Só não participou do Antes, porque meu irmão tinha um Gianinni que não era muito bom. Mas o disco foi gravado com um Fender, instrumento emprestado pelo baixista do Azul Limão. Então era Fender de qualquer jeito. Minha guitarra era uma Gianinni com um captador Di Marzio, se não me engano. Gravei em 2005 com minha Gibson velha de guerra, que tem um timbre animal e clássico. Ensaiamos só eu e o baterista Américo Mortágua em duas semanas. Gravamos o disco ao vivo em dois dias, completando uns takes no segundo. Gravei e dobrei as vozes em umas seis horas. O sentimento que permeou o antigo trabalho esteve presente na regravação, por mais incrível que pareça. Deveria ser espontâneo como o original e assim foi. Trabalhamos com a alma renovada, respeitando o passado e contribuindo com o melhor de nós, hoje em dia. Lições aprendidas em duas décadas. Esse disco é para vocês e somente para vocês. Ouçam o “novo” Antes do Fim com a mente aberta, sabendo que eu nunca desafiaria a essência do trabalho original. Acima de tudo, absorvam uma importante lição: quando você se dedica com alma, sinceridade e afinco a algo que se ama, você cresce. A carne pode passar, mas a alma e a arte são imortais.
Carlos Lopes é ex vocalista e guitarrista e fundador do DORSAL ATLANTICA
ELEGIA AO VELHO BIN (poema)
ELEGIA AO VELHO BIN
Dizem que a família Bin Laden é bilionária. Por isso acredita-se que Bin tem lá os seus bis.
Mas todo bilionário que se preza se encastela num palácio, o nosso velho palhaço habita as cavernas de Tora-Bora. Bora ver se é verdade?
Na primitiva terra do Afeganistão estão homens que ainda têm pêlos pelos corpos e barbas hirsutas; travam uma ousada disputa com a tecnológica potência dos assépticos homens-brancos.
Esses homens-faunos são guiados como mísseis pelo único ser pensante daquelas paragens, é o Homo Ergaster moderno, o primeiro a pensar!
Em terra de cego quem tem um olho é gay.
Do fundo de sua primitiva caverna, Bin Laden maquina diabólicas fórmulas para destruir impérios, destituir próceres. Caverna com internet e Al-Jazeera via cabo.
Osama bin Laden inaugura um novo estágio evolutivo na humanidade: é o antropóide TECHNOSAPIENS!
Lelê Teles, Brasília
Sobrinha de Bin Laden, uma bomba!
The cavern
http://fastosenefastos.blogspot.com
quinta-feira, novembro 30, 2006
NOVIDADES COM CHEIRO DE MOFO
Acabei de ler o zine do CDC FINA FLOR DO ROCK o qual recomendo a todos que se enteressam pelo Underground candango, e para as pessoas que não são de Brasilia é uma excelente oprtunidade de conhecer um pouco mais sobre o que rola em nossa cena. Os textos do Fellipe são uma atrção a parte.
Aproveitando resolvi peneirar algumas noticias da seção Novidades com cheiro de mofo e postar aqui no blog.
Agora um recado ao Fellipe CDC se você não gostou de ver essa postagem, "Entre na fila pegue uma senha e me processe".......kkkk
BRASÍLIA, FINA FLOR DO ROCK
Nov. / Dez. 2006 – Publicação mais aperiódica impossível
Informativo Falido Sem Pretensões Políticas Nem Mercadológicas
NOVIDADES COM CHEIRO DE MOFO:
* A banda Flammea está de volta! Essa notícia muito me alegra, pois eu era um fã de carteirinha dessas meninas. Sim, eu disse meninas. E digo mais: elas foram uma das primeiras bandas femininas de Thrash do Brasil. Em tempo (eheh, “em tempo” ficou parecendo aqueles memorandos de 1970!), que o selo carioca Dies Irae lançará as antigas demos da Flammea em CD. Para mim, enquanto fã, isso é uma notícia fabulosa! Quem sabe o retorno dessas thrashers não desperte nos velhinhos um renascimento maciço das bandas que começaram muito do que fazemos hoje!
* Rafael, ex-baterista da Fibra, foi assassinado há pouco tempo na sua cidade, Gama. Toda a vida é importante, mas essa aqui, em especial, fará muita falta. O pacifismo perdeu mais de seus hasteadores da bandeira da paz!
* A banda Winds of Creation recruta Júlio, um dos melhores e mais criativos guitarristas do Metal de Brasília. Júlio já passou por diversas bandas, mas acredito que a mais importante e significativa tenha sido a Dejá-vù.
* A banda Murro no Olho está em estúdio terminando o que será seu primeiro CD. Foram tantas participações especiais (Fofão, Babosa, etc) que até o novo ME ficou apertado!
* Já que citei o nome do Fofão, é importante mencionar que a Besthöven continua a todo vapor com suas gravações de um homem só. Em breve, mais 3 eps sairão na gringa e, em 2007, o split LP com a banda Terror Revolucionário. Tenho a impressão de conhecer alguém dessa última...
* Reinado do Metal é um programa em uma rádio da cidade de Planaltina (DF) que está louca para dar uma força para as bandas de todo Brasil. Logo, por favor, mandem material para a Ingrid. Fone: (61) 3489-2310 ou reinadodometal@hotmail.com
* O clipe “Everbreathe” da Deceivers estreou na programação da MTV norte-americana.
* Utgard Trölls lançará CD no próximo ano pelo selo dos Punks da banda paulista
Luta Armada.
* Verruga é o novo front-man da Podrera, que também está de guitarrista novo, uma vez que o Gregory deixou a banda há pouco para se dedicar aos estudos, trabalho e à Temenon.
* Violator volta a ser um quarteto com a entrada de Márcio (Slaver). O primeiro show com a nova formação, no DF, foi dia 04/11/06, no Galpãozinho (Gama), onde a banda aproveitou para lançar ‘Chemical Assault’, o 2º CD. Ao lado dos Violas tocaram: Eternal Devastation (GO – que também lançou CD na ocasião, o ótimo ‘Slaughterhouse’), Winds of Creation, Sociofobia (GO), Orgy of Flies e Mechanix.
* A crossover Fubanga está de volta à ativa!
* O meu amigo Robson (Abhorrent) saiu da loja Berlin Discos e deu seu grito de independência ao montar a sua própria loja, a Under Music, que fica no Conic. 3322-9459.
* Flashover termina as gravações de seu novo CD em dezembro e lança o novo trabalho em 2007, mais uma vez pelo selo Lethal, de propriedade de nosso amigo Zé (Filial do Rock). Saudades, camarada. Voltem logo para o Brasil, pois precisamos de vocês aqui!
* A Vultos Vocíferos deve lançar em breve um 7 ep contendo 2 músicas para mostrar aos fãs de Black Metal a nova formação da banda, que conta com Rafael, ex- Bizzarre Kings, na guitarra.
* A ótima banda Demolish teve uma reformulação quase que completa em sua formação. Mais detalhes na próxima edição que deve sair qualquer hora dessa...
*Finalmente as minas da Valhalla encontraram uma baixista para tocar com elas. O problema é: eu esqueci o nome dela!(NDR o nome é Amanda) Mas vale dar uma passada no my space da banda e conferir! http://www.myspace.com/valhalladeathmetal
EXPEDIENTE: ... e o Fellipe CDC continua só nesse mundão tenebroso sem porteira!
CONTATO: QNJ 21 casa 11 – Taguatinga – DF – 72140-210 – fellipecdc@yahoo.com.br ou (61) 3475-9391
Na net você acha muita porcaria, inclusive o Fina Flor. Acessem: www.dfhardcore.blogspot.com , www.nofashionhc.com , www.porao666.com.br , www.osubversivozine.blogspot.com .
Aproveitando resolvi peneirar algumas noticias da seção Novidades com cheiro de mofo e postar aqui no blog.
Agora um recado ao Fellipe CDC se você não gostou de ver essa postagem, "Entre na fila pegue uma senha e me processe".......kkkk
BRASÍLIA, FINA FLOR DO ROCK
Nov. / Dez. 2006 – Publicação mais aperiódica impossível
Informativo Falido Sem Pretensões Políticas Nem Mercadológicas
NOVIDADES COM CHEIRO DE MOFO:
* A banda Flammea está de volta! Essa notícia muito me alegra, pois eu era um fã de carteirinha dessas meninas. Sim, eu disse meninas. E digo mais: elas foram uma das primeiras bandas femininas de Thrash do Brasil. Em tempo (eheh, “em tempo” ficou parecendo aqueles memorandos de 1970!), que o selo carioca Dies Irae lançará as antigas demos da Flammea em CD. Para mim, enquanto fã, isso é uma notícia fabulosa! Quem sabe o retorno dessas thrashers não desperte nos velhinhos um renascimento maciço das bandas que começaram muito do que fazemos hoje!
* Rafael, ex-baterista da Fibra, foi assassinado há pouco tempo na sua cidade, Gama. Toda a vida é importante, mas essa aqui, em especial, fará muita falta. O pacifismo perdeu mais de seus hasteadores da bandeira da paz!
* A banda Winds of Creation recruta Júlio, um dos melhores e mais criativos guitarristas do Metal de Brasília. Júlio já passou por diversas bandas, mas acredito que a mais importante e significativa tenha sido a Dejá-vù.
* A banda Murro no Olho está em estúdio terminando o que será seu primeiro CD. Foram tantas participações especiais (Fofão, Babosa, etc) que até o novo ME ficou apertado!
* Já que citei o nome do Fofão, é importante mencionar que a Besthöven continua a todo vapor com suas gravações de um homem só. Em breve, mais 3 eps sairão na gringa e, em 2007, o split LP com a banda Terror Revolucionário. Tenho a impressão de conhecer alguém dessa última...
* Reinado do Metal é um programa em uma rádio da cidade de Planaltina (DF) que está louca para dar uma força para as bandas de todo Brasil. Logo, por favor, mandem material para a Ingrid. Fone: (61) 3489-2310 ou reinadodometal@hotmail.com
* O clipe “Everbreathe” da Deceivers estreou na programação da MTV norte-americana.
* Utgard Trölls lançará CD no próximo ano pelo selo dos Punks da banda paulista
Luta Armada.
* Verruga é o novo front-man da Podrera, que também está de guitarrista novo, uma vez que o Gregory deixou a banda há pouco para se dedicar aos estudos, trabalho e à Temenon.
* Violator volta a ser um quarteto com a entrada de Márcio (Slaver). O primeiro show com a nova formação, no DF, foi dia 04/11/06, no Galpãozinho (Gama), onde a banda aproveitou para lançar ‘Chemical Assault’, o 2º CD. Ao lado dos Violas tocaram: Eternal Devastation (GO – que também lançou CD na ocasião, o ótimo ‘Slaughterhouse’), Winds of Creation, Sociofobia (GO), Orgy of Flies e Mechanix.
* A crossover Fubanga está de volta à ativa!
* O meu amigo Robson (Abhorrent) saiu da loja Berlin Discos e deu seu grito de independência ao montar a sua própria loja, a Under Music, que fica no Conic. 3322-9459.
* Flashover termina as gravações de seu novo CD em dezembro e lança o novo trabalho em 2007, mais uma vez pelo selo Lethal, de propriedade de nosso amigo Zé (Filial do Rock). Saudades, camarada. Voltem logo para o Brasil, pois precisamos de vocês aqui!
* A Vultos Vocíferos deve lançar em breve um 7 ep contendo 2 músicas para mostrar aos fãs de Black Metal a nova formação da banda, que conta com Rafael, ex- Bizzarre Kings, na guitarra.
* A ótima banda Demolish teve uma reformulação quase que completa em sua formação. Mais detalhes na próxima edição que deve sair qualquer hora dessa...
*Finalmente as minas da Valhalla encontraram uma baixista para tocar com elas. O problema é: eu esqueci o nome dela!(NDR o nome é Amanda) Mas vale dar uma passada no my space da banda e conferir! http://www.myspace.com/valhalladeathmetal
EXPEDIENTE: ... e o Fellipe CDC continua só nesse mundão tenebroso sem porteira!
CONTATO: QNJ 21 casa 11 – Taguatinga – DF – 72140-210 – fellipecdc@yahoo.com.br ou (61) 3475-9391
Na net você acha muita porcaria, inclusive o Fina Flor. Acessem: www.dfhardcore.blogspot.com , www.nofashionhc.com , www.porao666.com.br , www.osubversivozine.blogspot.com .
segunda-feira, novembro 27, 2006
Entrevista SLAVER
Slaver banda brasiliense que aos poucos vai se tornando conhecida na cena metal de Brasília, apesar de ser uma banda nova com 2 anos de formação e de seus membros terem pouca idade a banda ainda tem muito caminho pela frente a ser percorrido.
Aos poucos vão lapidando seu som e podem se tornar grande. Depois do bom cartão de visitas que foi a Demo Thrash Forces eles prometem um cd novo para 2007. Com vocês Slaver por Daniel 7 meses.
Sub - A banda Slaver é nova na cena de Brasília, você poderia falar o que motivou vocês a montarem a banda? (escolha do nome, estilo e talz)
Chaveiro - A gente sempre esteve envolvido na cena underground do DF e curtíamos pra caralho bandas como Violator, Flashover, Eternal Devastation... Nós queríamos tocar tb, participar mais da cena da nossa cidade... Já que teve uma época em que quase não tinha mais shows! Só era black metal, death metal e essas coisas, então juntou nós quatro (Câmbito, Chaveiro, Pipo e o Meteóro) e resolvemos montar o Slaver!
O nome " Slaver" veio do Pipo, ele achou no dicionário, nos mostrou o signifcado e gostamos, mas depois ficamos pensando: "Pô, vão dizer que queremos ser o Slayer!" hahaha, mas não achamos um nome melhor que esse para descrever o que queríamos: escravizar posers, cristãos e td a escória do underground nas mãos de Satanás em nome do Thrash Metal hahaha!
Escolhemos thrash, porque é o estilo que mais escutamos em casa, que agitamos em show e que nos dá prazer ao escutar!
Sub - O slaver é uma banda que segue uma tendência mundial que é um retorno à sonoridade oitentista. Inclusive mantendo a estética daquela época. Em quais bandas vocês procuram inspiração?
Chaveiro – Ao contrário que muitas pessoas pensam, escutamos bastante bandas atuais, tanto dos anos 90, como dos anos 2000 hehe. O que acontece é que gostamos de THRASH METAL sem frescuras e inovações e as pessoas taxam esse tipo de som de “oitentista”... As bandas que nos influenciamos são Destruction, Kreator, Hypnosia, Cranium, Assassin, Violator, Bywar, Vio-lence, Violent Force, Exumer e muitas outras!
Osub - Em relação ao cd demo Thrash Forces, como esta sendo a repercussão dele em termos de criticas? Já há planos para uma nova demo ou um full lenght?
Chaveiro – Putz, quando lançamos a demo, não imaginamos que a repercussão seria tão boa. As críticas estão sendo bastante positivas e ficamos felizes que os bangers estão gostando, é muito bom isso! Estamos compondo material novo e estamos gostando bastante do que estamos fazendo, acho que os bangers também irão gostar, esperamos lançar um full-leght até final de 2007.
Sub - qual é a idade de vocês?
Chaveiro – Eu acabei de completar 17, o Cambito tem 21, o Pipo tem 19 e o Meteoro tem 20 anos.
Sub - Como é processo de composição da banda? E a temática das letras giram em torno de que?
Chaveiro – Quem compõe é eu e o Cambito. Primeiro nós dois nos juntamos e montamos o instrumental da música, passamos para os outros, melhoramos, ensaiamos e depois colocamos a letra em cima! Nas letras procuramos falar daquilo que pensamos, vivemos e agimos: consumir álcool, destruição, armamentos nucleares, nosso ódio contra os falsos (posers), escravizar cristãos, mutação genética, guerras, Satanás e mais um bocado de coisa hehehe!
Sub- Por falar em posers gostaria de saber porque o Slaver não gosta de dar entrevista você não acha essa uma atitude poser?
Chaveiro – Não achamos que dar ou deixar de dar entrevistas seja uma atitude poser, nós pensávamos que entrevistas eram coisa de gente famosa, banda profissional... E nós somos uns pião altamente tosco, estamos muito longe desse tipo de coisa, então vimos que podemos usar as entrevistas para expor nosso ponto de vista e esclarecer as dúvidas de alguma pessoa que curta o nosso som. Por isso, quem quiser nos entrevistar, fiquem à vontade, aliás, tudo que é em pró do underground é válido haha!
Sub - Dentre as bandas novas e antigas da cena do DF quais vocês admiram? Você acha valida essa pseudo união entre metal e hc?
Chaveiro – Das antigas de Brasília, conheço poucas bandas, PxUxSx, AxRxDx, DxFxCx, Besthoven, Death Slam e recentemente escutei umas músicas do Crematório e do Disgrace, achei muito foda! Das bandas mais recentes, eu gosto de Violator, Innocent Kids, Terror Revolucionário, Orgy of Flies, Utgard Trolls, PxPxCx, Disforme e por aí vai. Eu não acho que essa união que está rolando seja uma “pseudo-união” entre metal e HC! Muito pelo contrário, ESTÁ SIM havendo essa união, as bandas de metal e HC estão tocando juntos novamente, coisa que não acontecia faz tempo e nós de Brasília estamos tendo este privilégio porque pelo que a gente ver, no restante do país não rola muito disso. Tem gente que não gosta, mas a grande maioria do público, assim como nós do Slaver, estamos curtindo pra caramba isso e espero que essa união perdure até o mundo ser destruído por alguma bomba atômica hahahaha! Afinal, o thrash veio do hardcore e do metal, não tem como fugir disso!
Osub - Bom Daniel gostaria de te agradecer pela entrevista e dizer a você que OsubversivO zine estará sempre aberto a vocês. Suas considerações finais, por favor.
Chaveiro – Estará aberto? Hahaha! Sério... Amarildo, muito obrigado pela força e obrigado a todos que leram essa entrevista! Qualquer dúvidas, se ainda não conhece nosso som, nosso site é www.myspace.com/slaverthrash e é isso aí: Thrash til’ Death!
Aos poucos vão lapidando seu som e podem se tornar grande. Depois do bom cartão de visitas que foi a Demo Thrash Forces eles prometem um cd novo para 2007. Com vocês Slaver por Daniel 7 meses.
Sub - A banda Slaver é nova na cena de Brasília, você poderia falar o que motivou vocês a montarem a banda? (escolha do nome, estilo e talz)
Chaveiro - A gente sempre esteve envolvido na cena underground do DF e curtíamos pra caralho bandas como Violator, Flashover, Eternal Devastation... Nós queríamos tocar tb, participar mais da cena da nossa cidade... Já que teve uma época em que quase não tinha mais shows! Só era black metal, death metal e essas coisas, então juntou nós quatro (Câmbito, Chaveiro, Pipo e o Meteóro) e resolvemos montar o Slaver!
O nome " Slaver" veio do Pipo, ele achou no dicionário, nos mostrou o signifcado e gostamos, mas depois ficamos pensando: "Pô, vão dizer que queremos ser o Slayer!" hahaha, mas não achamos um nome melhor que esse para descrever o que queríamos: escravizar posers, cristãos e td a escória do underground nas mãos de Satanás em nome do Thrash Metal hahaha!
Escolhemos thrash, porque é o estilo que mais escutamos em casa, que agitamos em show e que nos dá prazer ao escutar!
Sub - O slaver é uma banda que segue uma tendência mundial que é um retorno à sonoridade oitentista. Inclusive mantendo a estética daquela época. Em quais bandas vocês procuram inspiração?
Chaveiro – Ao contrário que muitas pessoas pensam, escutamos bastante bandas atuais, tanto dos anos 90, como dos anos 2000 hehe. O que acontece é que gostamos de THRASH METAL sem frescuras e inovações e as pessoas taxam esse tipo de som de “oitentista”... As bandas que nos influenciamos são Destruction, Kreator, Hypnosia, Cranium, Assassin, Violator, Bywar, Vio-lence, Violent Force, Exumer e muitas outras!
Osub - Em relação ao cd demo Thrash Forces, como esta sendo a repercussão dele em termos de criticas? Já há planos para uma nova demo ou um full lenght?
Chaveiro – Putz, quando lançamos a demo, não imaginamos que a repercussão seria tão boa. As críticas estão sendo bastante positivas e ficamos felizes que os bangers estão gostando, é muito bom isso! Estamos compondo material novo e estamos gostando bastante do que estamos fazendo, acho que os bangers também irão gostar, esperamos lançar um full-leght até final de 2007.
Sub - qual é a idade de vocês?
Chaveiro – Eu acabei de completar 17, o Cambito tem 21, o Pipo tem 19 e o Meteoro tem 20 anos.
Sub - Como é processo de composição da banda? E a temática das letras giram em torno de que?
Chaveiro – Quem compõe é eu e o Cambito. Primeiro nós dois nos juntamos e montamos o instrumental da música, passamos para os outros, melhoramos, ensaiamos e depois colocamos a letra em cima! Nas letras procuramos falar daquilo que pensamos, vivemos e agimos: consumir álcool, destruição, armamentos nucleares, nosso ódio contra os falsos (posers), escravizar cristãos, mutação genética, guerras, Satanás e mais um bocado de coisa hehehe!
Sub- Por falar em posers gostaria de saber porque o Slaver não gosta de dar entrevista você não acha essa uma atitude poser?
Chaveiro – Não achamos que dar ou deixar de dar entrevistas seja uma atitude poser, nós pensávamos que entrevistas eram coisa de gente famosa, banda profissional... E nós somos uns pião altamente tosco, estamos muito longe desse tipo de coisa, então vimos que podemos usar as entrevistas para expor nosso ponto de vista e esclarecer as dúvidas de alguma pessoa que curta o nosso som. Por isso, quem quiser nos entrevistar, fiquem à vontade, aliás, tudo que é em pró do underground é válido haha!
Sub - Dentre as bandas novas e antigas da cena do DF quais vocês admiram? Você acha valida essa pseudo união entre metal e hc?
Chaveiro – Das antigas de Brasília, conheço poucas bandas, PxUxSx, AxRxDx, DxFxCx, Besthoven, Death Slam e recentemente escutei umas músicas do Crematório e do Disgrace, achei muito foda! Das bandas mais recentes, eu gosto de Violator, Innocent Kids, Terror Revolucionário, Orgy of Flies, Utgard Trolls, PxPxCx, Disforme e por aí vai. Eu não acho que essa união que está rolando seja uma “pseudo-união” entre metal e HC! Muito pelo contrário, ESTÁ SIM havendo essa união, as bandas de metal e HC estão tocando juntos novamente, coisa que não acontecia faz tempo e nós de Brasília estamos tendo este privilégio porque pelo que a gente ver, no restante do país não rola muito disso. Tem gente que não gosta, mas a grande maioria do público, assim como nós do Slaver, estamos curtindo pra caramba isso e espero que essa união perdure até o mundo ser destruído por alguma bomba atômica hahahaha! Afinal, o thrash veio do hardcore e do metal, não tem como fugir disso!
Osub - Bom Daniel gostaria de te agradecer pela entrevista e dizer a você que OsubversivO zine estará sempre aberto a vocês. Suas considerações finais, por favor.
Chaveiro – Estará aberto? Hahaha! Sério... Amarildo, muito obrigado pela força e obrigado a todos que leram essa entrevista! Qualquer dúvidas, se ainda não conhece nosso som, nosso site é www.myspace.com/slaverthrash e é isso aí: Thrash til’ Death!
sábado, novembro 25, 2006
Show EXTREME AUDIO MUTILATION
Release do show EXTREME AUDIO MUTILATION
Muito mais do que uma simples reunião de amigos, EXTREME AUDIO MUTILATION servirá para mostrar um pouco do rico universo que a música pesada e extrema brasileira pode proporcionar aos apreciadores do estilos aludido, servindo-se para tal de quatro vertentes malditas do Underground: Thrash, Death, Hardcore e Grind. Sim, uma noite dos malditos que fará com que seus ouvidos explodam, caso, lógico, não estejam devidamente preparados e acostumados com tais deliciosas barulheiras.
Fora os fatos anunciados acima, outros fatores motivam a produção do EXTREME AUDIO MUTILATION. Nesse dia, 01 de dezembro de 2006, será a primeira vez que o trio cearense denominado FACADA toca no Distrito Federal e, para colocar uma cereja no bolo, chega para lançar “Indigesto”, primeiro CD da banda, coincidentemente prensado pelo Independência Records, selo capitaneado por Fellipe CDC, produtor do evento em questão. “FACADA é nitroglicerina pura! A mistura que a banda faz de Hardcore, Grind e Death-Metal, a coloca como uma das novas referências do estilo no Brasil e, em breve, do mundo”, afirma o Cara de Cachorro. VIOLATOR estará mais uma vez presente, fechando a noite e lançando “Chemical Assault” (novo CD e mais uma vez pela Kill Again Rec.). Essa será a primeira aparição desses thrashers maníacos no Plano Piloto após a entrada do novo guitarrista e também a primeira após o mais recente trabalho ter visto a luz da lua.
Outras bandas foram convidadas para compor o elenco desse outro capítulo da cena Underground brasiliense, são elas: SECONDS OF NOISE, INNOCENT KIDS, RESSONÂNCIA MÓRFICA (GO) e DEATH SLAM.
Para a SECONDS OF NOISE coube a missão de abrir o espetáculo e cumprirá a meta mostrando músicas que comporão o primeiro CD, a ser lançado no início de 2007, as quais mesclam influências de Thrash, Death, HC e Grind. Em uma linhagem voltada exclusivamente ao Hardcore, os meninos velhos da INNOCENT KIDS darão seqüência ao evento com um pensamento único na cabeça: “quanto mais rápido melhor!”. A terceira apresentação será da goiana Ressonância Mórfica, que virá pela quarta vez mostrar a força de seu Death-Metal Hardcore. Músicas antigas aliadas a novos petardos, que estarão presentes no próximo trabalho, darão a tônica do show. DEATH SLAM encerra a ala dos atores coadjuvantes. Esse será o terceiro show de Juliano, novo baterista, e o primeiro dele no Plano Piloto no comando das baquetas dessa banda taguatinguense que completou 16 anos de vida em outubro passado e a apresentação será um passeio geral sobre todo esse tempo dedicado à música e à cultura Underground. A nova formação da DEATH SLAM deve ser a de número 31.
EXTREME AUDIO MUTILATION terá início à 19 horas do dia 01 de dezembro de 2006 (Sexta-feira), tendo por palco, mais uma vez, a boate Zonna Z. A entrada será R$ 10,00, um valor baixo para uma cirurgia de amputação de tímpanos!
Texto de: Fellipe CDC
APOIO:
Jerson Tattoo (3226-0976), Artistik Gráfica (3352-4449), ME Estúdio (3355-6694), Porão 666 (3562-3573), Associação Ruminante, Independência Records, Kill Again Records, O Subversivo Zine, DFHardcore, Cult 22 e Berlin Discos (3226-3106)
Por favor, leiam, divulguem e compareçam!
Muito mais do que uma simples reunião de amigos, EXTREME AUDIO MUTILATION servirá para mostrar um pouco do rico universo que a música pesada e extrema brasileira pode proporcionar aos apreciadores do estilos aludido, servindo-se para tal de quatro vertentes malditas do Underground: Thrash, Death, Hardcore e Grind. Sim, uma noite dos malditos que fará com que seus ouvidos explodam, caso, lógico, não estejam devidamente preparados e acostumados com tais deliciosas barulheiras.
Fora os fatos anunciados acima, outros fatores motivam a produção do EXTREME AUDIO MUTILATION. Nesse dia, 01 de dezembro de 2006, será a primeira vez que o trio cearense denominado FACADA toca no Distrito Federal e, para colocar uma cereja no bolo, chega para lançar “Indigesto”, primeiro CD da banda, coincidentemente prensado pelo Independência Records, selo capitaneado por Fellipe CDC, produtor do evento em questão. “FACADA é nitroglicerina pura! A mistura que a banda faz de Hardcore, Grind e Death-Metal, a coloca como uma das novas referências do estilo no Brasil e, em breve, do mundo”, afirma o Cara de Cachorro. VIOLATOR estará mais uma vez presente, fechando a noite e lançando “Chemical Assault” (novo CD e mais uma vez pela Kill Again Rec.). Essa será a primeira aparição desses thrashers maníacos no Plano Piloto após a entrada do novo guitarrista e também a primeira após o mais recente trabalho ter visto a luz da lua.
Outras bandas foram convidadas para compor o elenco desse outro capítulo da cena Underground brasiliense, são elas: SECONDS OF NOISE, INNOCENT KIDS, RESSONÂNCIA MÓRFICA (GO) e DEATH SLAM.
Para a SECONDS OF NOISE coube a missão de abrir o espetáculo e cumprirá a meta mostrando músicas que comporão o primeiro CD, a ser lançado no início de 2007, as quais mesclam influências de Thrash, Death, HC e Grind. Em uma linhagem voltada exclusivamente ao Hardcore, os meninos velhos da INNOCENT KIDS darão seqüência ao evento com um pensamento único na cabeça: “quanto mais rápido melhor!”. A terceira apresentação será da goiana Ressonância Mórfica, que virá pela quarta vez mostrar a força de seu Death-Metal Hardcore. Músicas antigas aliadas a novos petardos, que estarão presentes no próximo trabalho, darão a tônica do show. DEATH SLAM encerra a ala dos atores coadjuvantes. Esse será o terceiro show de Juliano, novo baterista, e o primeiro dele no Plano Piloto no comando das baquetas dessa banda taguatinguense que completou 16 anos de vida em outubro passado e a apresentação será um passeio geral sobre todo esse tempo dedicado à música e à cultura Underground. A nova formação da DEATH SLAM deve ser a de número 31.
EXTREME AUDIO MUTILATION terá início à 19 horas do dia 01 de dezembro de 2006 (Sexta-feira), tendo por palco, mais uma vez, a boate Zonna Z. A entrada será R$ 10,00, um valor baixo para uma cirurgia de amputação de tímpanos!
Texto de: Fellipe CDC
APOIO:
Jerson Tattoo (3226-0976), Artistik Gráfica (3352-4449), ME Estúdio (3355-6694), Porão 666 (3562-3573), Associação Ruminante, Independência Records, Kill Again Records, O Subversivo Zine, DFHardcore, Cult 22 e Berlin Discos (3226-3106)
Por favor, leiam, divulguem e compareçam!
domingo, novembro 19, 2006
Entrevista xLinha De Frentex
A banda brasilience Linha de Frente se prepara pra uma tourne europeia, e aproveitando esse momento fiz uma entrevista com o Maneko, mentor da banda. aonde fala sobre Straight Edge e o recente cd THE CHAIN que acaba de ser lançado na Europa por um selo Suiço.
Leia e passe adiante.
Osub– Gostaria de começar agradecendo pela atenção dada. Maneko o Linha de Frente esta prestes a participar do festival TOTAL LIBERATION TOUR Europe, uma turne Européia em mais de 10 países exclusivamente direcionada ao vegetarianismo e a uma vida livre de drogas que acontece entre janeiro e fevereiro de 2007, serão mais de 25 shows por lá. Qual a expectativa da banda em relação a esta primeira tour internacional?
Antes de mais nada nós que agradecemos pelo espaço!! Sem palavras!!!
Então Amarildo, estamos bastante animados para essa tour pois será uma possibilidade que nos foi dada de concretizar nossa mensagem por outras partes do mundo, para nós o mais importante não é irmos tocar ou que sejamos nós a faze-lo, mas principalmente por que é uma tour direcionada à divulgação das atrocidades que são diariamente cometidas com os animais. Pois as pessoas envolvidas com o hardcore e o metal vêm voltando suas atenções para essa questão e isso precisa ser firmado e divulgado sem parar, já que esta é a única chance para os animais de se livrarem disso.
Osub- O Linha De Frente é uma banda nova, mas que já conquistou terrenos importantes para uma banda com apenas 4 anos de existência tendo lançado os discos “Campo de batalha (2003 ep)”, “tomando conta dos negócios Split CD w/ DEZPERO (2005)” e já em 2006 a banda junta se junta ao "cast" do Selo suíço STORM OF JUSTICE, O Full intitulado "THE CHAIN" que acaba de ser lançado na Europa você poderia nos fazer um breve comentário sobre os discos da banda e suas diferenças entre si, letras, musicas etc?
Bem, o campo de batalha é nosso primeiro EP e ele é ainda mais cru, apenas com um vocal e uma guitarra, é bem mais hardcore que os novos, as letras já tinham mesma seriedade e dureza.O Split é mais mosh, mais hardcore ny com partes metal, o “the chain” já é bem mais metal que os demais, agora nós conseguimos o que queríamos desde o começo da banda em relanção ao som e a formação da
banda .
Osub– as letras da banda pelo menos as que estão disponíveis na rede são bem fortes “Alerta” e “Gritos de silencio” você poderia nos falar das letras e os temas abordados e qual o objetivo delas?
Nossas letras são bem fortes, direcionadas e claramente posicionadas do lado dos oprimidos. Assuntos de situação crítica requerem que tenham críticas às alturas, por isso às vezes as letras podem soar fortes, mas essa é exatamente a intenção, demonstrar a firmeza e convicção das nossas posturas do jeito que elas estão presentes em nossas vidas. Nos opomos incondicionalmente à opressão e tirania de qualquer natureza, seja lá no que for baseada.
Osub – O Linha De Frente tem um som muito brutal que soa muito mais metal com algumas passagens hc, e um fato incomum é que na formação da banda tem 3 vocalistas. Como é o processo de composições das musicas?
Normalmente escrevemos a letra e dividimos as partes entre os 3, este tipo de formação é tradicional em bandas que seguem a linha vegan straightedge militante como a clássica banda que deu origem à isso, o “Path of resistance”. As bases das músicas são sempre levadas por algum de nós no ensaio e trabalhada por todos em conjunto.
Osub – A capa de The Chain é muito chamativa quem a fez? E por falar na capa o visual da banda é gagstar isso é proposital?
A capa que fez foi nosso parcero Mauro de São Paulo, ele, além de grande amigo é excelente tatuador e hardcoreano a muito tempo, e acho que ele passou exatamente a idéia do disco na capa,ele compartilha conosco muita coisa em relação á postura hardcore. O squema do ganguismo não é questão de paracer, mas sim uma questão de ser. A gente curte mesmo esse esquema de lealdade incondicional, mas principalmente “defender suas idéias com seus punhos e com sua mente”.
Osub– Ainda não tive a oportunidade de ver um show do LDF, mas pelos vídeos parece ser bem energéticos e a reação do publico é positiva. como é a relação do Linha De Frente com as demais bandas de Brasília? Que não seguem a mesma linha de pensamento.
Como não? A gente já tocou junto! Haha! A gente tem grandes parceiros no DF e entorno, e acho que isso fortifica muito e só tem a somar, tocamos com bandas de amigos e pessoas que compartilham determinadas posturas conosco, mas não necessariamente que sejam exatamente como nós, evitamos tocar ou estar associado á bandas que estão no caminho inversso do nosso, acho que é necessário o mínimo de coisas em comum pra nossa banda não terminar sendo descredibilizada por estar associada com pessoas não tão sérias.
Osub – o Linha De Frente é uma banda Straight Edge creio que é a primeira do DF a seguir totalmente esta linha. Por ser eu um leigo sobre o Straight Edge pesquisei algumas coisas e achei muitos textos conflitantes entre si pra definir o termo. Na sua visão de dentro, Straight Edge é um movimento ou apenas um comportamento?
Para mim, e acho que pra todos na banda, o straightedge é uma questão pessoal, um compromisso que a pessoa assume consigo mesmo e com as demais pessoas, que assumiram isso antes dela, de seguir uma vida livre de drogas. Não é um movimento propriamente dito, e sim um caminho
Osub– Segundo o Livro “A filosofia do Punk” Na metade dos anos 80 os Straight Edge’s eram considerados um movimento de jovens radicais e intolerantes que condenavam o punk e muitas dos seus ideais. E a tendência atual do Straight Edge tem sido a de separar-se do punk e criar diferenças bastante criticas. Se essa tendência continuar acontecer as 2 cenas podem torna se totalmente incompatíveis. Você acha que essa tendência se aplica também aqui na capital?
Bem, a muito tempo estou afastado da cena punk daqui e não posso falar muito, mas já tocamos muitas vezes em shows punk e com banda punks, temos muitos amigos e parceiros punks, mas sempre pessoas mais maduras que sabem lhe dar com isso. Normalmente rolam problemas com o pessoal mais novo que ainda não aprendeu muito sobre tratar as pessoas com respeito. Mas punk é uma coisa e straight edge é outra, possa ser que hajam alguns punks straihgtedge mas isso não faz com que seja um único caminho. O Straightedge surgiu exatamente quando o hardcore estava sendo arruinado pelas drogas e pelo álcool, muitos dos punk desta época não passavam de zumbis, e o straightedge surgiu em contrapartida disso, ou seja, partindo do ponto que se enterpecer não tem nada de contestador e/ou revolucionário, e que seria exatamente o contrário, que o álcool e as drogas são usados pelas elites para anestesiar o potencial revolucionário da juventude e manter os ânimos entorpecidos e sob controle das elites que se beneficiam com isso. Aqui em Brasília quando tocamos vemos uma cena straightedge mais á parte , o que não é positivo nem negativo, mas somente um curso natural das coisas, acho que as duas posturas podem e devem existir no mesmo lugar (hardcore), mas pra isso é necessário maturidade de ambas as partes.
Osub– Pra terminar desejo sorte ao Linha De Frente e o espaço esta aberto a suas considerações finais.
Mais uma vez ficamos muito agradecidos mano! Esperamos um dia poder retribuir de alguma forma! O Que podemos deixar de mensagem aí pro pessoal é que não se deixem intimidar por nada nem ninguém, procurem ler e estudar bastante pra não ser apenas mais uma peça neste sistema que não funciona para pessoas como nós, valorizem as pequenas coisas da vida e respeitem suas família. E principalmente honrem todos os sacrifícios que foram feitos para você está onde está hoje. Você não está sozinho! NUNCA!
http://www.myspace.com/xlinhadefrentex
http://www.veganstraightedge.ch
Leia e passe adiante.
Osub– Gostaria de começar agradecendo pela atenção dada. Maneko o Linha de Frente esta prestes a participar do festival TOTAL LIBERATION TOUR Europe, uma turne Européia em mais de 10 países exclusivamente direcionada ao vegetarianismo e a uma vida livre de drogas que acontece entre janeiro e fevereiro de 2007, serão mais de 25 shows por lá. Qual a expectativa da banda em relação a esta primeira tour internacional?
Antes de mais nada nós que agradecemos pelo espaço!! Sem palavras!!!
Então Amarildo, estamos bastante animados para essa tour pois será uma possibilidade que nos foi dada de concretizar nossa mensagem por outras partes do mundo, para nós o mais importante não é irmos tocar ou que sejamos nós a faze-lo, mas principalmente por que é uma tour direcionada à divulgação das atrocidades que são diariamente cometidas com os animais. Pois as pessoas envolvidas com o hardcore e o metal vêm voltando suas atenções para essa questão e isso precisa ser firmado e divulgado sem parar, já que esta é a única chance para os animais de se livrarem disso.
Osub- O Linha De Frente é uma banda nova, mas que já conquistou terrenos importantes para uma banda com apenas 4 anos de existência tendo lançado os discos “Campo de batalha (2003 ep)”, “tomando conta dos negócios Split CD w/ DEZPERO (2005)” e já em 2006 a banda junta se junta ao "cast" do Selo suíço STORM OF JUSTICE, O Full intitulado "THE CHAIN" que acaba de ser lançado na Europa você poderia nos fazer um breve comentário sobre os discos da banda e suas diferenças entre si, letras, musicas etc?
Bem, o campo de batalha é nosso primeiro EP e ele é ainda mais cru, apenas com um vocal e uma guitarra, é bem mais hardcore que os novos, as letras já tinham mesma seriedade e dureza.O Split é mais mosh, mais hardcore ny com partes metal, o “the chain” já é bem mais metal que os demais, agora nós conseguimos o que queríamos desde o começo da banda em relanção ao som e a formação da
banda .
Osub– as letras da banda pelo menos as que estão disponíveis na rede são bem fortes “Alerta” e “Gritos de silencio” você poderia nos falar das letras e os temas abordados e qual o objetivo delas?
Nossas letras são bem fortes, direcionadas e claramente posicionadas do lado dos oprimidos. Assuntos de situação crítica requerem que tenham críticas às alturas, por isso às vezes as letras podem soar fortes, mas essa é exatamente a intenção, demonstrar a firmeza e convicção das nossas posturas do jeito que elas estão presentes em nossas vidas. Nos opomos incondicionalmente à opressão e tirania de qualquer natureza, seja lá no que for baseada.
Osub – O Linha De Frente tem um som muito brutal que soa muito mais metal com algumas passagens hc, e um fato incomum é que na formação da banda tem 3 vocalistas. Como é o processo de composições das musicas?
Normalmente escrevemos a letra e dividimos as partes entre os 3, este tipo de formação é tradicional em bandas que seguem a linha vegan straightedge militante como a clássica banda que deu origem à isso, o “Path of resistance”. As bases das músicas são sempre levadas por algum de nós no ensaio e trabalhada por todos em conjunto.
Osub – A capa de The Chain é muito chamativa quem a fez? E por falar na capa o visual da banda é gagstar isso é proposital?
A capa que fez foi nosso parcero Mauro de São Paulo, ele, além de grande amigo é excelente tatuador e hardcoreano a muito tempo, e acho que ele passou exatamente a idéia do disco na capa,ele compartilha conosco muita coisa em relação á postura hardcore. O squema do ganguismo não é questão de paracer, mas sim uma questão de ser. A gente curte mesmo esse esquema de lealdade incondicional, mas principalmente “defender suas idéias com seus punhos e com sua mente”.
Osub– Ainda não tive a oportunidade de ver um show do LDF, mas pelos vídeos parece ser bem energéticos e a reação do publico é positiva. como é a relação do Linha De Frente com as demais bandas de Brasília? Que não seguem a mesma linha de pensamento.
Como não? A gente já tocou junto! Haha! A gente tem grandes parceiros no DF e entorno, e acho que isso fortifica muito e só tem a somar, tocamos com bandas de amigos e pessoas que compartilham determinadas posturas conosco, mas não necessariamente que sejam exatamente como nós, evitamos tocar ou estar associado á bandas que estão no caminho inversso do nosso, acho que é necessário o mínimo de coisas em comum pra nossa banda não terminar sendo descredibilizada por estar associada com pessoas não tão sérias.
Osub – o Linha De Frente é uma banda Straight Edge creio que é a primeira do DF a seguir totalmente esta linha. Por ser eu um leigo sobre o Straight Edge pesquisei algumas coisas e achei muitos textos conflitantes entre si pra definir o termo. Na sua visão de dentro, Straight Edge é um movimento ou apenas um comportamento?
Para mim, e acho que pra todos na banda, o straightedge é uma questão pessoal, um compromisso que a pessoa assume consigo mesmo e com as demais pessoas, que assumiram isso antes dela, de seguir uma vida livre de drogas. Não é um movimento propriamente dito, e sim um caminho
Osub– Segundo o Livro “A filosofia do Punk” Na metade dos anos 80 os Straight Edge’s eram considerados um movimento de jovens radicais e intolerantes que condenavam o punk e muitas dos seus ideais. E a tendência atual do Straight Edge tem sido a de separar-se do punk e criar diferenças bastante criticas. Se essa tendência continuar acontecer as 2 cenas podem torna se totalmente incompatíveis. Você acha que essa tendência se aplica também aqui na capital?
Bem, a muito tempo estou afastado da cena punk daqui e não posso falar muito, mas já tocamos muitas vezes em shows punk e com banda punks, temos muitos amigos e parceiros punks, mas sempre pessoas mais maduras que sabem lhe dar com isso. Normalmente rolam problemas com o pessoal mais novo que ainda não aprendeu muito sobre tratar as pessoas com respeito. Mas punk é uma coisa e straight edge é outra, possa ser que hajam alguns punks straihgtedge mas isso não faz com que seja um único caminho. O Straightedge surgiu exatamente quando o hardcore estava sendo arruinado pelas drogas e pelo álcool, muitos dos punk desta época não passavam de zumbis, e o straightedge surgiu em contrapartida disso, ou seja, partindo do ponto que se enterpecer não tem nada de contestador e/ou revolucionário, e que seria exatamente o contrário, que o álcool e as drogas são usados pelas elites para anestesiar o potencial revolucionário da juventude e manter os ânimos entorpecidos e sob controle das elites que se beneficiam com isso. Aqui em Brasília quando tocamos vemos uma cena straightedge mais á parte , o que não é positivo nem negativo, mas somente um curso natural das coisas, acho que as duas posturas podem e devem existir no mesmo lugar (hardcore), mas pra isso é necessário maturidade de ambas as partes.
Osub– Pra terminar desejo sorte ao Linha De Frente e o espaço esta aberto a suas considerações finais.
Mais uma vez ficamos muito agradecidos mano! Esperamos um dia poder retribuir de alguma forma! O Que podemos deixar de mensagem aí pro pessoal é que não se deixem intimidar por nada nem ninguém, procurem ler e estudar bastante pra não ser apenas mais uma peça neste sistema que não funciona para pessoas como nós, valorizem as pequenas coisas da vida e respeitem suas família. E principalmente honrem todos os sacrifícios que foram feitos para você está onde está hoje. Você não está sozinho! NUNCA!
http://www.myspace.com/xlinhadefrentex
http://www.veganstraightedge.ch
Resenha SLAUGHTERHOUSE ASSAULT SHOW
Create Your Own
04/11/06 – – Galpãozinho, Gama – DF
Após uma seqüência quase interminável de prejuízos, nada mais natural de que o mau pressentimento fosse minha sombra nas horas que antecediam o esperado SLAUGHTERHOUSE ASSAULT, show que marcou o lançamento dos CDs das bandas ETERNAL DEVASTATION (GO) e VIOLATOR (DF). Para aguçar o medo de um perigo real e sempre iminente – o inverso do lucro -, o sábado começou às avessas (não achava o suporte de água mineral que levo para os shows, minha mãe atrasou o almoço, perdi o ônibus e tive que pegar uma lotação para o Gama, na qual um indivíduo foi jogar a latinha de cerveja fora e me molhou todo, o dono da aparelhagem atrasou 4 horas, o vigia do Galpãozinho não queria deixar puxar a energia do relógio de luz, etc. É, ainda teve mais!) e eu já comecei a imaginar o pior, fazendo alguns cálculos e lembrando de nomes aos quais poderia recorrer em caso de empréstimo.
Passado algum tempo, o show começou com quase duas horas de atraso (não por culpa minha, é bom que se frise isso!), a primeira banda sobe ao palco. Para a surpresa geral, quando a MECHANIX deu seus primeiros acordes, um bom número de pessoas já tinham entrando e, melhor, agitavam ao comando do insano vocalista. Notoriamente o Thrash da MECHANIX é conduzido pela competente dupla de guitarristas. ORGY OF FLIES, esse fabuloso trio de Death-Metal vindo de Formosa (GO), foi a próxima e fez uma das melhores apresentações da noite e teve o público praticamente em suas mãos. A SOCIOFOBIA veio de Goiânia e trouxe a veia Hardcore para a noite. O som lembra Lobotomia e Discharge, só que com uma inclinação mais Metal. Confesso que já vi apresentações bem mais quentes da SOCIOFOBIA e isso acabou por tornar a aparição desses meus amigos como a única morna do festival. A WINDS OF CREATION veio na seqüência e fez um set perfeito que empolgou muito o público presente, que, nesse momento, já pagava todos os custos do SLAUGHTERHOUSE ASSAULT, algo que há muito não acontecia em minhas produções. Pude, enfim, dar uma respirada e curtir o show sem o estresse inicial. De todas as muitas apresentações que já presenciei da WINDS, essa foi a que notei a banda mais à vontade sob o palco, situação que fez com que o Death-Metal praticado pela banda ecoasse com mais força ainda. ETERNAL DEVASTATION voltou ao DF, dessa vez para lançar Slaughterhouse (Cdzinho que é forte candidato a melhores do ano). A interação com o público foi imediata e os goianos atacaram com força máxima. O clima era de festa e confraternização e o ThrashDeath exalado dos Pas contribuiu para isso. Fechando, já na madrugada, a VIOLATOR sobe ao palco, com formação nova, CD novo e faz um verdadeiro festival de moshes e stages. Era gente e cabeça voando o tempo todo, uma cena linda. A interação público / banda nunca esteve mais latente. As pessoas cantavam até as músicas do mais recente trabalho. Emocionante! Em suma, foi um ótimo show.
O grande destaque, contudo, não foram as ótimas apresentações das bandas, dessa vez o público roubou o holofote geral: Headbangers, Hardcores e Punks vindos de todos os pontos do DF e entorno protaganizaram momentos de pura magia durante as apresentações. Lógico que tiveram uns probleminhas, mas o contexto geral foi tão grandioso que cobriu um rápido desentendimento e um maluco que entrou para quebrar o Galpãozinho, um dos lugares mais especiais para shows Undergrounds que o DF já viu!
Obrigado a todos que compareceram e, por favor, continuem apoiando a nossa cena e nos proporcionando cenas como as vistas durante as muitas rodas de pogo que se formaram naquela noite!
Por: Fellipe CDC é vocalista do Death Slam, terror revolucionário e tem cara de cachorro
OBS:Bom as fotos aqui postadas foram tiradas e cedidas gentilmente pela Meire.Desde já agradeço a ela.
quarta-feira, novembro 15, 2006
Entrevista com Craig O'Hara (escritor)
Entrevista com Craig O'Hara
por Renato Roschel 19/07/2005
OBS: esta entrevista foi tirada do site Screamyell
por Renato Roschel 19/07/2005
OBS: esta entrevista foi tirada do site Screamyell
A estreante editora paulista Radical Livros lançou o que se pode chamar de obra obrigatória para aqueles que têm algum interesse na cena punk, seja ela paulista, londrina, norte-americana ou de qualquer outro lugar. O livro A Filosofia do Punk - Mais do que Barulho, escrito por Craig O'Hara, um punk dos EUA, foi lançado em 1992 naquele país, e chega ao Brasil com uma edição cuidadosa e bem trabalhada, pois traz índice remissivo, glossário, bibliografia e discografia, que não existem na edição original.
O S&Y entrevistou Craig O'Hara, autor do livro. E o que ele nos conta é que o movimento punk, nos dias de hoje, vai muito além de uma mera cena musical. Para O'Hara, a atual cena punk é um painel abrangente, cheio de grupos idiossincráticos, cada qual com sua forma de organização, suas crenças e convicções.
Você acredita que o movimento punk seja possível em uma sociedade capitalista?
Se isso não fosse possível nós não estaríamos aqui conversando. O movimento punk em um país capitalista como os EUA tem historicamente atuado de forma contrária a este sistema. Nós fazemos coisas que estão fora das práticas do mercado capitalista. Primeiramente, porque o punk é um movimento DIY (Dot it Yourself, "Faça Você Mesmo"), construído a partir de um pensamento crítico produzido por músicos, artistas, pessoas que se encaixam na ordem estabelecida, malucos e fãs que entendem a "cultura" capitalista como algo feito sempre a partir de um entediante e falso denominador comum. O capitalismo pode colocar um rosto alegre em um pedaço de merda e vendê-lo, porém a merda continuará sendo merda e continuará fedendo. Depois que a MTV tornou a música punk mais acessível, com bandas vendendo milhares de cds, o verdadeiro punk ficou cada vez mais underground. O capitalismo quer vender tudo, colocar um preço, um valor em tudo, até na vida humana. O punk é contra a mercantilização da vida e das criações humanas. Uma recente matéria de jornal informou que as famílias dos stockbrokers [corretores de ações] mortos no 11 de setembro (os "pequenos Eichmanns" da economia norte-americana) receberam milhões de dólares de indenização enquanto as famílias dos soldados norte-americanos mortos no Iraque recebem apenas US$ 12 mil.
Você poderia explicar o que é a filosofia do "Faça Você Mesmo" (DIY philosophy)"?
O "Faça Você Mesmo" existe por duas razões: em primeiro lugar porque ninguém vai fazê-lo por você. Quando o punk começou a se desenvolver nos EUA, e também em São Paulo/ABC, com bandas como Olho Seco, Cólera, Ratos de Porão etc, não havia literalmente nenhuma outra saída para quem queria fazer música punk, divulgar seus Lps, tocar em casas de espetáculo senão fosse feito por conta própria. Não havia como fazer o jornalismo cultural da época dar a devida atenção à cena punk. Por isso tudo teve de ser feito com fazines e shows organizados e custeados pelos próprios punks, na rua se fosse preciso. Em segundo lugar, a postura do "Faça Você Mesmo" dá força ao movimento, pois quando você tira a bunda da cadeira e começa a fazer as coisas por sua própria conta, você percebe que não há nenhuma "fórmula mágica" para fazer o que as gravadoras, as revistas, os estilistas e os músicos fazem. Basta criar coragem e fazê-lo. Obviamente, esta postura acabou nos empurrando para além do movimento punk. Há caras aqui nos EUA que fazem até a sua própria cerveja; que participam de campanhas como Food Not Bombs (Comida não Bombas); que contribuem, como leitores ou mesmo produtores, para uma mídia alternativa; que lutam por uma educação que esteja além desta que as instituições de ensino oferecem, aprendendo assim coisas sobre saúde da mulher, movimento dos sem-teto, problemas com as drogas, ou seja, todos os tipos de problemas que as instituições oficiais de ensino e a mídia ignoram ou não tratam com profundidade.
E o que são os "grass roots"e como eles ocorrem?
Nós somos os "grass roots" e nossa força está nos enfrentamentos que temos diariamente com os aparatos do Estado. Nós, os "grass roots", somos a maioria e estamos em todos os lugares. Lutamos contra a força desta mais pequena entre as pequenas minorias do mundo: a minoria rica que serve ao capitalismo e que tem em suas mãos o poder de destruir uma boa parte do planeta. Eles precisam de nós, mas nós não precisamos deles e, na verdade, nos viveríamos muito bem sem eles. Mudanças e movimentos ocorrem e estão ocorrendo todos os dias em todos os níveis e elas são nossa única saída. Elas não precisam de políticos profissionais para acontecer, elas precisam de pessoas dispostas a discutir os problemas em conjunto e trabalhar em conjunto para mudar a sociedade para melhor. Porém, as mudanças propostas pelos "grass roots" são sempre as mais difíceis porque os governos não querem que o povo seja seu próprio condutor, mas é só com os "grass roots" que a verdadeira mudança pode ocorrer. É como disse Joey Shithead da banda DOA: "debate menos ação igual a zero".
Os Sex Pistols diziam: "não há futuro". Na sua opinião, há um futuro?
Claro que há um futuro! Sempre haverá esperança e a necessidade não apenas para um "futuro", mas para um futuro melhor. Porém, o futuro (e o presente) que nos oferecem são determinados por regras, por militares, por policiais (homens ou mulheres) e por uma espécie de cultura da passividade. Contudo, isso não é o suficiente para fazer com que os otimistas desistam, encolham ou aceitem tudo passivamente, como se estivessem se auto-sedando. O futuro pode ser diferente. E isso que propõem eventos como o Fórum Social Mundial, em Porto Alegre (RS). Manifestações de desempregados, recusa a produtos geneticamente alterados, esforços para criar uma mídia alternativa e produzir entretenimento e estruturas sociais que estimulem a criatividade e a cooperação entre as pessoas.
Por que um movimento que, segundo seu livro, está ligado à luta pelos direitos das mulheres, dos gays e é contrário a qualquer tipo de racismo é tido por boa parte da mídia como racista, violento e homofóbico? O que causa esta confusão? O movimento punk é violento?
Eu não penso o punk como um movimento violento. Talvez o visual diferente, a música rápida e alta, a raiva e o sarcasmo das letras e a honestidade nua e crua do punk sejam coisas com as quais a mídia do ‘politicamente correto‘ tenha dificuldade em lidar. O punk nunca foi um lugar para pessoas bem comportadas e de moral puritana. Se você pega uma postura radicalmente contrária ao governo, aos racistas, aos policiais, às autoridades em geral, soma isso à ácida crítica que os punks fazem à maçante cultura pop e coloca ainda a volúpia da mídia em retratar o movimento como algo raivoso e assustador, pode ser que isso cause a errada impressão de que nós sejamos violentos. Para aqueles que, de certa forma, defendem a cultura de massa e o status quo que nos empurram goela abaixo, os punks, com a sua honestidade e a sua rejeição às autoridades, representam certamente uma ameaça.
sábado, novembro 04, 2006
Video Earthlings Terráqueos
Recebi este link e achei q seria exelente posta lo aqui. ele demora um pouco a carregar recomendo q vc deixe ele carregando aqui e veja outras paginas e depois de uns 5 minutos volte e veja este filme. a duração dele é de 10 minutos que valem cada minuto. veja e reveja seus conceitos.
O nome do filme é "Earthlings Terráqueos Parte 1 de 10" a parte que esta postada aqui é a 1ª caso haja enteresse podem ver o resto no youtube http://www.youtube.com/watch?v=VQHVCzHM-4k .
Leia a sinopse do documentário
Earthlings (Terráqueos) é um documentário sobre a nossa dependência dos animais (para companhia, comida, roupa, entretenimento, e pesquisa científica), mas também demonstra nosso completo desrespeito por esses chamados “provedores não-humanos.” O filme é narrado pelo indicado ao Oscar Joaquin Phoenix (Gladiador) e apresenta música pelo artista de platina renomado pela crítica Moby.
Com um estudo profundo em pet shops, fábricas de filhotes, abrigos de animais, fazendas industriais, o comércio de couro e de peles, as indústrias de esportes e entretenimento, e, finalmente, a profissão médica e científica, Earthlings usa câmeras escondidas e imagens nunca antes vistas para denunciar as práticas cotidianas de algumas das maiores indústrias do mundo, todas dependentes totalmente dos animais para obter lucro. Earthlings é um ótimo documentário para conhecermos melhor a relação entre a natureza, os animais, e os interesses econômicos humanos. Também mostra a face cruel da espécie humana, em que muitos não se sensibilizam pela dor e sofrimento das outras espécies.
O nome do filme é "Earthlings Terráqueos Parte 1 de 10" a parte que esta postada aqui é a 1ª caso haja enteresse podem ver o resto no youtube http://www.youtube.com/watch?v=VQHVCzHM-4k .
Leia a sinopse do documentário
Earthlings (Terráqueos) é um documentário sobre a nossa dependência dos animais (para companhia, comida, roupa, entretenimento, e pesquisa científica), mas também demonstra nosso completo desrespeito por esses chamados “provedores não-humanos.” O filme é narrado pelo indicado ao Oscar Joaquin Phoenix (Gladiador) e apresenta música pelo artista de platina renomado pela crítica Moby.
Com um estudo profundo em pet shops, fábricas de filhotes, abrigos de animais, fazendas industriais, o comércio de couro e de peles, as indústrias de esportes e entretenimento, e, finalmente, a profissão médica e científica, Earthlings usa câmeras escondidas e imagens nunca antes vistas para denunciar as práticas cotidianas de algumas das maiores indústrias do mundo, todas dependentes totalmente dos animais para obter lucro. Earthlings é um ótimo documentário para conhecermos melhor a relação entre a natureza, os animais, e os interesses econômicos humanos. Também mostra a face cruel da espécie humana, em que muitos não se sensibilizam pela dor e sofrimento das outras espécies.
quarta-feira, novembro 01, 2006
sexta-feira, outubro 27, 2006
Livro: Esfolando os ouvidos: memórias do hardcore de Brasília
VEIRA, Evandro. 1970. Esfolando os ouvidos: memórias do hardcore de Brasília, 2005
Evandro é conhecido na cena hardcore de Brasilia, como o Sr. “mil-e-uma-utilidades”. Já criou a estória do origem dos Macakongs, inventou um macabro despacho pros “Galinha Preta” e fez algumas das músicas de sucesso do Raimundos, até hoje cantadas por este Brasil a fora. Bem, mas falando sobre o livro...
Ainda não foi desta vez que ao hardcore candango, foi dado o tratamento devido. Sabiamente, Evandro, foi salvo pelo gongo (por ele mesmo tocado)ao deixar bem claro, desde as primeiras linhas do livro, que o mesmo deveria ser lido com as considerações que se costuma dar aos diários pessoais, este, formatado a partir das experências vividas pelo não menos “louco” Cigano Igor (mais uma de suas invenções) tem uma linguagem bastante corrosiva e propositadamente lisérgica além do que, vicia desde a primeira página.
Criaspadas à parte, ao leitor será permitido coanhecer detalhes, no mínimo curiosos, sobre os fatos que forcaram a mente deste jovem e promissor, digo , promíscuo escritor, com “carteirinha assinada” de membro ativo e oficial da comunidade punk do Distrito Federal. Com a escrita muito interessante, pois desde o sumário ele brinca com os chavões mais populares da vidinha urbana, ridicularizando-os tanto, a ponto de serem entendidos de forma completamente diferente.
Parte do livro, revela intimidades do backstage da meteórica passagem dos amigos Raimundos. Desde os momentos iniciais, vividos nas toscas jams na casa do Mr. “.. Berma is a monster” do LQMB, até os desabafos de Rodox (Rodolfo Pós-Raimundos)chegando inclusive aos minutos iniciais que antecederam a tragédia de Santos-SP.
Três outros momentos são extremos pois Evandro viaja entre o bom gosto a coragem absurda e as “tosqueragens” da vida “on the road”. O bom gosto vem dos comentários sobre o eterno e imcomparável herói do cerrado Afonso Brazza, o extremo da coragem deve-se ao fato de pela primeira vez, alguém decide creditar a Gilmar (líder punk da banda ARD, cuja idade dos integrantes soma mais de 150 anos)a autoria do primeiro grito autenticamente hardcore no Distrito Federal. Vale lembrar que a banda tem 21 anos e original da cidade satélite Gama. Já o momento “on the road”, ambienta o leitor nas loucas aventuras da banda Makakongs 2099 assimo como a pretenciosa Tour entitulada “ Brasilia All Stars”. A obra é altamente recomendada para leitores que só largam “o osso” depois da sede aplacada.
Resenhado por Gilmar Santos em Abril de 2006.
Gilmar é vocalista da banda ARD e baixista do X Granito
segunda-feira, outubro 23, 2006
SLAUGHTERHOUSE ASSAULT SHOW
Não organizo show ao léu, não vivo da organização de eventos (ainda bem!), só armo alguma gig quando tem algum motivo especial ou alguma idéia legal que não dá para esperar. SLAUGHTERHOUSE ASSAULT SHOW, no caso, une esses dois princípios básicos que me motivam. Especial porque duas grandes bandas estarão lançando materiais novos na mesma ocasião e uma idéia legal que não dá para esperar, pois, dificilmente, tal coincidência se repita em futuro próximo.
O fato de se manter o ingresso ao preço de R$ 5,00 só foi possível devido ao local escolhido, Galpãozinho (na cidade do Gama), permitir custos mais baixos com grande padrão de qualidade (sonorização, acústica, localidade, etc). Mas, mesmo assim, não se enganem, uma produção, por menor que seja, não sai por menos de quinhentos contos. Por isso que é foda você, enquanto produtor, ficar vendo o esperado público torrando toda a grana com birita do lado de fora, não entrando (e fazendo propaganda subliminar para que os outros também não entrem!), ou reclamando do “valor absurdo” cobrado pela entrada, e/ou pedindo para fazer por menos.
SLAUGHTERHOUSE ASSAUT terá início às 18 horas do dia 04 de novembro de 2006, ou seja, sabadão (enluarado e sem chuvas, espero!). Quem rosnará primeiro será a MECHANIX, banda oriunda do Gama e praticante de um Thrash com claras referências de Pantera e Slayer (fase ‘God Hates...’), onde os destaques ficam por conta da dupla de guitarristas e de seu ensandecido vocalista. Na seqüência, direto de Formosa (GO), será a vez da coqueluche ORGY OF FLIES. Impossível não vibrar com o show desse trio, que consegue resgatar o velho espírito do Death-Metal e anexá-lo ao que o estilo nos proporciona hoje em dia: rapidez. SOCIOFOBIA, os Thrash-Punks de Goiânia, serão a terceira banda da noite. O split CD-demo com os Hardcores da WCMasculino, distribuído pelo selo Two Beers Or Not Two Beers, fez a banda ganhar grande visibilidade. 3 caras, sendo 2 Punks e 1 Headbanger, conseguem achar a química exata para a fusão do Thrash-Metal com a música Punk, mágica essa conseguida por raríssimas bandas no mundo. WINDS OF CREATION, que continua colhendo ótimos frutos com o esporrento Septem, diga-se um fabuloso CD de estréia, dará continuidade a festa SLAUGHTERHOUSE ASSAUT. Death-Metal para explodir cabeças! Após muita dedicação ao Metal, eis que a Kill Again Records decide premiar a ETERNAL DEVASTATION com o CD ‘Slaughterhouse’, certamente o primeiro de muitos que virão. O melhor dessa história é que os músicos goianos foram premiados e nós, Headbangers amantes do Underground, quem ganhamos o grande presente: material auditivo de excelente qualidade para nos deleitarmos! Durante seus 40 minutos de apresentação a ETERNAL DEVASTATION nos mostrará músicas do aludido CD, alguns velhos clássicos e, quem sabe, uma ou outra surpresa. Fechando, os Thrashers da VIOLATOR voltando a tocar como quarteto na estréia (em palcos candangos) do novo guitarrista, o Sequinho (também da banda Slaver). Será o show de lançamento do novo álbum – Chemical Assault -, que mostra a banda ainda mais fincada no Thrash-Metal oitentista, porém, dessa feita, com uma dose extra de velocidade que fará cabeças girarem feitas hélices de helicópteros. Para quem não se lembra, ‘Violent Mosh’, o primeiro CD da VIOLATOR, foi um dos principais discos Thrash de 2004/2005 e também pela conversão de muitos Bangers e Hardcores ao Thrash-Metal. O que esperar de um show desses guris? As velhas boas coisas de sempre: stages, moshes, energia sobrando e muita bateção de cabeça.
O convite está feito. Agora aguardamos sua presença. Caso seja possível, favor divulgue o evento SLAUGHTERHOUSE ASSAUT.
Antes de terminar, um resumão geral: 04/11/06 (Sábado) às 18 horas no Galpãozinho (Gama), com as bandas: MECHANIX, ORGY OF FLIES, SOCIOFOBIA, WINDS OF CREATION, ETERNAL DEVASTATION (lançando CD Slaughterhouse) e VIOLATOR (lançando CD Chemical Assault). O local do show fica exatamente em frente à rodoviária do Gama. O ingresso do show custará R$ 5,00 e lhe dará muito mais alegria do que 3 latas de cerveja!!!
Grande abraço para todos!
Apoio: Under Music (3322-9459), Abriu Pro Rock (3484-0132), Artistik Gráfica (3352-4449), Hangar 18 Estúdio (3556-0492), Alta Voltagem Tatuagens (3381-7160), O Subversivo Fanzine, Cult 22 e DFHardcore.
Texto: Fellipe CDC é vocalista do Death Slam e Terror Revolucionario alem de outras coisas.
quinta-feira, outubro 12, 2006
Slaver CD Thrash Forces
Slaver
cdr Demo “Thrash Forces”
Thrash force é o primeiro registro desta novata banda candanga com pouco mais de um ano de existência já mostra um bom cartão de visitas que é esta demo, Se você olhar a capa vai logo perceber toda a atmosfera oitentista em torno desta boa promessa do metal Brasiliense tanto a nível musical como estético.
Na foto da banda na contra capa Cinto de balas, tênis cano alto, jacketa jeans abarrotada de patchs ajuda a manter essa estética 80.
Ao colocar o cd pra rolar o que se ouve é um Thrash Metal das antigas, passeando por riffs que lembram bandas oitentistas sem parecerem uma copia, apenas 3 músicas compõe este Cd demo: Nuclear Attack, Thrash Forces e Slaver. Um cd que merecia ter mais músicas ao ouvir-lo lembrou-me dos tempos áureos do metal de Brasília e todas aquelas bandas que ficaram pelo caminho, o Slaver junto ao Violator é o sinal que a cena de Brasília ainda respira bem mesmo que mal das pernas.
Slaver foi formado em Julho de 2005 por Márcio Câmbito (voz/guitar), Danniel 7 meses (guitar) e Neto Pipo (bass) e Teo Slaughter (drums).
A única coisa que achei ruim neste cd foi à arte da capa que merecia uma atenção melhor lembrando que este cd é feito de maneira artesanal, mas bem profissional.
Banda recomendável para admiradores de thrash metal.
www.myspace.com/slaverthrash
cdr Demo “Thrash Forces”
Thrash force é o primeiro registro desta novata banda candanga com pouco mais de um ano de existência já mostra um bom cartão de visitas que é esta demo, Se você olhar a capa vai logo perceber toda a atmosfera oitentista em torno desta boa promessa do metal Brasiliense tanto a nível musical como estético.
Na foto da banda na contra capa Cinto de balas, tênis cano alto, jacketa jeans abarrotada de patchs ajuda a manter essa estética 80.
Ao colocar o cd pra rolar o que se ouve é um Thrash Metal das antigas, passeando por riffs que lembram bandas oitentistas sem parecerem uma copia, apenas 3 músicas compõe este Cd demo: Nuclear Attack, Thrash Forces e Slaver. Um cd que merecia ter mais músicas ao ouvir-lo lembrou-me dos tempos áureos do metal de Brasília e todas aquelas bandas que ficaram pelo caminho, o Slaver junto ao Violator é o sinal que a cena de Brasília ainda respira bem mesmo que mal das pernas.
Slaver foi formado em Julho de 2005 por Márcio Câmbito (voz/guitar), Danniel 7 meses (guitar) e Neto Pipo (bass) e Teo Slaughter (drums).
A única coisa que achei ruim neste cd foi à arte da capa que merecia uma atenção melhor lembrando que este cd é feito de maneira artesanal, mas bem profissional.
Banda recomendável para admiradores de thrash metal.
www.myspace.com/slaverthrash
Os Maltrapilhos Cd “Desemprego-Deasespero
Os Maltrapilhos
Cd Demo "Desemprego-Deasespero"
Mesmo já estando na ativa desde 1994 só agora os maltrapilhos gravam um cd demo e graças a este Demo que a banda vem conseguindo excelente repercussão no meio punk e se tornado bem conhecida na cena local fazendo dezenas de shows inclusive foram destaque na edição 2006 do Festival Porão do Rock.
Punk rock candago que prima pelo som vigoroso, honesta e empolgante. Cd Demo “Desemprego-Deasespero” já nasceu clássico, 14 Musicas bem cativantes (terra de ninguém, quebrando regras, hospital de base, punk rock nacional, isto é Brasil, o voto é inútil, os maltrapilhos, desemprego-desespero, mensagem ao dono do poder, ode a um xarope, refugio, chega de omissão, na mira da ignorância e horror apocalíptico) sendo que três são covers “Terra de Ninguém” da extinta banda candanga T.F.P., “Refugio” da também extinta banda minera N.A.D. A e “Horror Apocalíptico” também candanga Besthoven.
Desde que os cabeloduro resolveram abandonar a barca do punk rock a cena de Brasília estava abandonada, eis que ressurgi os maltrapilhos pra tapar essa lacuna.
Mesclando influências clássicas do estilo como Inocentes, Cólera, Garotos podres, Restos de Nada, os maltrapilhos vão dando o recado muito bem. Seria impossível dar Destaque para alguma musica vide que todas são excelentes.
Conselho adquira este cd aumente o volume no Maximo e saia pogando.
Uma das minhas bandas preferidas ultimamente chama-se Os Maltrapilhos.
Cd Demo "Desemprego-Deasespero"
Mesmo já estando na ativa desde 1994 só agora os maltrapilhos gravam um cd demo e graças a este Demo que a banda vem conseguindo excelente repercussão no meio punk e se tornado bem conhecida na cena local fazendo dezenas de shows inclusive foram destaque na edição 2006 do Festival Porão do Rock.
Punk rock candago que prima pelo som vigoroso, honesta e empolgante. Cd Demo “Desemprego-Deasespero” já nasceu clássico, 14 Musicas bem cativantes (terra de ninguém, quebrando regras, hospital de base, punk rock nacional, isto é Brasil, o voto é inútil, os maltrapilhos, desemprego-desespero, mensagem ao dono do poder, ode a um xarope, refugio, chega de omissão, na mira da ignorância e horror apocalíptico) sendo que três são covers “Terra de Ninguém” da extinta banda candanga T.F.P., “Refugio” da também extinta banda minera N.A.D. A e “Horror Apocalíptico” também candanga Besthoven.
Desde que os cabeloduro resolveram abandonar a barca do punk rock a cena de Brasília estava abandonada, eis que ressurgi os maltrapilhos pra tapar essa lacuna.
Mesclando influências clássicas do estilo como Inocentes, Cólera, Garotos podres, Restos de Nada, os maltrapilhos vão dando o recado muito bem. Seria impossível dar Destaque para alguma musica vide que todas são excelentes.
Conselho adquira este cd aumente o volume no Maximo e saia pogando.
Uma das minhas bandas preferidas ultimamente chama-se Os Maltrapilhos.
sexta-feira, outubro 06, 2006
quarta-feira, setembro 13, 2006
RESENHA FACE DO CHAOS 3
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Face do Chaos 3 2006
Hardcore Metal Festival.
Festival organizado pela banda ARD e OsubversivO zine teve sua 3ª edição realizada com sucesso.
A consolidação que vem ocorrendo nesses dois anos consecutivos do "Face do Chaos", festival de Hardcore e Heavy Metal de Brasília, é algo já notório, mas que ainda nos traz grandes surpresas.
O público presente na terceira edição do festival deste ano não se decepcionou, mesmo com o atraso no início do show.
A movimentação do lado de fora do Galpãozinho já era grande quando a banda de abertura Slaver apresentou os primeiros acordes o que fez muita gente entrar logo.
Envolta numa atmosfera old school com suas roupas estilo anos 80 tênis cano alto, pacths nas jaquetas. Coube ao Slaver a árdua missão de abertura do festival que executaram com maestria, o que se viu foi um thrash metal vigoroso e energético com uma platéia bem empolgado a banda já começa a formar seu próprio publico. Foi a primeira vez que vi o show desta banda novata e me surpreendi com o que foi apresentado por eles. Á senha para que a noite fosse ser boa foi dada.
Em seguida veio a Medjhai que me chamou atenção pela sonoridade coesa exelentes musicos. O que se via na frente do palco foram os olhos do público (masculino) hipnotizado diante da beleza da vocalista Mônica e seu vocal de trovão, mostraram um Death metal moderno muito competente e envolvente. Pena que a Medjhai ainda não tenha nada gravado, pois tem tudo pra dar certo.
Seguindo a destruição sonora o Death Slam sobe ao palco que parecia pequeno pela movimentação frenética dos músicos, mais uma vez mostrando uma excelente performance. Destilaram toda a agressividade que lhe é característica na melhor apresentação que já pude presenciar desta veterana banda candanga. O deathgrind comendo solto e o público se matando no slam da morte perfeito.
Galpão cheio, eis que o ARD libera o ódio sonoro apresentando músicas de varias fases e algumas que estavam guardadas no fundo do baú como S von N. com uma presença de palco que é impar. A cena hardcore sempre esta em alta no gama.
Lembrando que acaba de ser lançado à versão cd de “causas para alarme” primeiro lp do ARD com este nome.
A última e mais esperada banda da noite não poderia fechar esta 3ª edição do Face do Chaos de outra forma se não com chave de ouro. A fúria mineira ressuscita outra vez. Confesso que estava louco pra ver as composições antigas do Holocausto ao vivo pra ver como funcionariam ao vivo, um set list perfeito Intro (Regimento da Morte), Direitos Desumanos, Guerra Santa, Scória, Freedom Of Speech, Ilusão Armada, Campo De Extermínio, Semente Do Ódio,De Volta Ao Front, Vietnã,Imagens Da Violência, Forças Terroristas , Warcore, III Reich com direito a bis :Guerrilha Urbana foi uma experiência maravilhosa, o set list destes dois cds ‘campo de extermínio e “De volta ao front” dava a impressão de ser um só cd pela proximidade das músicas, nem parece que elas são separadas por 2 décadas de diferença.
Mostrando bem que o velho novo Holocausto ainda tem muito a mostrar. Ao Face do Chãos deste ano fica na memória de quem foi, um festival sem tretas com a grande maioria do publico pagando pra ver um show bom o que nos incentiva a fazer mais pela cena de Brasília.
OBRIGADO A TODOS
quarta-feira, agosto 30, 2006
Release Face do Chaos 3
FACE DO CHAOS 3
Hardcore Metal Festival
Gama DF/2006
"O Holocausto, pra quem não sabe, foi um dos pioneiros do metal brasileiro. Fundado na segunda metade dos anos 1980, o grupo mineiro fez parte do então incipiente metal extremo brasileiro. A despeito de todas as dificuldades, o Holocausto conseguiu emplacar pelo menos um disco que pode ser definido como clássico: Campo de Extermínio, de 1987. A partir daí, a banda passou por várias mudanças de formação e até de orientação musical dentro do metal, até lançar seu último disco em 1993. Pois agora o grupo ressurge com suas formação clássica - ou seja, a mesma que gravou o Campo de Extermínio: Valério Exterminator (guitarra e vocal), Anderson Guerrilheiro (baixo e vocal) e Rodrigo Führer (bateria e vocal). O retorno traz exatamente aquilo que se espera do trio: um metal sujo, em algum ponto entre o thrash e o death (mas agora apimentado por alguns detalhes de hardcore), com letras em português e cheio de raça. O resgate dos anos 80 se confirma até mesmo na sonoridade, que permanece com aquela sujeira característica das gravações do período."
O Lp “Campo de extermínio” é um clássico que influenciou centenas de bandas mundo afora. Foi e ainda é uns dos mais polêmicos discos lançados no Brasil. Muitos não entenderam que o disco não faz, de maneira alguma, apologia ao nazismo, sendo apenas um relato histórico sobre o assunto através da música. Até hoje, 20 anos após seu lançamento, esse disco gera controvérsias, pois muitos apontam à banda como "nazista" devido a esse trabalho, fazendo com que o Holocausto seja amado por uns e odiado por outros. Para o Faces do Caos III, o Holocausto preparou um set list especial com músicas dos cds “Campo de extermínio” (1987) e “De Volta ao Front” (2005).
Esse ataque sonoro será acompanhado por quatro bandas convocadas, incluindo duas lendas do Metal/HC candango. A primeira é o DEATH SLAM, do homem mil utilidades Fellipe CDC e seu som caótico e suas excelentes performances ao vivo. A segunda banda é o ARD, que comemora 22 anos de atividade relançando (agora em CD) seu segundo Lp “Ataque as hordas do poder”, um clássico do Hardcore Brasileiro, lançado originalmente em 1989 pelo selo paulista Devil Discos e que estava fora de catálogo há anos.
As outras duas bandas vão fazer sua estréia nos palcos Gamenses. SLAVER segue o caminho aberto pelo Violator, ou seja, o Thrash metal no talo, com influências totalmente old school (leia-se anos 1980), tanto no som como no estilo de se vestir. Medjhai levanta a bandeira do Death Metal e tem em sua formação Ariadne (baterista, que também toca na Valhalla), Mônica (vocalista, que também empresta sua voz pra banda Fleur Noire - cover do Arch enemy), Renato (baixo) e Antonio (guitarra).
O local do massacre sonoro só poderia ser no galpãozinho, um dos templos do rock de Brasília que fica no Gamarockcity.
APAREÇAM PORQUE AQUI O ROCK É ORIGINAL
Aviso aos navegantes Conselhos bem úteis.
Se você é daqueles que preferem ficar na porta do show: FIQUE EM CASA, NA FRENTE DA TV!Se você é daqueles que preferem comprar birita na porta do show em vez de comprar seu ingresso: VÁ PRO BUTECO. LÁ NÃO PAGA PRA ENTRAR!Se você é daqueles que preferem ir pra show pra arrumar treta: ARRUME ALGUÉM PRA NAMORAR!Se você é daqueles que não gostam de barulho: VÁ OUVIR PAGODE!
Serviço:FACE DO CHAOS 3 HARDCORE METAL FESTIVAL
Bandas: HOLOCAUSTO (BH), ARD, DEATH SLAM, MEDJHAI e SLAVER.
Quando? 7 de Setembro 2006 (feriadão de quinta-feira)
Quanto? R$ 5,00 - de 17h às 20 h, depois será R$ 7,00. Onde? : Galpãozinho - GAMA/DF(Ao lado da rodoviária do Gama, próximo a 24ª Delegacia)
Produção: ARD e OsubversivO zine www.osubversivozine.blogspot.com
Onde ouvir:
www.myspace.com/holocaustowarmetal
www.myspace.com/ardhc
www.myspace.com/slaverthrash
Hardcore Metal Festival
Gama DF/2006
"O Holocausto, pra quem não sabe, foi um dos pioneiros do metal brasileiro. Fundado na segunda metade dos anos 1980, o grupo mineiro fez parte do então incipiente metal extremo brasileiro. A despeito de todas as dificuldades, o Holocausto conseguiu emplacar pelo menos um disco que pode ser definido como clássico: Campo de Extermínio, de 1987. A partir daí, a banda passou por várias mudanças de formação e até de orientação musical dentro do metal, até lançar seu último disco em 1993. Pois agora o grupo ressurge com suas formação clássica - ou seja, a mesma que gravou o Campo de Extermínio: Valério Exterminator (guitarra e vocal), Anderson Guerrilheiro (baixo e vocal) e Rodrigo Führer (bateria e vocal). O retorno traz exatamente aquilo que se espera do trio: um metal sujo, em algum ponto entre o thrash e o death (mas agora apimentado por alguns detalhes de hardcore), com letras em português e cheio de raça. O resgate dos anos 80 se confirma até mesmo na sonoridade, que permanece com aquela sujeira característica das gravações do período."
O Lp “Campo de extermínio” é um clássico que influenciou centenas de bandas mundo afora. Foi e ainda é uns dos mais polêmicos discos lançados no Brasil. Muitos não entenderam que o disco não faz, de maneira alguma, apologia ao nazismo, sendo apenas um relato histórico sobre o assunto através da música. Até hoje, 20 anos após seu lançamento, esse disco gera controvérsias, pois muitos apontam à banda como "nazista" devido a esse trabalho, fazendo com que o Holocausto seja amado por uns e odiado por outros. Para o Faces do Caos III, o Holocausto preparou um set list especial com músicas dos cds “Campo de extermínio” (1987) e “De Volta ao Front” (2005).
Esse ataque sonoro será acompanhado por quatro bandas convocadas, incluindo duas lendas do Metal/HC candango. A primeira é o DEATH SLAM, do homem mil utilidades Fellipe CDC e seu som caótico e suas excelentes performances ao vivo. A segunda banda é o ARD, que comemora 22 anos de atividade relançando (agora em CD) seu segundo Lp “Ataque as hordas do poder”, um clássico do Hardcore Brasileiro, lançado originalmente em 1989 pelo selo paulista Devil Discos e que estava fora de catálogo há anos.
As outras duas bandas vão fazer sua estréia nos palcos Gamenses. SLAVER segue o caminho aberto pelo Violator, ou seja, o Thrash metal no talo, com influências totalmente old school (leia-se anos 1980), tanto no som como no estilo de se vestir. Medjhai levanta a bandeira do Death Metal e tem em sua formação Ariadne (baterista, que também toca na Valhalla), Mônica (vocalista, que também empresta sua voz pra banda Fleur Noire - cover do Arch enemy), Renato (baixo) e Antonio (guitarra).
O local do massacre sonoro só poderia ser no galpãozinho, um dos templos do rock de Brasília que fica no Gamarockcity.
APAREÇAM PORQUE AQUI O ROCK É ORIGINAL
Aviso aos navegantes Conselhos bem úteis.
Se você é daqueles que preferem ficar na porta do show: FIQUE EM CASA, NA FRENTE DA TV!Se você é daqueles que preferem comprar birita na porta do show em vez de comprar seu ingresso: VÁ PRO BUTECO. LÁ NÃO PAGA PRA ENTRAR!Se você é daqueles que preferem ir pra show pra arrumar treta: ARRUME ALGUÉM PRA NAMORAR!Se você é daqueles que não gostam de barulho: VÁ OUVIR PAGODE!
Serviço:FACE DO CHAOS 3 HARDCORE METAL FESTIVAL
Bandas: HOLOCAUSTO (BH), ARD, DEATH SLAM, MEDJHAI e SLAVER.
Quando? 7 de Setembro 2006 (feriadão de quinta-feira)
Quanto? R$ 5,00 - de 17h às 20 h, depois será R$ 7,00. Onde? : Galpãozinho - GAMA/DF(Ao lado da rodoviária do Gama, próximo a 24ª Delegacia)
Produção: ARD e OsubversivO zine www.osubversivozine.blogspot.com
Onde ouvir:
www.myspace.com/holocaustowarmetal
www.myspace.com/ardhc
www.myspace.com/slaverthrash
quarta-feira, agosto 09, 2006
O Novo Cd do HOLOCAUSTO na Midia
"A formação original composta por Rodrigo (bateria/vocal), Anderson (baixo/vocal) e Valério (guitarra/vocal), que são membros fundadores e responsáveis pelo estilo War Metal, reconvocam os warbangers (antigos e novos) para interromperem o cessar fogo e assumirem seus postos no fronte de guerra. Buscando aliados para essa nova batalha seus integrantes se inspiraram no clássico 'Campo De Extermínio' e na agressividade do Hardcore e o resultado é o CD 'De Volta ao Front'. A temática se baseia nos conflitos religiosos, guerras entre culturas e no processo de degeneração da raça humana. A posição do Holocausto é a mesma de 20 anos, ou seja, relatar os fatos ocorridos na humanidade sem a pretensão de julgá-los. O Holocausto, nesse CD, presta uma homenagem à Cogumelo Records e às bandas que participaram da clássica coletânea "Warfare Noise I" (1986), na décima música do CD, com letras e vocais de Korg (Chakal) e Sílvio SDN (Mutilator). 'Estamos apresentando para o Brasil e o mundo o 1º CD de WARCORE!'" - Cogumelo Records.
RESENHAS :
Revista Rock Brigade julho 2006
"O Holocausto, pra quem não sabe, foi um dos pioneiros do metal brasileiro. Fundado na segunda metade dos anos 80, o grupo mineiro fezs parte do então incipiente metal extremo brasileiro. A despeito de todas as dificuldades, o Holocausto conseguiu emplacar pelo menos um disco que pode ser definido como clássico: Campo de Extermínio, de 1987. A partir daí, a banda passou por várias mudanças de formação e até de orientação musical dentro do metal, até lançar seu último disco em 93. Pois agora o grupo ressurge com suas formação clássica - ou seja, a mesma que gravou o Campo de Extermínio: Valério Exterminator (guitarra e vocal), Anderson Guerrilheiro (baixo e vocal) e Rodrigo Führer (bateria e vocal). O retorno traz exatamente aquilo que se espera do trio: um metal sujo, em algum ponto entre o thrash e o death (mas agora apimentado por alguns detalhes de hardcore), com letras em português e cheio de raça. O resgate dos anos 80 se confirma até mesmo na sonoridade, que permanece com aquela sujeira característica das gravações do período. Destaques para a interessante faixa título e o crossover Semente do Ódio, que representa bem a atual fase da banda." - Antonio Carlos Monteiro, Rock Brigade.
Revista Roadie Crew
"Passados quase vinte anos do clássico Campo de Extermínio, o Holocausto está de volta, e mais uma vez dá o que falar. Três integrantes da formação original e letras novamente falando sobre guerra davam a impressão de que De Volta ao Front seria uma continuação óbvia e explícita do melhor álbum da banda. É mas não é. Enganou-se quem esperava ouvir um clone do Campo de Extermínio. Com a sonoridade Crossover, investindo em nítidas passagens Hardcore, o Holocausto conseguiu novamente lançar um disco diferente, daqueles que poucos esperavam, mas muitos irão gostar. Felizmente, o 'diferente', dessa vez, não significa 'experimental', mas sim que a banda não se prendeu ao passado. A gravação, desde o começo, mostra-se suja, com os agudos lá em cima, dando a impressão de se estar ouvindo o disco na vitrola. Excelente! Composições fortes, com vocais intercalados entre os três integrantes - Valério (guitarra), Anderson (baixo) e Rodrigo (bateria) - mostam que, aliada aos elementos Hardcore, a banda esbanja riffs que, com certeza, abrirão rodas de mosh das maiores já vistas em território nacional. Faixas como Ilusão Armada (refrão matador!), Semente do Ódio (HC puro, mosh inevitável), Direitos Desumanos (Crossover brutal) e Freedom Of Speech (outra HC maravilhosa) deixam a certeza que De Volta ao Front já pode ser considerado um clássico. Vale destacar também a faixa Warfare Noise que, apesar de não ser um dos destaques musicais, traz a participação de Korg (Chakal) e Silvio SDN (Mutilator) nos vocais, além da autoria da letra. O Holocausto conseguiu resgatar a idéia de Campo de Extermínio, sem ter simplesmente copiado o passado. Disco inteligente. Volta mais do que aprovada!" - Alexandre Oliveira, Roadie Crew.
quarta-feira, agosto 02, 2006
Videos POENA e DISFORME no FACE DO CHAOS 2005
Dois videos gravados durante o show FACE DO CHAOS 2005. O primeiro é da extinta banda POENA uma banda que deixou história pela furia como executava suas músicas. A segunda é da banda DISFORME mais voltada pelo hc não menos furiosa que recentemente lançou sua demo 64 NUNCA MAIS que pode ser ouvida através do site www.myspace.com/bandadisforme
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