quarta-feira, julho 16, 2008

Show Luiza Fria


Show Luiza Fria pra descolar grana pra ir tocar em São Paulo. No blues pub em taguating

sábado, julho 12, 2008

A planta carnívora e a moça vegetariana


Dandara é uma mulher moderna. Desde pequena, por influência da mãe, se esforçou muito nos estudos; sempre teve uma meta, um foco, um objetivo. Mesmo quando o assunto de muitas das suas coleguinhas era somente o trivial. Por não gostar muito de trivialidades é que Dandara foi ficando cada vez mais seletiva com as amizades. No ensino médio, suas amigas eram iguais a ela, o que ratifica a teoria sociológica do semelhante que atrai o semelhante. Quando conversavam com outras garotas, sempre estavam a afirmar que elas eram escravas da cultura e do machismo, e que um mundo novo era possível, bastava que elas tivessem mais autonomia e respeito. Os homens eram vistos como misóginos. Os professores como profanadores da moral, uma vez que se insinuavam para as meninas jovens, aproveitando-se da condição privilegiada que mexia com a imaginação das moças. Os professores eram sempre vistos como inescrupulosos. Vez por outra, Dandara se mostrava irascível e gritava com quem estivesse em sua frente. Foi ainda no colégio que nos conhecemos. Eu estudava para fazer jornalismo, e ela para ser funcionária pública. Disse-me que escolheria o curso quando estivesse próximo ao vestibular, o que ela queria era um canudo para prestar concursos para a carreira pública.

Quanto a isso não discutíamos, mas discutíamos quanto a todo o resto.
Dandara entrou para a universidade no mesmo semestre que eu, ela estudou Relações Internacionais. Seis anos depois ingressara na carreira diplomática. Hoje Dandara é uma mulher bem sucedida, acreditou em um sonho, lutou por ele e teve êxito. Dandara obteve as conquistas materiais que almejou, mas tem um problema. Ela descobriu que isso não é tudo. Ela tem 40 anos, não tem filhos, não tem marido e nem marida, como muitas mulheres de sua geração. O que Dandara tem é um grande problema psicológico. Desde jovem que a vejo pregar contra o papel de mãe, a subserviência ao marido, a jornada humilhante de dona de casa... Eu sempre dizia a ela que queria me casar com uma mineira que soubesse cozinhar melhor que minha mãe. Dandara via isso apenas como deboche, mas ela via em mim um machistazinho escravo da cultura. Dandara, com essa paranóia feminista, descobriu o Yoga, o incenso, a Índia, o Osho e o Krishnamurti. Conheceu também, por meio da Nova Era, que no mundo existiam divindades femininas, deusas. E tudo isso caiu como uma luva pra ela. Dandara passou a conviver com amigos esquálidos e fleumáticos. Tomava clorofila, comia pão integral e cheirava incenso noite e dia. Enfiava pequenas agulhas no corpo, meditava, jejuava e cantava mantras. Em pouco tempo sendo bombardeada pelo proselitismo iogui, Dandara resolveu abrir uma pousada em Alto Paraíso. Depois criou uma ONG e abriu um instituto de permacultura. E foi crescendo e se tornando uma profissional, uma empresária bem sucedida no ramo. Agora ela toca um restaurante de comida macrobiótica em Brasília, além da pousada em Alto. Virou diplomata da vida macrobiótica, defensora das árvores e dos animais.

Um dia, ela me ligou para batermos um papo. Fui até a sua casa e lhe levei uma planta de presente em um vaso, era uma Dionéia. Eu disse a ela que era uma planta com a qual ela aprenderia muito. Falei como mantê-la e a coloquei em um local onde ela teria luz e humidade. Falamos um pouco sobre a vida, eu falei da minha felicidade de ser pai. Falei que minha mulher era feliz com a sua condição de dona de casa e mãe etc. Dandara apenas ouvia. Falou-me sobre as divindades femininas, sobre a perseguição às bruxas e falou também das mulheres afegãs.

Reiterou a sua abominação às burcas e pregou que um dia as mulheres do oriente seriam livres tais quais as do ocidente.
Mas se as mulheres do ocidente fossem realmente livres não existiriam pessoas como você pregando contra o machismo aprisionador, Dandara. Ou são livres as mulheres no ocidente e somente vocês feministas é que se aprisionam? Dandara, como sempre, ficava apenas me olhando. Esperando eu terminar o meu raciocínio. Eu continuei: Dandara, minha flor, a burca e o tubinho são imposições masculinas. E as religiões monoteístas, com seu Deus no masculino e seus profetas homens, é que criaram essa nossa forma de se vestir, aqui e alhures; concluí. Dandara concordava, ela lembrou que quando os cristãos chegaram aqui as moças andavam nuas e nenhum homem as atacava para estuprá-las. Os cristãos trouxeram as roupas para cobrir as "vergonhas", trouxeram o pecado, o desejo e o estupro. Depois foram despindo vagarosamente as mulheres, até o seminu que se vê hoje. Impedir, Dandara, que uma mulher vá a escola usando uma túnica, como o fazem os franceses, é simplesmente não reconhecer que somos vestidos e despidos pela cultura, e portanto, também pela religião.

As moças francesas não usam túnicas, mas vão à escola vestida como cristãs.
Depois de muita conversa mole, Dandara me disse que estava aprendendo a tocar Didgeridoo, um instrumento de sopro (aerofônico) criado pelos aborígenes australianos há pelo menos 1.500 anos. Me mostrou a engenhoca, eu dei de ombros, dei-lhe três beijinhos e fui embora. Lá em baixo, do estacionamento, dava pra ouvir Dandara treinando a respiração para tocar com maestria o Didgeridoo. Este instrumento exige um grau de concentração muito alto e muito treinamento. A respiração circular é o ponto mais difícil de ser atingido. Essa respiração constante faz o tocador entrar em transe, o fluxo de oxigênio no cérebro provoca alucinações. Depois de quase uma hora inteira tocando o instrumento, Dandara sentou-se no sofá. A visão estava um pouco turva, ela delirava. Olhou fixamente para a Dionéia. Uma mosca pequena passa voando próximo à planta, a Dionéia a seduz com sua forma vúlvica, a mosca é atraída para dentro das folhas da planta.

Dandara leva um susto incrível que quase a tira do transe. A Dionéia fala com ela, com voz de planta e na linguagem floral: "oi, eu sou uma planta carnívora". E eu sou uma mulher vegetariana, respondeu Dandara sonolenta. "Bonito, vejo que tens muitas plantas em casa e que as cultiva com carinho. No entanto, você as matará para matar a sua fome", falou a planta em clorofílicos pensamentos. São hidropônicas, disse Dandara. Gosto de ter a casa cheia de plantas, é minha horta de apartamento. Eu mesma cultivo, é mais saudável.
A Dionéia fala novamente, inquiridora: "e por que não comes animais, como eu faço?" Porque não preciso tirar uma vida para me alimentar, dona plantinha. "Mas você tira a vida das plantas, tirando a vida das plantas você tira o alimento de outros seres, o que provoca mais mortes. E esse aquário que tens aí na sala? Praquê aprisionar os peixinhos? Moça, é a sua religião que a impede de comer animais ou é a religião dos animais?" O quê? "Perguntei se você não come animais por causa da religião".

Não dona planta, quer dizer, não sei. As religiões do mundo, quase todas se alimentaram de sacrifícios de animais para servir aos seus deuses. Eu é que não como carne por princípio. A Dionéia simulava um farfalhar de folhas, mas as folhas duras somente meneavam lentas, ela prosegue: "sim, muito bonito, muito bem, mas eu quero saber qual é esse princípio, dona moça?" Não sei dona planta, eu amo o reino vegetal, as plantas são irracionais e incapazes de fazer mal a qualquer pessoa. Os animais, idem. Mas as plantas existem para saciar a nossa fome. "Pois eu penso o mesmo sobre o reino animal, minha senhora. E acho que a senhora deveria aprender algumas coisas com o reino animal, como a constituição de famílias, o papel dos gêneros etc.

E digo mais, é com o mesmo despudor com que a senhora come vegetais que nós carnívoras comemos pequenos animais vertebrados e insetos. E digo mais, minha querida, se a senhora fosse um pouco menor, ou eu fosse um pouco maior, eu não hesitaria em comê-la.
Alguém tocou a campainha. Dandara despertou do transe. Arrancou a planta furiosamente do vaso e, em um ato insano, a atirou pela janela do apartamento. Abriu a porta bruscamente e era o rapaz da água, todo solícito: bom dia, a senhora pediu água mineral? E Dandra respondeu ríspida e secamente: e alguém já te pediu água vegetal ou água animal? Seu animal!
Lelê Teles, Brasília

terça-feira, julho 08, 2008

SexTrash no Gama dia 12




O Sextrash foi formado em 87 pelo ex membro do Sarcófago D.D.Crazy - bateria, juntamente com Oswald Scheid - vocais ,Tommy Simmons - baixo e Damned Sentry - guitarras.
Em setembro de 90, lançam pela Cogumelo Records, atual gravadora da banda, seu primeiro LP, "Sexual Carnage", que veio marcar o cenário nacional, com um som sujo, cru e pesado.

Em setembro de 92, lançam o segundo LP, "Funeral Serenade", consolidaram como uma das melhores bandas de death metal brasileiras.

Em 2003, outro fundador da banda, o baixista Tommy S. (Krueger) resolve, com outro remanescente da banda, o guitarrista Marck, gravam no final de 2005 o CD de volta da banda, "Rape from Hell", trazendo em suas musicas a mesma brutalidade de sempre.

SERVIÇO:
DUELO DE BANDAS 2008
DIA 12 DE JULHO
A PARTIR DAS 18:00 HS
local : CENTRO CULTURAL ITAPUÃ GAMA -DF
(ÔNIBUS GAMA LESTE DESCER NA PARADA DA IGREJA SÃO SEBASTIÃO )
INGRESSOS 10 REAIS ATÉ AS 21:00 HS
E PELA PRIMEIRA VEZ EM BRASÍLIA SEXTRASH – MG
http://www.myspace.com/sextrashofficial

BANDAS CONVIDADAS
DEATH SLAM
ARD

quarta-feira, julho 02, 2008

terça-feira, julho 01, 2008

CAGA-SANGUE THRASH show


CAGA-SANGUE THRASH :

What's Porra is Ordelon Galego?

Sábado, dia 05 de julho, às 16h, no submundo do Conic. Show com as bandas Possuído pelo Cão, Catärrö (RN), Vingança (CE), Disforme, Acid Speech e Veneno de Rato (GO)


Release:
Muito se fala sobre a Capital brasileira ser formada por pioneiros de todas as partes do Brasil. Todo mundo reconhece a importância dos imigrantes na construção da cidade-sonho de Dom Bosco. O que pouca gente sabe é que o fluxo de retirantes nordestinos teve um aumento significativo durante o final de 1986. Com spikes, roupas de couro, pentagramas e bigodes-ralos eles vieram. Da Paraíba, de Pernambuco, do Ceará. O que eles perseguiam tinha um nome: Venom! Um desses rapazes, sem jesus no coração, conseguiu uma carona na buléia de um caminhão de uma longínqua cidade no agreste até o cerrado pequizento.Decepcionado com a substituição de Mantas por dois hardrockers ele perdeu todos os seus sonhos. Passou um tempo dormindo e perambulando nas ruas do Conic, Lá, conheceu o lendário Joaquim Extremo e ganhou uma nova razão para viver. Tornou-se braço direito de Joaca na gangue dos metaleiros setentistas. Agora, chegou a hora dele ganhar o mundo...

Caga-Sangue Thrash Apresenta:
What's Porra is Ordelon Galego?

O sorriso sem dente em forma de show está de volta para uma edição fora de época de muita folia, toscaria e diversão. É tipo micareta, mas sem mala, e só com gente feia! Para quem ainda sente a veia fritando com música suja e não tem vergonha de se conter: Caga-Sangue Thrash! Resistimos no submundo do Conic, combatendo frente a frente o inimigo, as óticas e livrarias de crente. Contrariando a política e a lógica dessa cidade desumana de segregar pessoas. Tudo em casa, lá no Ponto Diversões, antigo Bar dos Encontros. Espaço de muito romance e casa do Caga desde 2004. O espírito é o mesmo de sempre: Do-it-yourself e United Forces. Thrasheirxs, Punx, Hardcores, Headbangers, Grinderxs, todos são bem-vindxs para dar stage dives, bangear suas cabeças feito loucxs, correr em círculos e pogar empenadamente!

What's Porra is Ordelon Galego? é um apêndice à Saga de Joaquim Extremo, uma epopéia dividida em cinco episódios e que deverá ter seu último ato em 2011. Vamos ver quem vai durar até lá. Trata-se, além de uma comemoração de toda essa piãozice que tanto amamos na cena de Brasília, uma homenagem à devoção e resistência de todos aqueles que manteram o punk e o metal vivos na cidade nos últimos 20 anos. A estranha figura tosca de Joaquim Extremo representa todos os valores os quais apreciamos e espelhamos o Caga-Sangue Thrash. Como todos sabem, o Caga-Sangue é uma reunião de desajustados sociais. Se você se sente desconfortável no seu trabalho, deslocado na escola, ou que não pertence às reuniões da sua família, não se preocupe, nós também.

A Coroa de Miroswaldo se mantêm nas mãos de Joaquim Jr., o atual detentor do título de mais feio do Caga-Sangue. Dessa vez, entretanto, haverá a novíssima premiação do troféu Juvas de elegância e estilo. Quem terá a audácia de desbancar a combinação camisa do Venom vermelha, short do vasco, meia social e cinto de bala? Malícia e suíngue na pista de dança com oficinas gratuitas de Dirty Dancing com Merchanda Carlos, Sugão da Chapa e Marcão Hirax. Tragam todo e qualquer tipo de parafernália insana! Bóias, pranchas, coletes salva-vidas, só vai faltar a piscina! Se divirta e mande à merda quem não quer. Derrube todos os seus muros e todos muros entre metal e punk! Um entendimento político das cenas e da prática DIY são preocupações constantes de quem faz o Caga-Sangue. Então, mais uma vez, haverá distribuição de textos sobre cena underground, política e como essas duas coisas podem se relacionar. Também haverá venda de comida vegeta e de materiais independentes a preços acessíveis. Faça a cena!

Um dos motivos para a realização dessa edição especial do Caga-Sangue é que o Axl liberou o lançamento do LP do Possuído Pelo Cão antes do Chinese Democracy. Vai sair essa porra! Mas a principal razão, mesmo, é que dois grupos de mindingos, Catarro e Vingança, oriundos do Nordeste brasileiro resolveram refazer a rota que Ordelon Galego realizou há 22 anos atrás. Esse trajeto já está ficando famoso, ganhando ares sagrados e passando a ser conhecido por alguns bangers como "O caminho do Galego", em paralelo ao famoso Caminho de Compostela. Além disso, teremos o hardcore punk do Disforme, thrash metal do Acid Speech e direto da Barragem, Veneno de Rato. Esse caga-sangue volta a acontecer no sábado, como nas primeiras edições. As coisas acabarão, como sempre, cedo porque a gente é nerd, não gosta de balada. A hora propícia para que todos aproveitem as maravilhas do transporte público no DF e as delícias culinárias da Rodoviária ali do lado. O ingresso é 10 lascas, sabemos, honestamente, que não é melhor o preço, mas é o valor mais baixo que podemos cobrar para pagar todas as contas com um prejuízo pequeno. Lucro não é nosso objetivo! Então, alastrem o nome de Ordelon e façam essa rede chamada Underground funcionar.

Sobre as Bandas :
Possuído Pelo Cão – Crossover not Over! Antes que forçassem eles a mudar o nome para Possuído Pelo Caô, o disco vai sair! Os anfitriões do Caga te convidam para muitos moshs, circle pits, declarações de amor a cena e celebração da união entre Thrash e Hardcore na capital candanga! Rápido demais para morrer!
www.myspace.com/possuidopelocao

Catarro (RN) – Powerviolence só gera powerviolence! Diretamente da infernal Mossoró, terra em que até a água de lavar bunda é quente, um quarteto de mininos-doidos que ouviram Spazz demais e resolveram tocar o mais rápido que podiam pra afastar o calor de suas cabeças! Dance, Caga, Dance!
www.myspace.com/catarro666

Vingança (CE) – Thrashcore in league with satan! Ressuscitado especialmente para esse Caga, o Vingança é responsável por um dos melhores lançamentos dos anos 2000. Para os amantes de Heresy e da cena Thrash inglesa e turbinados pela presença do Capitão Barbosa! Entre no Esquema e no circle pit!
www.myspace.com/vinganca

Disforme – 64 nunca mais, crentes nunca mais! Responsáveis por unir punx, straightedges, a simpatia da QNG e mulheres na cena, o Disforme volta ao caga para apresentar as músicas do seu CD novo "Mais um número". Hardcore rápido, caótico e político,como tem que ser! Diversão não só de garotos!
www.myspace.com/disformedf

Acid Speech – Revolta Thrash Corrosiva! Com palhetadas na velocidade da luz, riffs comendo solto e moshs matadores, o Acid Speech vem representar os thrasheiros candangos nessa edição especial do Caga. Descruze os braços e vá direto para o circle pit! Discurso Ácido!
www.myspace.com/acidspeech

Veneno de Rato: Veneno da Barragem! O hardcore de moleque doido tão típico da nossa região está de volta com novos representantes. Trata-se do Veneno de Rato, direto de Águas Lindas. Influências do DFC, Os Cabeloduro, Haters são garantia de sorriso na cara e velocidade na roda. Bebendo com o Ordelon!
http://www.myspace.com/venenoderatohc

Arraiá Caga-Sangue :
Na véspera de toda essa carroceragem, acontecerá no Parque da Barragem, hoje emancipado e conhecido como a cidade de Águas Lindas, uma comemoração caipira em forma de Caga-Sangue, ou vice-versa. Celebrando a total parceria com a produtora Mosh & Beer, teremos uma noite pra stage dives e dançar coladim, sô! Todo mundo deve ir a caráter, chapéu de palha é obrigatório. Vai ter quadrilha, quitutes juninos vegetas, casamento do noivo Negrete pelo padre satânico Gordim e muitas outras loucuras que só a Aldeia pode nos oferecer! Além dos shows do PPC, Vingança (CE), Slaver e Massacre Bestial. Não percam! Thrash is Roça, Roça is Thrash!

O que é o Caga-Sangue?
O Caga-Sangue Thrash surgiu em 2004 a partir da mente maligna de Capitão Barbosa. A idéia por trás desse show é recuperar um pouco da insanidade, animação e espontaneidade no underground. Nos últimos anos a cena hardcore/metal se transformou em um reduto em que as pessoas devem ser sérias. É preciso ser malvado e cara fechada pra curtir som. Além disso, valores quase burgueses passaram a ser estimulados na cena. Tudo muito arrumado, bonitinho, fotos em lugares ricos. Que merda, a gente é feio e pra nós isso é um valor. Atitudes políticas podem estar ligadas a diversão. O underground sempre foi lugar pra ações diferentes e não pra ficar reproduzindo o que o resto das pessoas acha bonito ou admirável. Hoje somos um coletivo e acreditamos na produção DIY como uma maneira prática de vivermos alguns de nossos sonhos e pelo menos em algum aspecto não termos nossas vidas ditadas pelo dinheiro e status.

Resumindo:
Caga-Sangue Thrash Apresenta: What's Porra is Ordelon Galego?
Possuído Pelo Cão, Catärrö (RN), Vingança (CE), Disforme e Veneno de Rato.
Sábado, 05/07/2008. Submundo do Conic (mantendo a tradição)
A partir das 16 horas, término às 22 horas.
Entrada: 10 mangos
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Por favor: sem treta, sem nazi e sem deus!

Coletivo CAGA-SANGUE

Apoio:
ME estúdio 3355-6694 / 3033-3405
RAW recs. - rawrecs@gmail.com
Underground Ways – http://ralacoco.radiolivre.org
Dirty Job Distro – dirtyjobdistro@hotmail.com
DF Hardcore – www.dfhardcore.blogspot.com
GBG Discos – www.myspace.com/gbgdiscosdf

Estúdio Madruga - 112 norte - 3032-6414
Sapataria Ideal - Valparaízo/GO

domingo, junho 29, 2008

curta-metragem inspirado na morte do índio Galdino

Matéria retirada do Correio B. de hj 29 de junho 2008

Inconseqüência fatal


O brasiliense Bruno Torres dirige curta-metragem inspirado na morte do índio Galdino, provocada por cinco jovens da classe média em 1997

Pedro Brandt
Da equipe do Correio

Fotos: Edilson Rodrigues/CB/D.A Press






O dublê Zé Ricardo repetiu cinco vezes a cena do fogo: gel, ataduras e piscina infantil para apagar as chamas

A interdição de trecho da W3 Sul, na entrequadra 703/704, na noite de sábado, 21 de junho, deixou motoristas e transeuntes curiosos. A grande movimentação de pessoas e a presença de holofotes no local sugeriam a produção de uma filmagem. Mas, além dos policiais destacados para interditar a via, poucas foram as testemunhas da realização – já nas primeiras horas do domingo – da cena mais importante do curta-metragem A noite por testemunha: a morte do índio Galdino.

O episódio que chocou o Brasil em 1997 serve de mote para o novo trabalho do cineasta brasiliense Bruno Torres, 27 anos. O diretor explica que seu filme acompanha, paralelamente, as últimas horas de vida do índio e a saída noturna dos cinco amigos (anônimos no curta) que tocaram fogo no pataxó. Torres salienta que mesmo reconstituindo um caso verídico e local, seu objetivo é abordar assuntos universais. “Quero falar sobre culpa e inconseqüência”, adianta.

A violência já estava presente no primeiro curta do cineasta, O último raio de sol – no qual dois jovens nascidos em berço de ouro saem de casa armados, dão carona para um homem pobre e resolvem atormentá-lo com ofensas e ameaças. “Para aquele filme, pesquisei muito o assunto – esse poder exercido por jovens de classe média contra pessoas de classes menos favorecidas”, lembra.

Sobre o caso Galdino, o diretor comenta que, na época, se sentiu indignado com os envolvidos no episódio. “Hoje, depois de ter acesso a laudos, relatos e depoimentos, já acredito que, apesar do que eles fizeram, não tinham a intenção de matá-lo”, reflete. “Será que eles pensaram que poderiam matá-lo? Ou foi só uma brincadeira que fugiu do limite? Fiquei muito ressentido quando aquilo tudo aconteceu – justamente no Dia do Índio. Depois de entrar no papel, já consigo ver um outro lado”, avalia Alessandro Brandão, 35 anos, que vive, no curta, o jovem que joga o fósforo em Galdino. “Na primeira vez que rodamos a cena do fogo, tomei um susto quando as chamas subiram. Acho que só quando isso aconteceu, eles (os envolvidos) tiveram noção do que estavam fazendo”, continua o ator.

A equipe majoritariamente brasiliense de A noite como testemunha conta com duas participações essenciais de fora da cidade: o maquiador carioca Vavá Torres e o ator manauara Fidélis Baniwa. O primeiro é profissional com mais de três décadas de atuação na televisão, cinema, teatro e desfiles de escolas de samba. O segundo tem no currículo diversas montagens teatrais em sua cidade e papéis em produções da tevê (Sítio do pica-pau amarelo, Mad Maria) e foi o escolhido para interpretar Galdino. “Passamos o maior perrengue para encontrar quem faria o papel. Originalmente, queríamos um índio não-ator, mas muitos disseram que nem passariam na frente daquela parada de ônibus. A família do Galdino, que teve acesso ao projeto, também não concordou que um terena fizesse o papel, o que limitou ainda mais a nossa busca. O Fidélis foi uma ótima escolha porque, além de se parecer com o Galdino, é ator. Explicar todo esse circo que é a produção de um filme para um índio não-ator poderia ser muito complicado”, relata Bruno Torres. “Sou militante da causa indígena e topei fazer o filme porque é uma história importante de ser contada. Os índios, depois de tudo que passaram, continuam sofrendo”, comenta Baniwa.

Para fazer a cena na qual Galdino tem o corpo em chamas, a produção do curta contou com a experiência do dublê Zé Ricardo – conhecido na cidade tanto pelas atuações em filmes, como pelo treinamento de policiais. Em cenas desse tipo, os dublês vestem roupas preparadas para evitar o contato das chamas com o corpo. Em A noite por testemunha, no entanto, Zé precisaria estar vestido com os mesmos trajes de Fidélis, o que limitaria o uso de roupas protetoras.

A solução foi espalhar um gel especial (o stuntgel) pelo corpo e usar ataduras que oferecessem o mínimo de proteção. O gel dá ao corpo a sensação térmica de -3º – o fogo, por sua vez, eleva a sensação para 60º. “De repente, levo uma pneumonia para casa”, brincou o dublê.

A cena foi repetida cinco vezes. Em cada uma, Zé tinha até 15 segundos para se jogar em uma piscina de criança para apagar o fogo. Por mais impressionante que fosse a cena, a ordem do diretor era para que ninguém desse um pio. “Foi chocante ver uma pessoa em chamas. Deu um grande realismo à cena”, observou a figurinista Ana Carolina Viana, 26 anos. “Repetiria a cena mais uma vez, mas parei porque o Zé estava muito desgastado”, conta Bruno Torres.

O diretor ainda não sabe quando o curta ficará pronto. De qualquer jeito, não pretende inscrevê-lo no Festival de Brasília do Cinema Brasileiro – uma das principais plataformas para os realizadores da cidade. “Para o festival de Brasília quero inscrever outro curta, Pequena paisagem do meu jardim, que estou fazendo com Alessandro Brandão. Pretendo levar A noite por testemunha para um festival ainda maior.”

sábado, junho 28, 2008

Landscape Pub encerra suas atividades

Comunicado Landscape Pub
encerramento das atividades
Assim esta postado o comunicado do Landscape uma grande perda pro undeground de Brasilia.


C O M U N I C A D O
Viemos comunicar que o projeto Landscape Bar, posteriormente Landscape Pub encerra suas atividades a partir deste final de semana. Estamos aqui pedindo desculpas primeiramente aos produtores que tinham suas festas agendadas, mas contamos com a sua compreensão e a de todo o público que fiel e guerreiro sempre apoiou os eventos realizados naquele local; Que hoje conta com o documento oficial de funcionamento (alvará), essa é uma luta de todos nós da cena alternativa a vontade de se ter um espaço que lutou ardúamente noites e dias pela a permanencia deste. Uma vez mais fica aqui o agradecimento aos produtores e público pela a iniciativa pioneira de união em prol da música inteligente.
Contaremos com a festa de despedida contida nos sites: www.landscapepub.com.br ou www.indiecentmusic.com

Brasília, sexta-feira 27 de junho de 2008.

sexta-feira, junho 27, 2008

Celtic Frost avisa: está parado, mas vivo



Celtic Frost avisa: está parado, mas vivo
Martin Ain, baixista do CELTIC FROST, soltou a seguinte nota:

“Lamentamos profundamente pelo cancelamento dos festivais de verão e do show de aniversário do Museu de Giger desse ano. Sentimos pela adversidade que isso causou a fãs e também a agentes. Tom Gabriel Fischer (vocal, guitarra) saiu da banda, mas o CELTIC FROST continua vivo, apesar de em um certo estado de coma. Franco (Sesa, bateria) e eu não vamos continuar a gravar e excursionar como CELTIC FROST. Isso seria desrespeitoso sem um dos membros fundadores, vocalista original e guitarrista definidor da banda. Mas não vamos oficialmente encerrar o CELTIC FROST. Nós esperamos que talvez exista a possibilidade de conversar sobre o assunto e superar diferenças que causaram esse desentendimento. Com quase certeza isso não ocorrerá agora, mas talvez em algum dia no futuro. Afinal, não é a primeira vez na história dessa banda que as coisas seguem o rumo errado. Enquanto isso, Franco e eu vamos continuar a criar música nós mesmos. Sob qual nome ou com quem mais deve permanecer em aberto agora. Por ora, aceitamos a decisão de Tom como sendo a melhor para todos nós e gostaríamos de desejar tudo de melhor para ele e seus projetos futuros. Um 'obrigado' é devido aos fãs e amigos pelo apoio em tempos difíceis. Esperamos que pelo menos o trabalho desses anos passados tenha sido tão prazeroso para vocês como foi para nós.”

Em postagem online recente, o ex-frontman do CELTIC FROST Tom Gabriel Fischer falou sobre sua saída da banda, “O maior esse que cometi em minha vida foi em concordar com a proposta de Martin Eric Ain de adicionar aquele membro à formação (se referindo a Franco Sesa) do reformulado CELTIC FROST, no final de 2002. Não importava a urgência da situação no momento, e apesar das enormes dificuldades que encontramos em achar um baterista adequado na Suíça, foi um erro que nunca irei me desculpar por ter cometido, até o dia em que morrer. Subconscientemente senti que era um erro mesmo na primeira semana de ensaios.

Suas lamúrias continuam verbalmente e em forma escrita, mesmo quando o CELTIC FROST não existe mais. Elas afetaram amigos, músicos, fãs, assim como membros da banda e equipe do CELTIC FROST, que se tornaram uma platéia involuntária e desconfortável. Mesmo vislumbrando agora minha própria e clara opinião sobre o assunto citado acima, é uma desgraça e grande demonstração de desrespeito à história do CELTIC FROST e aos sentimentos dos fãs e amigos dedicados do grupo. É uma traição ao que concordamos assim que o grupo se desfez. É um declínio à lama, inteiramente inapropriada para o CELTIC FROST, até mesmo na morte.”

[Fonte: Whiplash]

Clássico do MASSACRE

Clássico do MASSACRE será lançado no Brasil pela Kill Again

Por Antonio Rolldão
27/06/2008


A Kill Again Records tem o prazer em anunciar, que dentro dos próximos meses estará lançando no Brasil From Beyond, o primeiro álbum da banda Norte-Americana de Death Metal, Massacre.

From Beyond foi lançado originalmente em 1991 pela gravadora inglêsa Earache Records, e se tornou rapidamente em um dos maiores clássicos de toda a história do Death Metal mundial. O álbum conta com nove petardos, verdadeiros hinos do estilo. Muitos anos se passaram de seu lançamento, mas ainda hoje From Beyond é considerado como um dos mais importantes álbuns de Death Metal já lançados.

A versão brasileira trará como bônus, o também magistral EP, Inhuman Condition, que é composto por quatro faixas, dentre elas, uma cover para Warhead (Venom), com participação mais que especial de Cronos nos vocais e baixo.

Para ouvir 04 faixas completas desta pérola do Death Metal mundial, acesse: http://www.myspace.com/frombeyondmassacre

Fonte: Kill Again Records

Porão do Rock 2008

Confira as bandas, os preços e todas as informações sobre o

por Rock Brasília

A 11ª edição do Festival Porão do Rock, que acontecerá nos dias 1º e 2 de agosto de 2008 (sexta e sábado), no estacionamento do Estádio Mané Garincha, no centro de Brasília, ganhará um terceiro palco e, por conseqüência, mais atrações, num total de 40. E se afirmará de vez como evento de caráter internacional, reforçando o conceito já adquirido de “maior festival independente de música do Brasil”, que comemora 10 anos de criação, desde 1998.

Para começar, serão seis bandas “gringas”: Papier Tigre (França), The Tandooris (Argentina), Kill Karma (Espanha), SickCity (Alemanha) e as grandes atrações Muse (Inglaterra) e Suicidal Tendencies (EUA) (leia mais abaixo).


Do cast nacional, 15 grupos variados. Destes, apenas quatro já pisaram nos palcos do Porão: Autoramas (RJ), Matanza (RJ), Mundo Livre S.A. (PE) e MQN (GO). As novidades são Almah (SP), Amp (PE), Black Drawing Chalks (GO), Canastra (RJ), Madame Saatan (PA), Maldita (RJ), Mukeka Di Rato (ES), Nitrominds (SP), Orgânica (SP), Sawoya (SP) e Tom Bloch (RS). Mais uma atração nacional está para ser anunciada.

O rock de Brasília estará muitíssimo bem representado por 18 bandas, entre elas o Supergalo, herdeiro do movimento que deu início ao Porão do Rock e que está lançando o CD de estréia. A produção convidará 13, entre nomes que passaram por seletivas e/ou têm carreira consolidada na cidade, mas nunca conseguiram vaga no evento, ou que já tocaram e estão num momento de destaque e/ou de lançamento de novos trabalhos.

Assim, as quatro vagas candangas restantes serão disputadas entre 16 bandas que participarão da Seletiva Brasília, marcada para os dias 11 e 12 de julho (sexta e sábado), no Gate´s Pub (403 Sul). Para se inscrever na seletiva, a banda deve preencher, até 30 de junho, cadastro no reformulado portal www.poraodorock.com.br indicando links onde se possa ouvir suas músicas. Quem já se cadastrou anteriormente também estará concorrendo, bastando manter atualizado o site que indicou. Todas as bandas cadastradas estão sendo ouvidas e avaliadas pela curadoria da ONG Porão do Rock. A lista com as bandas da seletiva, bem como as convidadas para o festival, será divulgada até o dia 4 de julho.

Das 40 atrações, 24 (12 por dia) se dividirão nos dois palcos principais, mais uma vez dispostos lado a lado, com pequenos intervalos entre o final de um show e o início de outro. A novidade fica por conta do terceiro palco, batizado como Pílulas, que substituirá a tenda de DJs. Mais distante, o espaço permitirá que sejam realizados shows simultâneos aos dos palcos principais, mas com intervalos maiores entre eles. Ao todo serão 16 atrações no terceiro palco, oito por dia.

Nas 10 edições anteriores, o Porão do Rock foi assistido por mais de 600 mil pessoas e reuniu 234 atrações diferentes, sendo 122 bandas somente do Distrito Federal, 104 de 15 estados brasileiros – Rio de Janeiro, São Paulo, Minas Gerais, Espírito Santo, Rio Grande do Sul, Paraná, Goiás, Mato Grosso, Mato Grosso do Sul, Pernambuco, Bahia, Alagoas, Ceará, Rio Grande do Norte e Rondônia,– e oito nomes internacionais de cinco países (Estados Unidos, Inglaterra, Argentina, Uruguai e Portugal).

Ingressos
Os ingressos para o Porão do Rock 2008 estarão à venda a partir de terça-feira, dia 1º de julho. Confira abaixo os valores e pontos de venda:

PISTA
PROMOCIONAIS LIMITADOS (para sexta ou sábado – 1 mil por dia)
R$ 10,00 (meia-entrada) + 1kg de alimento
R$ 20,00 (inteira) + 1kg de alimento

ANTECIPADOS (sexta ou sábado)
R$ 15,00 (meia-entrada) + 1kg de alimento
R$ 30,00 (inteira) + 1kg de alimento

NA BILHETERIA (sexta ou sábado)
R$ 20,00 (meia-entrada) + 1kg de alimento
R$ 40,00 (inteira) + 1kg de alimento
PASSAPORTE 2 DIAS (ANTECIPADOS)
R$ 20,00 (meia-entrada) + 1kg de alimento
R$ 40,00 (inteira) + 1kg de alimento

PASSAPORTE 2 DIAS (NA BILHETERIA)
R$ 30,00 (meia-entrada) + 1kg de alimento
R$ 60,00 (inteira) + 1kg de alimento

CAMAROTE
ANTECIPADOS (sexta ou sábado)
R$ 30,00 (meia-entrada) + 1kg de alimento
R$ 60,00 (inteira) + 1kg de alimento
NA BILHETERIA (sexta ou sábado)
R$ 40,00 (meia-entrada) + 1kg de alimento
R$ 80,00 (inteira) + 1kg de alimento

PASSAPORTE 2 DIAS (ANTECIPADOS)
R$ 50,00 (meia-entrada) + 1kg de alimento
R$ 100,00 (inteira) + 1kg de alimento

PASSAPORTE 2 DIAS (NA BILHETERIA)
R$ 70,00 (meia-entrada) + 1kg de alimento
R$ 140,00 (inteira) + 1kg de alimento

HeadBangers Attack 2008

HeadBangers Attack 2008

por Fábio Guedes

Celebrando o Metal Nacional no Círculo Operário do Cruzeiro Brasília/DF

Aconteceu no Círculo Operário do Cruzeiro – Brasília/DF 10 de maio de 2008 com as bandas Taurus(RJ), Eryness (GO), PxPxC, Bruto, Sete Pele, Scumbag e Pesticide.

Capitaneado pelo batalhador Fellipe CDC, o HeadBangers Attack é um festival que já se tornou tradição entre o público underground do Distrito Federal. Em sua sexta edição, o evento acertou mais uma vez ao mesclar diversos estilos do Metal e do Hard Core. O publico, que ficou em torno de 300 pessoas, pode presenciar sete bandas que variavam do Crossover ao Death-Metal. A novidade deste ano foi a apresentação ao vivo do programa Underground Ways, liderado por Pedro Poney e Pícaro, e que vai ao ar todos os domingos no site http://orelha.radiolivre.org:8000/ralacoco.m3u ..

Devido a compromissos no trabalho, e a minha total falta de direção para encontrar o local do show, acabei perdendo as duas primeiras bandas. Quem abriu a tarde foi o Pesticide que toca um Thrash-Metal Old School e conta com o baterista do Slaver. A segunda banda, é na verdade um projeto liderado pelo organizador do festival, que é mais conhecido por ser vocalista das bandas Death Slam e Terror Revolucionário. O Scumbag conta ainda com Pedro Poney e David Araya, respectivamente baixista e baterista do Violator.

Mal cheguei ao local e a terceira banda já se preparava para iniciar seus primeiros acordes. Mesmo desfalcado de seu guitarrista, o Sete Pele mandou ver com seu Hard-Core fortemente influenciado por Ratos de Porão antigo. O vocalista Gringo segurou as seis cordas, enquanto um backing vocal misterioso ecoava dos PAs. Após procurar com calma pude constatar que os refrões eram cantados pelo amigo Glauber, que se escondia atrás do palco. Tocaram músicas de sua demo mais recente, e entre as canções faziam questão de “louvar ao Tinhoso”. O público apenas observava de longe e só se animou um pouco na hora do cover do RxDxP.

Um rápido intervalo, e sobe ao palco a banda Bruto, com um som que transita entre o Thrash e o Death-Metal. Mal pude ver a execução da segunda música, pois precisei sair para fazer uma entrevista com A Taurus. Porém, de longe era possível ouvir os gritos da galera em resposta ao som da banda.

Entrevista realizada, corri para frente do palco, e consegui chegar a tempo de pegar a apresentação do Possuído Pelo Cão. Esse também é um projeto que conta com Pedro do Violator, e é completado pelo guitarrista Barbosa (Terror Revolucionário e Innocet Kids) e pelo baixista Túlio (vocalista do DxFxC), além do batera Tubarões e do guitarrista Novato. O som do PxPxC é melhor resultado da mistura entre Thrash-Metal e Hard-Core, que nos anos 1980 teve o DxRxI como maior representante, que foi devidamente homenageado com uma versão para Abduction. Nesse momento o público já se encontrava totalmente insano, e o circle pit tomou conta do lugar. O PxPxC fez uma das apresentações mais animadas da noite.

Na seqüência veio o quarteto quase feminino oriundo de Goiânia/GO. O Eryness não precisou mais do que meia hora para mostrar a que veio. Death-Metal com vocal gutural que lembra Cris Barnes e deixa muito marmanjo intimidado. Deixaram um pouco a desejar pela falta de músicas próprias. Das sete músicas tocadas, cinco foram covers. Tocaram Six Feet Under; do Motorhead; Kreator; Cannibal Corpse e AC/DC, e foi justamente nas duas ultimas que aconteceram os fatos que quase estragaram a noite. Um extrapolou os limites e passou a mão na vocalista. Causando uma confusão generalizada. Um fato lamentável praticado por um imbecil que merece o desprezo de todos. Após o ididota ser expulso do local, as meninas puderam encerrar sua participação.

Chega então a hora mais aguardada da noite. A lenda viva do Metal nacional sobe pela segunda vez nos palcos do DF. Mandando logo de cara a música Mundo Em Alerta, do álbum de estréia . Muitos dos presentes nem haviam nascido quando Signo de Taurus foi lançado em 1986, mas todos cantavam em coro o refrão “lideres nazistas, lideres infernais...”. Dali em diante os cariocas tinham o publico nas mãos. Era nítida a satisfação dos integrantes do grupo, que a todo instante faziam questão de frizar o quanto estavam felizes por se apresentarem mais uma vez no DF. Por cerca de 50 minutos a banda apresentou um set que mesclou músicas de seus três LPs, Signo de Taurus (1986), Trapped in Lies (1988) e Pronography (1990). Nas faixas em inglês, o guitarrista Jeziel dividiu os vocais com Otavio, chegando até a cantar sozinho a faixa título do segundo disco. Entre os velhos clássicos não faltaram músicas como Demian; Falsos Comandos; Pornography, além de uma canção antiga que não chegou a ser gravada. Por ter um refrão fácil, Gladiador foi cantada por todos os presentes. Fecharam a noite com Massacre, clássico mais que absoluto.

Ao final, bastava olhar para os sorrisos de todos que se despediam, para comprovar que o saldo foi mais que positivo. Parabéns a toda equipe do HeadBangers Attack por ter nos propiciado mais essa festa em nome do Metal nacional. Aguardaremos ansiosos pela edição de 2009!


Foto: Fábio Guedes


materia retirada do site http://www.rockbrasilia.com.br/

Warriors of Metal Festiva

MUDANÇA NA LINHA DE FRENTE DA BATALHA!

No meio da guerra, uma baixa! Abanda Rotten Purity não mais tocará no Warriors of Metal Festival . Motivo: convocação para outra trincheira: priorizar assuntos inadiáveis de família. Muito bem! Valeu, guerreiros! E ainda dizem que a horda do metal não defende suas aldeias...

No lugar da Rotten Purity entrou a DEATHSTRIKE, uma banda de heavy de Águas Lindas que promete entrar na batalha com muito vigor!

Guerreiros do Metal, continuem a postos! O Warriors of Metal Festival acontece sábado, dia 28 de junho, no Círculo Operário do Cruzeiro, agora com a participação das bandas SLAVER (Pré-lançamento de seu 1º CD), MORTAES, MASSACRE BESTIAL, MORE TOOLS, SOLATE, DEVICE e DEATHSTRIKE.

Estrategicamente o Warriors of Metal Festival será no último sábado de junho e encerrará em clima de conquista o primeiro semestre de 2008, um ano de importantes avanços para o metal no Círculo Operário, que recentemente recebeu em seu palco a lendária banda carioca Taurus. Para os verdadeiros amantes do som pesado, é hora de comparecer em massa e consolidar mais esse espaço conquistado com muito suor no circle pit, solos de guitarra, marcações no baixo, pancadas na batera e clamor de cordas vocais.

Anote aí: a peleja começa a partir das 17 horas no Círculo Operário do Cruzeiro, dia 28 de junho de 2008 (sábado) e os ingressos custam apenas R$ 10,00. Quer mais? Os 20 primeiros pagantes ganharão CDs da banda cearense LUTO.

programa Underground Ways

O programa Underground Ways está fazendo concorrência direta com o Fantástico todos os domingos, de 20h às 22h. Segundo Pedro Poney, que apresenta o programa juntamente com Merchanda Carlos, a intenção do novo dia e horário é "estragar de vez qualquer esperança de você ter uma boa semana (...) antes de querer cortar os pulsos, pegue duas caixinhas podres, dê um mosh na cama e passe raiva com roqueiros vagabundos falando besteiras descontroladamente através do site http://orelha.radiolivre.org:8000/ralacoco.m3u ."
IMPORTANTE: o link só funciona no dia e horário do Underground Ways, aos domingos, das 20h às 22h.

quinta-feira, junho 19, 2008

Marrecos fest História

História

O Marreco's Fest é um festival de rock anual que acontece desde 2001, e, desde então, funciona como uma vitrine para as bandas de Brasília, contribuindo para o fortalecimento da cena musical independente e agregango valor a cultura musical da cidade.

Durante estes anos a festa foi gerida com recursos próprios, mediante a venda de camisetas, que, além de financiarem a estrutura, garantiam a entrada dos convidados. Porém, devido à popularização do cultuado festival, este caráter autônomo está chegando ao fim. Urge, neste momento, o apoio do empresariado, para que se mantenha vivo.

O Marreco’s Fest é uma manifestação cultural de suma importância para a consolidação da música independente e do mercado fonográfico do DF. Além do fomento a estúdios de gravação e de ensaio, a lojas de discos especializadas e a academias de música, a geração de empregos ligados à atividade musical local é corolário indiscutível do Marreco´s Fest.
Portanto, ter V.Sª. como aliado neste evento, que acontecerá no dia 21 de junho de 2008, trará a nós grande satisfação, e a Brasília grandes benefícios .

Marreco´s Fest é um evento anual que surgiu em meados de 2001, tendo como origem uma festa de confraternização entre amigos e familiares e como tônica a diversão mais tradicional de Brasília: ROCK, CHURRASCO e CERVEJA

Promovida pelo músico e produtor cultural Fábio Marreco, o primeiro Marreco's Fest juntou várias bandas da cidade, amigos e familiares. Ao longo destes anos, e de suas 6 edições, o evento foi crescendo em popularidade. Deixou de ser apenas uma festa restrita a um círculo de amigos e passou a marcar definitivamente o calendário das festas candangas. Tanto que no ano de 2007, em sua sexta edição, o festival já contava com estrutura de som e luz compatíveis com os grandes festivais, e com a presença de mais de 600 convidados, devido à grande divulgação via internet e boca a boca.

O Marreco's Fest é, sobretudo, uma celebração ao ROCK brasiliense, à cultura hodierna, viva, e ao patrimônio cultural musical da cidade. Trata-se de um festival dirigido às bandas de rock pesado de Brasília, representantes de um dos movimentos musicais mais sólidos e prolíficos de nossa cidade. Pelo palco do festival já passaram grandes expoentes do gênero, como Slug, Deceivers, Harllequin, A.R.D., Rarabichuebas, Totem, Cadabra, Dungeon ( “Tributo a Fejão” ), Valhalla, Elffus, e mais de 30 atrações candangas.

O rock pesado manifesta-se envolto no clima de respeito e amizade que sempre prevaleceu no evento, corroborado pela presença indispensável das crianças. O Marreco's Fest sempre teve como tônica ser uma festa familiar, para onde os roqueiros trazem seus filhos e desfrutam de ambiente de segurança e confraternização.

Por isso, o Marreco's Fest sempre contou estrutura de lazer específica para os pequeninos, para os quais disponibiliza espaços para a prática de esportes e brinquedos. Afinal, se o público alvo do evento varia dos 15 aos 50 anos, muitos dos convidados que curtiram a ebulição do rock Brasília nos anos 80 já possuem filhos, e nada como tê-los por perto neste momento de festa e cultura!

O Marreco's Fest 2008 já faz parte do calendário da cidade. Ansiosamente aguardado pelo público de Brasília, o festival é igualmente ansiado pelas bandas da cidade, que enviam vasto material e se esmeram ao máximo na autopromoção, para disputar a chance de tocar no cobiçado evento.
Portanto, é com enorme alegria que apresentamos à apreciação de V.Sª este projeto de parceria, a fim de alavancarmos de vez o festival que registra e fortalece, a cada ano, a importante história do Rock Candango.

A arte da festa não se restringe à música. Todos os anos são lançados novos desenhos e novas estampas para as canecas comemorativas e para as camisetas-convite. As paródias com famosos discos de rock são sempre aguardadas pelos convidados. Black Sabbath, Venom, Manowar, Slayer, Motorhead e até a marca Jack Daniel’s já foram devidamente homenageadas. Os freqüentadores assíduos orgulham-se da coleção completa. Este ano, para ampliar a honrosa coleção, estão sendo preparadas outros objetos artísticos e novidades que ajudam a financiar a festa e tornar possível o encontro anual da família do rock brasiliense.

á tocaram no Marreco's Fest:

- Slug
- Harllequin
- Totem
- Rarabichuebas
- Deceivers
- Elffus
- P. U. S.
- Misty Mountain
- ARD
- ACDC Cover
- Bandão
- Bruxa de Blair
- Anthrax cover
- Venom cover
- Sirens
- Kactus Cola
- Valhalla
- Black Horsemen
- Foxy Lady
- Force Ten
- Starchild
- Dungeon (tributo a Fejão)
- Lipsinc
- Piece of Maiden
- Into the dust
- Puro Sangue
- Ozzy Tribute
- Underskin Crowler
- Rattlesnake
- Cadabra
- Marreco's Band
- Red Sector B
- Chorus

Marreco's Fest é neste sabado minha gente......


FORCE TEN é um tributo ao grande trio canadense “RUSH” em Brasília. O objetivo da Banda é pesquisar e executar a obra do Rush da forma como foi concebida e gravada, assim o grupo não observa somente os arranjos originais, mas também o equilíbrio da voz e o trimbre dos instrumentos, mantendo inclusive o numero de membros do formato original. Formada por Bruno Giacomoni - Vocais, baixos e teclados; Glauco Tracanna - Guitarras e pedais e João Ricardo - Bateria e percussão eletrônica, o FORCE TEN vem se apresentando em festivais e eventos em todo Brasil, trazendo a vibração e o clima dos próprios shows do RUSH, interagindo com o publico fiel a banda e criando sinergia entre os novos fãs.

Uma banda que agita o povo, tocam bem, boa presenca de palco e sabem bagunçar bem ao estilo MALAMETAL. Esse é o PanterA tributo de Brasília! Enfim, um show com o melhor Pantera tributo do Brasil ( segundo eles...). Formado por músicos de bandas de "peso" da cena nacional como Janice Doll, Dynahead, Broken Self e de donos e professores de escolade música (Pqp, Referência Musical, Bateras Beat). Tocam juntos a 7 anos um setlist bem variado com todos os álbuns do PANTERA.

Quando uma banda é formada, geralmente as coisas vão fluindo naturalmente, entretanto, ter um objetivo, um planejamento prévio é algo que pode ajudar. Este é o caso do Vougan, formado por Acácio Carvalho (bateria), G Zus (baixo), Hugo Santiago (guitarra), Giordanno Martins (teclado) e Izack Salvatierra (vocal), que chega agora ao seu CD de estréia, "Mind Exceeding". O grupo teve sua base formada em julho de 2005 por ex-músicos do Dark Avenger e sempre procurou agregar ao seu som elementos do Heavy Metal, Metal Melódico, Música Brasileira, Música Clássica, Power Metal, Rock Progressivo e até Thrash Metal. Ao cair na estrada, o Vougan conseguiu se impor e realizou shows que deram mais entrosamento ao grupo, sendo o ponto alto a abertura para os holandeses do After Forever, a 11 de outubro de 2006, em Brasília (DF).

Assim que acabou o show do Venom Cover no Marreco’s Fest do ano passado, o baterista Anderson Mic (Vultos Vocíferos, Black Horsemen) voltou-se para os companheiros de banda Gustavo Rosa ( baixo - Restless, Jesus Saves ) e Fábio Marreco ( Guitarra ) e disse. “-Ano que vem, vamos fazer o ACCEPT!” A convocação foi prontamente aceita pelos comparsas, que também incluiram no projeto Luiz Nylon (Vultos Vocíferos, Bandão) na outra guitarra. Para o vocal a escolha foi fácil e inequívoca, Lelo Nirvana (Rarabichuebas, AC/DC Cover) personificaria a voz inconfundível de UDO. Pela primeira vez em Brasília o Accept Tributo fará um show relembrando os clássicos de uma das mais importantes bandas do Metal Alemão e Mundial. Não percam a chance de ver e ouvir clássicos dos discos, Metal Heart, Balls To The Wall, Restless ‘n’ Wild, Breaker e outros.

Sucesso de público desde a sua criação, a banda Jesus Saves (Slayer Cover), estreou em grande estilo a 1ª edição do Projeto Classic Albums, novo projeto que a Marreco’s Fest Produções vem realizando na cidade. No show de estréia, nada mais, nada menos, que o disco Reign in Blood, tocado na íntegra. Desde o debut, a banda vem colhendo elogios rasgados, pela fidelidade com que as músicas são executadas. O Slayer Cover era um sonho antigo de Mutt (vocal, Deja-vu, Iron Maiden Cover) e Kayo John (bateria, Harllequin), que convocaram para as guitarras Júlio Rasec (Harllequin) e Fábio Marreco, e no baixo Gustavo Rosa (Restless, Accept cover). Pelo Visto, vai chover de novo!

Formada pelo vocalista e compositor Tadeo Carvalho (ex-Beta Pictoris), a banda Voyeur reune-se após 10 anos para
uma única apresentação no Marreco´s Fest 2008.
Para homenagear este legendário vocalista de Brasília, a banda contará com Jota R. nas guitarras, Marcelo Mafa na
bateria e Luiz Albino no contrabaixo para tocar músicas inéditas e os clássicos da banda.
Será um show memorável neste revival desta grande banda dos anos 90.

O lendário Jess Cox é, antes de tudo, sinônimo da NWOBHM, o principal movimento do Heavy Metal Britânico, que nos anos 80 revelou nomes como Iron Maiden e Saxon. Dono da extinta gravadora Neat Records, projetou bandas como Venom e Raven para o Mundo. Líder e fundador do Tygers of Pan tang, lançou o primeiro torpedo da banda, Wild Catz, que motivou o guitarrista John Sykes (ex- Whitesnake), a fazer parte do grupo. Montou ainda o Lionheart com o ex – Iron Maiden –Dennis Straton e o Tyger Tyger. Hoje Jess Cox é o empresário renomado da Metal Nation, importante selo independente Europeu do Heavy Metal mundial, muito respeitado no meio pelos quatro cantos da Terra, firmou parceria com a Rock Brigade, para lançamentos nacionais de seu catálogo internacional. O músico vem pela primeira vez no Brasil e em Brasília com o objetivo de conhecer um pouco do Metal do Cerrado, além de recolher material dos grupos da cidade e aproveita para dar uma palhinha com a galera de Brasília, cantando alguns clássicos do Tygers of Pan Tang e da Jess Cox Band, regando sua voz rasgada com muita cerveja Sol.

O Khallice começa em 1994 em Brasília. Nesta época, a banda tocava apenas covers de grupos consagrados como Rush, Pink Floyd e Deep Purple. Sinais da popularidade que o Khallice teria vieram ainda em 2001, quando ficaram por dois meses consecutivos como a banda de progmetal mais baixada no site mp3.com. O tão aguardado trabalho veio em 2001, “The Journey” fez valer todo o tempo de espera. Khallice é uma das melhores bandas de prog metal da atualidade, senão a melhor. É no palco que esta experiência e conhecimento atingem seu ápice. Após o lançamento do cd, em 2003, vieram os vários shows pelo país. Prova de qualidade e competência foi a assinatura, em 2006, do contrato com a Magna Carta Records. Atualmente, Alírio Netto (vocal), Marcelo Barbosa (guitarra), Michel Marciano (baixo), Pedro Assunção (bateria) e Renato Gomes (teclado) estão em estúdio preparando o aguardadíssimo novo álbum.

O D.F.C. é uma banda de hardcore formada em 1993 com influências de D.R.I., Ratos de Porão e Suicidal Tendencies que conta hoje com 6 discos gravados além de inúmeras participações em coletâneas e splits pelo mundo a fora. Completanto 15 anos ininterruptos de existência, com centenas de shows dentro e fora do Brasil (inclusive uma recente turnê européia com 26 shows passando por 12 paises) o D.F.C. tem atualmente em sua formação Tulio no vocal, Miguel na guitarra, Leonardo no baixo e Fabricio na bateria e além do aniversário, divulga o lançamento de seu ultimo disco "Inferno na Terra", um split CD lançado pelo selo paulista Peculio Discos.

Death Slam surgiu em 1990. De lá para cá, várias formações, total de 38 mudanças, e inúmeras apresentações, desde festivais pequenos, muitos deles “Do It Yourself”, até festivais maiores.Quanto a gravações, a banda já participou de diversos CDs coletâneas, já lançou LP split ao lado da Cruel Face, já teve também um 7 Ep com a Terror revolucionário, split CD junto com os deuses do Grind nacional ROT, um CD solo e, muito em breve, o primeiro DVD, que será intitulado “Slam Em’All”. A atual formação: Adélcio (guitarra), Fellipe CDC (vocal), Juliano (bateria) e Júnior (baixo). Os integrantes da banda também participam de outras bandas locais, a saber: ARD, Besthöven, Flashover, Murro no Olho, Scumbag e Terror Revolucionário.



sábado, junho 14, 2008

CD-R Coletânea do Zine Oficial - Volume 1 Relação das bandas

Fellipe CDC lançou a idéia de uma edição extra do Zine Oficial, com direito a gravação de 1.000 cópias de um CD-R Coletânea. Empolgados com a excelente receptividade do projeto, estamos divulgando os nomes das 24 bandas que se anteciparam e confirmaram o desejo de participar do CD-R Coletânea do Zine Oficial - Volume 1.

Pela ordem de adesão, veja a lista completa: (1) Bob Ape, (2) Seconds Of Noise, (3) Into The Dust, (4) Prisão Civil, (5) Murro no Olho, (6) Podrera, (7) Os Maltrapilhos, (8) X-Granito, (9) Trampa, (10) Toten, (11) SetePele, (12) Bruto, (14) More Tools, (15) Black Bulldog, (16) Tequila Hell, (17) Device, (17) Aversão, (18) Luiza Fria, (19) The Morffus, (20) Canibais, (21) Faces do Caos, (22) Edeoma, (23) Barbarella e (24) Perigo ao Poder.

Os critérios para participação no projeto foram divulgados no Zine Oficial número 16, dedicado especialmente ao Marreco´s Fest 2008 . Em pouco mais de uma semana de circulação da edição impressa do Zine Oficial pelas quebradas do underground local (DF e Entorno) e da veiculação da idéia pela internet, as vagas esgotaram-se, fato que nos deixou orgulhosos e com vontade de futuramente editar um novo volume com as mesmas características, ou seja: mil exemplares extras do Zine Oficial com 16 páginas no total, sendo a capa em cores e o miolo PB, contendo release das 24 bandas participantes. Na capa, uma bolsa especial porta-CD foi projetada para armazenar o CD-R Coletânea, no qual cada participante adquiriu direito à gravação de uma faixa de até 3 minutos, trabalho confiado ao Ed, do ME Stúdio.

Agradecemos também a todos que solicitaram participação no projeto depois que a inscrições já estavam fechadas, pedindo compreensão e apoio em novas empreitadas, já que não foi possível aumentarmos o número de participantes na primeira gravação.

SHOW DE LANÇAMENTO DO CD: PROBLEMA, PROBLEMA, PROBLEMA!!!

Formigam idéias para um grande show de lançamento do CD-R Coletânea Zine Oficial Volume 1, evento que só foi cogitado após a definição das bandas. Aliás, muitas dessas bandas é que estão secas para fazer o tal lançamento, o que nos coloca no centro de mais problemas: Será que todas as 24 bandas tocarão no evento?!!! Será que somente algumas dessas bandas serão escaladas?!!! Será que alguém aceita gravar e não tocar no lançamento do próprio CD?!!! Como serão resolvidos os impasses?!!! Aguardem notícias em breve, para o bem ou para o mal (rsssssss....).

quarta-feira, junho 11, 2008

Fim do TRIBUTO AO SARCÓFAGO?


U-Ganga explica fim de projeto-tributo ao Sarcófago

Muitos já sabem, mas não custa lembrar: Manu Joker, vocalista da banda mineira de groovy metalcore U-GANGA, é o mesmo Manu Joker que gravou as baterias do clássico "Rotting", do Sarcófago. Ele também é o baterista do TRIBUTO AO SARCÓFAGO, projeto que reúne ex-membros da lendária banda mineira de black/death numa espécie de tributo ao que eles mesmos criaram junto ao Sarcófago. "O Tributo ao Sarcófago rolou a partir de uma idéia da Cogumelo Records e do próprio Gerald Incubus", conta Manu Joker. "A princípio seria realizado apenas um show em Belo Horizonte para comemorar os 20 anos da coletânea Warfare Noise, mas ficamos tão animados com o resultado que decidimos prolongar a festa". Além de Manu Joker na bateria e Gerald Incubus no baixo, o TRIBUTO AO SARCÓFAGO ainda traz outro ex-membro do Sarcófago, o guitarrista Fábio Jhasko (da formação do álbum "The Laws Of Scourge"). Completam o time o vocalista Juarez (ex-Cirrhosis) e mais dois integrantes da banda Krow (Guilherme e Mark).


Após o show de Belo Horizonte, o interesse pelo TRIBUTO AO SARCÓFAGO foi tão grande que começaram a surgir várias propostas para mais shows. "Além de BH, também tocamos em Uberaba, Rio de Janeiro e até mesmo no Chile junto com o Possessed. Só não fizemos mais datas pois o Gerald sofreu uma operação na coluna recentemente". Segundo Manu, esse é o motivo principal que também decreta o fim do projeto. "O Gerald não poderia mais tocar por um tempo devido a operação e achamos que não seria a mesma coisa sem ele. Mas faremos algo novamente no futuro, talvez com outro nome. Aliás, o Fábio Jhasko agora mora em Uberlândia e temos conversado muito sobre montar um novo projeto. Ele inclusive vai fazer uma participação no próximo disco do U-Ganga na música "O Primeiro Inquilino".

Quando se fala em Sarcófago, é impossível deixar de questionar sobre uma possível reunião da banda. Aliás, faltou apenas o vocalista e guitarrista Wagner Antichrist para que o TRIBUTO AO SARCÓFAGO se transformasse no próprio Sarcófago. "Apesar de não ter participado, o Wagner acompanhou e aprovou todo o projeto", conta Manu. "Sobre um possível retorno do Sarcófago, a chance é mínima, já que o Wagner não está mais interessado em tocar. Ele tem feito um som com uma galera de BH numa linha mais crust/hc mas só por hobby. A banda se chama Comando Kaos e ele é o guitarrista. Mas se um dia ele e o Gerald quiserem reunir o Sarcófago e precisarem de mim, eu estarei pronto!"

Em relação ao U-GANGA, a banda continua em estúdio trabalhando na pré-produção de seu novo disco, o terceiro da carreira. No próximo final de semana, entre os dias 13, 14 e 15 de junho, eles dão uma escapada para participar do renomado festival mineiro Udi Rock Scene que em sua terceira edição também vai reunir Krisiun, Matanza, Attero, Death Slam, entre outras bandas. Além dos shows, também haverão ciclos de debates e workshops sobre assuntos relacionados a cena independente de rock. O evento acontece em Uberlândia no triângulo mineiro. Mais informações sobre o festival em www.udirockscene.com.br.

Mais Informações: www.uganga.com.br / www.myspace.com/uganga
Fonte: Som do Darma - www.somdodarma.com.br

O ex-líder do CELTIC FROST newssss

O ex-líder do CELTIC FROST, Tom Gabriel Fischer, postou a seguinte notícia em seu blog:

"É, aparentemente, a natureza da minha personalidade e da minha carreira. Vivo uma vida em que freqüentemente e voluntariamente exponho minha arte a riscos, bem como minha própria existência e segurança financeira. Já me expus incontáveis vezes, de forma bastante pública, e jamais hesitei em tomar decisões controversas. Sempre foi este o curso de ação que definiu a mim e a meu caminho, e também a minha música. Ao mesmo tempo, esta abordagem já me fez falhar miseravelmente, e minha audácia me levou a cometer muitos erros, alguns dos quais muito sérios.

Ainda assim, o maior erro que já cometi na minha vida foi concordar com a proposta de Martin Eric Ain para adicionar aquele membro específico [Franco Sesa] à reformação do CELTIC FROST, no fim de 2002. Independentemente de quão urgente a situação era, e apesar das enormes dificuldades que sofremos para encontrar um baterista adequado na Suíça, foi um erro pelo qual jamais me perdoarei, até o dia em que morrer. Subconscientemente, senti que era um erro ainda mesmo nas primeiras semanas de ensaios.

As ladainhas dele continuam, verbalmente e de forma escrita, mesmo agora que o CELTIC FROST não existe mais. Tais litanias afetaram amigos, músicos e fãs, além dos próprios integrantes do CELTIC FROST e a equipe da banda. Todas essas pessoas se tornaram uma audiência involuntária e estranha. Não obstante a expressão clara das minhas opiniões, ainda assim é uma desgraça e uma imensa amostra de desrespeito para com a história do CELTIC FROST e os sentimentos dos dedicados amigos e fãs do grupo. É uma traição daquilo com que concordamos quando o conjunto se desintegrou. É uma descida na sujeira, inapropriada para o CELTIC FROST, até mesmo na morte
".

Tom Gabriel Fischer recentemente anunciou a formação de sua nova banda, TRIPTYKON, que conta também com Reed St. Mark (ex-CELTIC FROST), V. Santura (DARK FORTRESS) e Vanja Slay.

Fonte: Blabbermouth.net