quinta-feira, novembro 01, 2007

ROTA 66: A HISTÓRIA DA POLÍCIA QUE MATA



Caros amigos leitores estamos disponibilizando aqui o primeiro capitulo do livro ROTA 66: A HISTÓRIA DA POLÍCIA QUE MATA de Caco barcelos.


Ele é bem mais sangrendo do q o TROPA DE ELITE. Leiam e se gostarem comprem o livro.








1º Capítulo

A perseguição

A Veraneio cinza nunca esteve tão perto. A 200, 300 metros, 15 segundos: a sirene parece o ruído de um monstro enfurecido. Os faróis piscam sem parar. O farolete portátil de 5 mil watts lança luzes no retrovisor de todos os carros à frente. Os motoristas, assustados, abrem caminho com dificuldade por causa do trânsito movimentado nesta madrugada de quarta-feira, no Jardim América. A Veraneio, com manobras bruscas, vai chegando perto, cada vez mais perto dos três homens do Fusca azul. Eles estão na Maestro Chiafarelli e têm à frente uma parede de automóveis à espera do sinal verde para o cruzamento da avenida Brasil.

O motorista do Fusca azul, Francisco Noronha, sem tirar o pé do acelerador, reduz da quarta marcha para a terceira, em seguida para a segunda, e, ao girar o volante à esquerda, a roda dianteira bate no canteiro divisor de pista. Sem perder o controle, imediatamente ele gira à direita e segue em direção à calçada oposta. Sobe o meio-fio. Quase atropela um grupo de jovens, que tenta proteção junto ao muro. Ao desviar deles, por sorte, bate com a traseira em um poste na esquina. O Fusca se alinha sobre a calçada da Brasil, com a frente apontada à direita, que está livre para a fuga.

- Atenção, tigrão. Prioridade rua Maestro Chiafarelli. É Maestro Chiafarelli, QSL, tigrão? A prioridade agora é Maestro Chiafarelli. Três elementos Fusca azul. QSL. QSL, tigrão? Câmbio.

Os cinqüenta tigres estão espalhados pela cidade, cinco em cada uma das dez Veraneios cinza. Tão logo ouvem a ordem da Central de Operações, via rádio, começam a voar baixo em direção ao Jardim América.

Os tigrões que estão mais perto do Fusca azul são os da Rota 13. O ponteiro do velocímetro marca 110 quilômetros. O soldado motorista reduz, breca, gira todo o volante à direita. A Veraneio roda em um ângulo de 90 graus. Bate de lado na traseira dos carros que aguardavam a abertura do sinal.

Com o carro ainda em movimento, o soldado posiciona o câmbio na terceira marcha, em vez da primeira, e a Veraneio avança sem força alguns metros. O barulho das velas do motor acusa o erro até ele acertar a posição. Ao lado do motorista, o sargento comandante da Rota 13 tem o dedo indicador esquerdo grudado no botão da sirene. Com a mão direita, ele pega o microfone do rádio e grita ao operador da Central de Operações (Copom).

- Fusca azul agora na Brasil. QSL, Copom. Brasil! QSL?

- Positivo, tigrão. Brasil. Viva o Brasil!

O ruído da sirene está mais distante. Noronha tenta tirar vantagem da feliz manobra da esquina. Percorre todo o quarteirão forçando a segunda marcha. E, em uma outra manobra rápida à direita, faz o Fusca derrapar e perder o atrito de duas rodas no asfalto. Ao recuperar a estabilidade, percebe pelo retrovisor que está fora da visão da Veraneio.

Depois de alguns minutos sem ser visto pelos policiais, o Fusca segue pela avenida Nove de Julho, a 120 quilômetros por hora, com todas as luzes apagadas. Para entrar, bruscamente, na Estados Unidos, Noronha reduz, aumenta a rotação do motor e faz uma conversão proibida à esquerda. Quase colide com mais uma Veraneio que entra na perseguição.

O carro da polícia que desce a Nove de Julho, sentido contrário ao do Fusca, desvia, quase capota e, meio desgovernado, segue pela mesma rua. A velocidade dos novos perseguidores é tão alta que eles preferem, em vez de manobrar e retroceder, seguir em frente, entrar na primeira rua à direita, para tentar bloquear o inimigo pelo caminho paralelo.

Agora já são cinco Veraneios e 25 homens atrás do carro de Noronha. Ele sabe, pelo ruído das sirenes, que a perseguição está mais intensa, embora não veja, pelos espelhos, nenhum carro da polícia atrás dele. Mas, logo à frente, a sorte dos três homens do Fusca azul começa a mudar. Eles fogem pela Peixoto Gomide. Entram na Oscar Freire e, em poucos minutos, estão de volta à Nove de Julho, onde são surpreendidos pela barreira de uma viatura, parada no meio da pista, em posição oblíqua.

- Aqui Rota 66. Avistamos Fusca azul. Urgente. Câmbio.

- Localização Rota 66? Câmbio.

- Nove de Julho. Reforço, Copom, reforço! Fusca azul vindo em nossa direção.

- Atenção todos os carros. Rota, Tático Móvel, Radiopatrulha. Prioridade na rede é da Rota 66. Nove de Julho. Avenida Nove de Julho. Três elementos perigosos. Fusca azul. Atenção, viaturas...

À espera do inimigo, o motorista da Rota 66 acelera muito, sem movimentar o carro, ainda parado no meio da pista. Ao lado dele, no banco dianteiro, o comandante da equipe, sargento José Felício Soares, tem uma metralhadora sobre o colo. Atrás, entre dois PMs, está o soldado Antônio Sória. Ele se apóia no encosto do banco da frente, avança o corpo o máximo que pode para ver melhor a cena. Sória é o comunicador da Rota 66.

- Só dá pra ver dois. O passageiro está usando um chapelão. O motorista é cabeludo, deve ser maconheiro, QSL? Meliante cabeludo, QSL? Está vindo pra cima de nós! É agora, Copom, vamos pegar, Copom!

Duas horas antes de cruzar com os homens da Rota 66, os longos cabelos do menor Francisco Noronha estavam entre as mãos da namorada, Iara Jamra, que os acariciava enquanto ele fazia o que mais gostava na vida: namorar em um passeio noturno de carro, em baixa velocidade, ouvindo Yes, Pink Floyd, Led Zeppelin pelas ruas arborizadas da cidade universitária. Namoro monossilábico. De vez em quando, um ou outro baixa o volume do som, para poder ser ouvido.

- Que baraaato, Iarinha!

O namoro já dura três meses, tempo suficiente para Iara entender que o significado dessa expressão de Noronha é amplo. Pode representar qualquer coisa relacionada ao prazer de estarem juntos. Um elogio ao som, aos carinhos, à bela noite, aos momentos de curtição sem palavras. Observadora sensível, Iara gosta de interpretar o silêncio do namorado como um sinal de quem está muito de bem com a vida e amando a companheira. De tempos em tempos, ela também se declara apaixonada. Bem ao jeito que Noronha gosta de ouvir:

- Que legaaal, meu!!

O passeio termina em frente à casa de Iara. Noronha estaciona o Fusca, desliga o motor. Iara encosta a cabeça no ombro dele. Os dois fixam o olhar na lua cheia. Começam a recordar o dia em que se conheceram nessa mesma rua, uma rampa de asfalto, ponto de encontro dos adolescentes skatistas do bairro. Noronha subia de skate, agarrado ao pára-choque traseiro do carro de um amigo. Iara descia a rampa, deslizava em ziguezague, de minissaia, também equilibrada sobre dois pares de rodinhas.

- Garota skatista! Achei demaaais, Iarinha.

Para Iara, a escolha de Noronha tem um sabor de conquista, de vitória numa disputa declarada entre amigas. Noronha, aos 17 anos, é uma unanimidade. As garotas adoram o jeito, o charme do skatista radical. Inquieto, irreverente, às vezes rebelde. Não é exatamente um rapaz bonito: 1,68 metro de altura, ombros largos, corpo de atleta; cabelos castanhos e crespos, longos e despenteados, sempre repartidos ao meio e a barba por fazer.

Iara lembra da roupa que ele usava naquele dia em que o namoro começou. Calça Lee surrada com várias etiquetas cobrindo as partes puídas, camiseta Hang Ten, tênis All Star. Não por coincidência, a mesma dessa noite acrescida de um suéter de cashmere. Um uniforme rebelde, americanizado. Uma moda estrategicamente fora de moda, sucesso entre as garotas. Motivo do comentário irônico da namorada:

- Ô, meu! Você deve ficar hoooras em frente ao espelho se produzindo pra parecer que odeia se produzir.

- Pára com isso, Iarinha. O meu jeito é assim mesmo: largadão, não estou nem aí com a moda.

Noronha vive dizendo que odeia modismos e que não tem nenhum apego a coisas materiais. Os amigos traduzem isso como coisa de adolescente mimado, que sempre tem facilmente o que deseja. Os pais são generosos em presentes ao caçula dos dois filhos. Os amigos invejam o tipo de relação que Noronha tem com a família. Uma relação baseada no afeto, na liberdade, no diálogo sem limites, na confiança mútua. A educação familiar de Noronha explica o traço mais marcante de sua personalidade: um jovem seguro de si, com idéias avançadas em relação às dos amigos.

Mas, na hora de se despedir da namorada, Noronha revela que a autoconfiança só vai até certo ponto.

- Amanhã ao meio-dia eu vou buscar você na escola.

- Não precisa se preocupar, Noronha, eu volto sozinha. Eu até gosto mais.

- Quer você queira ou não, eu estarei lá.

Desde o início do namoro tem sido assim. O que antes parecia uma gentileza revelou-se mais tarde ser puro ciúme. Uma maneira de pressionar Iara a não cabular aula e de evitar que ela encontre alguém à saída da escola. Depois da cena de ciúme, Iara está decidida a sair do carro e não dá muita importância ao último diálogo deles, onde Noronha revela que - se tudo acontecer como está combinado com os amigos - esta noite, para ele, ainda será longa e agitada.

- Ô, meu! Você vai dormir cedo ou ainda vai pra gandaia?

- Vou ao Paulistano. Tem um lance aí. Periga pintar um gravador. Já temos um canal pra vender em Santos, coisa do Pancho.

- Não é barra-pesada, não, Noronha?

- Não se preocupe, será a última vez.

Antes de ir ao Clube Paulistano, Noronha resolve passar em casa, um apartamento espaçoso no sexto andar de um prédio de luxo da avenida Angélica. A família ocupa um andar inteiro. Os pais moram no apartamento 61. Ele e o irmão mais velho, Zezinho Noronha, dividem o 62, que fica em frente. Os dois estão amigos nesses dias. Passaram juntos o último feriado de Páscoa, com suas garotas, numa praia de Santa Catarina. A viagem tinha sido maravilhosa.

- Dá pra você me emprestar uma grana? Mixaria, quero comer qualquer coisa. Devolvo amanhã, seguro.

- Não está dando, mano. Tenta com a mamãe.

Noronha acha que não é o caso, já tinha recebido a mesada reforçada para viagem à praia. Resolve sair assim mesmo. Passa rápido no 61, e avisa.

- Tchau, mãe!

- Não demora, Chiquinho, quero conversar com você ainda hoje.

- Não vou demorar, mãe.

A chegada de Noronha sempre agita a turma do Paulistano. São quarenta, cinqüenta jovens que se reúnem diariamente no lado de fora da entrada do clube, um dos mais elegantes da zona sul da cidade de São Paulo. Nos fins de semana, à tardinha e à noite, o número é bem maior. Maioria rapazes saindo da adolescência. Eles freqüentam a turma antes ou depois de namorar. Há duas condições mínimas para alguém ter acesso ao grupo: ser refinado ou metido a refinado. E agressivo, como Noronha, do tipo que não leva desaforo para casa. Nesta noite planejam um ataque aos arquiinimigos do Clube Pinheiros, uma turma dominada por esportistas de pólo aquático. Gomalina, um dos líderes do Paulistano, é contra o plano. Com a chegada do melhor amigo, Noronha, seus argumentos são reforçados.

- Ô xará, querem atacar o Pinheiros. Não estou achando legal...

- Você está certo, Goma. O pessoal do pólo nada 5 mil metros só pra aquecer.

Eu não estou a fim de esforço esta noite, que está tão legal...

- Ainda se fosse contra os bundões do Harmonia, não é, xará?

- Você está sabendo da última?

- Os comunistas do Vietnã estão vencendo a guerra...

- Não brinca, xará!

- Os americanos já estão fugindo hoje de Saigon...

- Stop, Rolling Stones. Stop, Beatles sound. Rá-tá-tá-tá!

- 22 de abril de 1975. É uma data histórica, xará!

- Acabou o rá-tá-tá-tá, pessoal. Vamos festejar a paz no Hamburguinho.

Apenas três rapazes gostam da idéia. Pancho, Noronha e Gomalina pedem a especialidade da lanchonete: choco-lamour, um sorvete de chocolate, com pó de avelã e paçoca, bem caprichado. Noronha pede também um cheese-tártaro. Pancho, o mais baixo e gordo dos três, quer um cheese-salada, com muita maionese. Gomalina fica só no sorvete, já que tem pouco dinheiro.

- Ô, xará! Tentei arranjar mais grana, mas... Vou ficar te devendo essa - diz Noronha ao amigo Gomalina.

- Não tem nada, não. Essa dureza vai acabar. Papai vai ganhar uma causa contra o Fisco Federal. É uma nota preta.

O pai de Gomalina tem a concessão de uma linha de montagem de carros importados. A causa na Justiça é devida à apreensão de 58 automóveis Chrysler, que entraram no país ilegalmente. Ninguém sabe se o julgamento será favorável ou não ao pai de Gomalina. Mas o filho, que se define como hippie, embora use o cabelo à la Elvis Presley, topete à base de um creme brilhante, a gomalina, já sonha alto com os dois amigos.

- Fechado! Vou comprar uma fazenda, perto de um rio. E montar ali a maior comunidade hippie do mundo...

- E à noite a gente faz uma mesa enorme, todo mundo vestido de branco, de smoking branco. Todas as pessoas que a gente gosta vão morar na fazenda - diz Noronha.

- Nunca mais vocês deixarão de poder pagar um sanduíche ao amigo... nunca - Gomalina fala triunfante.

- Você me dá uma moto 750? Se você não der, nunca mais falo com você. Se não quiser dar, pelo menos me empresta o dinheiro? - pergunta Pancho.

- E o que mais a gente pode fazer com esse dinheiro? - questiona Noronha.

- Bancar o Robin Hood, fazer instituição de caridade, casa pra velhinho - responde Pancho.

Noronha vibra com a idéia e bate com a colher do sorvete no balcão, ao ritmo de Raul Seixas:

- Viva! Viva! Viva a sociedade alternativa!

A volta ao Paulistano tem um objetivo definido pela vontade de Pancho. Ele quer cobrar uma dívida de um rapaz da turma, Roberto Carvalho Veras, que sumiu desde a semana anterior quando perdeu várias apostas no jogo de crepe. Era um bom dinheiro, perto de 100 dólares. Pancho acha que levou um calote. Está revoltado, disposto a se vingar.

- Seguinte, de hoje não passa. Temos que aprontar uma contra esse cara. Noronha gosta da idéia.

- Sei onde ele mora, que tal?

Gomalina é cinco anos mais velho e suas opiniões são respeitadas pelo amigo, que já o admirou quase como a um ídolo. Desta vez, porém, a tentativa de convencer Noronha a desistir do plano não está dando certo. A adesão de João Augusto Junqueira, superamigo de Pancho, tornam as coisas ainda mais difíceis. Mas Gomalina insiste.

- Deixa isso pra lá. Eu vou passar em casa, arranjar um dinheiro e a gente vai comer qualquer coisa no Piolim...

- Fica na tua, xará. Esta parada é nossa. O My God pode te dar uma carona.

- Tudo bem. Mas eu acho que o Pancho tem que tirar esse sombreiro. Chama a atenção demais.

O carro já está com o motor funcionando e Pancho, sentado ao lado de Noronha, nem ouve o conselho de Gomalina. No banco de trás, Augusto Junqueira brinca, como se estivesse se preparando para o início de uma corrida automobilística:

- Sinal vermelho. Acelera. Acelera. Noronha na pole position! Amarelo. Atenção, vai dar a partida...

O relógio luminoso no alto de um prédio da avenida Paulista marca 02:34, quando Noronha faz o Fusca cantar os pneus, numa arrancada brusca, em direção à aventura.

Cinco minutos depois eles já estão em frente ao número 46 da rua José Clemente, a casa de Roberto Carvalho Veras. O alvo deles é um Puma que ocupa quase todo o pequeno quintal do sobrado sem garagem. Os três pulam o muro de 1 metro de altura, sem fazer barulho, e tentam abrir o carro. Um deles consegue. Entra com a cabeça e o peito pela janela do Puma e começa a forçar o painel para retirar o toca-fitas.

A rua está escura neste trecho. O céu nublado esconde a lua cheia. As lâmpadas de vapor de mercúrio, presas aos postes de concreto, estão encobertas pelas folhas das árvores. Na escuridão, a Veraneio cinzenta é quase invisível. Lanternas e faróis apagados, motor na marcha lenta, a Rota 13 se aproxima devagar, silenciosa. Quando os três rapazes perce , já é tarde demais.

segunda-feira, outubro 29, 2007

Quer ser PUNK?? a VEJA te ensina..kkkk

MATERIA RETIRADA DO SITE DA REVISTA VEJA clique aqui pra acessar a materia com fotos.
VEJA PUNK.............kkkkkkkkkkkkkkkkkk



Eles têm ódio de quê?
Uns pregam o anti-semitismo, outros, o patriotismo, e há os que nutrem ódio por nordestinos, negros, gays... A maioria desses moicanos ou cultores de músculos, no entanto, mal conhece as teorias que defende. Há fartura de casos policiais na cidade relatando punks, skinheads e sabe-se lá o que mais envolvidos em depredações, brigas e assassinatos. Só neste ano, a ação dessas gangues resultou na morte de seis pessoas

Por Edison Veiga, Fabio Brisolla, Leonardo Genzini e Maria Paola de Salvo

Na cabeça de uns, espalhafatosos moicanos azuis, verdes ou vermelhos espetados com gel. Na de outros, só o brilho da careca. Dentro delas, nenhum estofo intelectual para serem representantes, como costumam pregar, de qualquer corrente ideológica que seja, mas imbecilidade suficiente para sair por aí depredando, batendo e até matando. "Gosto de beber, conhecer novos punks, brigar e agitar muito. Sou um cara subversivo e tento de alguma forma destruir esse sistema", diz o estudante Johni Raoni Falcão Galanciak, 21 anos, em sua página no site de relacionamentos Orkut. "Por isso, tomem cuidado." Na madrugada do último domingo, ele estava entre os 25 punks acusados de espancar e desfigurar o rosto do estudante G.C., de 17 anos, na Avenida Tiradentes, a pouco mais de 100 metros da sede das Rondas Ostensivas Tobias de Aguiar (Rota). Nove deles, inclusive Galanciak, já fichado na polícia, acabaram presos em seguida. O restante conseguiu fugir. Os delinqüentes fazem parte da Vício Punk, uma das doze gangues que atuam na cidade e que volta e meia protagonizam episódios covardes e de extrema violência. Suspeita-se que o rapaz que apanhou até sofrer um traumatismo craniano e múltiplas fraturas no maxilar seja ligado a um grupo rival de skinheads.

Esse foi o segundo ataque de punks em uma semana. No dia 14, delinqüentes mataram, a facadas, o balconista Jaílton de Souza Pacheco no Terminal Parque Dom Pedro II, no centro. Os punks queriam pagar 60 centavos por um pedaço de pizza que custava 1 real, o que motivou a discussão. Dois homens e uma mulher foram presos. De grande repercussão, a morte do turista francês Grégor Erwan Landouar, esfaqueado nos Jardins em 10 de junho, teve uma explicação homofóbica. A vítima havia participado da Parada Gay. "Ele disse em juízo que ficou revoltado quando viu duas pessoas do mesmo sexo se beijando e resolveu matar a primeira pessoa que encontrasse pela frente", conta o promotor Maurício Ribeiro Lopes, referindo-se a Genésio Mariuzzi Filho, o "Antrax", preso sob a acusação de ter matado o francês. "Trata-se de alguém que faz o mal sem remorso ou culpa, como um psicopata." No mesmo mês, membros da gangue Devastação Punk mataram o garçom John Clayton Moreira Batista, também nos Jardins, por ele ter se recusado a emprestar um isqueiro.

Pelo que se vê, há fartura de casos policiais relatando punks, skinheads e sabe-se lá o que mais envolvidos em depredações, brigas e assassinatos. Só neste ano, a ação dessas gangues resultou na morte de seis pessoas. O número de óbitos pode parecer pequeno se comparado, por exemplo, aos catorze homicídios cometidos em um único fim de semana na capital. Mas trata-se de baderneiros violentos e estúpidos o suficiente para representar um perigo à solta. "Está havendo um tipo de guerra entre essas tribos urbanas depois que mataram o líder de uma das facções", afirma a delegada Margarette Barreto, titular da Delegacia de Crimes Raciais e Delitos de Intolerância (Decradi).

Criada em 2005, a Decradi mapeia as principais gangues de São Paulo. Em seu sistema, há cerca de 3 000 fotos de arruaceiros e suas armas. Quando um deles se mete em confusão, é fichado. Assim, a polícia tenta patrulhar e acompanhar a ação de grupos como Ameaça Punk, Vício Punk, Devastação Punk, Phuneral Punk, Carecas do ABC, Carecas do Subúrbio, Front 88, Impacto Hooligan, Brigada Hooligan, entre outros. Uns pregam o anti-semitismo, outros, o patriotismo, e há os que nutrem ódio por nordestinos, negros e homossexuais. A maioria desses moicanos ou cultores de músculos, no entanto, mal conhece as teorias que defende e apenas repete bordões ouvidos de terceiros. Com suas roupas características (skinheads usam coturno, suspensórios, calças camufladas; punks vestem camisetas de bandas e calças rasgadas), são freqüentemente identificados em alguns pontos da cidade. Circulam por lojas da Galeria do Rock, pela Avenida Paulista, por bares da Treze de Maio e boates da Rua Augusta. Segundo testemunhas, os punks que protagonizaram o último episódio dessa batalha urbana saíam da casa noturna Hangar 110, um reduto alternativo no Bom Retiro. "Aqui dentro não ocorre briga porque tenho seguranças e mantenho tudo sob controle", afirma o proprietário Marco Antônio Badin. "O problema é que essa molecada confunde anarquia com baderna e protesto com violência." E a violência vem armada: correntes, socos-ingleses, tacos de beisebol, machadinhas, tchacos (dois bastões unidos por uma corrente) e sprays de pimenta.

O analista de sistemas Willian Almeida, de 23 anos, conhecido como Zugão e integrante do grupo Punk Subúrbio desde os 13 anos, costuma andar sempre armado com correntes, faca e soco-inglês, pelo qual nutre uma espécie de gratidão. "Numa das brigas, ele estava dentro da minha jaqueta e evitou que tomasse uma facada no peito. Salvou minha vida", lembra Almeida, que afirma ter perdido três amigos para as lutas de rua. Baixista da banda Ódio em Excesso, Almeida conta que foi atacado pelo menos cinco vezes por skinheads. Acabou machucado em duas brigas. Há três anos, saía de um show em São Mateus, na Zona Leste, quando foi abordado por três carecas, armados de espadas. O amigo que o acompanhava ganhou cortes pelo corpo e Almeida, um braço quebrado. "Os caras costumam aparecer de repente e já chegam na porrada, sem dizer nada. Ou você bate ou apanha."

Em geral, os membros dessas facções são jovens de classe média baixa. Muitos trabalham como office boys, seguranças, vendedores, auxiliares de escritório ou se apresentam como estudantes. Freqüentam os mesmos lugares e compartilham os gostos musicais (reggae, ska e punk – de variadas vertentes). Bandas como Toy Dolls, Virus 27, Skrewdriver e Four Skins fazem a cabeça dos skinheads. Os punks preferem Cólera, Inocentes, Garotos Podres, Plebe Rude, Ramones, Sex Pistols, Olho Seco e The Misfits. Alguns líderes dessas bandas se sentem desconfortáveis com a onda de violência entre seus fãs. "Infelizmente, há bandidos imbecis da pior espécie que vestem a bandeira do movimento punk para praticar agressões gratuitas", diz Michel Stamatopoulos, o Sukata, baixista dos Garotos Podres. Para não serem tachados de catalisadores de violência, os Garotos Podres têm evitado shows em São Paulo. Ultimamente, apenas duas ou três das cinqüenta apresentações anuais que fazem ocorrem por aqui.

Quem acompanhou a história das gangues paulistanas acredita que as "tretas" – como eles se referem às brigas – se intensificaram com a chegada do filme Warriors, Os Selvagens da Noite (de 1979), dirigido por Walter Hill. A fita mostra o conflito entre gangues nova-iorquinas depois da morte do líder da maior delas. Por aqui, as brigas viveram o auge nos anos 80, entre facções da capital e do ABC. Atualmente, essa guerra não mais opõe tribos de São Paulo e tribos do ABC. "Quem passou a juventude nos anos 80 sabe que os punks tinham um discurso anárquico, de contestação, protesto, mas não eram violentos nem preconceituosos", diz Patrícia Linn Bianchi, promotora do caso dos skinheads que obrigaram dois jovens a se jogar de um trem em Mogi das Cruzes – um morreu e outro perdeu o braço. "Essas gangues fazem releituras equivocadas desses movimentos. São arrogantes, segregacionistas e precisam de um manto para agir." Ou seja, são covardes, selvagens e merecem cadeia.

Unidos pela tatuagem
A polícia tem cadastro com tatuagens para auxiliar na identificação dos agressores
A rivalidade entre gangues fica nítida em tatuagens como a da foto ao lado, em que a suástica – formada por coturnos militares muito usados pelos skinheads – é marcada pelo sinal de proibição. O soco-inglês com pontas afiadas sinaliza a disposição deles para brigas
Acusado de esfaquear e matar um balconista neste mês, o punk da foto estampa nas costas o nome da banda do fim dos anos 70 Restos de Nada. É comum eles tatuarem referências musicais no corpo
Principais grupos
Quem são, como agem e o que pensam os membros de gangues envolvidos em episódios violentos
A Delegacia de Crimes Raciais e Delitos de Intolerância (Decradi) identificou algumas das gangues envolvidas em crimes na região metropolitana. Entre elas estão Devastação Punk, Ameaça Punk, Vício Punk e Vingança Punk. A vertente dos skinheads é representada por Impacto Hooligan, Carecas do ABC, Carecas do Subúrbio e Front 88. Integrantes da facção Vício Punk são apontados como os responsáveis pelo espancamento do menor G.C. em frente à Estação Tiradentes do metrô, no último dia 21. É o mesmo grupo relacionado ao assassinato de um membro do Front 88, na Rua Augusta, em abril. O caso de maior repercussão do ano ocorreu em junho, quando o turista francês Grégor Erwan Landouar morreu após ser esfaqueado por Genésio Mariuzzi Filho, conhecido como Antrax, ao sair do restaurante Ritz, nos Jardins. Antrax, que confessou o crime, pertence ao Vingança Punk.

Filosofia
Quando surgiram, na década de 70, os punks ficaram conhecidos por criticar "o sistema", o que quer que isso significasse. Já a marca dos skinheads, que nasceram no mesmo período, são o racismo e o nacionalismo exacerbado. Não à toa, o ídolo de parte do grupo é o ditador nazista Adolf Hitler (foto). Nas facções paulistanas, no entanto, essas características se misturam. "Os grupos Devastação Punk e Vício Punk também são racistas", afirma a delegada Margarette Barreto, do Decradi. "Não é muito clara a linha ideológica de cada um." A maioria dos agressores mal conhece as teorias originais de cada movimento e apenas repete bordões ouvidos de terceiros. São jovens entre 16 e 26 anos, boa parte de classe média baixa, entre eles estudantes, office boys, auxiliares de escritório, seguranças e vendedores de camisetas e adereços do estilo.

Cabelo colorido com corte moicano é uma das características dos punks. Já os skinheads (cabeça raspada, em inglês) são, claro, carecas. As duas tribos usam calças camufladas e coturnos. Os skinheads são vistos com suspensórios (no caso dos neonazistas White Powers, de cor branca). Os punks vestem camisetas com nome de banda e, muitas vezes, exibem tatuagens malfeitas, correntes e braceletes. Os skinheads trazem adereços nacionalistas. Alguns tatuam a bandeira do Brasil no corpo.
Gírias
Banca: grupo punk, gangue
WP: como os punks se referem a todos os skinheads, não só aos da facção neonazista White Power
Nazi: skinhead, careca
Rato, subclasse, lixo de esgoto: como os skinheads chamam os punks
Treta: briga, confusão
Armas

Tanto punks quanto skinheads costumam circular com correntes, socos-ingleses, tacos de beisebol, canos, machadinhas, tchacos (dois bastões unidos por uma corrente), furadores de gelo, facas e sprays de pimenta. Há casos de skinheads que portam revólveres e até espadas.
Lugares que costumam freqüentar
Punks e skinheads circulam principalmente pela região da Avenida Paulista. Na Rua Augusta, a boate Inferno é um dos points, assim como os bares da Treze de Maio. Costumam circular também pela Alameda Itu, próximo ao Bar du Bocage, e na Galeria do Rock, onde compram roupas. Na alternativa casa noturna Hangar 110, no Bom Retiro, ocorrem os shows das bandas prediletas desses grupos.

O que eles ouvem

Bandas como Toy Dolls, Virus 27, Skrewdriver e Four Skins costumam tocar nos iPods dos skinheads, que também curtem gêneros como a Oi! music e o RAC (Rock Against Communism), conhecido como "rac and roll". Já os punks preferem Cólera, Inocentes (foto), Garotos Podres, Ramones, Sex Pistols, Olho Seco, The Misfits, entre outros grupos.

Chutes, pancadaria, facadas...
Os sete casos graves registrados neste ano
Sergio Alberti/Folha Imagem


21 de outubro. O menor G.C., 17 anos, foi espancado por um grupo de 25 punks, que saíam de uma casa noturna no Bom Retiro. Nove foram detidos.
14 de outubro. O balconista Jaílton de Souza Pacheco foi esfaqueado e morto, no centro, por três jovens que se identificaram como punks. Motivo: ele se recusou a fazer um desconto na venda de um pedaço de pizza.
22 de junho. Punks esfaquearam e mataram o garçom John Clayton Moreira Batista, nos Jardins, por ele não ter lhes emprestado um isqueiro. Quatro adultos e quatro adolescentes – que fariam parte do grupo Devastação Punk – foram detidos pela polícia.
10 de junho. No dia da Parada do Orgulho Gay, o turista francês Grégor Erwan Landouar foi assassinado nos Jardins. Dois jovens, identificados como punks, foram presos. Um deles, Antrax, é tido como líder da gangue Vingança Punk.
13 de abril. Munidos com barras de ferro e facas, dez punks agrediram skinheads na Rua Augusta. Ricardo Sutanis Cardoso morreu e Rogério Moreira ficou ferido.
4 de março. Ex-PM e seu filho mataram a facadas dois adolescentes na Penha, Zona Leste. Tudo ocorreu depois de uma briga entre dois grupos punks rivais.

10 de fevereiro. O professor universitário Alessandro Faria de Araújo (o primeiro à esq.) foi espancado nos Jardins. A polícia identificou e prendeu cinco dos acusados, que pertenceriam aos grupos Carecas do ABC e Devastação Punk.

sexta-feira, outubro 26, 2007

NAPALM o furo do anus Part 3

Saiu a terceira parte da novela mexicana NAPALM não vem......kkk tirem sua conclusões

essa noticia foi retirada do Site da revista Rock Brigade de hj.


26 de outubro de 2007
Por conta da não realização do show do Napalm Death em Brasília, o produtor Cacá Prates procurou a redação da Rock Brigade para contestar as afirmações feita pela produção do FerRock de Brasília em nota publicada aqui no site:

VENHO POR MEIO DESTE ESCLARECER COM RESPEITO A POLÊMICA DO SHOW DO NAPALM DEATH NO FESTIVAL FERROCK/BSB.DE ACORDO COM CONVERSAS ANTERIORES ENTRE CASA DA MÚSICA PRODUTORA DE EVENTOS EM CONJUNTO COM GILSON SIMÕES (ZERO NEUTRO) E MAXIMILIANO BUCINO (4G PRODUCCIONES/AR), FOI NOS OFERTADA A DATA DO DIA 26 DE OUT/07 POSTERIORMENTE DO DIA 28 DE OUTUBRO/07, PARA TENTARMOS AGENDAR SHOW COM NAPALM DEATH, POIS A CASA DA MÚSICA ESTÁ PRODUZINDO O SHOW DO RIO DE JANEIRO NO CIRCO VOADOR DIA 27 DE OUTUBRO/07.QUANTO AO FERROCK OFERECI PARA O SR. ARI PRODUTOR DO FESTIVAL INICIALMENTE A DATA DO DIA 26/OUT/07, SEXTA FEIRA, DEPOIS PASSOU PARA DIA 28 DE OUT. MAS INFELIZMENTE O ARI NÃO CONSEGUIU FAZER O EMPENHO DE VERBA COM A SEC. DE CULTURA, PARA O EVENTO ACONTECER E TAMBÉM EM MOMENTO ALGUM ASSINEI UM TERMO DE COMPROMISSO OU CONTRATO COM A PRODUÇÃO DO FESTIVAL.

NESTE MEIO TEMPO, DYNAMO ENVIOU UMA NOTA DIZENDO QUE A BANDA NÃO SABIA E NEM IRIA PARTICIPAR DO FESTIVAL, MAS NOSSAS TRATATIVAS FORAM DA MAIOR LISURA PARA COM ARI/FERROCK ATÉ O ÚLTIMO MOMENTO PARA QUE O SHOW ACONTECESSE DE ACORDO COM AUTORIZAÇÃO QUE TINHAMOS PARA NEGOCIAR AS DATAS POR INTERMÉDIO DE GILSON SIMÕES E MAX BUCINO MANAGER DA SOUTH AMERICA TOUR.

NA REAL O SHOW SÓ NA VAI ACONTECER PORQUE A DIREÇÃO DO FESTIVAL NÃO CONSEGUIU DISPONOBILIZAR Á COMPRA DE PASSAGENS E NEM EFETUAR O PAGAMENTO DO CACHET PARA CONTRATAR A BANDA EM TEMPO HÁBIL.PEÇO ENCARECIDAMENTE QUE RELATE OS FATOS PARA QUE NÃO FIQUE PARECENDO QUE CACÁ PRATES OFERECEU UM EVENTO QUE NÃO TINHA AUTORIZAÇÃO PARA TAL NEGÓCIAÇÃO.

SOS Brasilia sem NAPALM -Furo do anus 2-

NOTICIA RETIRADA DO SITE www.rockbrigade.com.br

26 de outubro de 2007
Noticiamos aqui no site da Rock Brigade que o Napalm Death tocaria no FerRock de Brasília, segundo informaram os organizadores do evento. Porém, a produção da turnê do grupo no país soltou uma nota avisando que jamais fez qualquer acordo para esse show no Distrito Federal.

“A equipe de produção responsável pela turnê brasileira do Napalm Death foi pega de surpresa com a divulgação do suposto show do Napalm Death em Brasilia divulgado para acontecer no dia 28 de outubro no festival Ferrock. Lamentamos a expectativa dos fãs, mas informamos que este show não acontecerá. Esclarecemos que a Dynamo, a Zeroneutro e o Hangar 110 bem como o empresário da banda, nunca negociaram esse suposto show em Brasilia e que a turnê brasileira do Napalm Death acontecerá apenas no dia 25 de outubro no Hangar 110 em São Paulo; dia 26 no Hocus Pocus Studio & Café em São José dos Campos e dia 27 no Circo Voador no Rio de Janeiro.

”Os organizadores do evento do Distrito Federal divulgaram uma nota também se dizendo surpresos com a notícia. “A produção do FerRock Festival que acontece há 22 anos na Ceilândia, cidade-satélite de Brasília/DF, informa que também foi pega de surpresa com a não participação do Napalm Death no festival, previamente agendada para o dia 28/10, segundo dia do evento. De fato o próprio FerRock foi lesado, pois o show do Napalm Death foi oferecido pelo produtor Cacá Prates de São Paulo, alegando ter a data disponível para o festival. A produção em Brasília acreditava que Prates estava realmente envolvido com os shows no Brasil, todavia o mesmo ofereceu algo que não podia ofertar, tendo em vista que não tinha autorização da equipe de produção responsável pela turnê brasileira do Napalm Death (Dynamo, Zeroneutro e Hangar 110) e muito menos da própria banda, conforme informou o baixista Shane em contato via e-mail. O idealizador e principal organizador do FerRock, Ari de Barros, assegura que ficou constrangido junto aos parceiros do evento, como a Secretaria de Estado de Cultura do Distrito Federal (Administração Regional de Ceilândia), tendo que cancelar o processo que custeava todas as despesas para a participação do Napalm Death. Agora, vários fãs amargam o desapontamento, sendo os mais prejudicados das regiões próximas, que organizaram excursões e outros de cidades mais distantes que compraram passagens áreas. No entanto, apesar desta lamentável e indesejável situação, o FerRock Festival acontece normalmente, preservando o objetivo de cunho social, angariando alimentos e participando da Campanha de Solidariedade SOS – Piauí Sem Fome.”

quinta-feira, outubro 25, 2007

NALPALM DEATH furo do ANUS

SEGUE ABAIXO UM COMUNICADO DO ZINE OFICIAL SOBRE UM POSSIVEL (?) FURO DO NAPALM DEATH AO FERROCK 2007.

"Roleta russa" pode atrapalhar a vinda da maior banda de grind core do mundo ao DF, durante o 22º FERROCK"

Domingo (28/10/2007), a primeira atração internacional escalada para o FERROCK nesses 22 anos é mais que uma lenda. infelizmente, senhoras e senhores, A NAPALM DEATH que já estava certa para encerrar sua turnê pelo Brasil na Ceilândia, fechando o FERROCK 2007, pode não vir em virtude de um compromisso na Rússia.

Essa é uma notícia que muito nos deixa preocupados, pois os organizadores do FERROCK já haviam confirmado a presença da NAPALM com os representantes da turnê no Brasil, no caso o CACÁ, produtor da banda paulista Garotos Podres.

O ARI BARROS, responsável pelo FERROCK, inclusive reafirmou o acerto feito para a apresentação na Ceilândia em entrevista ao Zine Oficial, publicada na íntegra em nossa edição nº 12, que está circulando impressa pelas ruas do DF e Entorno desde terça-feira passada.

Quem quiser conferir a entrevista, basta pegar um exemplar impresso nas lojas undergrounds do CONIC, na Porão 666 em Taguatinga, na Abriu pro Rock no GamaShopping, em bares alternativos como o Bar do Beto no Novo Gama, Bar do Rildo em Taguatinga e outros pelo Valparaízo, Cruzeiro, Guará, Jardim Ingá e demais cidades onde a galera pegou exemplares para distribuir (fala Rauzilto, fala Juliano, fala Régis, fala João Gilberto, fala Jhonny, fala Alex, fala Pablo, fala Beto, fala Welson...!). O Zine Oficial nº 12 também pode ser baixado neste site e lido no seu computador.

Não há, ainda, a palavra definitiva da produção do FERROCK acerca da possível ausência da NAPALM DEATH. Nós, do Zine Oficial, estamos informando em primeira mão aos nossos leitores sobre essa possibilidade por respeito e porque prometemos atualizar as notícias dia-a-dia. De acordo com os responsáveis pelo Festival, as coisas podem ser revertidas e os ingleses podem ainda tocar no DF. Vamos manter a esperança!

quarta-feira, outubro 24, 2007

Droga de elite (CORREIO BRASILIENSE 24/10)


MATERIA RETIRADA DO CORREIO BRASILIENSE DE 24/10/2007
Pesquisa da Fundação Getúlio Vargas, realizada a partir de dados do IBGE, mostra o retrato dos usuários de cocaína, maconha e lança-perfume: homens, jovens e ricos. É o mesmo perfil dos que mais morrem no trânsito.

Renata Mariz Da equipe do Correio

A discussão levantada pelo filme Tropa de elite sobre a colaboração das classes mais abastadas na manutenção da venda de drogas ganhou munição estatística. Pesquisa divulgada ontem pela Fundação Getúlio Vargas (FGV) aponta que o consumidor de entorpecentes no Brasil é homem, jovem e da classe A. O estudo, feito com base nos dados de 2003 sobre orçamento familiar do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), considera a situação dos que declararam utilizar maconha, cocaína ou lança-perfume. Foram ouvidas no levantamento feito pelo IBGE 180 mil pessoas, das quais 0,06% disseram consumir drogas.

“Sabemos que há pessoas que usam mas não declaram, por razões óbvias, ainda que haja o sigilo nas entrevistas do IBGE. Mas conseguimos chegar a um dado preciso, do ponto de vista das informações, colhidas de um número significativo de pessoas que admitiram usar drogas”, diz o pesquisador da FGV Marcelo Neri, autor do estudo apresentado ontem e intitulado O Estado da Juventude: Drogas, Prisões e Acidentes.

Especialistas na área de violência e segurança pública concordam com os dados. “Há estudos que apontam, mas de um ponto de vista empírico, que os consumidores das classes altas são importantes nesse esquema do tráfico. Agora esse estudo, ainda que subsidiado apenas pelas respostas voluntárias, comprova isso com rigor estatístico”, afirma Robson Sávio, do Centro de Estudos da Criminalidade e Violência da Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG). Para ele, o levantamento não só representa um retrato do consumo de drogas no país como contribui para a elaboração das políticas públicas.

Diante da incidência de jovens — especialmente na faixa dos 20 aos 29 anos — no consumo de drogas no país, ressalta Robson, o poder público deveria incrementar as campanhas educativas. “Não adianta realizar palestras pontuais, é preciso uma política de prevenção mais forte, que tenha engajamento sério da escola”, destaca o especialista. Para se ter uma idéia do problema, que começa cada vez mais precocemente, o índice de usuários declarados que têm entre 10 e 19 anos é de 36%, enquanto essa mesma faixa etária representa 17% da população total do país.

Os números mostram-se mais reveladores, no entanto, quando apontam a posição socioeconômica dos consumidores de drogas. São brancos (85%), de classe A (62%), com oito a 11 anos de estudo (60%) e que ocupam a posição de filho dentro de casa (80%), no lugar de chefes da família ou cônjuge. “Essa variável do papel de filhos, junto com todas as outras, reforça a visão do filme Tropa de elite. Acho, inclusive, que é o mérito da fita mostrar a realidade da droga no varejo e quem a consome”, afirma o pesquisador Marcelo Neri.

Para George Felipe Dantas, coordenador do núcleo de Segurança Pública do Uni-DF, o filme criou um momento político importante para que o tema seja debatido. “Essas estatísticas estão corretas, especialmente quando falamos de maconha e pó. Ao lado das mais recentes drogas sintéticas, são eles os típicos entorpecentes utilizados pela classe média”, diz Dantas, que também é consultor da Secretaria de Segurança Pública, vinculada ao Ministério da Justiça.

Debate diferente
Sávio, da UFMG, comemora o novo debate sobre o tráfico de drogas, saindo do cenário do morro e do traficante como personagem principal, e chegando ao consumidor. “A parte da distribuição e do consumo sempre foi muito pouco discutida. Agora é que esse tema veio à tona”, diz o especialista em segurança pública e violência. Ele teme, porém, que o debate seja distorcido. “Criminalizar, a partir de agora, o usuário, também não resolverá o problema”, diz. “O que precisa ser feito é ampliar e fortalecer as políticas de tratamento, encarando a droga como questão de saúde pública.”

Outro dado revelador, do ponto de vista econômico dos usuários, é o acesso a sistemas de crédito no mercado financeiro. Quarenta e quatro por cento têm cartão de crédito, contra 17% da população em geral. Entre os que possuem cheque especial, o índice é de 35%, sendo que apenas 12% dos brasileiros contam com esse tipo de vantagem. Embora teoricamente mais confortáveis financeiramente, os consumidores de drogas costumam atrasar prestações de aluguel, água, luz e compras divididas. São 11%, contra 7% da população ao todo.

“(O estudo) mostra hábitos interessantes levantados ao longo da pesquisa. Cabe analisar se o costume de atrasar pagamentos tem a ver com a quantia gasta na compra de drogas”, analisa Neri. Segundo ele, o estudo pode ser um bom ponto de partida para analisar o perfil dos consumidores. “Ninguém tem condição de afirmar se os dados refletem toda a população que consome, mesmo aquela que não declara. Talvez só os traficantes tenham essa radiografia”, afirma o pesquisador. “Mas podemos intuir também que o sentimento de impunidade, e a voluntária decisão de se autodeclarar consumidor, seja maior entre os ricos.”

Presidiários
É também o jovem que protagoniza o problema carcerário e a mortalidade no trânsito do país. Um esquema estatístico elaborado pela FGV, de acordo com dados da população penitenciária brasileira, apontou os fatores de risco que podem levar uma pessoa a se tornar presidiária. O perfil mais crítico é o do homem, solteiro, com idade entre 18 e 35 anos, migrante, com seis ou menos anos de estudo e de cor parda ou negra. A variável de risco mais preponderante, porém, é o sexo. Homens têm cinco vezes mais chances de serem presos que mulheres.

No caso do trânsito, é também o homem, e jovem, a maior vítima. Dados de 2005 do Ministério da Saúde mostram que, numa população de 100 mil habitantes, morrem 45,39 homens e oito mulheres. Todos na faixa etária dos 15 aos 19 anos. Dos 20 aos 29, essa proporção passa de 18,32 homens para 2,88 mulheres. A pesquisa ressalta, entretanto, que o número de desastres fatais caiu quase 6% de 1992 a 2004.

Para George Felipe Dantas, coordenador do núcleo de Segurança Pública do Uni-DF, o jovem no olho do furacão é uma questão sociológica. “Na sociedade medieval e também na moderna, o homem está mais exposto à dinâmica social, que envolve criminalidade, drogas, trânsito”, afirma o especialista. “Como explicar o jovem como grupo de risco em quase todos os problemas, inclusive doenças como Aids? Faz parte do perfil do jovem passar por riscos.”

Diferentemente das mortes no trânsito e do consumo de drogas, em que o jovem rico é o protagonista, na questão penitenciária é o pobre a maior vítima. “Não é que os hormônios tenham classe social, só o tipo de manifestação é que muda”, diz Neri. Para Dantas, nada mais típico em países de primeiro mundo que a relação entre condição social e apenamento. Ele destaca, entretanto, que as deficiências no sistema jurídico também colaboram com a situação. “O pobre não tem acesso aos instrumentos de defesa, precisa contar com defensores públicos, quando existem.”

terça-feira, outubro 23, 2007

AGATHOCLES & RIISTETYT em BRASILIA???????

puts será??????????????????????

Zine Oficial - NAPALM DEATH - no FERROCK

Essa materia foi retiradada do site www.zineoficial.com.br acesse o site e baixe uma cópia do zine N 12

O maior banda de GRIND CORE do mundo vai tocar na Ceilândia, durante o 22º FERROCK, 28/10/2007.

A primeira atração internacional do FERROCK nesses 22 anos é mais que uma lenda. É verdade, senhoras e senhores: A NAPALM DEATH vai encerrar sua turnê pelo Brasil na Ceilândia, fechando o FERROCK 2007, dia 28 de outubro, domingo próximo.

Formada no Vilarejo de Meriden, próximo à cidade de Birmingham no ano de 1982 por Nicholas bullen e Miles Ratledge, o grupo é conhecido como inventor do estilo musical definido como grind core, sendo por isso mesmo a maior banda do mundo no estilo, misturando também influências death e thrash metal. Formada atualmente por Mark "Barney" Greenway (vocal), Mitch Harris (guitarra), Danny Herrera (bateria) e Shane Embury (baixo), desde o surgimento, a NAPALM DEATH semeou a fusão da agressão do punk, os blast beats, produção metálica e vocais extremamente guturais, influenciando bandas em todo planeta, como Nassum e Pig Destroyer, só para citar duas. Talvez essa seja sua única chance de ver os ingleses no DF. Não perca, change your life!!!!!

Atrações começam no sábado, dia 27
Para que você não perca nenhuma das atrações do 22º FERROCK, vamos destacar que o mais antigo Festival de Rock do DF começa no sábado, dia 27, na praça da Adminsitração da Ceilândia, às 15 horas. Não serão cobrados ingressos em REAIS nem em $Petrônios, mas é necessário levar um quilo de alimento não perecível. Todos os alimentos arrecadados serão doados à instituições de caridade. COLABORE!

FERROCK, 22 anos sem tirar de dentro: Façam as contas com a gente...
Vocês conhecem ou pelo menos já ouviram falar de algum festival que tenha chegado a vinte e uma edições ininterruptas?!? Nós do Zine Oficial não conhecemos nenhum além do FERROCK, iniciado em 1986 e na ativa até hoje.

Sem sair do trilho e acreditando cada vez mais na tríplice aliança - Fé, Revolução e Rock(*), que deu origem ao grupo cultural -, o festival FERROCK quebrará sua própria marca nos dias 27 e 28 de outubro de 2007, quando entra em sua 22ª edição com fôlego renovado, mesmo depois de terem tentado sufocar e matar o sonho por diversas vezes.

É realmente um marco, ainda mais se considerarmos que estamos falando de cultura em um país no qual a maioria dos políticos e a sociedade que os elege está pouco se lixando para isso...

Para não perder o mote do FERROCK, nós também não vamos perder a fé no Brasil. Mas nada melhor para debocharmos nós mesmos desse descaso em nossa casa, do que aplaudir uma banda de renome mundial. Aliás, que banda! A inglesa NAPALM DEATH, maior representante do estilo grind core no mundo será a primeira atração internacional do FERROCK nesses anos todos. Mais que merecido e que não pare por aí!
A NAPALM DEATH fará o último show de sua tour brasileira na Ceilândia, dia 28/10/2007, domingo. No mesmo dia estarão se apresentando: Dínamo Z, Káustica, Whisky 74, Corja (GO), Eryness (GO), Ressonância Mórfica (GO), Terror Revolucionário e Marcelo Nova, hoje radicado com sua nova banda em São Paulo, ex-líder da banda Camisa de Vênus e ex-parceiro do Raul Seixas (N.E.: “ ...toca Rauuulll!”).

O sábado será aberto pela banda Críticos, oriunda do Jardim Ingá (GO), seguida por Zé Recado & Tommy Nota, Six Stage, Boca Preta, Phrenesy, Rogério Rosso e Banda, Narcoze, Elffus (grande vencedora do Festival Prêmio da Torre de bandas de Rock 2007), Patrulha do Espaço (SP), Taurus (RJ) e Made in Brazil (SP) .

Logo, façam as contas, serão 20 bandas ajudando, junto com vocês, a assoprar as velas do 22º aniversário do FERROCK, um evento que nasceu nas ruas da Ceilândia e que nas ruas da Ceilândia continua.
Fellipe CDC

(*) O nome FERROCK foi dado em uma das reuniões do grupo, dia no qual nasceu a idéia de juntar as palavras de uma frase gerada no calor da discursão: “Boto fé... fé no rock e na revolução", nascia assim o nome FERROCK!

sexta-feira, outubro 19, 2007

CORREIO BRAZILIENSE - 19 OUTUBRO 2007 -seção FUZZBOX

CORREIO BRAZILIENSE - 19 OUTUBRO 2007 -seção FUZZBOX
Dito, escrito e feito. Como o Garagem antecipou há duas semanas, o Gama retoma o posto de pólo do rock n’ roll na capital. Estilos variados e de diversas vertentes, como metal, punk e versões mais tradicionais do ritmo, invadem a região quase todo fim de semana. Seguindo o rastro da banda finlandesa Rattus, que fez tremer as estruturas da cidade, o Teatro Galpãozinho receberá os tchecos do See You in Hell com toda a energia do crust, mistura de doom metal e temas politizados. As bandas Innocent Kids, Death Slam, Utgard Trolls e Murro no Olho completam o circuito. O show é amanhã, a partir das 18h. Ingressos: R$ 10.

quarta-feira, outubro 17, 2007

Uma prévia do show SEE YOU IN HELL

Entrevista SEE YOU IN HELL


ENTREVISTA SEE YOU IN HELL (entrevista surrupiada do site da banda SYIH)
POR FABIO (SICK TERROR)

Meu primeiro contato com o SEE YOU IN HELL, foi em 2001, quando adquiri um de seus compactos. Já de cara me chamou a atençao a garra e pegada da banda. Em 2004, o SICK TERROR tocou com eles dois shows, durante nossa 2s turne européia, e a banda ao vivo, era muito foda! Doente!! Recentemente tocamos novamente, e a evoluçao da banda é imensa, um som muito maduro, meio crust, meio hardcore japones! Entrevistei o Filip, simpático guitarrista do SEE YOU IN HELL, e uma das pessoas mais ativas na cena punk européia. Se preparando para a turne brasileira, que acontece em outubro de 2007, eles passarao pelas cidades de Sao Paulo, Brasília, Goiânia, Curitiba, Porto Alegre, Guaramirim, e outras. E nos 4 shows do Sul, estarao ao lado do Rattus e do Sick Terror. Se preparem! Argh!!Fabio (SICK TERROR)


1) Oi, Filip, como voce vai? Por favor, introduza voce dentro da cena punk, e me fale sobre o SEE YOU IN HELL, quando começaram, turnes, material lançado!!
Oi, Fábio, estou muito bem, pouca coisa está acontecendo durante o inverno(fevereiro) por aqui... estamos apenas ensaiando muito para nossas próximas gravaçoes, para nosso segundo LP, guardando dinheiro para comprar os tickets para o Brasil e semana que vem tocaremos com o GRIDE e LAHAR, e estamos muito ansiosos para isso.
SEE YOU IN HELL começou em 1999, quando minha banda anterior, MRTVA BUDOUCNOST, começou a estagnar(e finalmente acabou em abril de 2000). Após algumas mudanças na formaçao, a formaçao é: Jozka a.k.a. Joseph {vocals + auto-destruiçao}, Tom Hell {baixo}, Beno {bateria} e eu, Filip, na Guitarra. Todos nós estamos na faixa etária de 30 anos, e todos temos família e filhos. Mas é claro que isso nao nos impede de tocar violentamente hardcore/thrash/crust!! Atualmente estamos praticando com nosso amigo Paaya, na segunda guitarra, ele toca também no FESTA DESPERATO e PRIPYAT(duas excelentes bandas de nossa cidade, Brno! Check: http://email.seznam.cz/redir?http://www.myspace.com/festadesperato, www.pripyat86.com). Ele irá tocar conosco no Brasil e tambem em alguns festivais durante o verao Checo.No começo, SEE YOU IN HELL(entre 99 e 00), soava mais como as bandas do selo Ebullition/ CrimethiInc.(mas muito pior!!haha), mas após a mudança do baterista em 2002 e tendo Benyo tocando para nós(que é um dos punks mais antigos e ativos da cena de nossa cidade ? ele tocava no início dos anos 90 numa banda chamada LOS SOMMROS, lançaram um ep com o DISCLOSE na época), nós mudamos nosso estilo drasticamente. Atualmente nós tocamos um hardcore sujo e distorcido, influenciado pelo Hardcore Japones, bandas como JUDGEMENT, ASSFORT, FORWARD, GOUKA, PADLOCK, D.S.B.etc. Algumas das letras antigas, eram mais políticas, depressivas, e as novas sao mais sobre energia, esperança, lutar contra coisas difíceis que nos fodem o tempo todo. Nós cantamos em Checo, e sempre providenciamos traduçoes.
Nós lançamos 3 splits EP?s, um EP e um LP/CD, e algumas demos, e também algumas coletâneas. Eu recomendo para conhecer nosso trabalho, nosso LP/CD, chamado : Umet se prodat/Market Your Self, e nosso split EP com o MASS GENOCIDE PROCESS. Nós estamos planejando gravar em abril, nosso segundo LP. Ele se chamará 'UTOK', que significa Ataque, que será lançado pelos selos INSANE SOCIETY e PHOBIA RECORDS, em LP e CD.
Espero poder gravar também, mais para o final do ano, músicas para uma coletânea com as bandas raw punk/crust/fastcore de nossa cidade, pois seria muito legal documentar esse momento que vive nossa cena/cidade, com tantas bandas boas, como FESTA DESPERATO {que tocou com o SICK TERROR na Rep. Checa e Eslováquia em todos os shows da turne de 2004), BASTO, RISPOSTA, SCARTO, ZEMEZLUC, PRIPYAT, REAKCE NA ZMENU, CORE BASTARDS, MAD PIGS...Sobre gigs, nós tocamos aproximadamente 200 shows até agora, incluindo 4 turnes européias(duas com o GRIDE, e duas com HOMO CONSUMERS) e exceto a Escandinávia e alguns outros poucos países, tocamos em quase toda a Europa. Uma das melhores turnes foram no Reino Unido em 2004, e os shows na França com o GRIDE, em 2003, mas geralmente preferimos os shows na Rep. Checa e na Eslováquia. Em abril e maio do ano passado, excursionamos pelo Japao, sendo assim, a primeira banda de Punk Hardcore da Rep. Checa a tocar por lá. E foi excelente. Nós tocamos 10 shows, a maioria deles em Tóquio, mas tocamos também em Nagoya, Kochi e Osaka. Nós tocamos com umas 50 bandas japonesas, e a maioria delas, cheias de energia, nunca parando de se mexer, e com um som muito alto e distorcido! Nós tocamos com FRAMTID, CROW, DISCLOSE, CONTRAST ATTITUDE, EFFIGY, ASBESTOS, AGE, DERIDE, ACROSTIX, J.U.U.M., NK6, DUDMAN, VOCO PROTESTA, SU19B, PADLOCK, IDORA... E também tivemos muitas festas pós shows, na tradiçao japonesa, em restaurantes! Por exemplo, com os punks em Mie(caras da banda CONTRAST ATTITUDE e outras locais), ou com os caras do VIVISICK e ANODE em Tóquio... tempos muito legais!! Tem uma galeria lotada de fotos em nosso site, da turne do Japao, e em nosso 2nd LP, será lançado uma ediçao limitada com capa especial, e DVD gratuito, com 3 horas sobre nossa turne.
Tocamos muito também em nossa cidade natal, estamos sempre organizando shows, com nosso coletivo UNITED CRUSTIES, regulamente desde 2003. Nós tocamos por aqui com muitas bandas, como SEVERED HEAD OF STATE, TRAGEDY, SICK TERROR, MIGRA VIOLENTA, LIFE SENTENCE, FUCKED UP, BORN DEAD ICONS, GIUDA etc

2) Meu selo, Usina de Sangue, irá lançar, para promover a turne, seu primeiro full lenght no formato de CD. Me fale sobre esse disco. Quando foi composto, influencias, a versao japonesa, e mais?
Ele nao é bem um disco novo? nós gravamos ele em Maio de 2004, exatamente quando o SICK TERROR estava excursionando por aqui...e tínhamos que dirigir todo dia do estúdio para os shows que tocamos juntos, e de lá, de volta para o Estúdio... haha!
Ele foi originalmente lançado no verao(julho) de 2004, nas versoes LP e fita cassete, por 3 selos muito fodas da Rep. Checa, INSANE SOCIERTY, ULTIMA RATIO e PHOBIA RECORDS, que lançaram 1000 cópias, e mais tarde, a ULTIMA RATIO prensou mais 500 cópias. Nós sempre procuramos ter nossos lançamentos, distribuídos da melhor e mais barata forma possível, portanto, sempre procuramos outras formas de lançá-lo. Portanto, existem re-lançamentos desse álbum, nos seguintes formatos: em fita cassete, na Croácia e Indonésia, em Cd no México e Japao, e em breve, no formato de cd no Brasil. E também em fita na Rússia! Entao, em total atingimos algumas milhares de cópias ao redor do mundo, o que é realmente incrível! Um grande trabalho, abrangendo um grande número de pessoas envolvidas, ao redor do mundo, num grande exemplo da co-operaçao internacional da cena.Nossas influencias? Apenas hardcore rápido, cru, e de saco cheio da vida! Nada de emo, metal, pop punk.

3) Já excurcionei a Rep.Checa várias vezes, e sempre me deparei com uma cena muito organizada, com excelentes bandas, punks loucos, grinders, metalheads, todos juntos, muita diversao nos shows. Como está indo a cena? Bandas novas? Lugares bons para tocar?
Bem, eu nao quero promover a nossa cena de uma forma tao explícita, mas honestamente, posso garantir que é um dos melhores lugares para se tocar no mundo. Muitas bandas gringas vem tocar aqui, e falam que sao os melhores shows que eles tocaram. Falam ainda mais de lugares no leste da Rep. Checa, e esses lugares sao realmente excelentes para se tocar. Yacht Club, em Brno, Vrah Club/Roznov, cidades como Jihlava, Slavonice, Napajedla, Uh. Hradiste, etc...Eu acho que as pessoas aqui nao estao cansadas e de saco cheio de hardcore/punk e continuam apreciando quando boas bandas vem para cá e tocam bem pra cacete muito alto! Também temos muitas pessoas envolvidas que amam o que fazer, envolvidos com bandas, selos, zines, shows, coletivos.E tem muitas pessoas interessadas em grindcore, thrash, raw punk, crust... Eu acho q a cena vive um excelente momento agora, e quase toda vez que voltamos de show na Europa Ocidental, nós imediatamente percebemos isso, de como as pessoas reagem de forma louca por aqui.
Seguem alguns excelentes nomes: GRIDE, HOMO CONSUMENS , LAHAR, COMPLICITE CANDIDE, FESTA DESPERATO, ZEMEZLUC, AD CALENDAS GRAECAS, MASSGENOCIDE PROCESS, LYCANTHROPHY, GUIDED CRADLE, MALIGNANT TUMOUR, INNOXIA CORPORA, DEMARCHE, PRUMYSLOVA SMRT, DEZINFEKCE , SICHERHATE SYSTEM, STOLEN, V.I.R., SPES EREPTA, BALACLAVA, RISPOSTA, SCARTO, THEMA 11? temos muitas bandas boas? chequem nosso site, vcs podem achar link para essas bandas.

4) O Lançamento de seu cd no Brasil, visa a divulgaçao da esperada turne brasileira do SEE YOU IN HELL. O que vc espera? O que podemos esperar?
Claro!! Será em outubro de 2007! Somos totalmente interessados em tocar em novos países, mas apenas onde o punk hardcore é realmente forte, dedicada e ativa. Isto nao necessariamente significa que ela tenha que ser grande, mas tem que ser autentica. Estamos cansados de tocar por anos para 15 garotos entendiados na Alemanha, Bélgica ou Holanda, parece ser apenas perda de tempo, sentimos que as pessoas nos tratam diferente só porque nao somos uma banda americana... Eu espero muita coisa do Brasil, será muito foda... E eu ouvi muitas coisas boas sobre tocar no Brasil, quando conversei com os caras do FORÇA MACABRA e VIVISICK!

5) O que voce conhece da cena brasileira?? Voces encontraram recentemente, os caras do Armagedom por ai? Eles me contaram belas histórias sobre essa noite!
Eu tenho cópias originais de todos os discos cruciais da cena brasileira dos anos 80, como SUB, GRITO SUBURBANO, ATAQUE SONORO, CONTRA ATAQUE, ABC HARDCORE, e eu e nosso vocalista, somos muito fans de bandas como ARMAGEDOM, OLHO SECO, LOBOTOMIA, CÓLERA, RATOS DE PORAO, ULSTER etc... Das bandas atuais, conhecemos quase todos que excursionaram pela Europa recentemente, como SOCIAL CHAOS, SICK TERROR, ROT, EXECRADORES, FDS, ARMAGEDOM, e foi muito interessante encontrar essas pessoas, e ver que todos foram muito comunicativos e amigos, e também todos muito entusiasmados com o punk hardcore, além de ter sido uma honra e prazer tocar com eles, e organizar os shows deles, honestamente! Está atitude espontânea e amiga, ás vezes falta quando encontramos pessoas da Europa Ocidental... mas com bandas sul americanas foi sempre muito legal de se ter contato, conhecer essas pessoas ? me parece que a cena brasileira é realmente grande, e cheia de energia. Conheço algumas outras bandas também, e gostamos muito como : DESASTRE, BESTHOVEN, NEUROSE URBANA, MUKEKA DI RATO, ABUSO SONORO, DISCARGA, INFECT... Eu também gostei muito dos shows do POINT OF NO RETURN e I SHOT CYRUS, alguns anos atrás. Nos anos 90?s, eu costumava tocar numa banda chamada MRTVA BUDOUCNOST. Eu me lembro de pegar um monte de fitas cassetes e vinil, de muitas bandas grind/noise NOISE, MAYHEM DECAY CUDGEL, INDUSTRIAL NOISE, EXTREMA AFLICAO CRUEL, CONTRASTE BIZARRO, ACAO POSITIVE, YOUTH AGAINST CONFORMITY, MASHER... bandas muito barulhentas e sujas! Bom, voce me perguntou sobre o ARMAGEDOM, nós tocamos apenas um show juntos, na Alemanha, em setembro de 2005, quando nós estávamos em nosso caminho para nossa turne na Inglaterra, um show com apenas 30 ou 40 pessoas em uma pequena cidade da Alemanha, e nós simplesmente amamos o show do ARMAGEDOM, foi excelente. Foi sem dúvida a melhor banda que nós tocamos em duas semanas de turne, e espero poder tocar de novo com eles!

NA NET


AO VIVO
Serviço:

SEE YOU IN HELL (THECA), UTGARD TROLLS, INNOCENT KIDS, DEATH SLAM, MURRO NO OLHO, DISFORME
Quando? 20 de Outubro 2007
Quanto? R$ 10,00 preço unico17h,
Onde? : Galpãozinho - GAMA/DF(Ao lado da rodoviária do Gama, próximo a 14ª Delegacia)Produção: Coletivo Caga Sangue Thrash

domingo, outubro 14, 2007

SARCOFÁGO E POSSESSED juntos????????


Olha o que eu achei no site official do possessed.

Achei esse comentario tambem no site Novo Metal

M. JOKER @ (08/10/2007 - 18:41) volta em termos...
"pode ser chamado de volta pois estavamos a 16 anos sem tocar juntos (m. joker, incubus e jhasko) mas os shows serão como tributo ao sarcófago e não como somente sarcófago...em todo caso estamos compondo sons novos e gravaremos algo logo independente de com qual
nome...hailz..."

Zine Oficial do Face do Chaos 4 leia agora


Zine Oficial circula impresso em formato de bolso pelo underground do DF e Entorno. o site www.zineoficial com.br armazena versões em PDF fiéis às impressas. Cada número é disponibilizado imediatamente após ter saído da gráfica. Se você não conseguiu pegar um exemplar em papel, pode baixá-lo aqui e ler no computador. Para isso, clique com o botão direito do mouse em cima da capa de cada edição, mostradas , e selecione a opção "SALVAR DESTINO COMO". Em seguida, escolha uma pasta em seu computador e clique em "SALVAR". O download demora em média cinco minutos, mas após baixado o arquivo fica leve e com excelente legibilidade.
http://www.zineoficial.com.br/gifs/zineoficial11.pdf

sexta-feira, outubro 05, 2007

Face do chaos no Correio Brasiliense

Gamados no rock
Dois festivais neste fim de semana destacam a força da cena fora do Plano Piloto com atração internacional e dobradinha de shows dos veteranos do A.R.D.
Daniela Paiva
Da equipe do Correio
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Os olhos egocêntricos do Plano Piloto podem até não enxergar para fora do eixo. Mas, enquanto Brasília ainda titubeia na reapropriação do bastião de capital do rock, o Gama luta para conquistar os próprios títulos. Aliás, já se fala em um deles: “O Galpãozinho é o CBGB (antigo reduto punk de Nova York) do Gama”, arrisca o produtor Amarildo Adriano. O fato é que a cidade faz a sua parte. “Chego a sonhar que a gente está vivendo um grande revival do Gama nos anos 1980, quando aqui era um caldeirão de produção cultural que movimentava todo o Distrito Federal”, vislumbra Gilmar Santos, vocalista do A.R.D..

A veterana banda de protesto é a atração dos dois festivais que chacoalham o Gama neste fim de semana. Amanhã, apresenta-se ao lado dos finlandeses do Rattus, que vêm pela primeira vez a Brasília, e das conterrâneas Into The Dust, Terror Revolucionário, Os Maltrapilhos e Besthöven, no Galpãozinho, pelo Festival Face do Chaos. O evento começa às 17h e os ingressos custam R$ 10 (antecipados) e R$ 15 (na hora).

O A.R.D. lança o primeiro CD, Síndrome de emputecimento progressivo, e no dia seguinte repete, na oitava edição do Festival Rock Cerrado (a partir das 15h, no estacionamento do antigo Supermercado Champion, com entrada franca), o discurso focado nas questões sociais. Tocam também 10Zer04, Kábula, Cromonato, Lúpulos e Cereais Não Maltados, Faces do Caos, Magna Speel, Black Bulldog, Bruto e, mais uma vez, Into The Dust.

Gilmar, 43 anos, enumera outras iniciativas que representam o aquecimento da cultural local, como as produções teatrais, os motoclubes e o retorno do grupo Os Parasitas. Não, eles não são uma banda, ainda que, até hoje, desde que foram criados, há mais de 20 anos, muitos confundam a ação do coletivo Os Parasitas na ribalta com o palco. “Ninguém toca nada, no máximo um acorde”, brinca Carlos Trindade, 39. “Eram só uns caras que se juntaram para curtir rock n’ roll e com vontade de fazer eventos para isso.” Em 1986, Os Parasitas – com integrantes de dois grupos de teatro – produziram o 1º Rock Cerrado do Gama, que reuniu mais de 2 mil pessoas.

O coletivo chegou a ser formado por 40 pessoas, mas configurou um núcleo de oito produtores ativos, que sacudia o Gama até com concurso de beleza. “Produzíamos excursões, teatro, música, tínhamos vários projetos nas escolas, outros festivais”, enumera Carlos, que se orgulha de, num festival, ter “lucrado” a ponto de arrecadar dinheiro para comprar um saquinho de leite e oito pães. “O primeiro Cerrado do Gama foi em cima de um palco de madeira que construímos em menos de 40 horas na base de algumas vodcazinhas.”

Trabalho e família levaram Os Parasitas a transitar por outras atividades a partir de 1992, mas os amigos nunca deixaram de dividir copos nos botecos da cidade. Em 1998, um dos integrantes, Genival, o Dragon, morreu. O grupo resolveu homenagear o amigo e retomar a produção cultural depois de muita insistência de um novo Parasita, Marcos Paulo, da banda Black Bulldog. “Ele freqüentava todos os festivais quando tinha 12, 13 anos. Dizia que um dia iria tocar no Rock Cerrado”, afirma Carlos.

Nuvem branca
O retorno ocorre, pelo visto, em boa hora. “Apareceu uma nuvem branca no Gama e pairou. Tudo acontece por aqui. As pessoas pararam de esperar, tem muita banda. Pensamos que apenas 10 se interessariam pelo festival, mas recebemos mais de 50 inscrições.” O festival mantém o objetivo anterior: abrir o palco para novatos e convocar os que estão na estrada há algum tempo. “Melhorou, mas ainda falta espaço”, avalia Carlos.

Para Amarildo Adriano, 36, que produz o Face do Chaos junto com A.R.D. e o coletivo Caga Sangue, o CBGB do Gama faz a diferença, pois está ao lado da rodoviária, o que facilita o acesso a moradores de todas as cidades, abarca uma platéia de bom tamanho, de até 400 pessoas, e não oferece custo aos produtores. No entanto, ele aponta que o cenário musical nunca se apagou. “Aqui há uma cena grande e diversificada. Nunca deixou de ser um pólo cultural. O problema das satélites é que o Plano Piloto é mais visível aos olhos da imprensa”, alfineta.

Amarildo cita a banda de um homem só Besthöven, com discos lançados em diversos países da Europa e apenas um LP no Brasil, como exemplo da produtividade local. O Besthöven existe há 17 anos. Os brasilienses terão rara oportunidade de ver o solista Robson Fofão no palco no Face do Chaos. “Uma vez por ano eu junto os amigos para tocar”, diz Fofão, 32, que exporta o crust do Besthöven para o mundo. O que uma porção brasiliense não vê, outros capturam bem aí afora.

FESTIVAL FACE DO CHAOS 4ª EDIÇÃO
Show com a banda finlandesa de hardcore Rattus. Participação das brasilienses Into The Dust, Os Maltrapilhos, Terror Revolucionário, Besthöven e A.R.D. Amanhã, às 17h, no Teatro Galpãozinho do Gama.
Ingressos: R$ 10 (antecipados) e R$ 15 (na hora)
ABRIU PRO ROCK (GAMA)
BERLIN DISCOS (CONIC)
PORÃO 666 (TAGUÁ).


FESTIVAL ROCK CERRADO 8ª EDIÇÃO
Show com as bandas 10Zer04, Kábula, Cromonato, Lúpulos e Cereais Não Maltados, Into The Dust, Faces do Chaos e as convidadas Magna Peels, Black Bulldog, ARD e Bruto. No domingo, a partir das 15h, no estacionamento do antigo Supermercado Champion (Gama). Entrada franca

domingo, setembro 30, 2007

Release show FACE DO CHAOS 4 RATTUS EM BRASILIA



FACE DO CHAOS Hardcore Metal Festival 2007Festival Face do Chaos é um festival underground dedicado a bandas de Hardcore e Metal. A 1ª edição aconteceu em 1994 na época usamos esse nome em comeoração de 10 anos da banda ARD.

Em 2005 novamente usamos o nome Face do Chaos pra comemorar 20 anos de ARD, a receptividade foi tamanha que resolvemos dar continuidade ao projeto.

2006 novamente o Face do chaos um sucesso de publico e de organização. Mas desta vez trouxemos a lenda do Metal dos anos 80 a banda HOLOCAUSTO.

2007Em sua 4ª Eddição e com a parceria do coletivo Caga sangue traremos o RATTUS a lenda Finlandesa, um sonho pros amantes do Hardcore e o que é melhor: no GALPÃOZINHO.

APAREÇAM PORQUE AQUI O ROCK É ORIGINAL

Aviso aos navegantes Conselhos bem úteis.

Se você é daqueles que preferem ficar na porta do show: FIQUE EM CASA, NA FRENTE DA TV!

Se você é daqueles que preferem comprar birita na porta do show em vez de comprar seu ingresso: VÁ PRO BUTECO. LÁ NÃO PAGA PRA ENTRAR!

Se você é daqueles que preferem ir pra show pra arrumar treta: ARRUME ALGUÉM PRA NAMORAR!

Se você é daqueles que não gostam de barulho: VÁ OUVIR METAL MELODICO, HC MELODICO ou PAGODE!

Serviço:

FACE DO CHAOS 4 HARDCORE METAL FESTIVAL

Bandas: RATTUS (Finlandia),

ARD,

TERROR REVOLUCIONARIO,

BESTHOVEN,

OS MALTRAPILHOS,

INTO THE DUST.

Quando? 6 de Outubro 2007 Quanto?

ATECIPADOS R$ 10,00 h,

ABRIU PRO ROCK (GAMA)

BERLIN DISCOS (CONIC)

PORÃO 666 (TAGUÁ)

depois será R$ 15,00.

Onde? : Galpãozinho - GAMA/DF

(Ao lado da rodoviária do Gama, próximo a 24ª Delegacia)Produção: Coletivo Caga Sangue, Thrash ARD, OsubversivO zine

http://www.osubversivozine.blogspot.com/

http://www.zineoficial.com.br/
PERFIL ORKUT

sábado, setembro 22, 2007

+ DxFxCx - EUROPE 2007 - VAI SE FUDER NO INVERNO TOUR


Mais uma banda de Brasilia se aventura em terras estrangeiras. o DFC parte na proxima semana para sua primeira tour na Europa.
OSUB diz:
O DFC esta prestes a embarcar para a primeira tour na zooropa assim batizada em portugues mesmo "EUROPE 2007 - VAI SE FUDER NO INVERNO TOUR ". Qual é a expectativa de vcs em relação a esta tour?

DxFxCx:
Cara na verdade não dá pra saber o que nos espera por lá. Todo mundo que foi elogia mais do que reclama então a nossa expectativa é mesmo de fazer bons shows e bons contatos por lá e de quebra conhecer o velho mundo e tomar uma cervejas de playboy na faixa.

OSUB : o DFC é a segunda banda de Brasilia a excurcionar lá fora. A ida de vcs ajudará a divulgar mais a cena de Brasilia podendo ajudar a arrombar as portas das zooropas. Quantos show vcs faram? me parece que vcs tocaram quase todo dia
DxFxCx : São 29 dias em 12 paises (Holanda, Belgica, França, Espanha, Portugal, Italia, Eslovenia, Croacia, Hungria, Polonia , Rep. Tcheca e Alemanha) estou tentanto confirmar os 29 shows. Queremos tocar o máximo que conseguirmos, até porque se tem show temos onde dormir e o que comer,senão estamos na rua hehehe Vai ser uma correria fenomenal até porque tem algumas distancias que são muito longas mesmo, mas vai dar tudo certo. Espero que outras bandas daqui se animem pra ir tambem, pois o Distrito Federal tem muita coisa boa pra mostrar pro mundo e precisamos mesmo disseminar essa doença.

OSUB:Tulio eu li muita mensagem de otimismo na net para que essa tour dê certo, acho q esse é um sentimento geral pra quem gosta da banda. Então BOA sorte e traz umas paradas de lá. até a volta
DxFxCx :Valeu você mais uma vez pela força Amarildo. Estamos nos preparando ha alugum tempo pra esse role e tenho certeza que vai dar tudo certo. Agradeço a força de todo mundo que escreveu ou comentou. As informações completas das datas da tour estão em www.myspace.com/dfc. É isso então! Vamos nos fuder no inverno!

segunda-feira, setembro 17, 2007

Disclopedia sobre BRASILIA.


Sacanagem! Tão falando mal da minha cidade!!
Você sobre Brasília

Brasília ser cidade feia! Brasília queimar índio!
Yán Vonhé Metsyuimi, índio yanomami sobre Brasília

Na Rússia, o índio queima VOCÊ!!!
Reversal Russa sobre Brasília

Se Brasília fosse boa, Niemeyer moraria nela.
Dercy Gonçalves sobre capital dos %$&*

Minha primeira Bravília foi uma feffenta e feif, avul calfinha.
Lula sobre Brasília

Brasíia é a capital da Bolívia?
George W. Bush sobre Brasília

Oh, sí, yo amo Buenos Aires, Maradona, tango... O quê!?! Essa não é a capital do Brasil?
Oscar Wilde sobre capital do Brasil

Eu roubo muito (jogando baralho), parece até que eu nasci em Brasília.
Daniela Cicarelli sobre os hábitos pouco ortodoxos do povo de Brasília

A nova Brasília 4 portas é um espetáculo
Kent Kohm Vaisi Fulder von Chuppenpaus, Presidente da Volks - Década de 1970

MÍgUhhh VaMu pÚh PÁtIu BrAxXiL HoJI?
EMO convidando outro EMO para o point dos emos em Brasília,Pátio Brasil Shopping


Fala aê fii, di boa fi? bora pru pier hoje véi, fih, jow, mano?
Adolescente playboy se programando para o sábado a noite

Tô chegando, tô na ponte!!
Brasiliense ao celular, dizendo a mentira mais conhecida de Brasília

Minha Brasília amarela tá de portas abertas pra mode a gente se amar, pelados em Santos!
Mamonas Assassinas, defuntos cantores sobre a famosa Brasília amarela

Já tive esse carro!
Juca Chaves sobre Brasília

Eu também!
Sr. Barriga sobre Brasília

Aí, chefia! Pode vigiar aí?!
Um dos milhões de vigias de carros de Brasília

Vai ver se eu tô na esquina!
Wally, sobre Brasília
Você quis dizer: Buenos Aires.



Peculiar cumprimento utilizado em BrasíliaBrasília (apelidada de Disney brasileira), vulgo BSB, é a maior cidade do interior de Goiás. Ela está localizada na Fazenda Distrito Federal de propriedade da família Roriz-cida. Foi construída durante o governo de Juscelino Kubitschek, presidente com quem todos os atuais presidentes querem se comparar, na tentativa de chegar perto de um mineiro safado que conseguiu fazer a maior obra superfaturada da história e ainda ser reconhecido como "estadista".
Brasília, também conhecida pelos locais como "BRASILA" (caixa alta sic), e assinada nos cheques como BSB, também é muito conhecida como o maior presídio de segurança mínima do Brasil, é lá que a cada 4 anos, cidadões de todo o pais escolhem os ladrões mais perigosos dos seus estados para ficarem presos ( presos? ). Brasília é o lugar em que se paga caro por tudo, uma garrafa de cerveja nos bares mais pé-de-chinelo custa em torno de 3,50, enquanto em outros lugares custa 1,50 de vez em quando você encontra por 4 reais.

Bras-Ilha é outra denominação que faz sentido. Aqui vive a maior população de retirantes que comprou diploma só pra passar em concurso público, ganhou um trocos, mas continua ignorante do mesmo jeito e acha que virou gente. O termo também é justo em vista de ser considerada a "Ilha da Fantasia" do Brasil, sendo entrecortada constantemente pelo meio de transporte típico local que é o famoso Trem-da-Alegria.

quinta-feira, setembro 06, 2007

Os cabeloduro



Uma banda que foi uma das melhores do Punk Rock brasiliense anuncia a volta da formação original: Beto Podrinho, Gazu, Ralph e Daniel.
Esperamos q o retorno desta formação seja tbm o retorno ao som que os tornaram conhecidos e respeitados.

domingo, setembro 02, 2007

Maus, o holocausto em quadrinhos


MATERIA RETIRADA DO SITE http://www.universohq.com/
Uma história que mostra ao leitor, de maneira inusitada, com os judeus sendo representados por ratos, os horrores da segunda guerra mundial

por Marcelo Naranjo

A segunda guerra mundial, um dos tantos marcos cruéis na história da humanidade, rende, até hoje, estudos, livros, ensaios e filmagens. Porém, um dos mais marcantes e verdadeiros relatos do que aconteceu em meio à tragédia que teve início na Alemanha foi apresentado ao mundo na forma de uma história em quadrinhos. Maus, de Art Spiegelman, publicado no Brasil pela Editora Brasiliense, em duas partes (formato livro), nos traz um impressionante relato da trajetória de um Judeu em meio à guerra.

O judeu em questão é o pai do autor, que é apresentado na história já como uma pessoa de idade, narrando ao filho sua passagem pela guerra. Portanto, o livro é baseado em fatos reais, um relato detalhado, minucioso até, que nos apresenta tudo em detalhes, inclusive a personalidade das pessoas envolvidas, principalmente do protagonista, mesquinho, avarento e racista, embora inteligente, perspicaz, dotado de uma intuição fantástica e, principalmente, de muita, muita sorte.

Em Maus, mais que os desenhos, o que salta aos olhos é o roteiro. Os personagens são muito bem caracterizados, têm vida própria, pulsante. É difícil permanecer indiferente à leitura desta obra. A crueldade dos fatos é gritante, machuca, incomoda. A qualidade com que o autor associa texto e imagens é tal, que é impossível não imaginar na própria pele a dor, a angústia, o medo e o terror impostos pelos nazistas.

A caracterização dos personagens é um capítulo à parte. Os judeus são retratados como ratos, os alemães como gatos, os americanos como cachorros e os poloneses como porcos. Isso não diminui a grandeza da obra. Pelo contrário! Aumenta ainda mais, pois, além da originalidade, torna a leitura ainda mais fluente. Outro mérito é o humor, muitas vezes ácido e corrosivo, mas sempre inteligente.

Os personagens secundários, alguns com passagens relâmpagos pela história, são marcantes. São diversos fatos ocorridos ao redor do protagonista, em toda sua caminhada no decorrer da guerra. Homens, mulheres, velhos, jovens e crianças, todos jogados a um destino incerto e quase sempre terrível, tentando, de todas as maneiras, possíveis e impossíveis, buscar a sobrevivência através da esperança, uma esperança vã, que não resiste à certeza dos fatos. E a única certeza, para as vitimas dessa guerra, era a morte.

Infelizmente, não posso entrar em maiores detalhes, pois estragaria as surpresas que ocorrem no decorrer da leitura, página após página. Mas devo dizer que é tão envolvente, que não existe a possibilidade do leitor parar a leitura no meio. É um frenesi! Você começa e só parar no final.

Por fim, na minha humilde opinião, toda grande obra fica gravada em nossa memória, e nos faz refletir. "Maus" encaixa-se nessa categoria. Tente colocar-se no lugar do personagem principal, e você entenderá o que quero dizer. Além do que, com certeza, nunca mais você colocará comida no prato e deixará sobras...

Spiegelman foi procurado por diversas vezes com propostas para transformar a obra em filme, porém recusou-se. "Não entendo porque em nossa cultura ninguém parece acreditar que algo não é real, até que seja transformado em filme", declarou. Em sua opinião, Maus encontrou seu formato ideal nos quadrinhos.

Imprescindível tanto para colecionadores de HQ's quanto para aqueles que apreciam obras literárias, Maus não deve faltar em nenhuma biblioteca particular que se preze.

sábado, setembro 01, 2007

Agora os burgueses estão contra o automóvel!


o carro não é mais um privilégio das dondocas
Estou ouvindo negro Drama dos Racionais, quer mais?
Eu estudei numa universidade federal, UnB, e sempre vi que os filhos da elite quando passavam no vestibular ganhavam um carro, veja você. Me perturbava muito o fato de que numa universidade, onde os calouros tinham 17, 18 anos, os estacionamentos eram lotados! O carro sempre foi um instrumento de poder e status da burguesia. Muitos anúncios publicitários, aqui e alhures, faziam e fazem referência ao vestibular aludindo `a anedota de que o garoto vai ganhar um carro zero por ter passado no vestiba, além de raspar a cabeça (detalhe).
Lembro-me de um texto de um articulista de Carta Capital, com um nome eslavo muito complicado, que dizia que o playboy-tira-onda, e assassino, que vemos no trânsito é fruto de nossa mentalidade doente. O automóvel, quando era um bem dos muito privilegiados, servia como joguete para os burgueses afrontarem quem caminhava pelas avenidas, antes feitas para os cavalos e os pedestres. Os que tinham carro passaram, então, a jogá-los contra os que “invadiam” as ruas. E até hoje é assim. Pois bem.
Acabo de ler um artigo no blog do Noblat, esse feiticeiro, uma crítica ao automóvel! Ora, direis, ouvir estrelas? O texto é assinado por uma pós-doutora em engenharia química - a velha fórmula subdesenvolvida do especialista que fala porque tem PHD e pedigree - faço uma ressalva para dizer que o melhor presidente que este país já teve é semi-analfabeto! E o que dizia esse artigo, veja uns trechos muito significativos: “Ela chama (cita Noblat) a atenção para o caso da produção de aço em seu estado (MS), que majoritariamente se destina à produção automotiva, denunciado (sic) a relação entre o consumo de recursos naturais para produção do aço, o ‘sucesso’ da indústria automobilística e o papel do governo brasileiro nessa tragédia do desmatamento, mostrando que o tipo de crescimento viabilizado econômica e politicamente pelo Estado é a mãe da maioria das tragédias nacionais”.
Quer saber porque ela formulou esse eloqüente diagnóstico? Porque, no Brasil, os pobres, ou quase isso, estão podendo comprar automóvel! O fato de o Brasil está vendendo muitos automóveis não é sinal de desenvolvimento, é sinal de atraso, diz a doutora, em seu laptop acoplado ao seu carrão! Mas eu li, em todos os jornalões, a alegoria de que a China mostrava para o mundo que crescia com vigor porque a imagem das anacrônicas bicicletas estavam sendo substituídas por automóveis! Então o automóvel na China é sinal de progresso, no Brasil do monoglota Lula da Silva é exatamente o contrário?
Na semana passada, um editorial do Jornal de Brasília (como escrevem mal e porcamente os nossos editorialistas) contava uma expressiva anedota: O editorialista estava em um bar e chegou um vendedor de amendoim, passou pelas mesas, vendeu e depois “abriu o porta-malas de seu Celta zerinho” e depositou ali os amendoins e seguiu para outro bar. A cena fez o “filósofo” pensar nos engarrafamentos, veja você, e que tem automóveis demais nas ruas, “até um comprador de amendoim já tem um carro”, disse o escriba espantado. Ele então propôs que o governo investisse mais em transporte público! Ou seja, enquanto ele e os amiguinhos dele estavam indo e vindo de automóvel os engarrafamentos eram suportáveis, mas que um vendedor de amendoim tivesse carro e parasse ao lado dele em um engarrafamento já era demais.
Não querendo admitir preconceito social, agora inventaram preocupação ambiental. Que se dane que no mundo inteiro vendam toneladas e zilhões de automóveis, no Brasil, carro vendido pra pobre polui e desmata. Acompanhe o raciocínio da pós-doutora: “Todos os dias, são derrubadas mais de 120.000 árvores da floresta amazônica para sustentar os fornos do pólo siderúrgico de Carajás (para produzir automóveis), situado no sul do estado do Pará. Por isso, aquela região é conhecida como o Arco do Desmatamento da Amazônia, que inclui também o sul do estado do Maranhão, e onde está ocorrendo a maior devastação da floresta amazônica”. E ela escreveu esse monstrengo no jornal da Sociedade Brasileira para o Progresso da Ciência! Ou seja, o carro dela, do filho dela que passou no vestiba e o carro dos amiguinhos dela nunca devastaram nada, mas agora que Lula inventou de vender carro zero pra vendedor de amendoim...
Quando Collor abriu o mercado brasileiro para chicletes e carrões importados todos aplaudiram, agora que os carros 1.0 começaram a ser vendidos a rodo a sociedade quer metrô, trem e ônibus de qualidade, senão a empregada chega de carro e joga por terra o status da dondoca motorizada. O povo passou a comer melhor, daqui a pouco aparecerá uma pós-doutora ambientalista perguntando se vamos permitir desmatar o Brasil para produzir comida pra essa gente desdentada. Diabos, por que a gente não tem um Voltaire?

Lelê Teles.

QUANDO CHEGARAM AQUI


HOMEM ALICERCE



QUANDO CHEGARAM AQUI

ELES TAMBÉM ERAM DESERTOS

VINHAM DE LUGARES DE FOME

EMPOLEIRADOS EM PAUS-DE-ARARA EMPOEIRADOS


RAIMUNDOS, NONATOS, FRANCISCOS, EUSTÁQUIOS...


NÃO TINHAM QUALIFICAÇÃO PROFISSIONAL

NEM NUNCA FREQUENTARAM UM CANTEIRO DE OBRAS

MUITOS NUNCA HAVIAM VISTO UMA OBRA FEITA PELO HOMEM

(PELOS MENOS QUE FOSSE DIGNA DESSE NOME)


COMO EM UM MILAGRE

DE UMA HORA PRA OUTRA

SE VIRAM EDIFICANDO PALÁCIOS

MUSEUS, CATEDRAIS

CONSTRUINDO PONTES, PONTOS, VIADUTOS

PARINDO LAGO, GERANDO VIAS, ENGENDRANDO VIGAS


PORÉM, HÁ UMA HISTÓRIA SILENCIADA NESSSE ESPAÇO ENTRE O CONCRETO LINEAR E O GALHO RETORCIDO


A HISTÓRIA DOS HOMENS ALICERCES

OS HOMENS ALICERCES VIERAM DA MESMA REGIÃO DOS CHAMADOS PIONEIROS

COMERAM A MESMA MARMITA

TAMBÉM AJUDARAM A EDIFICAR

MAS TIVERAM UM FINAL NADA EDIFICANTE


BRASÍLIA FOI FEITA A TOQUE DE CAIXA

O RITMO FRENÉTICO, DIUTURNO,

NA VELOCIDADE DAS EDIFICAÇÕES PIRAMIDAIS

ALIADO `A FALTA DE PREPARAO PROFISSIONAL

FOI O NOSSO PIONEIRICÍDIO


MUITOS MORRERAM CAINDO DE ANDAIMES

ESCORREGANDO DE ESCADAS, SOTERRADOS EM AVALANCHES DE SAIBRO

TRITURADOS EM MÁQUINAS, ARRASTADOS POR ESCAVADEIRAS, ALVEJADOS POR TIROS!


(OLHA, DEIXA EU TE DIZER UMA COISA, PODE TER UM CANDANGO NUMA PILASTRA DO SEU PRÉDIO!)


ELES MORRIAM AOS MONTES,

- VOCÊ SABE ONDE FICA O MEMORIAL EM HOMENAGEM AOS QUE MORRERAM

PARA VER O SONHO DO FARAÓ REALIZADO?

- SABE ONDE ESTÃO SEPULTOS OS CORPOS?

- VIRARAM MASSA, REJUNTE, CASCALHO...

- NO ACAMPAMENTO PACHECO FERNANDES,

(NA VILA PLANALTO)

DEZENAS DELES FORAM FUZILADOS PELO EXÉRCITO

(NO CANTEIRO DE OBRAS)

- O LAGO FOI INIUNDADO `AS PRESSAS

AFOGANDO AS HUMILDES MORADAS DOS PIONEIROS

QUE ENCONTRAVAM ABRIGO NA CRATERA


- QUEM VAI CONTAR A HISTÓRIA DESSES HOMENS, MEU DEUS!


- OS HOMENS ALICERCES NÃO FAZEM PARTE DA MEMÓRIA DA CIDADE,

EMBORA INSISTAM EM RESSUSCITAR.


Lelê Teles

segunda-feira, agosto 20, 2007

Video "A resistência do Vinil"

Documentario produzido por Eduardo castro. Ex dono da loja SUbway discos antiga loja e selo do conic.
veja vale a pena.



sábado, agosto 18, 2007

Festival Rock Cerrado

Estava lendo a versão on line do zine Oficial e resolvi postar aqui uma noticia que muito nos deixa felizes a volta do ROCK CERRADO grande festival dos anos 80 volta a ativa. leia mais ....

o lendário Festival Rock Cerrado do Gama, depois de 15 anos, vai ser reativado. Os Parasitas, grupo de fomento cultural responsável pelo acontecimento, resolveu reunir-se novamente, superando algumas baixas e todas as dificuldades de conciliar a vida profissional e familiar com o tesão de levar o rock´n´roll para a rua, característica do Rock Cerrado, que sempre aconteceu ao ar livre, atraindo novos adeptos entre curiosos transeuntes. A data é 7 de outubro e o local é o estacionamneto do antigo supermercado Champion, atrás do Centro Cultural Itapoã, Gama Leste. Participamos de uma reunião com Os Parasitas e tentamos conciliar as datas para que os dois eventos não se chocassem, mas não há outro dia disponível em outubro, mês de comemorações pelo aniversário do Gama, das quais o festival também faz parte. De toda forma, resolvemos editar o número 12 do Zine Oficial cobrindo a volta do Rock Cerrado. O acontecimento histórico merece ser registrado e prestigiado. Apesar de bater de frente com um dos dias do Ferrock, trata-se de uma opção a mais. Quem quiser, pode adequar-se aos horários, de acordo com as bandas de sua preferência. Falando em bandas, para participar do Rock Cerrado, os grupos interessados devem anexar um CD-Demo com duas músicas a uma ficha de inscrição que poderá ser retirada e preenchida na Divisão Regional de Cultura da Adminsitração do Gama ou na loja Abriu pro Rock, localizada no Gama Shopping. O prazo para inscrição é de 10 a 31 de agosto e serão selecionadas oito bandas. Maiores informações pelos telefones 3484-0131 (Abriu pro Rock), 9153-7276 (Carlos) ou 8419-0641 (Reinaldo).
NOTICIA RETIRADA DO www.zineoficial.com.br se quiser conhecer mais sobre o zine oficial pode baixar um numero neste link http://www.zineoficial.com.br/gifs/zineoficial9.pdf

CRAMUNHÃO FEST 2007

quinta-feira, agosto 09, 2007

Reforma do Galpãozinho 500 assinaturas


Amigos estou aqui pra agradecer a todos que acreditaram em nosso trabalho pela reforma do Espaço Cultural Galpãozinho, foram 500 assinaturas.
O primeiro passo foi dado foi entregue ao Administrador Regional do Gama um abaixo assinado com 500 assinaturas de diversos lugares de Brasilia e tivemos até pessoas de outros estados que fizeram questão de nos ajudar.
Estou postando aqui uma materia de um jornal local que registrou nosso encontro com o Administrador do Gama, para que todos saibam que este é um trabalho serio, não estamos aqui pra brincadeiras.
O proximo passo será a secretaria de cultura, secretaria de obras e imprensa em geral.
Aos 500 NOSSOS AGRADECIMENTOS.